Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 66
Agatha 20


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora...

Não me matem por favor...



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Agatha 20

Eu e o Seth estávamos num momento mágico quando me dei conta do dvd que a minha mãe pediu.

-Seth o dvd. – Falei assustada.

-O que tem o dvd meu anjo? – Perguntou me abraçando e fazendo nossos corpos colarem mais uma vez.

-Eu tenho que levar o dvd para a minha mãe, nem sei quanto tempo estamos aqui. – Falei tentando criar forças para afasta-lo de mim, o que foi em vão.

-Tudo bem linda, mas antes quero que me prometa que não vai mais fugir de mim. – Ele disse com brilho nos olhos, como negar algo a quem eu amo, ainda mais desejando a mesma coisa??? Não dá ne...

-Eu prometo, mas ainda não sei como isso vai ficar. – Falei me lembrando do meu pai.

-COMO ASSIM? – Perguntou apavorado de uma hora para a outra. Se afastando para olhar em meus rosto. – Agatha, se isso for por causa do Jake eu enfrento ele, enfrento todos, mas não posso ficar sem você. Eu te amo. – As ultimas palavras quase que não saíram tamanho o medo que ele tinha em sua voz.

-Eu também não vou conseguir, mas meu pai pode fazer um escândalo, sei lá. – Me afastei já me preparando para volta com o dvd para a minha mãe.

-Deixe ele fazer o escândalo, isso não vai nos afastar.

-Mas pode prejudicar a saúde da minha mãe, ela já está debilitada por causa da gravidez, não pode passar por situações de stress. – Argumentei, já com dor no coração.

-Vamos namorar escondido até o bebe nascer, depois enfrentamos a fera. – Namorar...perai eu escutei direito...acho que entrei em choque, só me dei conta disso quando o Seth começou a gritar o meu nome.

-Eu acho que perdi alguma coisa no meio do caminho. – Falei ainda tentando processar as informações, e olha que tenho sangue vampiro, ou seria veneno?? Deixa pra lá.

-O que foi Ag? – Ele parecia preocupado.

-Não me lembro de ter sido pedida em namoro. – Falei bem séria arrancando uma risada gostosa dele.

-Me desculpe. Agatha Black aceita namorar comigo? – O Seth perguntou se ajoelhando em minha frente e segurando a minha mão.

-Claro, ou você acha que eu sou louca para deixar você livre, leve e solto por ai? – Falei rindo enquanto ele levantava e me erguia para me girar no ar.

-Te amo Ag. –Ele disse quando me soltou e olhou dentro dos meus olhos.

-Também te amo. – Nosso compromisso foi selado por um beijo apaixonado. – Agora resta saber como vamos esconder isso.

-Não vou conseguir ficar sem te ver. Mas podemos falar que voltamos a ser amigos. – Seth até que tinha uma boa idéia.

-E os nossos pensamentos? – Perguntei.

-Isso é mais complicado, você passa muito tempo com o Edward, mesmo não se transformando com tanta freqüência vai ser difícil esconder.

-Não me preocupo tanto com o vovô, eu aprendi a me controlar perto dele, e aliás ele assim como a vovó Bella estão do nosso lado. – O Seth me olhou desconfiado. – Ele sabia das minhas visitinhas ao seu quarto, e bem ele vem me acobertando junto com a vovó.

-Um problema a menos, agora quem tem que se controlar sou eu. Talvez ficar um tempo sem me transformar, e quando eu o fizer cuidar do que passa pela minha cabeça. Acho que é a nossa única opção, me nego ficar longe de você meu amor. – Meu coração gelou, essa era a primeira vez que ele me chamava de amor.

-Eu também, vamos torcer para que nada dê errado. Agora eu tenho que ir Seth, minha mãe deve estar esperando pelo filme. – Falei dando um selinho nele e já saindo pela porta da frente.

-Tudo bem, você vai me ver hoje? – Perguntou todo tristonho.

-Se eu puder vou sim. – Dei mais um selinho e me virei para ir embora.

-Agatha. – Ele me chamou e eu virei para encara-lo. – Temos muita coisa para conversar ainda, mas quero que saiba que nunca deixei de te amar. – Sorri em resposta e retornei para os braços da minha mãe. Só quando estava prestes a chegar em casa percebi que eu estava com o cheiro do Seth impregnado em mim, que coisa boa ... Sorri com esse pensamento e entrei em casa controlando minhas emoções.

-Foi gravar o filme Agatha? – Tio Emm estava na frente da tv jogando vídeo game com o tio Jazz.

-Que graça em tio? – Falei ignorando o seu comentário, quando minha mãe quase que correndo desceu as escadas, parecia ansiosa, será que tudo isso por causa de um filme? Meu descarado avozinho deu uma gargalhada que a vizinhança inteira deve ter escutado.

-Agatha, como foi a conversa com o Seth? – Pára tudo, desde quando ela sabia que eu havia falado com o Seth, já que eu tinha acabado de por os pés para dentro? Meu pai vinha atrás dela com um sorriso nos lábios.

-Mãe, você sabe de algo que eu ainda não sei? – Perguntei levantando uma sobrancelha.

-Ainda não, mas quero saber como foi, me conta estou ansiosa. – Nesse momento toda a família estava na sala entorno de mim.

-Você sabia que ele iria lá em casa não é? – Praticamente a acusei.

-Por que mais eu iria pedir para você ir até lá? Agatha se fosse só o filme a gente poderia ver on line. – Me senti uma idiota por cair no plano deles. – Agora conta, você conversaram?

-E eu tive outra alternativa mãe? Ele chegou me pressionando a falar. – Desabei no sofá e todos ficaram me encarando.

-Tá conversaram e qual foi o resultado, estamos ansiosos. – Vovó Bella disse se sentando ao meu lado.

-Vamos tentar reatar.. – Deixei a frase no ar para ver a reação deles, como não teve continuei. – A nossa amizade, e quem sabe depois eu não consiga reconquistar o amor dele. – Falei já levantando. – Satisfeitos? A gora alguém pode me explicar que idéia maluca foi essa de me obrigar a encontrar com o Seth? – Perguntei sem esconder a minha irritação com o ato.

-Agatha, você passou quase três semanas aqui, ambos sofrendo por bobagem, como nenhum dos dois tomou nenhuma atitude demos uma forcinha ao destino. – Esse era o meu pai? Sabe aquele que nos proibiu de ficar juntos por cinco longos e intermináveis anos? Cadê o meu pai e quem é esse que colocaram no lugar dele. Fiquei tentando imaginar o que estava acontecendo. Engoli as minhas indagações e tentei mudar o rumo da conversa.

- Em que momento vocês se acharam no direito de interferirem na minha vida? – Perguntei indignada e já me retirando, não estava com humor para ficar escutando desculpas furadas.

Tomei um banho e relaxei, mais tarde minha mãe veio assistir ao filme comigo, afinal era muita sacanagem eu ter ido lá buscar um filme para ficar numa prateleira se enchendo de pó. Resolvi que pediria a autorização do meu pai para ir até a casa do Seth, afinal voltamos a ser amigos. Quando desci as escadas encontro às ultimas duas pessoas no mundo que eu poderia esperar em casa.

-Dani? Fred? – Meu avô estava sentado no sofá fazendo sala aos nossos visitantes.

-Agatha... – Exclamou aliviado o Fred, ao mesmo tempo que corria me abraçar.

-Oi...nossa eu não esperava ver vocês por aqui. – Vovô o que está acontecendo? Perguntei em pensamentos para o meu avô.

-Agatha, o Fred e a Dani vieram nos fazer uma visita. – Respondeu simpaticamente o meu avô.

-Como é que vocês nos acharam?? – Perguntei ainda sem ação, será que o resto da família está ciente dessa situação? Perguntei em pensamento sendo respondida por apenas um movimento da cabeça. Menos mal, pensei comigo.

-Ag quando começou as aulas e você não apareceu, nem no apartamento o Fred enlouqueceu. Você acredita que andamos a cidade inteira atrás de alguma pista sua, sério se ele não te encontrasse acho que ele iria pirar de vez. – Dani vai ser sempre a Dani, entregou direitinho o irmão, coitado ficou vermelhinho. O vovô ria da situação.

-Também não foi assim ne Dani. – Fred falou num tom bravo, mas ela nem ligou.

-Então conte como foi Sr. Não foi assim. – Falou irritada.

-Bem eu achei estranho o desaparecimento de vocês, e como você disse que moravam em Forks viemos ver se talvez encontrássemos vocês por aqui. – Ele disse num tom despreocupado, mas seus olhos não me enganavam, acho que no fundo eu acredito mais na versão da Dani. Meu avô confirmou mais uma vez com um sutil movimento da cabeça.

Passamos algumas horas conversando, vovó Esme e vovô Carlisle eram os nossos ‘pais’ para todos os efeitos, e como uma boa anfitriã a vovó os convidou para passarem a noite por aqui. Antes do jantar eu queria dar uma passada na casa do Seth, mas não foi possível. Então continuamos conversando obre os motivos de termos largado a faculdade, na verdade dissemos que apenas havíamos trancado a matricula por um semestre, devido a razões familiares, não era mentira. A vovó Esme colocava a mesa quando o Seth chegou, ele estava tão lindo, cheiroso..tá parei.

-Oi Seth. – Meu avô o cumprimentou fazendo todos olharem na direção dele.

-E ai Edward tudo bem? – Ele perguntou, será que ele já estava sabendo dos detalhes da nossa visita? Meu avô me confirmou. – Oi Agatha. – Ele me deu uma piscadinha em sinal que tudo estava bem.

-Oi Seth, deixe eu te apresentar essa é a Daniela, ela estuda comigo em Seatle, e este é o Frederic, ele é irmão da Dani e nosso professor. – Falei meio sem jeito. – Gente esse é o Seth, um velho amigo nosso.

-Seth...o mesmo Seth Agatha? – O Fred me perguntou se levantando, é claro que ele sabia o nome do sujeito que me fez chorar por tanto tempo. Fiz que sim com a cabeça, só então me dei conta do que iria acontecer. Sem avisar o Fred deu um soco certeiro na cara do Seth, é claro que mesmo sendo forte a única coisa que o Fred consegui foi quebrar a mão, escutei de longe o estalo dos ossos se quebrando. –AI.

-Fred, o que foi isso.? – Perguntei ainda em choque pela atitude do meu amigo.

-Eu estou bem Agatha. Acho que bati forte demais. – Ele disse, meu avô assim como o Seth seguravam o riso.

-Edward chama o papai para ver a mão dele. Seth você está bem? – Fui até onde o Seth estava e acariciei o rosto dele, logo meus avós chegaram na sala. O Fred estava com uma cara de psicopata americano, o Seth parecia se divertir, a Dani com medo.

-Estou, não se preocupe. – Tive vontade de beijá-lo, mas o rosnado do meu lindo avô me tirou qualquer iniciativa. – Que isso cara, é assim que você cumprimenta alguém que acabou de conhecer? –Seth parecia bravo, ainda massageando o rosto onde o Fred bateu, é claro que era apenas uma ceninha, ele mal deve ter sentido.

-Pra mim é como se eu te conhecesse há muito tempo. – Fred cuspiu as palavras sem encarar o Seth, ao mesmo tempo em que meu avô Carlisle enfaixava a sua mão. Seth ignorou o comentário.

O clima ficou meio estranho depois disso, o Seth deu uma desculpa qualquer para ir embora, então ficamos apenas eu, o Fred e a Dani na sala, já que os meus avôs se retiraram.

-Fred você não devia ter feito aquilo.. – Enfim a Dani se pronunciou, mas ainda em estão de choque. O irmão nada respondeu.

Ficou decido que devido o horários ambos passariam a noite aqui, depois do jantar eles se recolheram, no entanto ao passar em frente ao quarto que eles dividiam pude escutar uma pequena discussão que muito me interessou.

-Não acredito que você bateu naquele rapaz Fred. – Era a voz da Dani.

-Você mesma viu o sofrimento da Agatha, ele mais que mereceu o soco. – Fred tentava em vão manter a voz serena que ele tinha.

-Mesmo assim, se os dois estão se falando novamente quem é você para impedir, ou afasta-los?

-Você sabe muito bem do meu sentimento por ela. Eu faria e faço qualquer coisa por apenas um sorriso da Ag. – O que???? O Fred só pode estar de brincadeira.

-Então porque você está namorando com a Andressa? – O Fred namorando, e não me contou nada? Senti um angustia no peito, éramos amigos, sem reservas e sem mentiras, então por que ele não me disse nada que estava namorando e quem é essa garota?

-Dani não me venha com lição de moral há essa hora, eu amo a Agatha e vou fazer o que for preciso para conquistar o amor dela. E não vou ser idiota igual esse tal de Seth que a fez sofrer. – Não...eu acho que estou escutando demais, desde quando meu amigo me ama? E de onde vem essa idéia idiota de me conquistar? Fiquei estática tentando escutar o que mais vinha do quarto.

-Eu acho que você enlouqueceu de vez.

-Pode ser loucura, mas eu ama ela. Eu vim procurar ela nesse fim de mundo sem ao menos saber onde ela morava e vou fazer o que for preciso para que eles não fiquem juntos.

-Que feio escutando atrás da porta. – Meu pai estava logo ao meu lado e eu nem tinha percebido a sua presença.

-Quer me assustar pai? – Perguntei baixinho.

-Não, apenas saber o que tanto você escuta. – Disse num sorriso zombeteiro.

-Apenas uma conversinha a meu respeito. – Falei já indo para o meu quarto, mas com a intenção de tirar essa história a limpo.


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Notas finais do capítulo

Desculpe não deu tempo de responder as perguntinhas do cap anterior, mas as respostas vem no proximo cap sem falta. Continuem mandando perguntas aos personages.

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