Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 10
Uma tarde de garotas


Notas iniciais do capítulo

Bom gente ai vai mais um cap...

Comentem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/74656/chapter/10

Levantei mais cedo que o normal, não consegui dormi tentando desvendar o que meu corpo queria dizer com aquela sensação que tomou conta de mim quando Jack se despediu na noite anterior. Aquilo foi como uma corrente elétrica de uns 100 mil volts passando pelo meu corpo a partir do local onde o Jack tacava, foi algo inexplicável mas ao mesmo tempo algo maravilhoso. Me senti mal com esse tipo de pensamento, então resolvi tomar um banho e me arrumar antes do Jack chegar, eu queria estar linda aos olhos dele.

 

-Você sempre está minha pequena – “pai o senhor sabia que é feio ficar espionando o pensamento dos outros assim logo pela manhã” – Não ninguém nunca me disse isso.

 

Descarado o meu pai emmm??? Tudo bem que não temos nada para esconder uns dos outros, nem teria como, mas não precisa ficar respondendo tudo ao  tempo todo. Me arrumei e fui à cozinha, afinal café da manhã era o momento tortura do dia.

 

-Pensei que quisesse passar mais tempo com o Jack por isso convidei ele para tomar café aqui mas se você acha que é tortura eu posso desconvida-lo, e você se vêem na escola, sem momento tortura, o que acha. – Meu pai conseguia me convencer das coisas.

 

-Tudo bem eu passo pelo momento tortura, mas isso é jogo sujo pai eu já te disse.

 

-O que é jogo sujo Nesse? – Jack entrava na cozinha prontinho para ir para a aula. – Bom Dia Edward, obrigado pelo convite – ele deu uma piscadinha para o meu pai.

 

-Jogo sujo são vocês dois tramando para que eu coma comida humana, isso não é justo. Mas eu vou conseguir me livrar disso me aguardem... – Ta eu nem tava tão brava assim, passa mais tempo com o Jack valia a pena.

 

-Bom saber Nesse, é muito bem saber. – ‘Pai.... não é justo você ficar ai lendo os meus pensamento e usando isso conta mim’ dei uma bronca em pensamento. E o descarado só riu, eu mereço....

 

-Ei Nesse, coma logo e quem sabe seu pai não nos deixa ir a escola de moto hoje.  – Mais uma piscadinha dessa para o meu pai e eu começo a desconfiar do Jack.

 

-Nesse não pense bobagens pequena.... – bobagens??? to até acreditando no tio Emm... – Bem Jack se ela comer tudo direitinho e você tiver outro capacete podem ir de moto, mas vamos parar com essa piscadelas que vão começar a falar ta ok???

 

Minha mãe chegou na cozinha com a minha mochila e riu junto com a gente da situação...

 

-Nesse aqui está a sua mochila, e não esqueça que você marcou de sair com a Cris e a Alice hoje, não voltem tarde viu mocinha??? – Mãe é sempre mãe...

 

-Você vais sair sozinha Nesse? – O Jack parecia todo preocupadinho, que lindo.

 

-Sozinha não, com a Cris e a tia Alice. Vamos fazer umas comprinhas no shopping pra ver se aumentamos a auto estima da Cris. Não fique assim... – Passei a mão no rosto dele, ele parecia estar triste... – Vai ser só uma tarde de Garotas, mas eu não volta tarde,  e eu ainda tenho que caçar, ainda estou perdendo sangue e já faz três dias que não caço, assim você pode ir comigo, tortura por tortura. – Dei o melhor sorriso de inocente... Meu pai não gostou, mas minha mãe riu da cena.

 

-Então terminha o seu suco e vamos, e quem sabe de tarde nós vamos caçar, sua monstrinha. – Ele queria parecer bravo mas não conseguia...

 

-Monstrinha não, eu sou um anjo... – eu tinha que me defender.

 

Terminei meu suco e saímos em direção à escola, eu apertava forte o corpo delineado do Jack, é claro que não era necessário ,mas era gostoso... Chegamos à escola antes da minha família mas a Cris já estava no estacionamento. Ela sempre chega cedo e sai mais tarde que os outros alunos, mas não aparece de carro nem sendo trazida por ninguém, era estranho mas não tinha porque ficar pensando nisso. Desci da moto e fui cumprimenta-la, logo atrás o Jack me seguia.

 

-Bom dia Cris... – Dei um beijinho no rosto dela – Animada para a tarde de compras???

 

-Bom Dia Nesse, Jack. Mais ou menos, estou um pouco cansada...

 

-Não me venha com desculpite...

 

-Isso não é desculpite é canseira mesmo, mas vou ao shopping com você e a Alice, não se preocupe.  Aliás consegui o meu cartão de crédito de novo. – Ela disse dessa vez animada – Minha mãe concordou em me devolve-lo com a condição de não abusar da sorte de novo.

 

-Que dizer que a mesada era uma espécie de castigo...

 

-Não só a mesada essa escola é o meu castigo, mas é uma longa história depois te conto, - Disse ela já saindo – Até mais...

 

Depois que a Cris entrou na escola o Jack me abraçou por trás, algo que era incomum para ele, mas ai eu percebi que a loira aguada da Jany saia de dentro de um carro velho e fedido, eu não sou mesquinha assim, mas se tratando dela eu podia ser pior...muito pior... Ri por dentro, no fundo eu sabia que o Jack queria mostrar para ela que ele tinha dona, e essa dona era eu....

Ainda abraçados seguimos rumo ás salas de aula, hoje eu teria apenas a ultima aula com o Jack, mas não importava mais, eu sabia que ele era definitivamente meu. Passando perto da loira percebi que ela me fuzilava com os olhos, pena que inveja não mata...

 

As aulas passaram rápido, mesmo ansiosa pelo passeio no shopping não vi a manhã passar, ao término da ultima aula, eu ainda terminava de guardar o meu material quando a Alice parou de frente pra mim já impaciente.

 

-Calma ai... temos a tarde inteira. – Nisso o Jack meu deu um beijinho na testa e saiu, não muito animado, mas eu sabia que logo passaria, no que ele passou pela porta a Cris entrou na sala – Nossa agora isso virou reunião...-Rimos do momento.

Fomos direto ao shopping, compramos e compramos muito, mesmo se falando da tia Alice, e eu que pensava que a Cris queria economizar, ela nem se quer olhava o preço das roupas, e muito menos deixava a gente pagar a conta, eu mereço uma tia e agora uma amiga maníaca por compras. Depois de horas de compras paramos na praça de alimentação, tia Alice fingiu estar de dieta, mas não me deixou fazer o mesmo, ela me paga quando chegarmos em casa.

 

-Então Cris, quem disse que você não gostava de compras??? – Puxei um, novo assunto.

 

-Nunca disse que não gostava, mas que não tinha paciência para ir às compras sozinha... – Ainda por cima ri....

 

-Quando é que você vai me contar essa historia de castigo em mocinha??? – Mudando de assunto novamente.

 

-Que castigo em Cris? – Tia Alice já devia saber, mas interpretava que era uma beleza.

 

-Bom na minha outra escola eu recebi duas advertências seguidas, por desrespeitar as regras, então para não correr o risco de se expulsa minha mãe me tirou de lá por dois anos como castigo vim para essa escola, mas no ano que vem eu vou poder voltar.

 

-Nossa advertida e depois expulsa, essa escola era rígida em??? Onde ela fica? – Admito : eu sou curiosa.

 

-Fica na Inglaterra, é um tipo de internato, os meus irmão continuam lá, mas eu....

 

-Bom pelo menos voe tem seu cartão de crédito de novo. – Agradeci a minha tia com um toque passando a mensagem, era evidente que a Cris não queria conversar sobre isso agora.

 

-Então garotas vamos??? – tia Alice já levantava da mesa.

 

-Vamos – respondemos nós duas juntas.

 

Deixamos a Cris pero da escola, ela disse que preferia ir a pé, achei estranho mas melhor não criar caso agora, afinal havíamos passado uma tarde ótima, sem segredos, e fazendo o mais importante :compras. Logo que a deixamos a tia Alice pisou fundo no acelerador, sem conversas, apenas ouvindo uma musica de fundo, segui para casa, para o meu refugio ao lado dos meus pais e do homem da minha vida.

Desci do carro e já pude sentir o cheiro de cada um, apesar de ser apenas meia vampira meu olfato é bem poderoso. Jack estava na sala conversando com os meus pais e assim que eu cheguei ele mais que depressa se levantou e veio me abraçar, depois cumprimentei meus pais e fui trocar de roupas. Eu precisava caçar, mas estava sem a mínima vontade de sair de casa.

 

-Então deixamos para caçar amanhã Nesse – ‘Obrigada pai’ pensei como resposta, até que responder os meus pensamentos nem sempre era inconveniente.

 Terminei de me arrumar e me esparramei no sofá decidida a descansar, pois se sair com a tia Alice já era dureza imagine isso em dose dupla.

 

-E ai Nesse, já que você não quer caçar o que quer fazer? – O meu lobinho parecia curioso, na hora me pareceu na cabeça um monte de coisa que podíamos fazer, desde assistir a um filma ou apenas conversar até nos beijar, mas ai meu corpo perdeu o controle e só voltei a realidade com o som do meu pai rosnando de longe, afinal não tinha o porque dele ficarem em cima da gente o tempo todo. – Então Nesse o que vamos fazer?

 

-Que tal agente ouvir um pouco de música lá no estúdio, e conversar um pouco? Na verdade não to muito afim de fazer nada.

 

-Então vamos . – O Jack se levantou do sofá e me puxou junto com ele. Fomos até o estúdio que meu pai tinha feito para me ensinar a tocar alguns instrumentos mais barulhentos, como bateria e baixo. Então o Jack escolheu um cd de uma banda brasileira que eu curtia, e colocou numa musica que eu nunca tinha parado para pensar na letra. – Nesse essa musica é pra você:

 

Por Você
Eu dançaria tango no teto
Eu limparia
Os trilhos do metrô
Eu iria a pé
Do Rio à Salvador...

Eu aceitaria
A vida como ela é
Viajaria a prazo
Pro inferno
Eu tomaria banho gelado
No inverno...

Por Você!
Eu deixaria de beber
Por Você!
Eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia
Prá virar burguês...

Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher...

Por Você! Por Você!
Por Você! Por Você!

Por Você!
Conseguiria até ficar alegre
Pintaria todo o céu
De vermelho
Eu teria mais herdeiros
Que um coelho..

Eu aceitaria
A vida como ela é
Viajaria à prazo
Pro inferno
Eu tomaria banho gelado
No inverno...

Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher...

Por Você! Por Você!
Por Você! Por Você!

Nã Nã Nã Nã Nã...

Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher...

 

Me emocionei com a letra, eu entendia muito bem o portugues, e ele sabia que eu amava aquele idioma.

 

 -Por você eu até vivo em meio ao vampiros. – ele disse numa forma doce e delicada ao meu ouvido, já que ouvimos a musica abraçados....

 

Ouvimos um monte de outras musicas, eu mandava uma para ele e ele mandava outra prara mim, e assim foi até que adormeci nos seus braços....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Infelizmnete está meio sem graça, mas espero que gostem ....

Até segunda,



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sim para a Paixão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.