The Four Halstead: Season 2 escrita por Bruna Rogers


Capítulo 3
Parentesco


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde ou boa noite.



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O resultado das investigações não eram muito boas, o incêndio pode ter sido proposital, mas isso é muito difícil de provar. A residência estava no nome de Ricardo Castanhares,  um homem que vive no Japão a mais de dez anos, sem ligações com criminosos muito menos uma ficha criminal.

Segundo os vizinhos uma mulher de uns quarenta anos ia, um dia sim outro não, para limpar a casa o que era estranho já que ninguém morava lá. Um alerta com o retrato falado da mulher foi espalhado por entre os policiais,  não demorou muito para encontrá-la,  apenas um dia desde o menino sem nome ser encontrado.

Ela se chama Amélia Johnson, os cabelos castanhos e curtos, pele bronzeada e olhos negros. Logo que chegou na delegacia,  a mulher foi levada a sala de interrogatório onde passou quase três horas em uma conversa nada amistoso com Jay e Erin.

 

— Como uma pessoa que vai a uma casa quatro dias por semana para limpar não percebe um alçapão embaixo do tapete e uma criança presa lá? — Lindsay questionou novamente com um tom de sarcasmo.

— Eu já disse não  tinha garoto nenhum na casa — a mulher repetiu e Lindsay bateu com a foto do menino em cima da mesa e cruzou os braços — eu quero um advogado.

Demorou até que bastante para Amélia pedir um advogado,  os detetives se retiraram na sala voltando para suas mesas de trabalho. No quadro próximo a mesa de Lindsay as fotos da casa destruída pelo fogo, uma do menino já no hospital e algumas outras informações como proprietário da residência.

Erin estava muito brava, todos os casos que envolvem crianças abalam de  uma forma diferente a cada membro da Unidade de Inteligência,  porém as provas eram limitadas e não há testemunhas nem caminhos para seguir. A imagem do garoto sem nome foi dada a um  agente do FBI para saber se ele já esteve em qualquer filme ou vídeo de abuso infantil, para o alívio de Voight e dos demais, isso não aconteceu nem em vídeos nem fora dos eles já que os resultados dos eles os exames não constava qualquer abuso sexual.

Junto com a cópia do resultados veio o DNA, porém não havia correspondência nacional então o perito expandiu as buscas por correspondência para parentes próximo e aí veio o resultado surpreendente.

 

— O que tá fazendo aqui Will? — Jay perguntou ao ver o irmão acompanhado da sargento Platt.

 

— Não sei, o sargento Voight me chamou — o ruivo disse mostrando folhas em uma mão — e trouxe umas cópias dos desenhos que o menino fez.

 

— Obrigado por vir, imagino que esteja cansado então serei breve — Voight disse nada amistoso como sempre, e Will apenas concordou — Cassy O'Reilly Montenegro.

 

— Cani ?— o ruivo olhar pro irmão e depois para Mouse que estava parado perto da mesa de Adam — o que tem ela?

 

— Vocês a conhecem bem?

 

— Desde de criança crescemos juntos, espera porquê?

 

— O menino que está no hospital,  é parente dela — Voight disse, e o choque que os três amigos tiveram já era esperado caso eles realmente não soubessem.

 

Jay pegou a pasta com o resultado do DNA encarando de boca aberta lendo o documento,  havia um turbilhão de pensamento diferentes e confusos passando pela cabeça do Halstead, e tudo piora quando ele vê que os alelos que indicam a maternidade  é apresentado com o nome de uma pessoa conhecida, a mãe do garoto. Jay quase caiu para trás e se levantou parando ao lado do irmão dando uns tapas no braço no mesmo que se irritou segurando o braço do moreno.  O detetive mostrou o papel apontando para o nome do pai do filho da velha amiga. Ambos ficaram boquiaberto, se entre olharam e depois para Mouse.

— O que foi? — Lindsay questionou ao ver a cara do namorado.

 

 

— O menino é filho Cassy Montenegro — Voight revelou.

 

— Impossível, ela teria nos contado — Will olhou para Jay — deve ser engano, os pais dela podem confirmar.

 

— Eles voltaram para a Carolina do Norte — Mouse comentou recebendo olhares dos colegas de trabalho — Cani comentou na última vez que esteve aqui.

  

        Todos ficaram em silêncio por alguns minutos,  a última visita não foi muito boa afinal Will tinha sido sequestrado, Jay quase levou um tiro e muitos problemas com o FBI surgiram nessa época, mas já se passaram quase um ano. Pensar em Cani como mar era estranho pois a morena sempre disse que não teria filhos principalmente depois da guerra, nasceu o mais importante era que se ela realmente é mãe porque nunca contou a eles, depois de tudo que passaram da amizade que era estranho lesão contraíram.  E não é como se a criança tivesse um ano e pouco, o menino tinha oito.

 

Apesar de que, parando para pensar um pouco melhor, não era completamente impossível, depois de saírem do exército os quatro amigos nunca mais se reuniram com frequência como antes. Poucas vezes que eles se reviram ela não falava de como estava a vida ou de onde vivia, quando entrou para a Interpol Cassy foi morar na Europa onde provavelmente o menino nasceu, mas quem seria o pai dele?

— Se o menino está aqui,  onde está…—  Mouse saiu correndo para a sala de interrogatório, Jay e os outros detetives correram atrás do loiro, mas ele já estava na sala de frente a Amélia.

— Onde ela está? —  ele disse, a mulher abriu um meio sorriso

— ela?
—  Sem que você deve saber onde Cassy está então diga — ele gritou enquanto Ruzek e Dawson  o puxava para fora da sala.

 

Will viu a mulher que fora presa horas antes e notou uma tatuagem no braço dela.


—  Ela tem a mesma tatuagem -—  ele disse quando saiu do corredor


—  a mesma?  Amélia e quem Will? —  Alvin perguntou


—  Quando eu estava preso havia uma mulher - ele disse se recordando.
Flashback

 

. Uma mulher alta e morena entra no quarto com uma bandeja de comida e deixou ao meu lado.

 

— Já está acabando, se seus amigos forem inteligentes tudo vai acabar bem amanhã — foi a primeira vez que eu ouvi a voz dela, era calma quase angelical. Ela me deixou sozinho novamente.

Flashback off

 

— Os Ventrue — Mouse falou — são, digo eram três irmãos. Mas também havia uma garota, Kamala é irmã de Elijah. Quando  Daimon fugiu ele deve ter procurando a irmã.

Isso é um péssimo sinal, se alguém mesmo que a filha mais nova de um terrorista está envolvida em algo, significa que coisas terríveis estão para acontecer.

 

— Se o menino está vivo significa que Cani também deve estar,  caso contrário ele teria sido vendido ou já estaria morto — Dawson concluiu trazendo uma mísera esperança para os  irmãos Halsteads e a Mouse.

 

 


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Notas finais do capítulo

Problemas + passado + Ventrue = treta.
E agora quem é o pai?



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