The Four Halstead: Season 2 escrita por Bruna Rogers


Capítulo 4
Em Perigo


Notas iniciais do capítulo

E aí tudo bem com vocês?
Avisos rápidos todas as frases estarão traduzidas nas notas finais então não precisa correr pro Google tradutor.
Boa leitura.



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Mais uma noite de trabalho,  Will suspirou já cansado esperando  que as próximas horas foram tranquilas, mas a esperança de alguns ali já tinha perdido isso nunca realmente acontecia. Porém aquela primeira hora não teve muito movimento,  então o ruivo decidiu visitar o filho de sua melhor amiga.  Ainda era estranho pensar que aquele garotinho de cabelos negros e olhos azuis esverdeados era filho de Cassy principalmente conhecendo a morena como ele a conhecia.

Halstead entrou na quarto, o pequeno estava acordado e Natalie tentava, em vão,  conversar com ele. Assim que percebeu a presença do ruivo Natalie sorriu mas a maior surpresa veio um segundo depois.

 

 

— Arzt Freund* —  a voz era baixa e os médicos não entenderam, porém o menino começou a falar e isso já era um grande passo.

—  Você conseguiu fazê-lo falar — Manning disse, mas ele o menino se retraiu.

—  Me chamo Will,  sua mãe Cassy é uma grande amiga.

—  Mama —  o menino disse e começou a chorar.

—  Cassy? ela é mãe dele? —  Natalie questionou Halstead que afirmou —  Você disse que ela não mora no país.

—  Não, não lembro direito onde ela vive agora por que?

—  Talvez ele não fale, porque não entende —  Will fez uma cara confusa com a conclusão de Manning — se ele nasceu ou cresceu em um país que não fala nossa língua.

 

—  Faz sentido,  mas como saberemos que língua ele fala?

 

— Où vous êtes**? —  Manning perguntou ao menino —  É tudo que eu sei de francês.

— Je vis en Suisse. vous parlez français? — Manning usou o celular para pesquisar o que o menor disse.

— Eu moro na Suíça. Você fala francês? — a voz eletrônica traduziu a fala da criança.

 

Um barulho alto no corredor próximo ao quarto interrompeu o que seria uma pequena comemoração,  Will arqueou as sobrancelhas ao ver o menino se encolher novamente. O ruivo foi até a porta e viu dois homens armados,  claramente não eram policiais, entrando em um quarto do mesmo corredor, aquilo não era um bom sinal. O médico se virou para para a colega, por quem era apaixonado,  e faz sinal de silêncio,  caminhou de volta  a cama e pegou a criança no colo,  tirando-os  do quarto o mais silencioso possível,  não dava para pegar o elevador pois teriam que passar pelos criminosos,  o único outro caminho era as escadas.

 

~~~

Mouse estava tão nervoso que era quase irritante, o homem que já é bem imperativo normalmente estava pior ainda, Jay  também não se encontrava calmo.

 

Voight decidiu que já é hora de conhecer o filho de Cassy e tentar falar com ele de verdade, já que se as suspeitas de que a mulher  está em perigo não há tempo para perder no momento.

 

O celular do Halstead tocou, a voz de uma mulher era baixa e preocupada.

— Quem é? — Jay perguntou sem reconhecer a voz.

— Ele está em perigo — a voz abafada, a respiração entre cortada, como se não tivesse fôlego nem força para falar — meu filho ele…

A ligação caiu deixando Jay mais nervoso e preocupado. O moreno foi até a sala de Voight abrindo a porta sem bater recebendo um olhar de reprovação do chefe.

— Acredito que o Med tá sendo atacado — ele falou sem titubear.

Hank se levantou mandando que todos se preparam para ir ao hospital . O sargento ligou para a diretora do Med, Sharon Goodwin, a morena atendeu rápido ela estava ocupada no momento, a mulher disse que estava fazendo algumas transferências no momento mas negou que algo estava errado. Porém o modo como ela se comportou, chamando-o de detetive, fez Voight ter certeza de que algo estava muito errado.

 

Eles desceram para o estacionamento após colocar seus coletes e pegar as armas. Em menos de dez minutos os carros paravam na porta do hospital,  algumas ambulância retiravam pacientes do local.

 

~~~

 

Will, Natalie e o menino subiram três lances de escadas até  área cirúrgica onde encontraram Connor Rhodes saindo da sala de cirurgia retirando a toca que sempre usava nas operações. O moreno estranhou a cara dos colegas, Manning estava com uma expressão confusa enquanto Will parecia preocupado, porém o mais estranho é o ruivo com o garoto no colo.

 

— Tudo bem? — Rhodes perguntou estranhando o comportamento deles.

 

— Não tenho certeza — o ruivo disse olhando ao redor — vi pessoas armadas na ala da pediatria.

— Estranho, uma enfermeira foi nos avisar que está acontecendo transferências para os hospitais próximo,  mas a senhora Goodwin parece estranha na última hora —  Connor contou aos colegas, que ficaram preocupados — Quem é ele?

O menino estava com a cabeça no ombro de Will e por isso não viu Rhodes nem ele ao menino.  A criança fungou e levantou a cabeça esfregando o olho, o ruivo o colocou no chão o pequeno se virou para o cirurgião e tombou a cabeça pro lado.

 

—  sei un medico che si prese cura di mia madre*** — o menino disse apontando para Rhodes.

Will e Natalie olham para o moreno intrigados.

— Como sua mãe se chama? — o médico questiona e com a falta de resposta,  Dra Manning lhe conta que o pequeno não fala inglês — il nome di tua madre?

— Cassy, Cassy Montenegro — o menor responde — E  io sono Elliot.

Com o olhar confuso dos amigos, Rhodes explicou.

— Ele disse que eu cuidei da mãe deles, Cassy, eu não me lembro muito bem mas é possível.

— E Elliot é  o nome dele ? — Manning perguntou, e Connor  confirmou.

Um barulho de tiros vindo do corredor mais distante ao ponto em que os quatro estavam, deixando os em alerta. Elliot se escondeu atrás de Will tremendo de medo. Os quatros se esconderam em uma sala ali perto, se abaixando e protegendo o menino.

Do lado de fora os passos de pessoas agitadas podiam ser ouvidos e palavras estranhas em outra língua, os médicos e enfermeiros que acabaram se escondendo por ali mal respiram de medo e nervosismo.

 

~~~

 

Roman e Burgess cobriam Olinsky e Ruzek enquanto eles checavam o andar da pediatria,  quando eles encontraram quatro homens armados que parecia estar se reagrupando naquele momento. Para a sorte dos policiais,  a diretora do Med conseguiu transferir os pacientes daquela área para outro hospital. Pois no momento que os bandidos viram os policiais um intenso tiroteio teve início,  e assim foi por alguns corredores,  eles foram para a escada e subiram até próximo da área cirúrgica,  os policiais os seguiram correndo.

Ao entrarem na ala, os criminosos entraram justo na sala onde Rhodes, Manning e Halstead estavam. Vendo o menino,  o mais baixo dos quatros bandidos puxou o menor colocando uma arma em sua cabeça.

Os policiais e detetives pararam assim que viram o refém. De costa o homem caminhou com Elliot até o elevador, os outros voltaram a atirar fazendo os policiais se esconderem, não podiam revidar é muito perigoso.

 

Os quatro junto da criança entraram no elevador e foram para o primeiro andar.

 

— Eles estão descendo, tem um refém — Ruzek avisou pelo rádio,  enquanto todos corriam para as escadas para irem atrás dos homens.

Aos médicos foi pedido para que ficassem no lugar, e mesmo querendo Will obedeceu ao pedido do colega de trabalho de seu irmão.

 

 

~~~

Um acidente de carro parecia algo comum, ninguém morreu, as vítimas foram levados ao Hospital e com o fim do turno, Kelly Severide ficou por ali, tudo estava normal.

Até que os enfermeiros começaram a mover-se de um lado pro outro preparando transferências,  o bombeiro estranhou e ainda mais quando o Sargento Voight apareceu junto a equipe.

 

O pior estava para chegar,  mesmo com a distância,  da recepção foi possível ouvir o tiroteio. A correria foi imediata,  contra a corrente em vez de sair do local, Kelly entrou a tempo de ver quatro homens armados, um deles carregava o garotinho, que Severide tinha tirado de uma casa em chamas a três dias, apontando a arma para a cabeça do menor.

Eles estavam cercados de policiais,  Kelly estava escondido entre as mesas dispostas no local. Olhando para o menino, o pequeno reconheceu rapidamente o homem que o salvou do pesadelo de viver naquele  buraco. Os policiais tentavam negociar porém os homens estavam irredutíveis.

Elliot viu Kelly o chamando com um gesto para que ele fosse correndo em sua direção,  o menino sabia o quanto isso é arriscado mas o medo de voltar aquela casa é  bem maior que tudo. O pequeno olhou para a arma quando o homem que o segurava apontou a mesma de sua cabeça para os policiais ali, então Elliot mordeu o braço do homem. Este gritou de dor e o soltou,  o moreno correu até o bombeiro que estava parcialmente escondido.

— Maluen*°— o homem disse apontando a arma para a costa da criança.

Kelly alcançou o garoto um segundo antes de um estampido cortou o ar, o bombeiro caiu sobre a criança.  

 

 


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Notas finais do capítulo

* Médico amigo em alemão.
** onde você mora em francês.
*** Como sua mãe se chama em italiano.
*° Maldito em árabe.
A criança fala três línguas diferentes e eu aqui me enrolando no português vê se pode ?! Brincadeiras a parte me digam o que estão achando.



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