The Forgotten Rose escrita por Matthew Flannigan, log dot com


Capítulo 5
IV - Pete's grandma has a really big friend


Notas iniciais do capítulo

Yay! Esse atrasou pra sair por motivos pessoais, mas o da semana que vem sai no sábado e vai ser bem legal!
Espero que gostem!



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“Mas que porr...” – Raphael e Laura falaram quase que em uníssono. Os dois encaravam atônitos a velha avó de Peter, parada em cima do próprio túmulo. 
“Vó! Eu sabia que você tinha me chamado!” – Peter e Aileen pareciam ser os únicos alegres com a situação, ambos com sorrisos que iam de orelha a orelha. 
“Vem cá Pete, dê um abraço na sua avó!” 
O homem gigante ao lado da velha Aileen se mostrava completamente sério, com um semblante impassível e carrancudo. 
“Então ela ‘tá’ viva?” – A garota encarava a cena incrédula, sua mente não conseguia processar tudo o que tinha acontecido nas última hora.  Laura acordara de madrugada por causa de Peter, invadira o cemitério local com seus dois amigos, vira um homem encapuzado tentando abrir um caixão e agora a avó falecida de Peter estava ali, vivinha na frente deles, junto com um homem estranhamente grande e desproporcional. 
Aquele era de longe o final de semana mais estranho de toda a sua vida. 
Raphael estava em choque, e não conseguia mais achar nexo nos acontecimentos recentes. A cada minuto ele e Laura se encaravam, como se quisessem ter certeza de que os dois estavam passando por aquilo e que tudo era real. 
“Bem, como vocês garotos podem ver, eu não estou morta.’’ – Aileen deu uma risada alta e gostosa – “Mas minha hora já passou, eu só precisava impedir que aquele homem pegasse o colar.” 
O homem ao lado dela a encarou e pigarreou. 
“Tá bom, tá bom, já tá na minha hora!” -  Após responder ao homem ela se voltou para os jovens – “Esse é Ozael, ele vai acompanhar você na sua busca, Peter. Espero que você consiga terminar sua missão!” 
Ela se aproximou do neto, deu um abraço apertado nele e sorriu, um sorriso com lágrimas de alegria. Depois se dirigiu a Laura e fez o mesmo, sussurrando algumas palavras ao seu ouvido, e repetiu o mesmo com Raphael, também balbuciando algo discretamente. 
Logo a velha Aileen adquiriu um brilho azulado, que ia aumentando cada vez mais. 
Ao olhar para os três jovens perdidos ela disse suas últimas palavras. 
“Ozael sabe todo o propósito da busca de vocês... Perguntem para ele.” 
E, sorrindo, a velha Aileen Cunningham olhou pela última vez para o neto e seus amigos e ascendeu aos céus, deixando o grande Ozael sozinho na frente dos três jovens. 


... 


Mephisto já estava acostumado com a atmosfera da Terra após alguns dias. Agora o demônio já estava vestido como um humano normal e estiloso. 
Seus cabelos já não eram mais longos, e agora ele ostentava um ligeiro topete preto. Por cima de sua pele branca estava uma camisa azul que reluzia e caía elegantemente sobre uma calça bege, que por sua vez cobria um sapato fino. 
Ele andava de forma convencida, e aparentava ser uma coisa superior a todas as outras a sua volta. No meio tempo em que ele passara por algumas cidades, havia tido alguns casos com umas garotas, mas agora ele já nem lembrava seus nomes. Eram apenas humanas fúteis. 
Porém, agora seu foco era outro: ele sabia que não teria muito tempo até seus irmãos começarem a fazer muito barulho no mundo, e ele não podia mais ficar brincando com garotas como se fosse um simples ser humano. 
Estava atrás de uma mulher que o encontrara e o ajudara da última vez em que ele estivera na Terra. 
O nome dela era Aileen Cunningham, e ela era uma das únicas humanas a dominar magia. Uma bruxa. 


... 


“O que tá acontecendo?” 

“Por que ela morreu assim? 

“Ela estava viva?” 

“O que é a rosa perdida?” 

Os três jovens não paravam de fazer perguntas, e Ozael não estava conseguindo acompanhar toda a velocidade com que as perguntas estavam sendo feitas, até que Peter praticamente gritou. 
“O que é você? E o que você tem com a minha vó?” 
Raphael e Laura pararam, e olharam para o ruivo. Aquela era, de fato, uma ótima pergunta para o momento. Nenhum dos três sabiam o que era aquele gigante homem negro com os olhos completamente brancos. 
“Ótima pergunta, meu jovem!” – A voz de Ozael era grave, e preencheu todo o silêncio do cemitério – “Sentem-se... Eu vou começar meu relato pelo momento em que eu conheci sua avó” 
Os três se sentaram e encararam o gigante. Aquela seria uma longa história...


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Notas finais do capítulo

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