Eyes Green escrita por Creeper, Lya


Capítulo 5
Aulas Extras


Notas iniciais do capítulo

Oie! Boa leitura ♡!



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—Nath, deve estar se perguntando por que o chamei aqui.-Aline, a bibliotecária do colégio e minha tutora, disse calmamente.
—Estou me perguntando se o contrário do contrário seria o certo do contrário ao contrário...-falei encarando o relógio de gato preto na parede de sua sala. O rabo dele ia pra lá e pra cá. Os olhos dele iam pra cá e pra lá.
Que brisa, brodi...
—Ah...-ela me olhou um tempo, sem dizer nada.-Enfim...Você é um ótimo aluno!
—Sei disso!-sorri convencido.
—Então, o senhor ajudará outros alunos que tem dificuldades nas matérias!-Aline sorriu docemente.-Como por exemplo, o Gray! Daqui alguns meses ele fará uma prova para que possa se formar, vai precisar de aulas reforçadas!
—Sem chance! Nem ferrando! Por que eu gastaria meu tempo valioso com outras pessoas?-cruzei os braços.-Pessoas burras, ainda por cima...-murmurei desviando o olhar.
—Porque isso se chama solidariedade! Ajudar ao próximo! Humildade!-Aline franziu a testa.-Além de você ganhar pontos na média por cada aula...
—Espera!-sorri arqueando uma sobrancelha.-Vou ganhar pontos?
—Com certeza...-Aline suspirou.
Eu já tirava notas altas normalmente, mas aqueles pontos extras podiam virar créditos para faculdade! Isso seria vantajoso.
—Certo!-falei sorrindo determinado, batendo na mesa.-Então, eu aceito!
—Bem, outro aluno da sua classe também irá dar aulas, já que ele é inteligente como você...Ele faz isso desde que entrou nesse colégio...-Aline olhou uns papéis.-Arthur Marques. Conhece?
Minha cabeça deu um estalo.
—Conheço! Lógico!-disse empolgado. As coisas acabaram de ficar mais interessantes!
—Espero que se dêem bem.-Aline me olhou desconfiada.
—Pode confiar!-coloquei as mãos na cintura.
☆☆☆
—Espera...Você e o ruivinho dando aulas de reforço?-Gray gargalhava.
Estávamos no refeitório almoçando juntos.
—Não ria...-revirei os olhos.-Você é meu aluno, seu jumento.-lhe mostrei a língua.
—Eu sou bem inteligente, não preciso de reforço...-Gray revirou os olhos.
—Isso é com a Aline...Eu não queria nem...
—Nathaniel.-alguém me cutucou. Virei-me e dei de cara com Arthur que me olhava hesitante.
—Oi, Arthur!-sorri nervosamente, lembrando do dia que o sarrei por engano.-Tudo bom?
—A professora quer conversar com a gente...-ele desviou o olhar e cruzou os braços.
—Tutuzinho!-Leo chegou, passando o braço pelos ombros de Arthur.-Oi, Nath! Oi, amor!-acenou para nós.
—É, eu sou seu amor, larga ele.-Gray sorriu como um psicopata.
—Ain, que ciúmes!-Leo inflou as bochechas.-Sabe que o Tutu pra mim é da família!
—Você beijava seu irmão de sangue...-Gray revirou os olhos.-Essa de família não cola.
—Seu namorado é sempre assim?-Arthur disse com tédio.
—É! Mas até que é fofo, né?-Leo finalmente o largou e foi até Gray, sentando-se ao seu lado.
Arthur suspirou, dando de ombros e saindo.
—Ei, me espera!-fui atrás dele.-E vocês...-olhei para trás por cima do ombro.-Não toquem na minha batata frita!-falei de modo ameaçador.
Gray e Leo reviraram os olhos e começaram a conversar.
Enfim, Arthur já estava no corredor, tive que correr pra alcança-lo. Será que ele tinha medo de mim?
—Ei, Arthur...-chamei, quando finalmente conseguia andar lado a lado com ele.
Ele me olhou sério.
—Desculpa mesmo por ontem...-ri sem jeito.
—Hum.-Arthur virou o rosto.
Suspirei derrotado, relaxando os ombros.
Eu não estava arrependido. Não mesmo.
Mas não queria que Arthur me visse como um pervertido, então fingi estar me desculpando.
—É verdade?-Arthur quebrou o silêncio.
—O que?-arqueei uma sobrancelha, o encarando confuso.
—Você gosta de homens?-ele me fitou.
—Mas é claro!-dei de ombros, rindo.
Isso o assustou, o fazendo parar de andar e recuar alguns passos.
—N-Não que eu tenha te sarrado ou tocado no seu cabelo por isso...-ri nervosamente.-Sabe...
—Tudo bem.-Arthur disse de maneira fria, voltando a andar ao meu lado.-Você gosta de mulheres também, não é?-arqueou uma sobrancelha.
—Sim.-respondi.-E você? Interessado em que?
—Em me formar, só isso.-Arthur me olhou de maneira repreensiva.
—Já namorou?-perguntei malicioso.
—Não.-ele respondeu sem me encarar.
—Já ficou?-cruzei os braços atrás da cabeça.
—Não.-ele disse no mesmo tom.
—Já beijou?-o olhei sorrindo sacana.
—Já.-Arthur bufou.
—É virgem?-arqueei uma sobrancelha, curioso.
—Chega, né?!-ele me encarou, estava levemente corado.
—Qual o problema? Homens falam disso uns com os outros!-dei de ombros.
—O problema, Nathaniel, é que não somos íntimos. Eu não vou falar disso com você, desencana.-Arthur disse de modo grosseiro, cortando aquele assunto de vez.
Calei a boca com aquela escardada. Agora fiquei ofendido!
Chegamos na sala onde a professora Keyla nos aguardava.
—Bem, garotos, vocês ficarão aqui depois do horário de aula com os alunos em recuperação.-ela disse olhando uns papéis. Estava sentada em cima de sua mesa tomando água.
—Eu tenho uma pergunta.-Arthur disse levantando a mão.-As aulas começaram faz um mês...Como os alunos já estão precisando de reforço?
—Acontece que são alunos do ano passado que tinham um fraco rendimento e esse ano apontam indícios de não terem mudado. Além dos repetentes, mas na sala de vocês só tem o Gray.-Keyla explicou.-Estão de acordo, certo?
—Certo!-sorri colocando uma mão na cintura.
—Certo.-Arthur assentiu.
—Ótimo. Nathaniel, hoje você está responsável pelo Gray. Arthur pela Diane.-Keyla olhou mais uma vez seus papéis.-Sem brincadeiras ou distrações.-nos olhou seriamente.-Principalmente você, senhor Nathaniel. Você e Gray são farinha do mesmo saco.
—Que? Que insulto, profe!-eu disse indignado. Me comparar com Gray?! Ela tá louca!
Keyla revirou os olhos.
—Caso precisem, um pode ir na casa do outro para prepararem as aulas. Já que elas podem ser individuais ou juntas.-ela instruiu com tédio.
—Prefiro individuais.-Arthur falou cheio de certeza.
—Só que eu acho que se nos unirmos, seria mais prático!-falei.
—Nathaniel tem razão.-Keyla disse deixando os papéis de lado e nos encarando.
—Eu estou melhor sozinho.-Arthur virou o rosto.
—Isso também serve para vocês interagirem. Além de serem os mais inteligentes, são os mais isolados.-Keyla cruzou os braços.
—Isolado?! Eu?!-arregalei os olhos.
—Nathaniel, ninguém gosta de você, só o Gray te suporta. Arthur, você não interage com ninguém, só com o Leo e olhe lá.-Keyla suspirou balançando a cabeça com desaprovação.
Sentei em cima de uma carteira e cruzei os braços.
—Eu não tenho culpa se não gostam de mim...-fiquei emburrado. Poxa, ela não precisava ter sido tão má!
—Sabe que tem, não seja cínico. Você é grosso, sarcástico, fofoqueiro, infiel...-Keyla começou a tagarelar.
—Eu tenho bom coração, tá?!-cerrei os dentes.
—Ah...Claro...-Keyla revirou os olhos.-Enfim, podem sair.
Arthur saiu dali. Eu permaneci quieto e pensativo.
—Eu disse pode sair.-Keyla me olhou mortalmente.
—Eu sou tão ruim assim?-a encarei.
—Sim.-ela suspirou.
—É por isso que nem o Arthur quer saber de mim?-mordi o lábio inferior.
—Ele não quer se meter com gente que o fará mal.-Keyla olhou para porta por onde ele tinha acabado de sair.-Quer um conselho? Mude. Ok? Vai ser melhor...Vai ter mais amigos e ser mais feliz.
—Eu estou feliz desse jeito.-cruzei os braços.
—Arrogante.-Keyla me olhou com tédio.-Okay...Que tal um trato?
Sorri interessado.
—Você melhora seu jeito e faz amigos.-ela me estendeu a mão.
—E em troca ganho o que?-arqueei uma sobrancelha.
—O que você quiser.-Keyla franziu a testa.
—Tá!-sorri apertando sua mão.-Quero que o Arthur seja meu amigo!
Keyla arregalou os olhos.
—Imp...
—Não é impossível!-a cortei.-Seguinte, você pode mandar a gente formar duplas...Ir buscar os materiais juntos...Etc...-sorri.
Keyla me olhou indecisa.
—Nathaniel...Tá interessado no Arthur?
—AFF! NÃO! VOCÊ E O GRAY FALAM CADA ABSURDO!-bufei.
—Desista. Apenas desista.-Keyla riu malvada e ia saindo dali.
—Ah, é? E se a gente ficar?-coloquei as mãos na cintura determinado.
—Ué...Mas você deu a entender que não gosta dele...-Keyla me olhou por cima do ombro.
—Mas eu não to morto! Não vou negar uma boca pra beijar! Tá vivo tem que dar uns pega!-sorri.
—Pago pra ver...-Keyla riu.-Nunca vai conseguir.
—Tá! Se eu conseguir...Você me leva pro Canadá.-falei seriamente.
Keyla tinha parentes por lá e sempre ia visita-los no final do ano.
—Por que você quer ir pra lá? Sua mãe mora lá, não é? Pode ir quando quiser!-Keyla franziu a testa.
—Acontece que a mamãe me proibiu de voltar pra lá. Tanto que ela me mandou de volta pra cá em um piscar de olhos.-disse inocentemente.-Eu tenho uns assuntos não resolvidos por lá. E como sou de menor, não posso ir sozinho.
—O que você fez?-Keyla cruzou os braços.
—Você não precisa saber...-dei um sorriso de orelha a orelha.-Temos outro trato?
—Temos.-Keyla riu com deboche.
Ah...Professorinha...Você não me conhece mesmo...
Sou o Nathaniel. Tenho tudo que quero. Só aguarde.
☆☆☆
Naquele mesmo dia, após dar as aulas de reforço, eu e Arthur estávamos quase indo embora, porém Keyla veio falar conosco novamente.
—Já acabaram, garotos?-ela perguntou sarcástica.
—Já.-sorri irônico fechando minha mochila.
—Bem, tenho outra coisa para anunciar para vocês!-Keyla sorriu maligna.-Venham comigo.-gesticulou com a mão e saiu da sala de aula.
Eu e Arthur trocamos breves olhares, porém a seguimos sem protestos.
Keyla nos levou ao corredor das salas dos clubes (que eram opcionais no currículo) e entramos na última porta.
Adentramos uma sala onde não havia nada, havia três paredes brancas e uma toda colorida (porém não seguia um padrão, era algo abstrato). O chão estava cheio de areia e poeira, as janelas embaçadas de sujeira e havia papéis por toda parte.
—Tá...E daí?-perguntei com tédio.
—Aqui costumava ser o clube de pintura. Quem o organizava era o terceiro ano, mas eles se formaram e agora o clube está inativo.-Keyla abriu a janela com muito esforço já que estava emperrada.-Sabem, a diretora destestaria que o clube ficasse esquecido...-falou com a voz forçada por causa da tentativa de abrir a janela.-Ela me pediu para selecionar dois alunos que pudessem liderar o clube esse ano!-respirou fundo.
—E escolheu exatamente nós dois?-Arthur perguntou.
—Sim...Assim vocês podem arranjar mais amigos!-Keyla tossiu por causa da poeira.
—Não preciso de amigos.-Arthur disse sério.-Eu nem sei pintar...-desviou o olhar.
—O Nath te ensina.-Keyla sorriu de canto.-No currículo dele consta que ele teve aulas particulares de pintura no Canadá!
—Vovô...-murmurei batendo com a mão na testa.
—Enfim, o clube é de vocês, podem fazer o que quiserem!-Keyla colocou as mãos na cintura.-Claro...Vão ter que limpar isso antes.-riu maléfica olhando ao redor.
—Não aceito.-Arthur disse.
—Eu não te dei escolha.-Keyla bateu uma mão na outra tirando a sujeira.-Já estava mais que na hora de escolher uma atividade extra!-disse com autoridade.-Nathaniel!-me olhou.-Você passa a maior parte do tempo fora da sala matando aula, então você pode se dedicar e muito ao clube!
—Claro, comandante.-eu disse irônico me apoiando na parede colorida. Dei uma boa olhada ao redor, pensando no futuro daquela sala. Gray será obrigado a participar do clube e me ajudar a limpar aquele lugar.
—Bem, falem com seus tutores amanhã para resolverem os horários dos dias que terão de dar aulas e os dias de atividades do clube.-Keyla andou em direção a porta.-Dispensados.-assentiu com a cabeça e saiu.
Eu não sei se a Keyla está ao meu favor ou contra...Que fria que ela me colocou!
Ter a responsabilidade sob um clube? Péssimo!
Ter a responsabilidade sob um clube ao lado de Arthur? Perfeito!
—Que maravilha, não?-comecei a andar pela sala.
—Não.-Arthur disse seco.-Não me dou com artes. Sou de exatas.-massageou a nuca.
Disfarcei o riso.
—Qual a graça?-Arthur me encarou.
—Você.-falei. Ele é uma graça.
Arthur arregalou os olhos e desviou o olhar.
—Posso ir embora?-perguntou apertando a alça de sua mochila.-A gente decide essas coisas de redecoração outra hora...
—Pode ir.-joguei minha mochila no chão.-Bom final de semana.-sorri gentil.
Arthur não respondeu, apenas se retirou dali fechando a porta atrás de si, fazendo um som seco de madeira batendo.
Me sentei no chão e encostei minhas costas na parede branca, peguei minha mochila e tirei de lá um caderno médio com folhas em branco, havia uma lapiseira no meio dele.
Observei a sala com atenção e comecei a morder a ponta da lapiseira pensativo. Fechei os olhos e esvaziei minha mente.
Respirei fundo, tentando me tranquilizar, tentando sentir as energias que ali estavam.
Visualizei a sala em minha mente: As paredes todas coloridas, um armário com os materiais que utilizariamos, as telas espalhadas...A sala toda perfumada e limpa...Cheia de alunos...E um tapete! Podia ter um tapete felpudo no chão! Adoro deitar no chão, principalmente se tiver um tapete nele!
Ri com esse pensamento e abri os olhos. Me assustei ao dar de cara com Arthur me encarando como se eu fosse maluco.
—Você é estranho.-ele disse sem cerimônias. Ele era direto.
—E você é mais estranho ainda por estar me observando, sabia?-falei irônico.
—A Keyla me mandou voltar para pegar a caderneta contigo.-Arthur disse sem ânimo.
—Ah...-peguei minha mochila e tirei de lá a caderneta de Keyla para entregar ao Arthur.
—O que está fazendo?-Arthur bateu com a mão na caderneta.
—Pensando na redecoração.-dei de ombros começando a desenhar no caderno o que havia imaginado.
—Com os olhos fechados?-Arthur arqueou uma sobrancelha.
—Você nunca usou a imaginação?-arqueei uma sobrancelha.
—Você deve imaginar de olhos abertos! Para fazer os cálculos, estabelecer os ângulos...-Arthur olhou ao redor.-Ou vai querer que tudo fique torto?
—Cara...Você é nerd demais.-revirei os olhos.-Só tem que deixar fluir.-dei de ombros continuando meu desenho.-Vem cá, você não tem cara de quem já teve amigos imaginários.-sorri.
—E você não tem cara de quem já teve amigos reais.-Arthur rebateu.
—Ei!-me ofendi.-Não precisa partir pra esse lado, né?!-bufei.
—Eu tenho compromisso.-Arthur checou seu celular.-Obrigado.-balançou a cardeneta e saiu dali novamente.
Compromisso? Será que ele ia até a cafeteria como naquele dia?
Peguei meu celular, me levantei e comecei a tirar fotos da sala para que pudesse continuar a desenhar em casa. Guardei meu caderno e peguei minha mochila, saindo dali alguns minutos após Arthur.
☆☆☆
Não que eu fosse um stalker ou algo do tipo, porém fui até a cafeteria. Dessa vez não estava chovendo, daí o fato de estar mais cheia e movimentada. Me apoiei no balcão, não pretendia ficar ali por muito tempo.
O cheiro do café e dos doces invadiu minhas narinas, me dando água na boca.
Logo aquela moça loira veio me atender, pedi um café para a viagem e antes que ela fosse prepará-lo, decidi perguntar:
—Por acaso, um garoto ruivo de óculos vem sempre aqui?
—Você está falando do Arthur? O garoto dos olhos de vidro?-ela sorriu docemente.
—Vidro?-arqueei uma sobrancelha me sentando em um banquinho.
—Você não acha que eles podem quebrar a qualquer momento?-ela se apoiou no balcão.
—Isso é esquisito...-forcei um sorriso.
—Por que quer saber afinal?-me encarou.
—Bem, só curiosidade. Ele é um conhecido meu.-dei de ombros.-Vocês se falam?
—Ele vem aqui desde pequeno com o irmão. Porém, agora que cresceu costuma vir sozinho para poder ler, ele diz ser o lugar favorito dele.-ela pegou um pano e começou a limpar o balcão.-Ele sempre pede bebidas leves, não gosta de café.-riu.
—Qual seu nome?-perguntei.
—Stephanie.-respondeu.
—Nathaniel.-me apresentei.
—Então, Nathaniel...Volte mais vezes, quem sabe acompanhado do Arthur.-Stephanie sorriu convidativa.-Ele sempre vem sozinho...Não...Teve uma vez que veio com uma garota! Mas faz muito tempo!-e saiu dali para preparar meu pedido.
Então, aquela cafeteria era o lugar favorito de Arthur. Interessante.
E ele já levou uma garota lá...
EU NÃO SOU UM STALKER!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♡! Não se esqueçam de comentar, a opinião de vocês é muito importante ^-^!
Até semana que vem :3!
Bjs ♥.
—☆Creeper.



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