Não soube quanto tempo ficou sentado, apenas encarando a janela do banheiro, nem mesmo quando o bilhete passou por debaixo da porta, só notou quando foi se levantar.

Um pesar o tomou quando leu. Nele, Deadpool estava pedindo desculpas.

Mas, pelo que, se Peter também o beijou?

Deixou o bilhete de lado e se recompôs. Não tinha porque ficar trancado no banheiro, não era uma criança para agir como uma, e mesmo sem saber explicar o que vinha acontecendo, estava claro que Wade mexia com sua cabeça – e não só com ela – bem mais do que gostaria.

Deixou o banheiro e voltou a sala de estar, mas como esperado, ele não estava mais lá.

Virou-se para a janela aberta e decidiu, enfim, encarar aquilo de frente. Atravessou pela escada de incêndio até o outro prédio, mesmo que ainda chovesse.

Certificou-se de que não era visto durante o ato e entrou pela janela entreaberta. Tomou cuidado para não tropeçar em um vaso de alabastro que havia no chão, uma decoração que por sinal não esperava.

Mas deixando aquilo de lado, assim como sua surpresa, se concentrou em ouvir e saber se Wade estava em casa, tendo sua resposta segundos depois.