Fortuito escrita por Tamires Vargas


Capítulo 3
Negócios à parte


Notas iniciais do capítulo

Eu prometi a mim mesma que voltaria do hiato antes do Togashi porque superar o mestre em hiato não dá, né?
Agradeço a quem favoritou e colocou nos acompanhamentos!
Boa leitura!



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As folhas foram as primeiras a protestar contra os recém-chegados. O andar pesado e mal equilibrado partia os pequenos componentes daquele tapete seco, levando consigo também a beleza da relva macia a frente. Os poucos animais que se meteram a passar por ali desviram com velocidade, distanciando-se aflitos. O vento parou de soprar, deixando o braço de uma nuvem ocultar parte da lua. Uma respiração cessou, interrompida pelo golpe do medo.

Naoko teve a certeza de seu fim, lutar ou fugir levariam ao mesmo destino, restava-lhe a expectativa de quanta dor sentiria. Seus joelhos pareceram afundar na terra, mas era apenas seu corpo exclamando a desistência. Pegou-se pensando numa morte rápida e que, com sorte, Illumi lhe faria essa caridade. Tremeu ao imaginar o contrário. Ao seu lado, Hisoka brincava com as cartas. Meio sorriso no rosto, olhar fixo. Tinha calculado seus atos. Esperava uma possibilidade.  

Ele observou as quatro marionetes se arrastarem na direção de Naoko, exceto elas nada se movia ao redor. Afastou-se ligeiramente, dando-lhe as costas e caminhou até uma carta que estava no chão. Guardou-a no baralho, trocando-a de lugar diversas vezes como se procurasse encaixá-la em um perfeito. Puxou outra, satisfez-se com a escolhida. Voltou seus olhos para trás vendo Naoko de pé numa pálida resistência. Ela lhe encarou por um segundo, aos pedaços, mas ainda fria e forçou o corpo a se posicionar para a luta.

Hisoka beijou o nove de paus com devoção, assistindo a mulher golpear uma das marionetes. O movimento lento usou o peso do corpo para se tornar eficaz, poupando o nen de ser desperdiçado, e em sequência as outras foram derrubadas, levantando-se logo depois. A rápida recuperação fez Naoko franzir o cenho e hesitar, e Hisoka quase deu com a língua nos dentes, porém absteve-se torcendo para que ela encontrasse a resposta de uma vez.

A investida seguinte foi recebida com uma expressão impassível. A marionete, desequilibrada por um chute, caiu sem reação e antes de chegar ao chão teve seu crânio pressionado contra ele. O som do baque ressoou, um segundo se ouviu e o terceiro transpareceu o esforço do algoz em enterrar a cabeça da vítima.

Hisoka entreabriu os lábios, contudo a surpresa perdeu o sabor ao sentir a aura de Illumi por um momento, mostrando-se mais próxima do que havia deduzido. Ele olhou ao redor, localizando outras três marionetes entre as árvores e encomendou a morte delas continuando a busca por seu aliado. Sacou mais cartas para dar cabo do restante e ao lançá-las percebeu um borrão se desenhar no ar. A trajetória da agulha foi desviada centímetros antes de atingir a têmpora de Naoko, obrigando Hisoka a assumir que uma nova distração custaria seu brinquedo.

— Por que não aparece para conversarmos? — disse alto enquanto caminhava até a mulher. — Assim que eu mostrar o ás de copas, você vai desaparecer daqui — murmurou para ela. — Será sua única chance.

A oferta soou para Naoko como "morrer com um ataque pelas costas", e seus músculos retesaram em negativa. Ela cerrou os punhos devagar, colocando neles a tensão que lhe percorria e se recusou a obedecer. Sentiu-se tola pelo rompante de orgulho mas também em paz por atendê-lo.

— Não confiar em mim agora é o pior que você pode fazer. Seja boazinha e pare de dar brecha para o Illumi te matar. Ele não vai me esperar sair da sua frente para isso. — Hisoka guiou os olhos dela para um ponto na escuridão.

— Você sabe que ela não vai escapar. Desista dessa bobagem. — Illumi disse com enfado. Seu corpo ainda nas sombras.

— Eu já lhe falei, lembra? Ninguém toca nos meus brinquedos.

— É uma pena. Eu não pretendia te matar.

O ás escorregou para o chão quando um punhado de outras cartas foram lançadas e uma cortina de goma, criada para conter as agulhas. Três ritmos de corrida marcaram suas músicas no silêncio, e a paz retornou ao lugar por uma respiração.

Naoko se apoiou no tronco de uma árvore, ouvindo os sons da batalha. Pensava na atitude de seu algoz repassando aquelas palavras, o tom sério e ao mesmo tempo jocoso; por que havia entrado numa luta para lhe poupar da morte, o que significava o sussurro que lhe chegou em pedaços ao ouvido. Tinha certeza de ter escutado aquele diminutivo — "benzinho" — pronunciado de forma desprezível e o "depois" marcando um futuro indesejado. Enojava-lhe a voz e a expressão dele. Queria que morresse nas mãos de Illumi.

Irritou-se ao admitir que não podia torcer por isso. Enquanto aquele lunático servisse de obstáculo para o assassino era melhor que continuasse vivo. Inclinou-se ocultando sua presença e o viu acertar um soco em Illumi. "Talvez ele consiga matá-lo", cogitou, desejando inconscientemente a vitória de Hisoka.   

Um jorro de sangue se desenhou numa diagonal, espalhando gotículas que pareciam suspensas no ar, caindo lentamente feito gotas de chuva. A cena se repetiu uma vez e outras infinitas na mente de Naoko que se escorou e apertou os olhos tentando borrá-la. Enfiou as unhas na madeira ganhando farpas, respirou fundo sentindo as narinas geladas e o coração responder ao chamado do corpo. Estremeceu ao ver um rastro de destruição se formar a alguns metros. Flertou com a morte nos grandes olhos negros.

Eles vieram em sua direção, frios, secos, estáticos, engolindo o tempo feito uma besta, bebendo sua coragem em um único gole, amarrando seus músculos à resignação. Desapareceram devolvendo-lhe o raciocínio, deixaram um rastro dourado como despedida.

"Acabou."

Uma mancha vermelha consumiu o ouro, entregando a Naoko um caminho limpo. A descrença a manteve no momento anterior, retardando a atitude que deveria tomar. Foi preciso um minuto inteiro para ela retomar o foco e correr, agarrando-se à oportunidade de se ver livre daquele cenário. Pensou que seria melhor se os dois morressem, no entanto, a ingenuidade logo se dissipou. O problema não iria para a cova junto com eles. Fincou os pés no chão, andando em círculos nos pensamentos. Deveria se entregar? Fugir? Aproveitar a batalha para desferir um ataque? Todas as opções pareciam tão certas quanto erradas. 

♥ ♠ ♣ ♦

O golpe se acomodou entre a nona e a décima costela forçando a fissura criada anteriormente, longe de ser fruto da sorte, estava entre os cinco com maior probabilidade de levar à vitória. Bastou apenas a distração correta para ser aplicado. A forma como Hisoka evitava girar o corpo denunciou que algo estava errado e a afiada percepção de Illumi processou o significado no primeiro olhar.

— Você é mesmo um idiota. Aposto que a deixou te atingir para prolongar a luta. — Envolveu a agulha com nen observando Hisoka se levantar ignorando a dor. — Direi a ela o quanto você foi bonzinho.

— Desculpe, mas não vai conseguir dar o recado!

Hisoka abriu um leque como se espelhasse o ato de Illumi empunhar suas agulhas. Deslizou o pé direito, afastando-o minimamente do outro, atento ao seu adversário, vendo a possibilidade de matá-lo ser soprada para além das montanhas. Se conseguisse poderia ganhar a raiva da família Zoldyck e brinquedos bastante interessantes mas também era possível que eles não se importassem com o lugar onde o corpo do assassino apodreceria.

Sem poder apostar na melhor opção, Hisoka abandonou as especulações para continuar a aproveitar o presente. Illumi era formidável, veloz, forte, inteligente, não dava brechas. Atingi-lo era um desafio a cada tentativa e um deleite para quem adorava uma boa luta. A falta de expressão instigava a imprimir alguma emoção naquela face e a postura tão séria convidava a lhe ensinar como se divertir num combate.

Illumi sabia que Hisoka estenderia aquilo por dois motivos, o que poderia resultar numa enorme perda de tempo. Precisava incapacitá-lo e sair em busca da mulher antes que ela tivesse a chance de encontrar um esconderijo. Só de imaginar ter que procurá-la de novo a irritação formigava seus pensamentos.  

Ele avançou deixando o cuidado para trás. Desviou de algumas cartas na corrida, atingiu outras afastando-as de si e perdeu o mínimo de velocidade, compensando ao fim de cada movimento. Esperou, contando os segundos, centrado em se alinhar à oportunidade que despontava. Lançou a agulha. O chamariz foi desviado de pronto, mas já havia preparado o ataque verdadeiro e foi a este que Hisoka se prendeu.

Ele se deslocou para a esquerda, vendo a agulha passar a centímetros de seu abdômen, sentindo a satisfação de frustrar as intenções do adversário. Sorriu em deboche aos olhos apáticos, perdendo a expressão ao notar uma leve mudança neles. O tempo se deteve num passo, e Hisoka vislumbrou, por debaixo do braço direito de Illumi, duas sombras distintas.

Ele suportou a fratura na clavícula e atirou uma carta que teve sua trajetória afetada pelo impacto do golpe. A interferência lhe foi benéfica, fazendo com que o rei de espadas rasgasse parte da lateral do pescoço de Illumi. Usando a textura surpresa fechou o buraco em seu corpo, afastou-se com um salto e preparou um novo ataque. Este ainda não havia saído de suas mãos quando notou a perturbação cruzar o rosto dele.

Encararam-se por um breve momento. A descrença de um e a surpresa do outro se equilibravam na equação. Nenhum movimento foi feito, como se um respeito mútuo pairasse entre eles. Era vontade de ambos sair daquela luta vivo, contudo a probabilidade não tinha favoritos.

O instante seguinte revelou um terceiro elemento embora não fosse a vontade deste se deixar perceber. O nervosismo que transpirava acusou sua presença e dividiu sua mente entre executar o planejado e resistir ao impulso que tencionava seus músculos. Seus dentes trincados rangiam, lembrando-a que o esforço era grande e não havia outra opção além de sustentá-lo.

O carmesim que cascateava pela nuca de Illumi pouco se via, porém brilhava aos olhos de Naoko, tornando todo o resto embaçado. Acenava para seu instinto turvando a consciência, escravizava a vontade para um único fim. Um suspiro escapou dos lábios dela assemelhando-se a um assovio e pontuou o limite de seu controle. Naoko arrastou um passo, esquecendo o cuidado quando Illumi tocou o líquido pegajoso.

Ele tinha certeza de que conseguiria matá-la naquelas condições, mas calculava o risco para sua integridade. Mediu o ferimento com o próprio dedo, metade da falange deslizou pela abertura e uma veia pulsou sob ela. Não resistiria a um novo ataque. O trabalho não valia a sua vida, pensou. Logo seu ex-aliado enjoaria da brincadeira e dispensaria a mulher, era só uma questão de tempo.

O segundo em que ele pousou o olhar em Naoko atravessou a mente de Hisoka com a suspeita de que Illumi havia notado a fragilidade dela. Por ironia, o assassino estava com a mão no ar como se fosse um chamariz e uma gota se desprendeu do indicador transbordando a resistência da futura vítima.

Ela foi até ele. Cega, inconsequente, perdida. Uma lebre se lançando nas garras do caçador. Illumi apertou os lábios reprimindo um sorriso e sacou uma agulha enquanto pressionava seu ferimento. De esguelha notou a face tranquila de Hisoka e compreendeu de pronto. Uma trama de fios de nen lhe tinha em uma de suas mínimas aberturas delimitando sua mobilidade.  

— Ela está vindo por conta própria, significa que quer morrer. — Illumi soltou despretensiosamente.

— Ela vai parar... — Hisoka rebateu, ciente que o outro buscava uma brecha. — Por que não adia a conclusão do trabalho? Não vai custar nada e assim todos saímos felizes.

— Vai te custar muito... — Illumi viu a confiança do mágico se justificar na parada repentina da mulher, presa pela goma. — Suma com ela daqui. Preciso cuidar disso — exprimiu com enfado sabendo que agia conforme Hisoka queria, no entanto, o modo como observava o sangue que colhera de seu ferimento indicava uma provocação. E para dar de comer a sua suspeita estendeu sutilmente o braço exibindo a palma molhada. — Hum, acho que ela gosta de vermelho.

Hisoka sabia que Illumi não tinha senso de humor e qualquer ato dele que se mostrava contrário a isso era um mau sinal. Contudo, isto não lhe importava. Para ele, consequências existiam para serem ignoradas.

 ♥ ♠ ♣ ♦ 

Pararam num beco. A penumbra delineando seus corpos, o ar pesado, a poeira atraída pela suor, a pele suja como se coberta por fuligem. A tranquilidade dele, o assombro dela. O silêncio e a beleza de uma noite feita para se apreciar a dor.

"Agora ninguém nos atrapalhará", ele deslizou as palavras para fora da boca acompanhando-as com a língua. Saboreava a expectativa de continuar seu número, divertia-se com a imagem da presa imóvel pelo poder do seu amor elástico. Quanto ela suportaria? Que rosto teria quando lhe abrisse a pele? Ou quando ela abrisse a sua?...

Rasgou o pulso e o movimento fez tremer os lábios dela. O pensamento havia antecipado a imagem e o líquido lhe pareceu mais intenso quando deixou a derme. Um corte profundo, longo, diagonal, descuidado, mas preciso, derramava a seiva vermelha.

Naoko fechou os olhos com força, porém o odor que penetrava suas narinas não lhe permitia esquecer o que vira. Sentiu-as impregnadas por ele, ardendo, sufocando. Percebeu-o tão próximo que poderia provar seu gosto. Gelou com a umidade.

— Você perde toda a diversão se ficar com os olhos fechados. — Hisoka murmurou. Tinha em seu rosto o rascunho da loucura, aperfeiçoava-o conforme o equilíbrio de Naoko se fragmentava. Vibrava com o olhar vidrado, a resistência falha, a hiperventilação mal controlada. Uma linda e deliciosa expressão de pavor que lembrava abstinência. — Você tem uma dívida comigo... — Arranhou suavemente a face dela, cuidando para que o pulso não se afastasse do nariz. — Devo cobrar ou vai pagar de bom grado?

Manteve o toque assistindo a agonia, o medo dela quase se vertia em gotas. Sorveria todas com satisfação. Detestou apreciá-lo tanto, havia muito o que explorar e se demorar em algo por vezes era perda de tempo. Quis os outros rostos dela, o asco e a indiferença, quis a petulância e a raiva maciça, experimentar até extinguir o que ela podia oferecer.

Uma ideia lhe surgiu. Um risco. Mas o que não era? Tudo era arriscado até que se concretizasse perfeito. Ele se encostou à parede fitando a mulher, sua confusão, seu nervosismo. Segurou-a por mais um minuto e então libertou-a da goma. Ela veio como previu.

Segurou seu pulso aflita, parecia que lhe tinha alguma afeição. Expressava um temor maior do que ao ter sua vida ameaçada, sujava-se enquanto segurava a ferida, a pele gelada, a mão trêmula.

— Eu poderia arrancar sua cabeça agora. — Hisoka articulou baixo e suave, fazendo Naoko paralisar. — Uma armadilha tão simples e você cai nela... — Estalou a língua. — Está me decepcionando, benzinho! 

Naoko o fitou de esguelha e se arrepiou ao ver a seriedade por trás do tom jocoso. Não conseguia discernir se era verdade ou mentira, mas sentia que poderiam ser ambos ao mesmo tempo. O aviso pinçou sua atenção, diluindo a perturbação e lhe devolvendo a preocupação que não deveria ter sido abandonada. Continuava nas mãos de um homem insano e agora tinha menos chance do que antes. Porém, ele também. Aproveitar a situação era a única opção, o golpe certo o imobilizaria a tempo de escapar ou com sorte o mataria. Naoko não acreditava na sorte. Reverter o azar em algo proveitoso era o melhor que poderia fazer.

A intenção se derramou em sua aura e a de Hisoka reagiu como se escutasse um segredo, tornando a intenção de atacá-lo um erro do qual não poderia se arrepender depois.

— É covardia atacar a quem você está ajudando... Ninguém te ensinou que se fala pela aura? — Alcançou o celular no bolso dela. — Dê um jeito nisso. Está me incomodando.

Naoko pegou a contragosto, estava ignorando a vibração do aparelho desde que chegara ao beco. Tencionou descartá-lo, no entanto uma fantasia lhe ocorreu e embora não acreditasse ser possível, cedeu ao impulso de atender. Fixou o olhar em Hisoka, empenhando-se em afastar o temor enquanto ensaiava a indiferença. Por dentro, tremia, intuindo que a situação ficaria pior.

— Senhorita Peace? — Uma voz grossa indagou esperando a afirmativa. — Falo em nome da família Safina, meu nome é Magnus. Tem um momento?

 — Sim — sussurrou firme ocultando a desconfiança que se formava.

— Meu mestre tem um serviço para a senhorita e gostaria de negociar valores.

A surpresa refletiu nos olhos de Naoko e ela os desviou de imediato. Foi inútil, a reação já havia sido captada.

— Não estou interessada. — Encerrou, desligando o celular e o atirando longe.

Contou os segundos, não chegou a uma conclusão, voltou a encarar o problema que estava a sua frente. Recriminou-se pela estupidez. Por que não havia marcado o tempo? Era realmente uma proposta ou uma intimação? Existia alguma alternativa além de morrer ou ter uma vida pela metade? Respirou. Questionamentos não ajudariam.

— Qual o seu preço? Seja dinheiro ou qualquer outra coisa. O que quer por um trabalho?

Hisoka riu.

— Quer negociar comigo?! Você não está em posição pra isso!

— Aceita ou não?

Ele gostou do tom áspero. Era belo o que o desespero fazia com as pessoas. Teve um par de ideias de como brincar com ela, mas se segurou devido a algo que reclamou sua atenção imediata. Por um segundo, a respiração lhe pareceu difícil, a visão, menos nítida. O coração palpitou mais forte e rápido, porém não pela emoção da expectativa.

O chão lhe chamou e ele se negou a atender. O chamado continuou, tornava-se, aos poucos, irresistível. A dor pulsou no abdome, viva demais para ser ignorada, chegando ao ombro esquerdo como que por reflexo. Não era desprezível como havia pensado. Avaliou se os outros sintomas se relacionavam à brincadeira recente. Descartou.

— Precisa me provar que é útil antes que eu responda. — Soltou, fisgando-a num estalar de dedos. — O quão eficiente é a sua habilidade de cura?


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Notas finais do capítulo

Já que meu tio vai voltar não posso ficar para trás, então tentarei postar com mais frequência.
Até o próximo! ♥



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