Agatha 37

Um mês se passou desde o meu ultimo aniversário, eu não poderia desejar uma vida melhor. Continuei ajudando meu pai na oficina, já que o Embry não tinha intenções de voltar, ele e a Raquel estavam em algum lugar da America latina, ainda tentando colocar juízo na cabeça do ex noivo dela, no entanto conseguiram se casar com o apoio do rei, ou sei como eles o chamam, o pai do tal principezinho furado.

Um belo domingo de sol, raridade para a natureza de Forks, mas se tornou comum nos finais de semana graças ao meu bom humor. Estou me arrumando para sair com meu lindo e charmoso namorado, graças a intervenção divina, meu pai esta mais calmo em relação ao nosso relacionamento, acredito que seja por ele não ter se sentindo bem no período que ficamos separados.

-O Seth chegou filha. – Minha mãe disse na porta do meu quarto com o pequeno Andrew nos braços.

-Já estou quase pronta. – Falei terminando de colocar meus brincos, minha mãe estava com um lindo sorriso nos lábios. Ela saiu dali provavelmente para avisar que eu já desceria.

Desci as escadas a tempo de escutar uma conversinha do meu ai com o meu namorado.

-Cuide dela Seth, e por favor controle-se garoto ou não me responsabilizo pelos meus atos. – Meu pai não tinha a expressão de quem brincava.

-Pai!!! – Chamei sua atenção, mostrando ter ouvido sua recomendação. – Não precisa tanto né?

-Precisa sim, Agatha, você não sabe dos pensamentos que o Seth andou tendo na ultima ronda que eu tive o desprazer de dividir com ele. E sinceramente espero que fique um bom tempo sem saber. – A ultima frase foi direcionada ao Seth, mas este fingiu nem notar a entonação das palavras de meu pai.

-Tudo bem pai, agora será que podemos ir? – Perguntei arqueando uma sobrancelha.

-Claro, e divirtam-se. – Minha mãe entreviu por nós, lançando um olhar assassino ao meu pai.

Saímos quase que imediatamente da minha casa, nosso plano? Um cineminha bem básico em Por Angeles seguido por um passeio num parque. Estar ao lado do Seth era tão fácil quanto respirar, nada era tedioso quando eu estava ao lado dele e isso era o que tornava a nossa convivência cada dia melhor, tanto no trabalho quando fora dele.

-Esta com uma carinha preocupada. – Seth comentou acariciando meu rosto enquanto nos dirigíamos para o cinema.

-E não é para estar Seth? Você viu bem a reação do meu pai? – Claro que eram perguntas retóricas, mas o fato dele rir só me deixou mais nervosa.

-Fique tranqüila linda, seu pai reclamou por umas cosias sem fundamento, não tem nada para se preocupar... – Ela ria olhando de vez em quando para a pista, pois seu olhar estava em mim.

-E que coisas sem fundamento são essas Seth? – No momento que eu perguntei percebi suas bochechas ficando rubras, que mesmo com o tom dourado de sua pele estava visível.

-Não é nada de mais meu amor. – Ele tentou desconversar, mas comigo não...

-Seth já passamos da fase de segredinhos pode ir me contando tudo. – Falei me fingindo de brava.

-Não faz isso Ag. – Continuei encarando ele, que por sinal ficava mais coradinho a cada instante. – É que seu pai meio que me pegou pensando coisas impróprias a seu respeito.

-Seth dessa parte eu já sei, quero saber quais são as coisas que você julgou serem sem fundamentos? – Falei mais seria do que o normal.

-Agatha não me faça dizer aquelas coisa para você assim minha linda. – Seu tom era de suplica, eu quase ri do seu pavor. Quase...

-Seth vai começar a ter vergonha de mim agora???

-Agatha isso é meio constrangedor, já foi o suficiente para mim seu pai ler na minha mente, agora eu ter que te falar... – Não respondi, sabia que meu silencio era pior parta ele, alguns minutos se passaram. – Tá bom meu amor eu conto, não suporto você desse jeito, é que meio que fantasiei nós dois na forma de lobo sabe? – Seu rosto estava mais que vermelho, eu não me agüentei acabei dando um sorriso bobo ao meu lobinho.

-Seth, amor meu, precisa ficar todo envergonhado por ter fantasias comigo? Eu também tenho com você- Admiti olhando em seus olhos, para que ele visse a veracidade da minha afirmação.

-É mas seu pai não presenciou você no meio dessa fantasias. – Ele disse mais calmo.

Nosso passeio foi agradável, ainda mais por que demos uma esticada na nossa gruta, lugar que fazia tempos que não íamos. Ele me deixou em casa sã e salva, ou o mais próximo disso, pois todas as vezes que nos encontrávamos a sós ele me fazia perder o juízo.

Meu pai não percebeu as minhas mudanças, mas foi o único, mesmo passando o dia inteiro na presença minha e do Seth, de duas uma ou ele é mais desligado do que eu pensava ou ele se faz direitinho.

Há uns três meses, desde que o Seth me contou sobre suas fantasias comigo eu me pus a pensar a respeito, é claro que isso ficou guardado intimamente me mim. Quem sabe isso não seja possível...Sabe as vezes eu acho que estou ficando pervertida, pensando no corpo sarado do meu lobo a cada instante, mas pensando bem que não ficaria???

-Agatha vamos levar o Andrew para o vovô Carlisle ver, vamos junto? – Era sábado, fim de tarde, eu tinha meus planos com meu lobinho e meu pai vem com essa de acompanhar meu irmão numa consulta??? Não né?

-Eu combinei de ir correr com o Seth pai. – Falei normalmente, sem expressar a minha ânsia pela ausência dele em casa.

-Tudo bem, não sei que horas nós voltamos, a Esme pediu para avisar que ela vai cozinhar hoje. – Apenas concordei com meu pai, que logo saiu acompanhado da minha mãe e do meu irmãozinho, o qual já estava dando os primeiros passinhos, muito lindo por sinal.

Minutos depois o Seth chegou. Já me agarrando e me beijando, roubando meu fôlego.

-Nossa tudo isso é saudades??? – Perguntei me fingindo de inocente.

-Não imagina o quanto. Sabe amor, estive pensando . – Ele disse me prendendo em seus braços. – Seus pais vão demorar um pouquinho o que acha da gente aproveitar antes de irmos correr? – Seus olhos era puro desejo, e os meus não deveriam ficar a trás.

Ficamos nos encarando por um longo segundo, minha respiração totalmente alterada, assim como a dele, passo a minha mão em seu rosto e depois contornando seus lábios,ele fecha os olhos com o meu toque,o que me fez sentir estar no controle.

-No meu quarto? – Perguntei tentando me manter calma.Ele se limitou a aproximar seus lábios dos meus e apenas tocá-lo singelamente.

Começo a saborear seus lábios,sem pedir passagem com a minha língua assim como ele parecer estar aproveitando.

Sua mão direita,vai se encontro com os meus cabelos que estão soltos enquanto a outra me aperta mais ao seu corpo, que já da sinais de animação.

Sentindo seu aperto firme na minha cintura gemi incontrolavelmente, então ele desce a mão até a minha bunda sustentando meu peso e me levando em direção ao meu quarto.

Não tenho a mínima idéia de como ele não esbarrou em alguma coisa,ou tropeçou,se o fez nem ouvi,estou tão concentrado nesse beijo que não quero nem saber do mundo lá fora. No quarto ele me depositou na cama com todo o carinho. Me deu um selinho e começou a me despir, se despindo em seguida.

Ele foi se sentando na cama, ao ponto já estava toda nua ele então começou acariciar minhas coxas, descendo em direção ao s meus pés. Eu já nem conseguia mais não encarar seus olhos negros de desejo.  Novamente suas mãos subiram para as minhas coxas, alisando minhas pernas, oo local que ele tocava se arrepiava com o toquie e em respostas ele gemia por antecipação.

Passeio com as minhas mãos em seu corpo másculo, ele então se aproxima de meus lábios roçando de forma provocante. Então ele praticamente pulou sobre meu corpo e explorando minha boca em sua totalidade ele estava me enlouquecendo. Percebi seu descontrole quando ele abocanhou um de meus seios, sua língua circulava o bico, quem perdeu o controle dessa vez fui eu. Inverti nossas posições tão rápido que quase sem pensa eu fiz com que ele me penetrasse apenas uma vez, saindo de cima dele instantaneamente para ele colocar o preservativo. Então voltei a subir em cima do meu amor, cavalgando com vontade sobre seu membro ereto.

-Amor mais forte. – Era o Seth quem pedia, e quem disse que eu tinha algum controle do meu corpo nesse momento. Algumas cavalgadas depois chegamos ao orgasmo, uma sensação tão forte que deixou nossos corpos estirados em minha cama.

-Uau.. –A única coisa que eu consegui dizer, isso um tempo depois.

Colocamos nossas peças intimas, não havia mais vontade de correr por ai, nosso ninho de amor estava tão aconchegante que não tínhamos a pretensão de sair dali tão cedo. Estávamos apenas abraçados, na minha cama, conversando, apenas jogando papo pro ar quando inesperadamente meu pai entra no quarto...

-O que está acontecendo aqui? – Tá foi uma pergunta retórica, o Seth levantou num salto procurando as calça. – Isso Seth se vista pra morrer com dignidade. – Eu apenas olhei ao lado e encontrei o vestido que eu havia experimentado mais cedo e o vesti.

-Calma pai, não faça nada precipitado. – Eu implorei ao meu pai.

-Eu não posso fazer nada precipitado, mas esse lobo idiota pode? – A única coisa que nos separava de um Jake furioso era a minha cama. Mas quem tira a razão dele? Ele é meu pai e a visão que ele teve não foi das melhores.

-Calma Jake, podemos conversar civilizadamente? –Seth estava mais calmo do que eu, e isso que era ele quem ficaria sem a cabeça.

-Civilizado? Agora você quer ser civilizado, na hora de levar a minha filha pra cama você não foi civilizado em conversar comigo antes. – Meu pai estava tremendo e vendo essa reação Seth entrou na minha frente, me protegendo do meu pai. – Não se preocupe Seth, não é a Agatha que vai sentir a minha fúria, será você – De repente a expressão do meu pai mudou de raiva para um sorriso maquiavélico.

-Pai por favor, vamos conversar com calma, não vejo necessidade para violência. – Tentei acalmar os ânimos no ambiente, mas quem disse que isso adiantou?

-Calma? Agatha Black eu, seu pai, te encontro na cama, em trajes íntimos com o seu namorado e você vem me pedir calma? Estou no meu limite então não me venha pedir para ficar calmo.

Com toda razão meu pai estava furioso e totalmente transtornado, mas o que eu poderia fazer neste momento a não ser implorar pela minha mãe, só ela seria capaz de acalmar a fera neste momento. Mas hoje não era o meu dia de sorte, meu pai havia voltado para casa sozinho e nem sei por qual motivo, mas eu juro que esse motivo tiver algo relacionado a uma certa loba eu mato a desgraçada.

-Certo Seth, vai me dizer que não fez sexo com a minha filha? Que estavam apenas conversando? – Meu pai estava mais controlado, e isso não era tão bom quando eu pensei.

-Jake você está fazendo a mesma coisa que condenou o Edward em relação à Nessie, Não vou negar que o que fizemos, mas tudo pode ser resolvido com uma conversa.- Tá certo o Seth era louco, se bem que não havia como negar o que fizemos, mas afrontar meu pai não era lá uma coisa inteligente a se fazer nesta situação.

-Pelo que sei apenas nós três estamos nesta casa, e se você acha que tudo pode ser resolvido com uma conversa está redondamente enganado. – Meu pai pulou a cama e pegou o Seth Pelo pescoço. – Ela é minha filha e nada do que você vá dizer poderá me acalmar neste momento. – Meu pai apertava o pescoço do meu amado e eu estava de mãos atadas, não poderia ir contra meu pai, mas não poderia deixar ele machucar a razão da minha vida.

-Pai Pará! – Gritei fazendo com que ele soltasse um pouco a sua força, deixando que o Seth respirasse. – Você não pode fazer isso. – Falei desesperada.

-E porque? Ele é um canalha que te faltou com o respeito, ele vai ter o que merece. – Novamente meu pai apertou o pescoço do Seth não me deixando outra opção a não ser...

-Porque  você não vai querer machucar o pai dos seus netos. – Falei de supetão tirando coragem não sei da onde.

-O QUE? – Os dois falaram em unisom.....