The Only Exception escrita por Ny Bez


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu sei que demorei horrores com esse capitulo, mas é q to sem net!! *Chora desolada no cantinho da parede.* Ai o que fiz, escrevi o capitulo e tive que recorrer a uma lan house para postar essa bagaça! Sei que tem gente já desesperado, arrancando os cabelos com uma pinça, correndo pelado pela casa, quarto ou afins... (Rs’)
Quero pedir-lhes desculpas pela demora. Estou com um probleminha com minha antena, e os Fdp’s da manutenção tão me tirando!! (Eu to bolada com isso)
Mas... Como eu não paro de pensar nos meus queridos e gentis leitores, escrevi o cap no Word, sozinha, sem a companhia de minha linda co-autora, DomiCandido (saudade =/) que por sinal vai ter que ler esse capitulo junto de vcs!
Já to enrolando muito com esse falatório todo... Enfim.

Atualizando... (já não era sem tempo!)

Boa leitura =)



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Sophya nem percebe quando sua namorada se distancia do bar. Continua dançando. Algumas garotas chegaram junto.

- Oi... Você ta acompanhada? – Uma ruiva pergunta a Sophya.

- To. Estou com minha namorada que ta logo... – Ela procura Vanessa no bar. – Estava logo ali?! – Fica confusa.

Enquanto isso, no banheiro...

Vanessa beija a garota e a empurra para dentro da cabine, ela ri sacanamente. Ela logo tira a roupa da mulher e vê seu escultural corpo. Morde o lábio inferior maliciosamente. Com a mão percorre entre as perigosas curvas daquela que nem sabia o nome. E nem queria saber, só queria o corpo dela e nada mais. A garota parecia não se importar, estava gostando do jeito cafajeste de Vanessa. Ela gemia a cada mordida, a cada beijo, aperto... Vanessa abaixa e faz a garota sentar no vaso, que estava com a tampa baixa, ela massageia as coxas da estranha, encarando-a, queria ver as reações provocadas por ela. A garota estava em total estado de excitação. Vanessa beija o joelho, e vai subindo, onde encontra a virilha. Passa a língua, sensualmente, e para. A garota pede por mais. Vanessa da o que ela pede. Da virilha passa para o sexo da outra. Explora cada canto com sua língua, que parecia nervosa de tão inquieta. Morde devagar o clitóris, a outra geme mais alto...

Sophya procurava por Vanessa em toda boate, não a encontra na pista, no bar, no cantinho reservado... Decide ir procurar no banheiro.

Ao entrar no banheiro esbarra com duas garotas que estavam se “pegando”.

Você ta sozinha? – Sophya afirma com a cabeça. - Acho melhor não demorar porque você pode acabar ficando constrangida com as garotas que estão naquela cabine!
– Falava a mais baixinha.

- É! Parece que ta bem quente lá dentro! Fiquei até com inveja! – Diz a mais alta, com porte masculino.

- Ah! Até parece que não estávamos fazendo a mesma coisa amor! - As duas riem.

- Ta! Obrigada, não vou demorar! – As duas saem.

Sophya ouve a voz da Vanessa vindo da cabine que as duas indicaram. – Vanessa?

Ela se aproxima e vê que a porta estava entreaberta. E pela brecha viu que Vanessa a traia com outra garota.

- Eu não acredito nisso!! – Vanessa reconhece a voz de Sophya e fica assustada. Empurra a desconhecida para longe.

- Sophya eu posso explicar!

- Explicar o que Vanessa? – Fala furiosa.

- Você falou que estava sozinha! – A Sophya. - Desculpe eu não sabia... – A moça fala envergonhada recolhendo suas roupas que estavam espalhadas pelo chão.

- Sophya eu... Eu te amo cara! Acredita em mim, por favor!!

- Amor? Amor Vanessa? Acho que você nem sabe o que significa essa palavra! Só sabe a pronúncia, mas o real significado você é incapaz de reconhecer... De entender... Que merda garota! Quem ama não trai... Quem ama só quer a felicidade da pessoa amada...
– Lágrimas encharcam de seus olhos. – Juro que cheguei a pensar que você era o melhor pra mim, mas eu fui uma burra por acreditar nisso! Que droga! Não tem nem 24 horas que estamos namorando, e eu já te pego com outra! Ah Vanessa, vai te fuder meu! Vai pra puta que te pariu! Volta a comer essa vagabunda de boate, que da pra primeira garota metida a pegadora, que aparecer!! E me esqueça! Dessa vez pra sempre!! – Sophya vira de costas e tenta sair.

- Sophya!! Por favor, cara, me escuta... – Vanessa a segura pelo braço.

- Escutar o que? Que você tem suas necessidades? Porra, eu também tenho as minhas, e nem por isso aceitei cantada de nenhuma das garotas que chegaram junto! Me larga agora!

- Eu sei que errei, não to dizendo que não to errada... Eu to, e muito! Mas eu só quero outra chance! Quero te provar que eu mereço o teu amor Sophya!

- Você já teve sua chance! Sophya Schmitt não nasceu para levar chifre, e nem para dar segundas chances... Você que não soube aproveitar o que tinha, agora perdeu!

 Sophya sai furiosa do banheiro. O efeito da bebida tinha passado com a raiva.
Ao sair, chama um taxi, e vai pra casa.

************************************  

Yanka...

Brenda a deixa em casa, e despedem-se com um beijo. Yanka passa pelo porteiro que estava distraído com um jornal velho. Ela não entende muito bem o porquê dele esta lendo um jornal antigo, mas resolve deixar pra lá. Seu Elias era um pouco estranho. Ela Entra no elevador, e lembra tudo que aconteceu naquela noite, mas o que a intrigava era o fato de estar com Brenda e ver Sophya, senti-la... E dizer que a amava. Ficou confusa, pois as únicas vezes que conseguiu pronunciar essas palavras de tamanho impacto, foram para seu pai, e para sua falecida mãe. Sempre quis sentir tal sentimento por alguém... Mas nunca conseguiu, por medo talvez. Ou por não conseguir amar... Era o que ela pensava. O elevador chega até seu andar. A porta abre. E aos poucos Yanka vai voltando a realidade. Ela caminha em direção a porta...

Algumas horas antes...

Fernando conversava descontraído com Andrea. Estavam rindo a toa. Andrea contava sobre sua história. Coisas engraçadas que tinham ocorrido no percurso de sua vida. Fernando oferece alguma bebida.

- Que tal um vinho?

- Adoro vinho! – Ela responde animada.

- Ok! Vou à cozinha buscar as taças. – Ele sai.

Vai à cozinha, pega as taças onde o vinho seria servido. Abre uma gaveta e retira um saca-rolha. Caminha até o bar improvisado na sala. Pega uma de suas melhores garrafas de vinho e abre. Estende a mão com uma das taças e da para Andrea. Ela sorri. Ele serve o vinho gentilmente, depois volta a sentar-se no sofá.

- Espero que a ausência de minha filha não esteja prejudicando a loja. – Diz preocupado.

- Não se preocupe, e amanhã ela volta a trabalhar, não é mesmo?

- Sim, amanhã acaba a licença médica. E talvez próxima semana ela retire o gesso.

- Que noticia ótima! Ninguém merece ficar de gesso por muito tempo!

- Tem razão! Lembro uma vez que ela quebrou a perna, ela odiou ficar de gesso porque passou quase três semanas com ele. Foi inventar de jogar futebol com uns garotos, lá em porto alegre, onde morávamos, caiu, ou foi derrubada o que é mais provável, ela não explicou direito como aconteceu, mas até hoje eu desconfio que a derrubaram, e ela não quis dizer quem foi... Yanka é assim, ela procura proteger os amigos, mesmo que eles estejam errados... – Fala nostálgico. – Ela sempre foi uma boa garota, eu e a mãe dela sempre tivemos muito orgulho... – Andrea olhava-o fascinada. Ele fica com os olhos marejados.

- Yanka não gosta de falar sobre a mãe... – Andrea tenta entender. – Não sei se eu devo perguntar...

- O que aconteceu... – Ele completa. Ela faz que sim com a cabeça. – Ela só tinha 13 anos... Foi tudo muito rápido... Yanka era muito apegada à mãe, eu estava sempre trabalhando. Acho que minha filha amou a mãe dela com todas as forças que ela já possuía naquele tempo... – Sente um nó na garganta.

- Não precisa contar, se isso te trás más lembranças. – Andrea fica preocupada com Fernando.

- Não. Tudo bem... É até bom falar disso com alguém...

- Tudo bem... É que eu não quero te forçar a nada.

- Eu sei... O nome dela era Angélica. Yanka a chamava de anjo quando não chamava de mamãe... Angélica adorava. – Ele sorri, parecia voltar no tempo...

Flash Back Fernando...

– Eu te amo Anjo! – (com apenas sete anos)Yanka dizia enquanto Abraçava a mãe.

- Own!! Meu bebê, você que é meu anjinho!! Eu te amo muito!! – Angélica beija a filha.

- E a mim? Ninguém ama não é? – Dizia Fernando que acabara de chegar do trabalho.

- Papai!! – Yanka corre e abraça o pai.

- Oi amor! Como foi seu dia? – Angélica o beija e retira o casaco e o pendura em cima da cadeira.

- Foi exaustivo... Mas eu to bem... Bem melhor agora que estou com minhas duas princesas! - Levanta Yanka bem alto. Ela ri sem parar. – Adivinha o que eu trouxe pra você princesinha!

- Hum... – Faz cara pensativa. – Um cachorrinho? – Ela queria muito um cachorrinho.

- Não amor... Na verdade não é um cachorrinho... – Ele tinha trazido um ursinho de pelúcia.

- Que lindo! Olha Meu amor! – Angélica abriu a sacola e mostra o presente do pai. Yanka Sorri.

- Papai, é muito lindo!! – Ela corre e abraça o bichinho de pelúcia. – Obrigada papai! – Com o bichinho em uma mão corre e abraça o pai. – Ele vai se chamar pudim!

- Pudim? – Os dois perguntam ao mesmo tempo.

- É pudim! Eu adoro pudim! – Yanka ri. O que faz seus pais rirem junto.

- E pra mamãe o que eu trouxe? – Fernando fazia ar de mistério. Era aniversário de primeiro encontro.

- O que papai? O que trouxe pra mamãe? – Yanka perguntava empolgada.

- Eu trouxe... Amor fecha os olhos... Yanka fecha os olhinhos da mamãe.

- Ta bom papai!

- Mas por quê? Amor, você comprou algo pra mim? Não precisava...

- Mamãe é pra fechar os olhos! – Yanka coloca as mãos para tapar a visão da mãe.

- É claro que precisava amor! Afinal hoje fazem oito anos do nosso primeiro encontro!
 – Angélica sorri.

- Nossa! Mas você hein Fernando... Só você mesmo amor! – Yanka continuava tapando a visão de sua mãe...

Fernando coloca uma musica no som, era Linger do The Cranberries, a musica que tocava quando eles se conheceram por acaso em uma festa da faculdade.

- Essa musica... – Angélica fica emocionada.

- É... Graças a essa musica nossas almas se encontraram, e nunca mais quiseram transitar sozinhas, uma sem a outra... Eu te amei desde a introdução, quando eu vi você ensaiando uma dança solo, já que não tinha ninguém dançando com você. – Ele sorri.
– Foi o que me deu coragem para ir até seu encontro, e te chamar para dançar... Quando senti teu cheiro, fiquei entorpecido... Não da pra explicar, mas foi à melhor coisa que poderia ter me acontecido! Desde esse dia, meu amor por você só aumenta!

- Fernando... – Estava muito emocionada.

Ele trás uma linda caixa e a entrega. Yanka retira as mãos do rosto da mãe. Ela abre, e vê uma linda Correntinha dourada com um coração e dentro um símbolo que indicava algo infinito. Ele explica.

- Esse coração indica o meu amor, e esse símbolo dentro dele, significa que meu amor por você nunca irá acabar... Será eterno! – Fala emocionado.

- Gostou anjo? Eu ajudei o papai a escolher! – Yanka fala orgulhosa.

- Amei meus amores! Que surpresa linda! Amei amor! – Beija Fernando. – E essa mocinha aqui? Merece beijo também! – Beija Yanka.

Fim de Flash Back.

Ao lembrar esse momento, Fernando chora saudoso. Andrea se aproxima, e o abraça. Ela segura o rosto de Fernando com as duas mãos, fazendo-o encará-la. Ficam sério por alguns instantes. Andrea o beija.

Yanka abre a porta e se depara com seu pai e sua chefe juntos. Ela não entende nada, fica aborrecida com a cena. Fernando nota a presença da filha e fica rubro.

- Filha eu posso explicar...

Yanka corre para o seu quarto, onde tranca a porta por dentro.

- Desculpa Fernando, eu...

- Tudo bem... Depois eu converso com ela... Ela vai entender... Né? – Fica preocupado.

- Vai sim... Ela já é bem grandinha! – Da um sorriso sem graça.

- Desculpe por isso. – Pede sincero.

- Não tem o porquê você se desculpar Fernando... Eu que causei esse constrangimento... Eu que o beijei e...

- Eu aceitei seu beijo Andrea... Mas a Yanka... No fundo ela ainda não aceita a morte da mãe... Por isso que ela toca em uma banda... A musica alivia a dor da minha filha. – Diz cabisbaixo.

- Ela tem que superar isso... E você tem que viver sua vida!

- Eu sei... Mas agora eu preciso cuidar da minha filha! – Ele leva Andre até a porta.

- Entendo... Nos vemos depois?

- Claro... Desculpe mais uma vez!

- Já disse que não tem o que desculpar! – Ela sorri, e da um beijo no canto da boca de Fernando. – Tchau! – Sai. Fernando fecha a porta.

*******************************************  

Sophya...

Ela pede que o motorista rode um pouco pela cidade, vai guiando-o e chega em frente ao prédio de Yanka.

- Espera aqui. – Diz ao motorista e sai do carro.
 
Entra no prédio, e fica na portaria, percebe o porteiro distraído. Ameaça subir, mas lembrou que Yanka estava com Brenda, e provavelmente ainda não tinha voltado...
Queria tanto falar com alguém. Quis ligar para Brenda, mas o que ela iria falar? Que aceitou namorar Vanessa para tentar esquecer Yanka? E pior, que Vanessa a tinha traído, e agora ela estava no prédio da namorada de sua melhor amiga? Achou melhor voltar para o taxi. Caminhava lentamente em direção a porta. Lágrimas insistiam em cair. Ao limpar os olhos já encharcados, esbarra sem querer em Bruna que Acabara de chegar.

- Desculpa!

- Tudo bem... Você não é a...

- Eu... Hoje eu não sou ninguém! Ao menos é como me sinto agora... – Desaba em choro.

- Calma...- Bruna a abraça. – Não quer subir? Pelo menos até você ficar calma... Te faço um chá de erva doce.

Sophya a olha e decide aceitar o convite...

******************************  

Alguns dias depois...

Sábado, dia da pintura do teatro.

Yanka...

- Filha... Levanta vai...

- Não papai, eu não to afim de ir! Eu não quero pintar o teatro junto daquela... Garota idiota!

- Filha! – Fernando a repreende.

- Ah papai! Se eu for, e ela me provocar?

- Você vai relevar! Confio na sua maturidade! – Fala divertido.

- Papai!! É sério!! Se ela provocar...

- Você não vai fazer nada! Você sabe o que pode acontecer com você não sabe?

- Sei... Eu posso perder minha bolsa... Às vezes eu penso que isso seja o melhor!!

- Yanka!

- É papai!! Quem sabe eu voltaria paro o FLAMA? Nunca quis ir por FV mesmo!

- Yanka, você sabe o quanto é difícil uma bolsa lá, não que eu duvide de sua capacidade, mas você sabe que pra isso você teria que esperar o próximo ano, já que eles abrem as oportunidades para bolsistas no começo do ano... Você teria que ficar sem estudar o fim desse ano! E isso eu jamais concordaria...

- Não me importo em ir para um colégio publico.

- Mas eu me importo filha!! Não é a mesma coisa...

- Como vou saber papai, nunca estudei em um... Sempre fui bolsista em escolas particulares, que não tem nada a ver comigo... Pessoas nada a ver comigo... Só o FLAMA que tem a galera da banda... Sinto falta de passar o dia com eles... Eles me ajudaram tanto...

- Entendo filha... Mas agora eu estou no Futuro Vip, onde ganho mais, e você sabe que precisamos de grana... Além do mais o FV é um dos melhores colégios do pais! O FLAMA também!

- Filha entenda... Você não é mais nenhuma criança...

- Você ta repetindo isso desde que eu vi o senhor com minha chefe...

- Yanka! Já conversamos sobre isso!

- Eu sei papai... Mas o que aconteceu com o amor eterno que você sentia pela mamãe?

- Eu ainda sinto...

- E porque esta saindo com a Andrea? Pô!

- Filha! Eu ainda estou vivo...

- E minha mãe esta morta, é isso? – Fala exaltando-se.

- Yanka olha como fala! Eu nunca vou deixar de amar sua mãe!!

- Saindo com outra mulher? É assim que o senhor prova seu amor?

- Sua mãe aprovaria isso...

- Se minha mãe tivesse aqui ela nunca aprovaria isso!!

- MAS ELA NÃO ESTA!! SUA MÃE MORREU! EU TENHO QUE SUPERAR ISSO, VOCÊ TEM QUE SUPERAR ISSO!! – Ele grita.

Yanka fica com os olhos marejados. – Vou tomar banho. – Diz seca.

- Yanka espera!

Ela bate a porta do banheiro. Fernando chora sentado na cama da filha. Yanka chora encostada a porta do banheiro. Essa foi à primeira briga que os dois tiveram. Ambos estavam muito magoados. Ele sai do quarto da filha.
Yanka termina o banho, vai se arrumar. Veste uma calça velha, seu antigo all star e uma blusa velha de rock. E vai para o Futuro Vip de ônibus.

Ao chegar à escola, vê que Vanessa ainda não tinha chegado. Só tinha dois pintores, e a diretora.

- Pontual! Gostei! – Fala a diretora.

- Bom dia diretora!

- Bom dia senhorita Martins!

- A outra ainda não chegou?

- A senhorita Werner ainda não chegou! Mas isso não impede de começar o trabalho, não e mesmo?

- Não mesmo! É até melhor ela não estando aqui. Assim trabalharei sem que encham meu saco! – Sorri sarcástica.

- Esses são os pintores, Augusto e José. Eles irão ajudar você no que for preciso.

- Como vão? Tudo bem? – Yanka os cumprimenta, eles assentem com a cabeça indicando que estavam bem.

Começam o trabalho... Quase uma hora depois, Vanessa chega, estava muito arrumada pra quem iria pintar um teatro.

- Ela veio de roupa chique pra sujar de tinta? – Dizia Augusto. Yanka ri.

- Liga não é o jeitinho paty de ser! – Fala debochada.

Enquanto isso, Vanessa era instruída pela diretora. Ela pega um pincel e começa a pintar... Tudo errado, logo foi advertida por José, o qual ela tratou de humilhar aproveitando-se da ausência da diretora.

- Quem você pensa que é seu pedreiro inútil!

- Senhorita eu só to querendo fazer meu trabalho...

- Seu trabalho é me servir!!

- Ôh garota, não faz à louca, ele não é garçom e nem mordomo, então porque raios ele iria te servir? – Yanka defende José.

- Não te mete esquisita!

- Me meto sim! Não vou admitir você destratar o seu José, ele ta aqui pra te ajudar, e não pra ser humilhado! Deixa de ser uma patricinha nojenta pelo menos uma vez e faz ai o teu trabalho, quanto menos você falar acabaremos mais rápido!

 Vanessa concorda com Yanka, e resolve trabalhar... Já pintaram a parte inferior, agora iriam para a parte superior. Yanka logo acaba. Vanessa sobe a escada e fica com medo, ela tinha pavor de altura.

- Vamos logo patricinha mor!! Acaba logo com isso que eu quero ir pra casa!

Vanessa estava paralisada lá em cima, sabia de seu medo, mas por querer sempre competir com Yanka resolve subir mesmo assim.

- Acho que ela não ta bem não! – Fala José que estava auxiliando Vanessa.

- Vanessa você ta bem? – Yanka pergunta preocupada.

- Não te mete garota, eu to ótima! – Mente, estava tendo vertigem.

- Não parece... - Yanka sobe. – Você ta gelada!

- Me deixa esquisita!

- Você não tem medo de altura... Tem? – Yanka ri zombateiramente.

- Cala boca sua infeliz!! – Ela se desequilibra. Yanka a segura.

- Calma ai! Eu te odeio, mas não quero que você morra, pelo menos não comigo por perto! – Ri. Vanessa se agarrada nela. – Vem deixa eu te levar para o chão!

- Me deixa garota! – Vanessa dizia ríspida.

- Ta bom! Como você quiser... É só você me soltar e eu te deixo! – Ri contida.

- Ta... Tudo bem... Me ajuda a descer, por favor! – Vanessa pede ajuda vencida pelo medo.

- Vem! Me da à mão! – Ajuda a outra a descer.

 Já no chão...

- Cara que tenso! Pensei que você ia fazer xixi lá em cima, que ia se borrar toda!
– Yanka zoa Vanessa.

- Cala a boca sua lesada!

- E agora, quem vai terminar aquele canto que falta? – Yanka olha pra cima, onde Vanessa deveria ter pintado.

- Eu só sei que eu que não vou!

- Ah não!! Já vi que vai sobrar pra mim!

- Eu pago! Quanto você quer pra pintar aquele pedaço que falta? Fala logo seu preço esquisita!

 “Vanessa vai te fuder!”- Pensa. – Vanessa... Eu não quero seu dinheiro, por mim pode enfiar naquele canto, eu não me importo!! – Diz sarcástica.

- Garota você quer apanhar?

- De quem? De você? – Diz debochada. – Logo você uma medrosa, que tem medo de uma alturinha como aquela ali. – Aponta para a escada.

- Vai se ferrar Yanka! – Diz lembrando lá de cima. Já tava se sentindo tonta.

- Olha... Ela sabe meu nome!! – Yanka provoca. Imagina você naquela hora que escorregou... Imagina se eu não estivesse lá? Você teria caído!! E se “fudido” bonito!
– Ela ri.

Vanessa imagina e fica enjoada. – Para! Isso é covardia! Você mexer com minha fobia não vale!

- Eu? Que é isso? Jamais faria algo assim! – Fala irônica. – Teria se esborrachado no chão. Teria pedaço de patricinha mor por todo lado! Que lindo!

- Você é terrível! – Vanessa fica pálida e gélida. Ainda estava a imaginar como seria se Yanka não tivesse subido e a segurado.

- Ta bom patricinha! Também não precisa fazer a Edward Cullen e ficar gelada assim, né?! Vanessa? - Estala os dedos.

Vanessa fica tremula, entra em choque. Sente seu corpo desfalece, ela desmaia nos braços de Yanka.

- Ih caralho! Matei a patricinha de medo! Yanka diz assustada


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Notas finais do capítulo

Hoje tem beijo? Deixa ver... Tem!!!
Beijo pra minha mãe, pro meu pai, pros meus irmãos, pro meu cachorro Max e pro meu cachorro costelinha... Pro meu periquito, pro papagaio da vizinha. Pro Flávio da verruga e um em especial pra verruga, né? Tenho certeza que aquilo lá é vivo!!
Ahh... *esfrega a nuca* vcs estavam esperando um beijo especial pra um de vcs, né?
Bom... Eu poderia mandar, mas ai essa bagaça aqui ia ficar maior do que já ta, e eu quero economizar o teclado (tosco) dessa lan! Rs’ Brink’s =P
Bom besos a todos o leitores em especial! Sintam-se beijados ahuahuahua...

Agora os comentários do capitulo que acabou de acabar...

Chupa Vanessa!! Vai dar uma de “pegadora” na balada, zivudeu!!! Porra, consegue namorar a mina, e vai fazer uma burrada dessas, ahhh!! Vai a merda garota!!!
Momento Cut, Cut... Achei lindo a Yanka pequenina, coisa mais fofa!! >
Ela não é linda gente? – Sim!!!! Hehehe
Mas ela ficou enciumada por causa do pai e a Andrea? Pq? Deixa o coitado ser feliz Yanka!! Nada que um novo amor para curar um coração ferido...
Perai, deixa ver se eu entendi... Sophya foi parar no prédio da Yanka, ia pra, provavelmente se entender com ela de vez... E sobe pro apartamento da Bruna? (lê-se Alice. Crepúsculo feelings =P) oO
Será que a Vanessa morreu? Kkkkk, fobia de altura é foda!!! Né brincadeira não! (não eu não tenho medo de altura ta! Antes que vcs fiquem pensando, mais uma coisa que a Nay tem!)
O que será que vai acontecer no próximo cap? (sugestões? Manda aê, pq eu quero mandar beijo especial no próximo cap!)

Bom, se os Fdp’s da manutenção da bosta da minha net vierem até próxima quinta, o cap sai bunitinho... Se não... É na base da Lan house mesmo! :’(
Beijão gatas e gatos ;*
Eu pergunto se mereço review? Melhor não né? Pq ai vou ter que dar aquele meu olhar sedutor, e minha Co-autora disse que eu tenho que parar com isso! Rs’
Inté o próximo galera!! Ahhh!!! News posso contar? Posso, posso, posso?
— Podeee!!
Ta eu vou falar. Gente to preparando fic nova, já escrevi dois capítulos, mas pretendo postar só quando minha net voltar! Tenho que ver algumas coisas, mas conto com a leitura de vcs!! Valeu galera, agora fui pra casa pq ninguém merece ficar numa lan por muito tempo! (sem ofensas a galera que adoga ficar um tarde toda em uma lan) Bjão ;*