The Four Halstead: Season 2 escrita por Bruna Rogers


Capítulo 2
Pequenas Semelhanças


Notas iniciais do capítulo

Oi queridos tudo bem com você? Venho com um capítulo fresco para vocês então boa leitura.
PS obrigado Leticia Stark pela ajuda, minha futura médica.



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Will parou o carro em sua vaga habitual e caminhou para o hospital, de cara ele encontrou Natalie e Maggie esperando na porta por onde as ambulâncias entravam. Natalie o chamou rapidamente, enquanto Gabby e Sylvie encaminham  um garoto inconsciente até o Trauma 3, seguindo ordens de Maggie. As paramédicas passavam as informações sobre o estado da criança.

 O menino precisa ficar no oxigênio, ele também foi sedado enquanto alguns exames eram pedidos.

 — Exame de sangue, glicêmico, raio x completo IMC.

 — Coloquem ele no soro, vamos esperar os resultados — Halstead disse antes de sair do leito.

 Will pensou por um segundo que o menino tinha algumas semelhanças com Mouse. Pequenos detalhes como os olhos e o nariz, antes de Cassy quebrar o nariz do amigo. Mas isso pareceu besteira então o ruivo seguiu para um outro caso, esquecendo rápido disso.

 Quando os resultados chegaram já era de se esperar, sabendo as condições em que o garoto foi encontrado, ele estava desnutrido e desidratado, nenhum osso quebrado e sem sinais de abusos sexuais, porém no braço direito estava com um machucado que indicava que ele ficou preso por correntes por um bom tempo. Os detetives Dawson e Lindsay  chegaram ao hospital e logo foram informados do estado dele, e por recomendação médica foi decidido deixá-lo descansar e depois de tudo que essa criança deveria ter  passado os detetives concordaram um pouco contrariados.

 Próximo das oito da noite Maggie viu Severide entrar no hospital e foi conversar com ele.

— Boa noite Kelly, tudo bem?

— Boa noite Maggie, eu queria saber como o garoto que a Dawson trouxe do incêndio de hoje a tarde.

Maggie sorriu e levou-o até onde o menino dormia, Dra Manning deu uma passada no quarto também e deu uma rápida explicação do estado dele. Depois de ver a criança bem e segura, Kelly voltou ao apartamento e conseguiu dormir mais tranquilo.

Infelizmente para o grupo de Chicago Med  a palavra “tranquilidade” raramente era usada para definir uma noite de trabalho, principalmente quando um grupo de vinte cinco pessoas deram entrada com intoxicação alimentar, outras cinco com ferimentos de faca por causa de uma briga de bar, fora um tiroteio e dois casos de overdose, e as cirurgias de emergência, por causa de uma acidente entre uma minivan e uma moto. Em resumo foi uma enorme confusão as últimas horas. Agora os sol já nasceu e tudo ficou um pouco mais calmo, Natalie acabou de dar alta a um adolescente que chegou com o braço quebrado,  então ela foi ver como o desconhecido estava. Entrando no quarto pode perceber que ele estava acordando, ela se aproximou da cama e começou a avaliá-lo.

— oi querido, eu sou a doutora Manning. Pode me dizer seu nome? — o garoto se encolheu tremendo de medo — calma, está tudo bem você está a salvo agora, aqui é  um hospital  e nós estamos cuidando de você.

O garoto estava com medo e não falava nada, ele parou de se encolher como se desistisse de lutar. Will que tinha acabado de atender um paciente quando deu de cara com a recém assumida namorada de seu irmão Erin e o detetive Antonio Dawson, eles foram informados que a vítima do mais novo caso havia acordado, então eles foram ao hospital pegar o depoimento dele.  Will acompanhou os dois até o quarto onde Manning tentava convencer o garoto a comer.

— Natalie — Will chamou a atenção da médica para os detetives.

— Bom dia, gostaríamos de conversar com o menino — Erin disse seria.

— Boa sorte, ele se recusa a falar o próprio nome — Manning suspirou cansada — nem come.

— Talvez o Dr Charles pudesse nos ajudar — Dawson sugere olhando o garoto que mantinha os olhos fixos na parede.

Daniel Charles foi chamado para fazer uma avaliação,  ele levou algumas folhas de papel e lápis de cor, quando quaisquer tentativas de diálogo não funcionaram, o médico deixou o garoto se expressar através dos desenhos.

O menino desenhou uma mulher de cabelos escuros  caída no chão com uma poça de sangue perto de um cachorro, em outra folha um homem vestido de médico  e  cabelos vermelhos  e por último uma mulher diferente e a palavra RACHE. Então  ele parou e virou dormindo, Charles pegou as folhas e o deixou dormir.

— então ele falou alguma coisa? —  Dawson perguntou.

— Ele está muito fechado, e passou por muito — ele mostrou os desenhos — o médico parece o Dr Halstead, já as mulheres são mais detalhadas. Ele pode ter presenciado um assassinato.

— e esse “Rache” pode se Rachel, o nome da mãe dele? — Erin questionou.

— Talvez, Rache é  algo que esteve muito presente na vida dele nos últimos meses, pode se a mãe ou alguém que ficava com ele na casa.

Os detetives notaram uma certa semelhança entre a vítima e o colega de trabalho, Mouse, mas ambos descartaram isso rapidamente.

Depois de uma longa conversa, os detetives retornaram à delegacia com as novas informações,  infelizmente nenhuma Rachel parecia ter ligação com o caso. A última esperança para descobrir quem o menino  era,  se tornou o exame de DNA.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Comentem e até o próximo.



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