O nascer da Lua, da série Peripécias quase Divinas escrita por Ariaza Graim


Capítulo 6
A aventura começa agora...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo grande mas vale a pena. Boa leitura :)



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Duas semanas se passaram e nada. Meu pai/mãe olimpiano não deram nenhum sinal, apesar de já suspeitar quem ele seria. Todo final de tarde eu vou para o mar, a água me acalma. Eu e Percy ficamos bem próximos, nos damos super bem. Não sei se é apenas impressão mas sinto que Quíron está misterioso, até com medo. Não sai mais de sua sala para quase nada, sempre trabalhando.

Ellie anda ocupada com os assuntos do chalé de Afrodite já que ela é a substituta de Piper que está no Acampamento Júpiter com o namorado. Eu e Jake estamos próximos, somos bons amigos, cada vez que o vejo meu coração bate mais forte, não que ele precise saber disso. Seria vergonhoso, até porque nem sei se esse sentimento é recíproco. Estava falando disso com Annabeth, estávamos sentadas na porta do meu chalé, só esperando a hora do jantar depois de um dia de aulas e treino.

—Como assim?! –Annie se exaltou. –Você não percebe o jeito que ele te olha? A forma como sorri pra você? Fala sério Lu! Você realmente deve ser filha de Poseidon porque não tem cabimento ser tão lerda!

Tínhamos essa suspeita. Eu, Annie e Ellie acreditávamos que eu era filha de Poseidon por vários motivos, mas um de muitos não era a minha lerdeza em relacionamentos. Bem nessa hora Percy saiu do chalé. Tinha acabado de tomar banho, estávamos apenas o esperando.

—Ei! –reclamou ofendido. Deve ter ouvido a conversa.

—Ah amor você sabe o quanto é lerdo! Me ajuda, diga para Luna que está mais do que óbvio que ela e Jake deveriam ficar juntos! –Annie chegou perto do namorado o abraçando. Percy por outro lado fechou a cara.

—Como assim? Jake Dresh está gostando da Luna? Ah mas isso eu não aceito mesmo! Ele vai ver estrelas-do-mar. –Percy avançou como quem queria afogar alguém, no caso Jake.

Eu e Annabeth ríamos de Percy nervoso, nós tivemos que segura-lo e garanti-lo de que aquilo não era mais do que uma suspeita. Fomos para o refeitório e nos sentamos nas respectivas mesas. Estava tudo bem até eu sentir uma coisa, ou melhor, várias ao mesmo tempo, ninguém sabia disso além de Jake e Ellie. Meus sentidos estavam à tona novamente.

Senti uma agitação do lado de fora e me levantei bruscamente da mesa. Todos perceberam meu movimento e me olhavam com surpresa. Não demorou para que um garoto loiro aparecesse na porta com uma menina nos braços. Jason, filho de Júpiter, segurava Piper nos braços. A garota se contorcia em seus braços e ele parecia desesperado.

—Percy!!! –ele gritou fazendo todos se calarem.

Percy se levantou em um salto e correu para ajudar Jason, Annabeth foi também. Leo, que eu sabia ser amigo dos dois foi também. Todos estavam sem reação, Quíron por outro lado, abandonou a cadeira de rodas e se transformou em um centauro.

—Vamos para a Casa-grande agora! –seu olhar mostrava ira e medo.

Eu não podia ficar ali, simplesmente não podia. Saí correndo atrás dos garotos e fui seguida por Ellie e Jake. Entrei correndo na Casa-grande. Jason tinha lágrimas nos olhos, Annabeth e Leo tentavam acalma-lo, ele segurava a mão de Piper que gritava e se remexia no sofá. Era como se estivesse em um sonho, ou melhor, em um pesadelo.

Percy por outro lado estava fora de si e gritava com Quíron, dava para perceber que ele também estava com medo.

—Viu o que você fez? Agora ela pode estar morta? Imagina o que está acontecendo lá fora? Ela estaria segura se estivesse aqui dentro! Agora é tarde demais! –Percy gritava e pude ver lágrimas em seus olhos. Ele tinha falado da irmã que estava perdida e que Poseidon o havia avisado por sonho mas Quíron não o deixou ir encontra-la.

Nesse momento eu encaixei as peças do quebra-cabeça. Toda aquela coisa do mar, a água que me acalma, a cor dos olhos, aquela conexão com Percy, tudo tinha a ver, eu que fui ingênua demais e não percebi.

Senti um arrepio passar pelo meu corpo, uma estranha luz iluminou o lugar, olhei para acima da minha cabeça e um tridente se encontrava brilhando, era isso, eu era filha de Poseidon. Eu sabia! Não tinha tempo para ver a reação de todos, me aproximei de Piper, coloquei uma mão em sua testa, ela estava quente. Esfriei minha mão, isso deveria parar com os delírios dela.

Todos me olhavam surpresos, com medo e ao mesmo tempo com admiração. Senti a febre ceder, Piper parou de se contorcer, ela dormiu, dessa vez um sono bom e tranquilo.

—Ela não vai demorar a acordar. Piper ficará bem. –me dirigi a todos.

Jason me olhou com espanto e depois me abraçou. A essa altura já tinha me acostumado a receber esse tipo de afeto, tinha feito muitos amigos no acampamento.

—M-muito o-obrigado! Você a salvou! –ele soluçava enquanto falava, devia ama-la muito.

—Por nada. Só fiz o que estava ao meu alcance.

—É você –Percy falou pela primeira vez. Ele sabia como eu.

—É o que parece. –abri um sorriso compreensivo para ele que ainda tinha lágrimas nos olhos.

—Eu lhe disse Percy, mas você é teimoso demais –Quíron deu um riso fraco –Ela está segura, sempre esteve. Não podia lhe contar a pedido dele, ele tinha lhe falado aquilo antes de Luna chegar aqui, ele a confiou à você.

—Ele quem? –perguntou Annie.

—Poseidon –eu e Percy respondemos em uníssono.

Nos encaramos, dessa vez como irmãos. Corri até ele e dei o abraço que tinha vontade de dar desde o dia que nos conhecemos, quando senti pela primeira vez aquele vínculo familiar. Ele me abraçou de volta. Todos estavam em silêncio, ninguém sabia muito bem como agir.

—Ela está acordando –Jake falou, sorri para ele que retribuiu. Ele tinha esse dom de prever pequenos acontecimentos e ficávamos brincando de adivinhação toda hora, era divertido. Não tardou e Piper começou a abrir lentamente os olhos.

—Piper! –Jason exclamou emocionado. Leo também deixou escapar um grito de espanto quando a amiga despertou.

Todos nós suspiramos aliviados. Quíron por outro lado não parecia feliz, estava sério, e disse com voz autoritária.

—Melhor conversarmos na minha sala.

Nós o seguimos deixando Piper com Leo e Jason. Entramos todos na sala em silêncio. Jake parecia estar perplexo com tudo aquilo, algo que ele não conseguia prever. Ellie também não parecia à vontade, Percy e Annie ficaram de mãos dadas todo o tempo. Me virei para Quíron e disse séria:

—Pode abrir o jogo centauro.

—Como vocês sabem, há boatos de uma revolução entre os deuses menores, os olimpianos estão tentando para-los mas eles juntos são um problema bem maior. Os dois acampamentos foram chamados para ajudar a conter a ira deles.

—Mas como lutaremos contra tantos deuses?

—Trazendo o máximo que conseguirmos para o nosso lado. –Annabeth falou séria, tinha certeza em suas palavras.

—Mas há um problema, nenhum lugar na terra é seguro para vocês, o que torna difícil nossa travessia para chegar aos deuses menores. Eles planejam atacar o Acampamento Meio-sangue primeiro e depois seguir para o Acampamento Júpiter, ou seja, não podemos contar com a ajuda deles. Os deuses não vão ajudar muito também, precisam proteger os mortais dos pesadelos.

Quíron nos explicava tudo nos mínimos detalhes, sua expressão só reforçava o quanto aquilo era importante. Estávamos sozinhos mais uma vez. Minha mente estava a mil, conectando tudo o que sabia sobre esse mundo que poderia ser útil. Não prestava muita atenção nos outros mas pude ver que eu e Jake compartilhávamos o mesmo pressentimento de quem estaria liderando essa revolução.

—Mas o que eles querem afinal? –Ellie perguntou

—Eles acreditam que não têm tanta glória quanto os olimpianos e querem tomar o lugar dos mesmos por meio de uma arma secreta, querem faze-los se renderem. –Jake explicou, ele tinha me contado que conversava com o pai algumas vezes.

—Mas isso nunca acontecerá. Não permitiremos, afinal, que arma secreta é essa?

—Meu pai não podia me dizer, falou que era apenas uma suspeita dos olimpianos e não podia contar-me.

—Quem está liderando essa porcaria de revolução? –disse Annie cansada –não faz dois anos desde a última guerra.

—Hipnos, o deus do sono –disse com certeza. –os pesadelos que os deuses estão precisando conter vem dele. Ele está liderando isso tudo, sempre foi ridicularizado por ser um deus menor, deve querer se vingar. –todos me olharam com espanto diante minha afirmação –É só um palpite.

—Como você fez isso? –Ellie me olhava perplexa.

—Ah isso já é normal pra ela , palpites...atah –Jake sorriu para mim de modo divertido. Eu tinha essa mania e ele já tinha se acostumado.

—É exatamente isso Luna, por isso é tão perigoso por vocês lá fora. O que aconteceu com Piper não foi por acaso, foi um aviso para não reagirmos. A cada vez que alguém dorme fica vulnerável a pesadelos, é necessário ter uma âncora no mundo real para não se perder nos sonhos.

—Isso que é irônico, o lugar mais brilhante é também o mais vulnerável. –disse Ellie dando uma de filósofa.

—E o que precisamos para partir? –Jake disse decidido. Ele quer ir nessa missão em busca de deuses menores que também pode ser suicida? Ele perdeu o juízo, bom, eu nunca tive.

—Quando saímos? –me juntei à ele. Ele me olhou com incerteza mas meu olhar bastou para convencê-lo.

—Você não vai –Percy disse olhando para mim –já te perdi uma vez e não farei de novo.

—Percy isso não é uma decisão sua.

—Poseidon falou que eu tinha que cuidar de você. Não posso te deixar sozinha nessa.

—Ela não estará. –Jake disse olhando fixamente para Percy, eles se encraram. Pareciam combinar algo entre si que eu não pude decifrar.

—Eu vou também. –Ellie disse ficando ao meu lado e sorrindo de modo compreensível para mim.

—Não é assim tão fácil nós precisamos de uma...

—Profecia isso, isso... olá! –entrou na sala alguém que eu não esperava encontrar: Apolo.

—Pai?! –Jake disse surpreso. –o que faz aqui? –todos começaram uma reverência que foi dispensada pelo deus. Eu não fiz nada.

—Bom, não sou deus mensageiro mas queria lhes contar isso antes que Hermes o fizesse. Os deuses virão para o Acampamento Meio-sangue a fim de discutirmos como será feita a defesa do acampamento, estamos em guerra! –Ares deve estar adorando isso, pensei.

 Enquanto Apolo explicava tudo, notei uma garota que devia ter a minha idade entrar e se sentar em uma poltrona. Ela prestava atenção em tudo o que o deus falava e afirmava algumas vezes. Vendo minha desconfiança, Jake se aproximou e disse sussurrando em meu ouvido:

—Ela é Rachel. O oráculo de Delfos. –arregalei os olhos e olhei fixamente a garota, ela parecia normal. Até que seus olhos ficaram opacos e uma fumaça verde a envolveu. Fiquei pasma.

—Está acontecendo –Apolo sussurrou animado.

Os meio-sangues responderão ao chamado,

em real e imaginário o mundo será divido,

cabe aos deuses encontrar a arma secreta.

A filha da lua será a principal, bem ou mal escolherá ao final.

Ao final da profecia todos estavam embasbacados. A filha da lua, a tal filha de Ártemis estava envolvida nisso, precisávamos acha-la. Apolo pela primeira vez desde que chegou olhou para mim. Senti algo a mais naquele olhar mas o encarei também.

—Você deve liderar essa missão filha do mar. Escolha mais dois amigos para levar junto à você, precisarão estar unidos o tempo todo, cada um sendo a âncora do outro.

—Quando partimos? –respondi certa de que daqui para frente minha vida tomaria outro rumo. Uma missão estava a minha frente e eu não desperdiçaria essa oportunidade. Apolo sorriu e disse:

—Amanhã ao nascer do sol, quando a lua desaparecer.

/~/

Já era noite, os deuses chegariam a qualquer momento. Estava nervosa, todos no acampamento já sabiam de quem eu era filha e muitos até haviam me elogiado. Mas eu estava tensa, nunca havia falado com ele, não me sentia inferior nem nada, estava mais preocupada com ele me achar fraca ou inapropriada para ir a uma missão.

—Ele é legal te garanto Lu. –Percy tentava me acalmar.

—É...claro, você tem razão. Vamos?

—Agora –ele passou o braço em volta dos meus ombros e saímos do chalé juntos.

Quando chegamos perto da praia, pude ver que alguns deuses já tinham chegado e havia uma pequena multidão de semideuses loucos para encontrar seus pais. Achei Jake conversando com Apolo e fui até lá.

—Preciso falar com você, com licença Apolo. –me dirigi diretamente a Jake que me olhou surpreso mas que com o sorriso e autorização de seu pai me seguiu.

—Você é maluca? Devia ter se dirigido a Apolo primeiro, ele é um deus.

—Você é mais importante. –o encarei, ele tentou esconder o sorriso mas não conseguiu, nem eu.

—Sim, você é maluca. –ele riu baixo. –O que foi? Veio se despedir? –nos sentamos em duas pedras grandes, um de frente para o outro.

—Na verdade eu queria te pedir para vir comigo... –nessa hora Jake caiu da pedra onde estava sentado direto na areia. Não aguentei e comecei a rir.

—Eu?! Eu não posso, não sou tão bom quanto Percy ou Annabeth. Você precisa de pessoas experientes no seu grupo.

—Mas eu quero você –disse e torci para que ele não reparasse no duplo sentido da frase.

Ele me encarou e ficamos assim, ele no chão ajoelhado de frente para mim que estava na beirada da pedra. Uma tosse forçada nos tirou do transe, era como se o mundo tivesse parado. Balancei a cabeça voltando a realidade, me virei e encarei um homem alto, bronzeado e com olhos extremamente verdes, como o mar.

—Com licença mas gostaria de falar com minha filha a sós.—ele disse olhando para Jake com cara de poucos amigos.

—Ahn...claro senhor Poseidon. –ele olhou para mim e disse abrindo um sorriso –estou com você.

Eu sorri de volta e ele saiu andando passando pelo deus que estava de cara amarrada.

—Ahn bom...oi...pai –disse meio incerta do que devia fazer. Não tive tempo, ele me abraçou como um pai faria como uma filha e como nunca aconteceu comigo. Demorei um pouco mas correspondi, ele tinha cheiro de maresia.

—Que bom que está segura. –disse me soltando e sorrindo para mim. –acho que não vai adiantar eu pedir para ficar né?

—Eu preciso fazer isso. –disse com certeza e ele sorriu compreensível.

—Imaginava que diria isso –ele soltou um riso baixo não sei porque. –mas preciso então te pedir um favor.

—E qual seria?

—Seu amigo já deve ter te contado sobre a situação de Ártemis.

—Sim, ele comentou. –disse desconfiada.

—Se você puder, sem chamar atenção...liberta-la seria ótimo –ele disse incerto.

—Quer que eu liberte uma deusa provocando a ira de Zeus?

—Eu sei que é pedir muito mas ela é...

—Eu tô dentro. –disse e ele me encarou e depois sorriu.

—Como estou feliz que disse sim, talvez ela possa esclarecer algumas coisas à você que eu não consiga. –o que ele falou me deixou intrigada mas não pude perguntar pois Apolo chegou e perguntou:

—Luna você viu meu filho? Achei que ele estaria com você? –ele sorriu de um modo estranho. Quando percebi o sorriso malicioso corei instantaneamente, talvez eu fosse meio lerda mesmo.

—Apolo vai se ferrar –Poseidon disse com raiva, acho que ele entendeu também.

Apurei meus sentidos, nessas duas semanas aprendi a controla-los melhor inclusive o manejo do arco. Com minha visão aguçada varri o local até encontra-lo.

—Ele está logo depois de Ares e Afrodite a direita conversando com Ellie. –disse e percebi que meu pai parecia meio desesperado e Apolo estava sorrindo não sei de quê.

—Obrigado Luna. –ele saiu rapidamente.

—Luna eu preciso ainda falar com seu irmão antes que Zeus comece o discurso, estou orgulhoso de você minha filha. –ele beijou minha testa e saiu também. Era tão bom esse sentimento, pela primeira vez na vida me sentia em um lar, com meus amigos, meu irmão e meu pai.

/~/

Demorou um pouco mas Zeus fez todos se calarem e começou o discurso.

—Como alguns já sabem, está havendo uma revolução dos deuses menores e precisamos da ajuda dos dois acampamentos para vencermos mais essa guerra. Essa revolução está sendo liderada por Hipnos, neste momento nenhum lugar fora do acampamento é seguro para vocês. Já temos uma profecia para essa missão, os semideuses já foram escolhidos, estou certo Luna? –ele se dirigiu a mim com superioridade me convidando a subir no palanque onde os deuses estavam.

Ergui a cabeça e subi as escadas, os deuses me encaravam curiosos, cheguei ao microfone e falei:

—Eu liderarei esta missão com a ajuda de dois amigos, Jake Dresh, filho de Apolo, e Ellie Paulk, filha de Afrodite. Me comprometo a conseguir o maior número de deuses menores que possam ficar do nosso lado. Não desistirei enquanto não conseguir. –disse firmemente. Uma salva de aplausos vindo dos outros semideuses diante do meu pequeno discurso me desconcertou, muita atenção não era para mim, apesar disso minha expressão se tornou impassível.

—E com isso acabamos nossa reunião, desejo aos semideuses da missão boa sorte, os olimpianos estarão com vocês.

Acabada a reunião fui até meus amigos, Ellie me abraçou e agradeceu a oportunidade, depois foi se despedir de alguns garotos. Percy lutava para não derramar lágrimas e Annie estava feliz por mim. Tinha mais uma noite no acampamento mas preferi ir com Jake e Ellie para a praia. Lá fizemos uma fogueira e ficamos conversando, sabia que tinha que descansar até porque lá fora seria muito mais difícil dormir, teríamos que sempre estar alertas.

Quando Ellie saiu para buscar marshmallows me virei para Jake, ele já esperava por isso, ele também sabia que isso, o que tínhamos seria perigoso demais agora, precisamos estar focados em achar deuses menores para ficarem ao nosso lado, não temos tempo para distrações, ele sabia disso.

—Sem distrações?

—Sem distrações.

Ele se aproximou, colocou uma mão no meu rosto e eu a acariciei com minha mão. O beijo dele era quente, como o sol. Sabíamos que aquilo não poderia acontecer, não daria certo. Tínhamos assuntos mais importantes.

Quando Ellie chegou era como se nada tivesse acontecido, mas aconteceu, e nada seria igual.

—O que vamos fazer primeiro? –ela perguntou se referindo à missão.

—Achar o maior número de deuses menores para defender o acampamento, e depois.......temos que salvar uma deusa.

Continua..........................................................................................


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Notas finais do capítulo

Genteeeee eu acho que é porque sou perfeccionista mas queria ter escrito muito mais kkkk só que aí eu vi que tava muito grande. No próximo vou tentar esclarecer algumas coisas ok? XOXO.



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