P.O.V. Rei Edward.

Eu recentemente fui coroado Rei. E iniciei a caça á bruxa Lena Mikaelson, mas nem mesmo meus melhores homens foram capaz de encontrá-la.

Há uma bruxa extremamente poderosa e maléfica no Reino, o exército pela primeira vez conseguiu passar pelos temíveis portões e chegamos bem a tempo de ver Lena matar a bruxa.

—Pelo sangue da mais bela foi feito...

—E somente pelo sangue da mais bela poderá ser desfeito. Eu estou á par.

A bruxa começou a sufocar e a envelhecer.

—Você não pode ter o meu coração ou o meu poder. Você é nada Ravenna.

Então a bruxa morreu.

—Está atrasado.

Ela olhou o próprio reflexo no espelho e se ajeitou. 

—Sabe, vou levar isso comigo. Eu adorei esse espelho. Tchauzinho.

Ela pegou o enorme espelho que mais parecia um gongo e sumiu.

—Eu odeio quando ela faz isso!

E quando ela finalmente apareceu publicamente todos ficaram do lado dela no dia do julgamento.

—Você Lena Mikaelson se declara uma bruxa?

—Com orgulho bebê! Eu sou uma bruxa Mikaelson.

—Ela confessou!

—Vocês não vão queimar essa mulher!

—O que é isso?

—Bruxa ou não ela salvou meu filho!

—E a minha irmã.

—Ela opera milagres!

—Eu acho que eu ganhei. Além do mais, eu me livrei da Ravenna.

—É verdade. Ela matou a bruxa Ravenna.

—Elas se matam entre elas.

—Não me compare com Ravenna! Eu sou tudo o que ela não era! Ela não era uma natural, ela sim obteve seus poderes de forma sombria. Ela era uma assassina.

—E você não é?

—Eu nunca matei ninguém. Mas, mataria se não tivesse opção. Eu luto quando sou encurralada. Eu sou Lena Petrova Mikaelson, eu sempre sobrevivo.

Ela fez uma carinha de meiga e então expulsou um demônio de uma mulher.

—Adeus. Foi um... prazer derrotar vocês.

—Espere.

—O que?

—Você está cordialmente convidada para o baile de primavera do Rei.

—E eu cordialmente aceito. Vou precisar de um vestido novo.

—Posso te dar um.

—Eu não tava pedindo. Com um simples feitiço eu faço um.

—Eu preciso dos seus serviços. Faça um feitiço pra mim e eu te darei o vestido que desejar.

—E acessórios?

—O que?

—Jóias.

—Certo jóias.

—Existem regras que não podem ser quebradas. Eu não posso levantar os mortos, não interfiro em assuntos do coração e não mato ou machuco ninguém. 

—Tudo bem. Eu tenho um amigo que está doente e preciso que o cure.

—Esse amigo é você? Seja honesto.

—Não. Mas, é mais que um amigo é...

—Seu namorado?

—Não! Meu irmão. Ele foi mordido por um lobisomem.

—E ainda está vivo?

—Sim.

—Vamos logo! A maioria dos humanos morre uma hora depois de ser mordido por um lobisomem. 

Ela pegou a minha mão e nós viajamos do jeito dela.

—Tudo bem?

—Tudo gira.

—É normal, a maioria vomita na primeira vez. Meu Deus!

—Menino, preciso que me responda uma coisa, você foi mordido por um alfa?

—Eu não sei.

—O lobo tinha íris vermelhas ou amarelas?

—Amarelas.

—Boa notícia. Era lua de sangue quando foi mordido?

—Não.

—Boa notícia. Eu trouxe Wolfsbane, vai matar o veneno. Bebe.

Ele bebeu e começou a se contorcer.

—Calma. Respira fundo. A Wolfsbane está queimando o veneno dentro de você.

Em algumas horas Henry estava novo em folha.

—Está com dor?

—Não.

—Não minta!

—Sim.

—Toma, mastiga. É raiz de bardana, um analgésico natural. O gosto é horrível, mas é melhor que o da farmácia.

—O que é farmácia?

—Esquece. Não existe aqui. Você tem que estar novo em folha para o baile.

—Ele vai ficar bem?

—Vai. 

—Eu vou virar uma fera?

—Você quer dizer um lincantropo? Não. É extremamente raro alguém virar um lincantropo com a mordida, tem que ser sob circunstâncias muito específicas.

—E quais seriam essas circunstâncias?

—Primeiro: Tem que ser mordido por um alfa e segundo: Pra ser um lobisomem bem poderoso tem que ser mordido durante a lua de sangue. É nesse período que os mortais tem mais chances de sobreviver á mordida.

—Você sempre divide as informações?

—Sempre. A ignorância trás o caos. Hora do pagamento majestade.

—Claro, eu sempre cumpro minhas promessas.

—Credo! Parece o meu pai.

—Vestido novo.

Ela mesma desenhou o vestido, escolheu seda e organza. Azul com detalhes em dourado.