Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 73
Capítulo 74


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii...

Estou no céu gente, a fic está com 21 recomendações, não é perfeito???

Pois é, mesmo assim meu tempo foi curto e eu não queria deixar vocês sem nada hoje, por isso o cap está curtinho...



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Agatha 27

Meus pais já estavam prontos, assim como meu irmãozinho. Raquel estava na sala de estar esperando para nos acompanhar. Meu pai me chamou da porta.

-Agatha vamos conosco?

-Combinei que iria esperar pelo Seth, ele já deve estar chegando pai. – Falei meio desanimada. Eles saíram e eu fiquei sentada no sofá me roendo.

Demorou quase meia hora para o Seth chegar, e ele nunca se atrasava, meu coração já estava mais que apertado pela demora.

-Seth, você sabe que horas são? – Perguntei irritada, sem me levantar do sofá. Ele entrou na minha casa e se sentou ao meu lado, me abraçando e beijando meus cabelos em seguida.

-Desculpe minha linda, mas eu tive que fazer umas coisas antes de me arrumar para vir, por isso me atrasei. Mas não se preocupe, seu pai nunca começa no horário mesmo. – Disse brincando com meus cabelos e sorrindo, um sorriso mateiro.

-O que você andou aprontando Seth? – Perguntei sem querer dar o braço a torcer e me jogar em seus braços, afinal eram quase uma hora de atraso.

-Nada de mais meu amor, você vai gostar eu garanto.  – Ele disse se levantando e me levando junto. – Vamos? – Perguntou antes de me beijar. Não sei como, mas a cada beijo que dávamos o nosso amor ficava mais intenso, mais quente, e me deixava com uma incrível vontade de quero mais. Muito mais por sinal.

Fomos de mãos dadas até o local onde a alcatéia estava reunida, meu pai tinha providenciado uma fogueira enorme, com troncos ao redor para que pudéssemos nos sentar, Emily tinha ficado com a parte dos comes e bebes, ou seja estava tudo perfeito.

Me sentei entre Seth e a Raquel, Embry estava ao lado dela. Meu pai estava ao lado do Seth, de olho em cada movimento feito pelo meu namorado, minha mãe ao seu lado com o pequeno Andrew nos braços, sendo paparicado pela Leah. Os outros lobos e anciãos completavam o circulo.

-Boa noite a todos. – Meu pai começou. – Já faz um bom tempo que não nos reunimos desta forma. Sabemos a importância que temos para todos da reserva, e mais ajudamos a proteger a cidade também. Nossas decisões são tomadas em conjunto, sempre pensando no bem de todos. Pela primeira vez contamos com uma loba de fora. Para quem não conhece está é Raquel Wood. – Meu pai disse fazendo sinal para que a Raquel se levantasse, ela obedeceu seu comando. – Ela é a alfa de sua alcatéia, nos encontrou por acaso, buscando tratamento com o Carlisle. – Mais uma vez meu pai se direcionou à Raquel.

-Boa noite, alguns de vocês já me conhecem pelas minhas andanças na região nos últimos dias. – Ela falava ao mesmo tempo que olhava cada um nos olhos, de forma que parecia enxergar as suas almas. – Iniciei minha transformação com quinze anos, meu pai era o antigo alfa, portanto assim que decidiu se aposentar me passou o cargo. Todos se impressionaram não com a escolha do meu pai, mas com o fato que até esse dia somente meu pai e seu beta sabiam que eu havia feito a transformação.

Ouve um momento de silencio, todos, exatamente todos os presentes estavam hipnotizados pelas palavras dela. A pesar de termos conversado bastante, havia muitas coisas que eu ainda não sabia a seu respeito. E essa parte que ela acabara de relatar fazia parte.

-Hoje sou respeitada, mesmo não tendo nenhuma liberdade. Nossa reserva é uma parte isolada da antiga civilização Maia, a muito custo nos mantemos isolados do resto do mundo, ainda somos governados por um rei e como já era de se imaginar a mulher não tem opinião própria, vive atrás do marido. Não foi fácil conseguir sair de lá e buscar o tratamento com o Dr. Cullen. – Ela articulava bem não apenas as palavras, mas os gestos, não deixando ninguém de fora. – Por ter feito a transformação meu corpo mudou e isso me trouxe a decepção de não poder ser mãe. Mas agora com a ajuda, por incrível que pareça, de um vampiro, eu poderei realizar meu sonho e dar continuidade à minha linhagem. – Ela disse e então se sentou.

-Saiba que é bem vinda, mesmo depois que terminar de resolver seus assuntos na região. – Meu pai disse se dirigindo à Raquel, que apenas assentiu com a cabeça. – Dando continuidade à nossa reunião passamos a palavra ao meu pai Billy Black.

Meu avô começou a contar as antigas histórias indígenas que nos cercavam, eu nem ousava chamar essa histórias de lendas, cada vez que isso acontecia algo me mostrava que eram verdadeiras, e não só a mim, mas a todos. Eu deixei de prestar atenção quando o Seth começou a acariciar meus cabelos e me deixando louco de vontade de beijar seus lábios. Me senti levada dali para uma outra dimensão, onde nada mais existia a não ser eu e o Seth. A reunião acabou e eu nem vi o que havia sido dito, mas quem se importa? E aliás o culpado disso foi o Seth, então não me julguem mal.

-E ai Seth gostou da reunião? – Quem mais poderia ser a não ser o tapado do Embry?

-Bem produtiva, agora vê se não come toda a comida cara. – Seth disse dando um tapinha nas costas do amigo e rindo da cara que ele fez por ser desmerecido na frente da Raquel que acabara de se aproximar de nós.

-Agatha eu posso falar um minutinho com você a sós? – Perguntou intercalando olhares entre o Seth e eu, não respondi apenas a segui até uma parte mais isolada. – Eu vou ter que contar pro Embry a respeito do meu noivo hoje. – Nas suas palavras havia mais dor, era agonizante até mesmo escutar suas palavras.

-Você teria que contar uma hora ou outra não é? – Foi uma pergunta retórica, mas ela respondeu com um aceno da cabeça. – Vocês tiveram o impriniting duplo, um pelo outro, não há como fugir. A dificuldade será lidar com o seu noivo.

-Ele está vindo pra cá, chega amanhã pela manhã escoltado por oito lobos da guarda real. Não tenho como fugir. – Agora eu entendia a sua dor.

-Você vai fazer o que em relação a ele?

-Ainda não sei direito, mas farei o máximo para proteger o Embry e não causar uma guerra entra as matilhas.

-Não haverá guerra, você é a alfa.

-Mas ele é o príncipe, e isso conta mais que o meu titulo. – Raquel nem mesmo ousava levantar a cabeça, seus olhos brilhavam por causa das lágrimas que ela impedia a todo custo de caírem.

-Mas como alfa suas ordens devem ser levadas a sério. E outra, mesmo com oito guardas sempre há uma forma de não fazer uma conversa se tornar uma banho de sangue. Eu estou do seu lado amiga, e pode ter certeza que todos aqui também torcem por vocês, só não deixe pra contar pro Embry quando seu noivo chegar, u mesmo te amando ele vai se sentir traído. – Terminei de falar e fui atraída por um sinal feito pela minha mãe. Ela estava sozinha o que era incrível já que meu pai nunca a deixava nem mesmo por um segundo e outra era para ela estar com um bebe nos braços, o qual estava nos braços da minha quase odiada cunhada, é eu estou mais digamos assim amiga da Leah.

-Agatha, se você e o Seth vão escapar essa noite aproveite que seu pai está distraído. – Nem eu sabia que iríamos escapar essa noite, por que minha mãe estava sabendo. – Tá a Leah me contou, mas juízo menina e deixe que eu cuido do seu pai.

-Mas mãe, eu não estou sabendo de nada. – Minha mãe viu a verdade por de trás de minhas palavras.

-Acho que era para ser surpresa, a Leah me pediu ajuda para encobri o Jake. Desculpe acho que estraguei sua surpresa Seth. – Minha mãe completou assim que viu que Seth se aproximava.

-Não tem problema Nessie, eu ai contar para a Ag agora, então o Jake está sob controle? – Como assim, minha mãe, meu namorado e minha cunhada enrolando meu pai??? Isso tá muito estranho.

-Tá sim, se cuidem e juízo Seth, eu ainda confio em você, não me decepcione ou eu mesma arranco sua cabeça garoto. – Minha mãe disse bem séria que até mesmo eu fiquei com medo.

-Não sou louco Nessie, e ainda quero viver muitos anos ao lado da minha linda aqui. – Seth disse me abraçando. – Vamos amor? – Perguntou me olhando nos olhos.

-Para onde? – Perguntei meio ressabiada, mas acompanhando seus passos em direção à floresta.

-Bom eu queria te levar ao céu, mas por hora vamos voltar à gruta que te levei mais cedo pode ser? – Perguntou ainda me puxando, como se eu tivesse escolha com ele me levando quase a força, força física por que no fundo eu estava louco para ele me levar para qualquer lugar que fosse onde pudéssemos ficar a sós.


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Notas finais do capítulo

Então, mesmo com o cap curto, eu mereço comentários???

Bjus
Helo