O mundo entrara em colapso. Seu lar ruía e Mama podia prever isso. Por que destruir algo tão puro? A paz nunca poderá reinar soberana?

A tristeza tomava seu coração. Mama criara tudo do zero; ela vira cada fonte de energia desde seu nascimento, até se tornarem as forças esplendorosas que hoje habitavam seu planeta. Mas sempre onde há luz, há trevas.

O bem e o mal não só coexistem, como a profusão de um parece atrair o outro. A paz que imperava neste planeta, atraíra a atenção do mal, e agora, o mesmo planeta que antes conhecia a perfeita harmonia, se tornara palco da destruição e do caos.

Temendo que seu lar fosse assolado pela inveja do olho vermelho, Mama enviou as forças protetoras da árvore da vida a outro planeta, a fim de escondê-los. Um planeta tão distante, que Mama via grandes chances de sucesso em sua estratégia.

Este novo planeta era habitado por várias formas de vida, mas a forma humana era a predominante, e devido a isso, Mama concedeu corpos humanos às forças, para que pudessem se adaptar às suas novas vidas. Porém, por segurança, apagou a memória que eles tinham enquanto forças protetoras; ela os encontraria e os traria de volta quando fosse a hora. Ela não sabia quanto tempo isso levaria, mas sabia que seria até que ela pudesse tornar seu lar seguro novamente. Ela conhecia a verdadeira essência deles, tinha certeza de que eles saberiam se cuidar sozinhos. Era o que ela mais desejava.