Do Outro Lado do Véu escrita por Miahwe
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, quanto tempo, sentiram saudades?
:D
Quero agradecer a todos que comentaram e favoritaram sz, você são uns amores.
Quero me desculpar pela demora :/.
Quero também... deixa eu ver... quero desejar um feliz natal muito prospero a todos!
Quero dizer para vocês não terem medo de comentar, viu? Eu não mordo.
Quero desejar uma boa leitura também ^^
Ah! Quase esqueci, quero dizer que a play list desse capitulo é o álbum: M Best, de Miliyah. :3
Algo bateu na porta do quartinho duas vezes e Chihiro encolheu-se de medo a cada sacolejar da maçaneta. O frio na barriga piorava a cada instante de suspense naquele local escuro cheio de vassouras, panos velhos e baldes.
Tirou o telefone do bolso e reparou que estava trancada ali fazia cinco minutos, além de que tinha perdido o toque de início da aula.
Era só o que me faltava.
A maçaneta sacolejou mais uma vez e Chihiro escutou uma voz masculina do lado de fora. Franziu as sobrancelhas e deu alguns passos para perto da porta.
— Não está abrindo, Ren, como vamos pegar as vassouras e as pás para limpar aquela sujeira? — um rapaz falou.
— Vamos falar com um professor, alguém deve ter trancado.
— Ah, então vamos logo, já estamos atrasados para a aula.
Logo os passos que ecoavam no chão do corredor foram desaparecendo aos poucos.
Chihiro expirou, tomou coragem e abriu a porta. Olhou rapidamente para todos os lados possíveis, afim de ter certeza de que o youkai não estava mais por ali.
Saiu, fechou a porta e correu para dentro da escola. Se tivesse sorte iria conseguir entrar na sala de aula.
— Senhorita Ogino! O que está fazendo fora da sala essa hora? — um dos professores perguntou quando Chihiro quase esbarrou nele ao dobrar em um corredor.
— Eu... estava no... banheiro.
— Tem permissão?
Engoliu em seco e desviou o olhar. Nunca mentia muito bem, mas não custava tentar uma vez ou outra. — É que eu ainda não fui para a sala, senti-me mal no intervalo e fui para o banheiro vomitar...
— Sente-se melhor?
Chihiro abriu a boca para responder e dizer “sim”, mas lembrou-se que a última aula iria ser de geografia. — Não, senhor.
— Então é melhor que vá a enfermaria, senhorita Ogino.
— Sim, senhor, obrigada — falou e começou a andar em direção a enfermaria com um pequeno sorriso no rosto. — Não acredito que deu certo, quem diria que minto tão bem? — murmurou para si mesma enquanto caminhava.
***
Na noite passada, poucas horas após Haku chegar no lago Kohaku, escutou vozes conhecidas, tão conhecidas quanto as presenças espirituais que sentiu.
Será possível? Passei o dia de ontem atrás deles e eles aparecem-me logo aqui?
Suspirou e nadou até a margem do rio em sua forma espiritual. Torcia para que aqueles youkais não o notassem ali e fossem embora.
— Você conseguiu a joia? — escutou o kitsune falar e franziu o cenho.
— Sim, consegui — o ayakashi de voz fina falou e Haku sentiu o coração parar.
Como? Como eles conseguiram pegar? Eu falei... eu pedi para Zeniba enviar uma mensagem para o Deus Oeste...
— Ótimo, onde está? — o kitsune perguntou de forma ansiosa.
— Não o trouxe, passe mais tarde em minha morada e eu lhe darei. Achei muito perigosos trazer na luz do dia.
— Pensou bem.
— E agora posso escolher o que eu quero de você? Disse que se eu pegasse a joia do Deus Oeste você faria o que eu quisesse.
— O que você quer?
— Quero que mate aquele humano depressível depois de pegar teu nome de volta — o youkai da voz fina falou imperativo. — Não podemos deixar que esse conhecimento sobre nós se espalhe por esses mundanos imundos.
— Farei, com certeza farei — o youkai kitsune jurou. — Até depois.
— Até depois.
Depois que se afastaram, Haku deixou-se se levado até a margem pela correnteza e ficou lá, deitado, metade dentro e metade fora da água, os olhos presos nos galhos da alta árvore que tapavam o céu logo a cima.
Não acreditava no que havia escutado, aquilo era definitivamente terrível.
Duas joias foram roubadas.
Duas joias.
E Haku não tinha nada para pegar o maldito mundano que estava causando todo aquele caos e consternação. Se os dois Mundos se cruzarem seria o fim da harmonia feita a milênios para que os mundanos e os seres espirituais vivessem em paz.
Kohaku precisava falar com Zeniba. Ele sabia que caso fosse falar com a bruxa iria acabar sendo enviado como mensageiro para falar com os outros dois Deuses que ainda possuem suas pedras, fora o que Zeniba tinha pedido para ele fazer da última vez que fora visita-la, mas ele disse que uma mensagem iria bastar, todavia não bastou e a joia do Deus Oeste fora roubada. Haku não podia se dividir em dois e isso o incomodava, pois se fosse para tal viajem não poderia cuidar de Chihiro, como garantiria a segurança dela perante o ladrão de joias?
Eu sei a resposta... mas não gosto muito dela. Mas não está mais na hora de meus gosto serem satisfeitos.
Balançou a cabeça e levantou-se. Precisava parar com as lamentações e desocupar a mente por um instante de Chihiro. Subiu aos céus e foi a perseguição dos dois youkais que conspiravam com o ladrão das joias.
***
No final das aulas, Misaki e Mugi encontraram com Chihiro na enfermaria.
— Você está bem, Hihiro? — Misaki perguntou de forma dramática ao se aproximar da amiga.
— Estou — Chihiro respondeu sorrindo com a expressão dramática da amiga.
— O que ouve? Por que saiu correndo na hora do intervalo? — Mugi perguntou com as mãos nos bolsos.
— Eu senti uma estranha vontade de vomitar — mentiu. Contudo, como explicar para o amigo que tinha um espírito a perseguindo?
— Você mente muito mal, Ogino — Mugi falou.
— Não é mentira.
— Desculpe, mas então eu tenho asas.
— Eu sempre soube que tinha — Misaki falou para o namorado que a encarou sem palavras. — Deixe a Chihiro quieta, se ela não quer contar a gente respeita.
Mugi ergueu uma sobrancelha. — Cadê a minha namorada? Você com certeza não é a Misaki que eu conheci, onde foi parar a curiosidade?
— Oras, deixe de ser bobo, Mugi — Misaki falou e deu uma cotovelada de leve no garoto que soltou uma breve risada.
— Obrigada — Chihiro falou agradecendo pela compreensão dos amigos.
Misaki deu de ombros. — Vamos para casa? Se demorarmos mais aqui provavelmente o seu Kohaku vai ficar cansado de esperar.
— Não é meu Kohaku — Ogino protestou levantando-se e pegando a mochila ao lado do sofá onde estava deitada.
— Seu Kohaku? Que interessante... — Mugi falou sorrindo.
— Até você Mugi? Eu esperava mais de você — Chihiro comentou brincando com o amigo.
— E de mim não esperava nada? — Misaki questionou de braços cruzados enquanto cruzavam pelos corredores.
Chihiro sorriu e abraçou a amiga sem nada a dizer.
Quando chegaram no lado de fora, não havia sinais de Kohaku e Chihiro sentiu-se levemente triste por não ver o amigo ali.
— Acho que ele realmente cansou de esperar — Misaki comentou e Chihiro suspirou levemente magoada pelo comentário, mas nada disse.
— Bem, vamos indo? — Mugi perguntou.
— Sim — Ogino respondeu antes de começar a andar. Sabia que podia ter acontecido algo com Kohaku que o fez não ter tempo de ir busca-la na escola. Era isso, com certeza.
Perto das quatro e meia da tarde, Chihiro decidiu ir ao Grande Parque. Depois de dias e dias vendo Kohakunushi direto, tendo-o sempre presente nas tardes, ficar aquele dia quase inteiro sem notícias dele era estranho e Chihiro estava bastante preocupada com o amigo.
Enquanto caminhava pelo parque, indo em direção ao local secreto dela e de Misaki próximo ao rio Kohaku, a garota observava pensativa os galhos altos e cheios de folhas bailantes no vendo. Ali era tão bonito.
Eram cinco horas quando chegou ao rio de águas límpidas. Sorriu, esperançosa para ver o amigo.
— Haku! Haku! — chamou enquanto se aproximava da margem. — Você está aqui? — ela chamou olhando para todas as direções que o rio seguia.
Não teve respostas. Entristecida, Chihiro decidiu esperar um pouco. Sentou-se ali na margem de pernas cruzadas e esperou enquanto observava as águas brilhantes refletirem os últimos raios de sol do dia.
Fechou os olhos cansada.
— Quando eu era pequena eu caí em um rio, Haku, e perdi meu sapato. Eu lembro, Haku, eu lembro, você me salvou... e o nome rio era... rio Kohaku! Kohaku, seu nome é Kohaku! — Chihiro falou sentindo lágrimas se formando no rosto enquanto falava. Estava em cima das costas do dragão, voando tão alto que só via nuvens a baixo de deles. Aos poucos o vento começou a levar as levar escamas do dragão como se fosse mágica e no lugar do dragão a forma mundana de Haku apareceu. Chihiro estava surpresa demais para gritar diante da queda que ambos estavam sofrendo, mas logo Haku acordou e antes que Chihiro raciocinasse, Haku segurara as suas mãos e entrelaçou os dedos com os dela. Então a queda não pareceu grande coisa comparado ao olhar cheio de lágrimas e ao sorriso agradecido que Haku a dera. — Kohakunushi, é meu nome. Chihiro, obrigada por lembrar o meu nome — ele falou enquanto as lágrimas escapavam dos olhos e eram carregadas pelo vento.
Ela também chorava enquanto compartilhava da felicidade com ele.
Então aos poucos, quando chegaram próximo do oceano, Haku fez com que flutuassem sobre ele e tudo aquilo era tão mágico que fazia Chihiro sentir uma felicidade inenarrável...
Ao abrir os olhos, Chihiro os arregalou surpresa pela visão tão vivida em sua mente. — O que...? Eu... aquilo foi uma lembrança? — perguntou-se e sentiu o rosto molhado por lágrimas que não paravam de escorrer pelos olhos castanhos. Transbordando cada vez mais sem controle. — Por que eu estou chorando? — sussurrou para si mesmo e sorriu brevemente enquanto a lembrança se repetia em sua mente.
Passou as costas das mãos no rosto para limpar as lágrimas descontroladas, mas nem isso as impediu de continuar transbordando.
“Chihiro, obrigada por lembrar o meu nome...”. Eu lembrei uma vez... como pude esquecê-lo?
Suspirou tentando acalmar-se, mas antes que o suspiro saísse por completo de seus lábios um arquejo de susto os tomou quando algo negro tapou sua visão. Remexeu-se desesperada, mas algo forte a fez cair no chão e então sentiu os braços e as pernas sendo amarrados por algo áspero. Uma corda.
— Solte-me, solte-me! — pedia tentando mexer-se.
— Vamos leva-la logo — escutou uma voz falar.
— Quem é você? Solte-me, por favor, por favor... — Chihiro implorou.
Sentiu algo sendo amarrado na corda entre os punhos e gritou quando sentiu as costas sendo arrastadas pelo chão. Remexeu-se o máximo que pôde, mas de nada adiantava, apenas piorava os arranhões que estava sofrendo sendo arrastada daquela forma. Continuou gritando por ajuda, o medo crescendo no peito e o desespero se espalhando pelas veias.
— Alguém me ajude... — choramingou após sentir algo duro de encontro as costas.
— Ela faz muito barulho — uma voz comentou. — Temos que ir logo antes que o ocassus termine e ela não consiga ir para o Outro Lado.
Outra voz resmungou algo que Chihiro não entendeu, mas o que quer tenha sido perdeu a importância quando a velocidade com que era arrastada aumentou.
Coisas duras batiam de encontro a cabeça da garota e arrastavam-se por suas costas. Provavelmente raízes, pedras, plantas, e nada disso melhorava a situação em que encontrava. As costas ardiam e a blusa parecia que estava rasgando a cada minuto que era arrastada.
— Ai! Ai! Ai! — gritava a cada impacto que recebia.
— Olhe! Ali está a ponte do ocassus! Rápido! — a voz falou.
***
Durante a perseguição Haku foi até o mundo espiritual atrás do youkai kitsune. Mas após passar pelo Véu, não conseguiu encontra-lo. Nem se quer havia prestado atenção no tempo e quando viu, já tinha perdido o horário de buscar Chihiro na escola.
Esperava que a garota estivesse bem, que não tivesse tido nenhum problema.
Vou aproveitar que estou aqui no Mundo Espiritual e irei falar com Zeniba sobre a joia roubada do Deus Oeste e avisá-la que irei como mensageiro falar com os Deuses do Sul e do Leste.
E assim fez.
Quando chegou no Fim do Pântano, foi recebido pelo lampião saltitante de Zeniba, daquela vez o lampião mágico estava sem fogo, afinal estava de tarde. Seguiu-o pelo caminho do pantanal até a casa de Zeniba.
Antes mesmo que desse alguns toques na porta ela abriu-se repentinamente, assustando o garoto.
— Dragão, o que você está fazendo aqui? — Zeniba indagou o olhando com os olhos, rodeados de pés galinha, arregalados.
— Eu vim notifica-la sobre a investigação... a joia do Deus...
— Pegaram a Chihiro! — a bruxa exclamou.
— Quê? Onde?
— Não sei, mas meus mensageiros de papel me notificaram que ela está sendo arrastada pela ponte ocassus e...
Haku não esperou que Zeniba terminasse de falar e logo tinha ganhado os céus. O que Haku não imaginou foi que a bruxa iria também, quando olhou para o lado, mas nada questionou, se Chihiro estivesse mesmo em perigo, toda ajuda seria bem-vinda.
Como eu pude deixar isso acontecer? Pensou dando uma última olhadela para o pássaro negro que voava ao seu lado.
Eu não imaginava que ainda estavam vigiando a Chihiro, como eu pude esquecer disso? Nem se quer deixei aviso... Espero, eu espero, que ela não esteja machucada.
Ir do Fim do Pântano até a ponte ocassus, que surgia junto ao anoitecer e ligava os dois mundos, demorava um tempo desgastante de viajem e Haku temia que todos aquele minutos intermináveis não o fizessem perder Chihiro novamente.
O som das asas pesadas de Zeniba ecoavam ao seu lado, cansadas, mas resistentes. Haku olhou para ela, um olhar que perguntava se ele podia ir na frente. A bruxa o encarou e assentiu. O ayakashi balançou a cabeça agradecido, recitou um feitiço e logo foi impulsionado para frente, mas rápido, mais depressa, cada vez mais perto de chegar a ponte ocassus.
Cada vez que aproximava-se mais do local ia abaixando o voo, os olhos aflitos procurando qualquer coisa que pudesse indicar sinais de Chihiro. Viu a ponte ocassus logo em frente, formada sobre o mar do fim da tarde. Abaixou mais o voou aproximando-se, não havia nada sobre a ponte.
Talvez...
Kohaku direcionou o olhar para o caminho que levava direto a cidade, mas logo eliminou a ideia, levar um mundano a cidade não seria boa ideia, já que chamariam muito a atenção por causa do cheiro.
Olhou para o caminho do bosque surpreendeu-se ao ver pequenas formas caminhando pela campina em direção as árvores.
Ali!
Abaixou voou mais rápido que pude enquanto se aproximava dos transeuntes. O pouso foi em demasia brusco que Haku tropeçou e quase caiu, sendo apoiado por uma das mãos que o ajudou a recobrar o equilíbrio.
Haviam dois youkais e, para seu desespero, Chihiro estava com eles. Conheceria aqueles tênis amarelos em qualquer lugar.
Apressou-se por terra até eles.
— Ei! Soltem-na! — gritou enquanto procurava lembrar de alguns feitiços. Os youkais pararam e o encaram, falaram algo entre eles, mas antes que começassem a correr, um deles caiu de joelhos e sentou-se no chão. Kohakunushi franziu o cenho ao reconhecer aquele feitiço.
— Adiante, Dragão, antes que eles fujam com a menina — escutou Zeniba falar atrás de si flutuando a poucos metros do chão já transformada em sua forma original.
Haku assentiu, assim que virou novamente para encarar o ayakashi que carregava Chihiro, quase o perdeu de vista, pois o mesmo tinha levantado voou.
— Haku! — escutou Chihiro gritar em socorro. Ela estava bem...
— Em nome da água, do vapor, das pétalas em queda e do ar, eu ordeno que solte-a — Haku recitou, com os olhos fixados no youkai que segurava Chihiro, enquanto corria. — Em nome da água, do vapor, das pétalas em queda e do ar, eu ordeno que solte-a.
O ayakashi de cor azulada e com três braços abandonou Chihiro em meio ao ar, como se os braços tivessem parado de obedecê-lo.
— Em nome do ar, da água quente, das brisas de solstício e do mar, eu ordeno que flutue — recitou enquanto corria em direção a Chihiro, talvez não fosse conseguir segurá-la, então um feitiço para fazê-la flutuar parecia o bastante. E assim como foi ordenado, a garota flutuou e foi rapidamente em sua direção. Haku a segurou nos braços e caiu no chão de joelhos quando o feitiço dissipou e o peso da garota cresceu em seus braços. Kohaku retirou a venda dos olhos de Chihiro que o encarou com os olhos vermelhos como se tivessem prestes a transbordar em lágrimas. — Chihiro, Chihiro, está tudo bem? Está machucada? — perguntou enquanto desatava o nó que prendia a corda nos punhos dela.
Ela assentiu com a cabeça e quando os punhos foram soltos, Haku se surpreendeu ao ser abraçado com força. — Chihiro...?
— Eu estava com tanto medo, eu estava com tanto medo, eu estava com tanto medo — ela repetia enquanto chorava. — Eu pensei que... — ela começou mais a frase foi tomada por um soluço choroso.
Kohaku olhou para a bruxa que havia se aproximado sem saber o que fazer. Zeniba apenas assentiu brevemente após mexer os dedos da mãos cheia de anéis para fazer com que a corda nos tornozelos de Chihiro se desatassem.
O que eu faço...?
Engoliu em seco e sentou-se direito no chão, abraçando-a de volta.
— Haku... — ela choramingou em seu peito. — Eu não queria ter te esquecido, nunca, nunca.
— Chihiro, está tudo bem agora — falou e a abraçou mais forte.
— Para quem você está trabalhando? — escutou Zeniba indagar atrás de si. — Por que querem a menina?
Kohaku, ainda abraçado com Chihiro, olhou para trás para ver se o ayakashi iria dar alguma informação.
— Não sei o nome dele, eu juro, eu não sei — o youkai falou tentando se levantar.
— Por que querem a menina? — Zeniba perguntou novamente ficando sem paciência.
— Não sei, ele apenas pediu para nos livrarmos dela sem deixar pistas no Mundo Mundano.
— Ei, Haku... — Chihiro chamou e o rapaz olhou para ela. — Por que isso está acontecendo?
— Eu não sei — respondeu calmamente. — Sinto muito, Chihiro, mas a ponte ocassus sumiu, terá que passar a noite aqui, neste Mundo.
— Estamos do outro lado do véu? — ela perguntou afastando-se do abraço e olhando ao redor.
— Sim, bem-vinda de volta ao Mundo Espiritual.
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Iai?
Curiosidade:
Ocassus é uma palavra antiga para definir o que chamamos de anoitecer, dura apenas alguns minutos e algumas pessoas dizem que é o momento em que os mundos se cruzam. Eu achei bastante interessante usar deste artificio na história :p, caiu como uma luva. hehe
Beijos, até o próximo :3