DIA 17

DIA 18

DIA 19

Eu não tinha o hábito de pedir desculpas. Não era de minha natureza, simplesmente. Mas caso realmente fosse passar a eternidade com Sirius, eu teria que me esforçar.

Arrastei o uniforme da prisão pelo chão imundo da cela miserável e depositei minha mão direita no ombro de Sirius pela manhã, quando ainda podia-se ver alguma coisa - mesmo que não muito.

— Sinto muito — eu disse, um pouco preocupada com sua apatia que já durava muito mais tempo do que de costume.

— Não sente, não — ele disse, e se afastou.

Me aproximei novamente, hesitante. Podia sentir meu ego despedaçar-se internamente.

— Saia. — ele disse, abanando com a mão em minha direção.

Abri a boca para contestar, mas desisti. Talvez fosse melhor assim.

DIA 20

Eu reconheceria aquela voz gélida, mas ao mesmo tempo tão sábia e carregada de bravura em qualquer lugar.

Ela soprava frases ao pé do meu ouvido de modo puxativo.

— Bella... Aguente firme. Você é poderosa, Bella. É forte. É uma guerreira. — sussurrou. — E cá entre nós, sabe que sempre foi minha preferida.

— Milorde? — sibilei, tremelicando.

Outra voz trouxe-me de volta à realidade na sequência.

— Como é que é? — era Sirius.

Em seguida, o portão se escancarou.