Quanto mais via o apartamento, enquanto seguia os resmungos de Wade, mais surpreso ficava. Era totalmente o oposto do que imaginava. Era limpo, organizado e com um aspecto caseiro que não imaginava vindo de um mercenário. 

Deixando aquilo novamente de lado, se aproximou de um corredor com três portas, uma delas fechada e era dela que vinha a conversa unilateral.

No impulso de ouvi-lo, ignorou outros sons, como o barulho da água caindo e um ruído, que inicialmente não soube identificar. Entreabriu a porta e no mesmo segundo uma quantidade de vapor deixava o cômodo.

Deu-se conta da zona de “perigo” na qual estava entrando, mas antes que fosse capaz de se afastar sem ser visto, seus olhos captaram a silhueta nua em meio a cortina de vapor, especificamente uma região, que não deveria ter deixado seus olhos chegarem até ela. 

Deu vários passos para trás, com o intuito de fugir, até suas costas atingirem uma coluna que fazia sopesa para o teto do apartamento.

Para seu azar, tentando sair da residência, esbarrou a mão em um objeto no corredor e sem que pudesse evitar, ele caiu no chão, quebrando e fazendo um barulho alto.

Azar um, Peter Parker zero.