Whatever Happens,ill Always Be With You escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!!!!



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Capítulo 27 – A caçada

POV Abe

Eu não poderia desistir de encontrar o Louis e aquele médico experimental de merda! De jeito nenhum!

Enquanto os alquimistas faziam a limpeza no terreno da casa onde a Rose foi mantida, os guardiões adentraram a casa e encontraram um laboratório muito bem equipado, com várias fórmulas em andamento e um freezer com várias bolsas de sangue, que provavelmente eram de Rose.

Encontraram também um livro que parecia ser a contabilidade daquela operação. Cada mililitro da poção feita com o sangue de Rose, custava uma fábula... Os Zeklos já eram podres de ricos! O que o Louis pretendia com tanto dinheiro, Alá!

PODER!!!! Era o que ele pretendia. Poder. Poder de controlar o mundo moroi com sua maldita fórmula para os strigois andarem na luz do dia!

Será que a fórmula deu certo?!

Será que já havia algum strigoi fazendo uso dessa fórmula?!

Esse tal Nathan que o Mohammed falou. Ele foi morto na ação ou estava perambulando por aí?

E o Louis? Onde ele havia se escondido junto com aquele maldito geneticista?!

E o Jean Pierre que sumiu? Será que ele está junto com o filho nessa?!

Eram tantas perguntas a serem respondidas ainda, que me dava nos nervos!

“Pavel, precisamos encontrá-los? URGENTE!”

Pavel estava tão irado com tudo o que aconteceu com a Rose que ele mal falava. Ainda bem que aquele maldito não conseguiu engravidar a Rose. Ainda bem!

“Abe, tenho notícias de atividades strigois em massa em Vladvostok. Uma equipe já está no local e parece que o tal Nathan foi localizado. Estou indo com uma equipe para lá ainda hoje, se não se importa! Eu preciso fazê-lo falar onde está aquela dupla de demônios!” Ele falou entre dentes, rosnando. Alá! Nunca vi Pavel tão furioso assim!

“Pode ir, eu não posso sair daqui. Tenho que ficar com a Rose. Não sabemos ainda se o Dimitri vai acordar e se isso, o pior acontecer, vai matá-la!”

“Fique com ela, eu darei notícias.”

Assim ele foi. Com um equipe composta pelos guardiões que a Alberta disponibilizou, mais o Eddie e o Jack e os não prometidos. A Meredith ficou com Lissa e Christian e alguns dos meus guardiões. A Natasha também ficou. Ela estava preocupada tanto com Dimitri quanto com a Rose.

Dois dias depois

Ainda no hospital, Rose ainda se recuperava. Dimitri agora estava no quarto e Rose, quando podia, ficava com ele. Ele ainda não havia acordado.

“Ai pai, ele não acorda! Meu Deus, eu não posso perdê-lo de novo! Não agora que eu me lembrei da promessa que eu fiz e eu preciso dizer que já pensei, que eu o amo e que eu quero me casar com ele!” Ela só chorava.

“Se acalme, kiz, o médico disse que ele está bem e que acordar é só uma questão de tempo. Ele não está mais ligado a aparelhos, fora o que monitora os batimentos cardíacos dele e isso é uma boa coisa. Você tem que se acalmar!”

“E o que Denise quis dizer com ‘ele não será mais o mesmo’? Será que ele não vai mais me amar?”

Com essa eu tive que rir. E ela fechou a cara.

“Rose, muita coisa nesta vida pode acontecer, mas o Dimitri deixar de te amar... Muito pouco provável!” Ri de novo. Ela sorriu. Olhou para ele com tanta ternura que eu cheguei a me comover. Lissa entrou no quarto.

“Rose, querida, você tem que comer alguma coisa.” E disse pra mim. “Abe, a enfermeira disse que a Rose não comeu nada hoje e se ela continuar assim, ela vai tomar bolsas de sangue de novo!” Rose estremeceu.

“Pai, a comida desse hospital é horrível! Eu não consigo comer. Se o senhor me arrumar algo comestível, eu como! Que tal umas panquecas e um mokaccino?!?” Deu seu melhor sorriso que ela era acostumada a dar quando queria alguma coisa. Eu não resisti.

“Ok, Rose, eu vou providenciar algo que você consiga comer, ok?! Mas, por hora, você vai voltar ao seu quarto!” Ela protestou.

“Por que diabos eu não posso ficar no mesmo quarto que ele?” Eu sabia, mas não podia dizer. Era pelo fato de que a qualquer momento, ele pudesse morrer e não seria bom para ela ver isso.

“Por que neste hospital, não se permite duas camas em um quarto.” Sorri. Ela pareceu ter se convencido e voltou ao seu quarto.

Mais tarde, naquele mesmo dia.

“Abe, estou com Nathan! Ele me deu a localização de Louis e sua gangue. O pai e o geneticista. E a novidade! Eles foram acordados! Ele disse também que eles tomaram a fórmula e podem sair na luz do sol! Acredita que eu encontrei o Nathan em plena dez da manhã com sol?” Isso me deixou perplexo. E não era que aquele maldito geneticista era bom?!? Pena que não dá para aproveitá-lo.

“Maldição, então a fórmula funciona! Estou mandando mais guardiões.”

“Não precisa, a Alberta já providenciou e eu encontrei mais uns não prometidos russos, que por sinal, conhecem a Rose. Quem não conhece a Rose, hein Abe?” Ele riu e eu também.

“O Nathan já está morto?”

“Sim, completamente! Quer que capturemos o Louis, Jean e Smith para você fazer as honras?” Eu pensei em Dimitri, pensei em Rose.

“Não Pavel, eu te dou essa honra. Pela Rose, por Carter e pelos gêmeos. Foram eles que atacaram em casa, não foram?”

“Sim.”

“Ótimo, boa sorte e por favor, não morra! Pela Rose!” E por mim também, pensei. Ele era como um filho mais velho para mim.

No outro dia

“Rose?” Dimitri disse com uma voz fraca.

“Ela está dormindo, mas eu vou chamá-la.” Ele me segurou pela mão, ainda de olho fechado.

“Abe, me diz que ele está morto!” Ele disse se referindo ao Louis.

“O Pavel cuidou disso, não se preocupe! Vou chamar a Rose.” Ele assentiu.

Entrei no quarto de Rose e Jane estava com ela. Ela ainda dormia.

“Jane, ele acordou!” Sussurrei. Jane sorriu.

“O DIMITRI ACORDOU???” Rose pulou da cama, imediatamente, perdendo o equilíbrio. Ela ainda estava fraca. Saiu correndo do quarto só de camisola, meio cambaleando e entrou no quarto dele. Eu fui atrás com medo dela cair no corredor, mas ela foi rápida. Quando entrei lá, ela estava deitada na cama com ele, ambos chorando e rindo. Achei melhor sair e dar-lhes privacidade.

POV Dimitri

Eu acordei com uma sensação estranha da presença de Rose. Chamei por ela.

“Rose?” Senti minha garganta arranhar. Quem respondeu foi Abe. Eu não conseguia abrir os olhos. Tinha muita luz.

“Ela está dormindo, mas eu vou chamá-la.” Eu o segurei pelo braço. Eu tinha que saber.

“Abe, me diz que ele está morto!” Eu disse  e ele sabia a quem eu me referia. Louis.

“O Pavel cuidou disso, não se preocupe! Vou chamar a Rose.” Eu só assenti. Merda! Eu não consegui matar com as minhas mãos aquele maldito! Droga! Bom, pelo menos, ele está morto e eu não tenho que me preocupar com ele mais! A minha Roza está segura!

Daí alguns segundos eu fui inundado com uma alegria, uma felicidade, uma sensação de alívio e conforto que eu não entendi. A minha Roza ainda não estava comigo, como eu já estava sentindo tudo isso? Ouvi a voz dela gritando.

“O DIMITRI ACORDOU???”

Abri os olhos a tempo de vê-la entrar no quarto, só de camisola, correndo, com seus cabelos soltos e pular em cima da minha cama, mas tão suavemente, que eu mal senti. Nos abraçamos e choramos. Fizemos isso pelo que pareceram horas.

Abri meus olhos novamente e a vi, ali, sorrindo para mim.

“Eu pensei. Eu aceito!” Foi o que ela me disse. Ela enfim se lembrou da promessa e ela aceitou. Ela aceitou se casar comigo! Aquela felicidade me inundava e me inundava que parecia que eu estava afogando em tanta felicidade e alegria, alívio e paz. Paz! Essa era essa a sensação que eu tinha quando estava com a minha Roza nos braços. PAZ!!!!

Nos beijamos suavemente por um tempão. Depois o beijo foi se aprofundando e a excitação tomou conta do nosso corpo. Eu a senti estremecer em meus braços. Um tremor de excitação e amor! Dor passou por seus olhos e eu senti a mesma dor.

“O que foi Roza?” Ela me olhou profundamente.

“Eu pensei que tinha te perdido! Não faça mais isso comigo!” Ela disse ordenando. Eu ri. Ela retribuiu. Aquela risada! Ah! Como era bom ouvir aquela risada de novo!

“Eu não vou te deixar! Mas, você pode me dizer o que aconteceu comigo? Eu sabia que ia morrer! Era como se eu tivesse morto?!? Agora eu estou aqui!”

Ela ficou séria de repente. Senti uma energia sombria dentro de mim. Medo? Dor? Insegurança?

“Dimitri, você se lembra de que eu posso falar com fantasmas?”

Eu assenti.  Fiquei quieto. Aquela sensação de insegurança crescia dentro de mim, como se eu tivesse com medo.

“Quando eu estava correndo para onde você me mandou, eu me lembrei do que uma velha bruxa turca havia me dito e a vi, parada ali, na minha frente. Ela me mandou voltar, dizendo que você precisava de mim e mandou eu me lembrar do que ela havia me dito na Turquia.”

Vi lágrimas em seu olhos e as sequei. Agora eu sentia uma angústia tão grande que eu nem conseguia respirar direito.

“Foi quando aconteceu o que aconteceu...” Ela agora não conseguia falar. Chorou alguns minutos e eu também. Não conseguia nem tentar descrever o que eu estava sentindo. Era como se uma parte de mim estivesse morta.

“E o que houve? O que houve depois que eu levei o tiro? Eu tenho quase certeza de que eu estava morrendo!!!” Quando eu disse isso, eu pude sentir, sentir mesmo o que ela estava sentindo! Meu Deus, o que é que está acontecendo comigo???

“Eu vi Denise novamente e me lembrei do que ela me disse... sobre o meu sangue... vida e morte...” Ela respirou fundo. “Cortei meu pulso com a estaca e fiz você beber de mim! E, ao que parece, meu sangue é mesmo poderoso como dizem e você está aqui!” Ela sorriu e me abraçou.

Senti novamente ser inundado por aquela alegria, aquela felicidade reconfortante que eu senti antes mesmo dela entrar no meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Reviews????



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