Whatever Happens,ill Always Be With You escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!!!!



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Capítulo 26 – Hora da Ação – Parte II

POV Rose

Por mais que eu estivesse apavorada pelos tiros e pelos cães, eu nunca pensei que fosse ser caçada numa floresta como uma raposa em temporada de caça! Como o Louis teve a capacidade de fazer isso comigo? O que foi que eu fiz para ele para que agisse dessa forma comigo? É claro, além de ser shadow-kissed. Eu senti tanto ódio dele, que eu pensei não ser capaz de sentir nunca por ninguém.

Dimitri me olhou, quando ainda estávamos deitados no chão e estremeceu levemente. Acho que ele não gostou do que viu. Ele sempre foi capaz de saber o que eu sentia, sem que eu dissesse uma só palavra.

Sinalizou para ficarmos em silencio e mandou uma mensagem pelo seu celular. Levantamos devagar e ouvimos. Os latidos ainda estavam a uma distância que nos dava alguma vantagem, mas como fugir de tiros?!? Era dia e embora não houvesse nenhum sol, estava claro e não era difícil para sermos vistos.

Dimitri me puxou para trás de uma árvore e digitou:

“PRECISAMOS NOS DIVIDIR PARA CAUSAR DISTRAÇÃO ATÉ OS OUTROS CHEGAREM. VÁ PARA A ESQUERDA. TEM UNS ARBUSTOS. SE ESCONDA. EU VOU PARA A DIREITA.”

Eu neguei com a cabeça. Tudo o que eu queria era ficar ali, nem que fosse para ser morta, mas pelo menos estaria com o amor da minha vida.

“É UMA ORDEM.” Ele digitou. Me enfureci e arranquei o celular de sua mão.

“VOCÊ NÃO ME MANDA. FAÇO O QUE EU QUERO E EU QUERO FICAR COM VOCÊ.” Ele deu um sorriso largo e raro que eu amava. Negou com a cabeça.

“VÁ. EU TE ENCONTRO DAQUI A POUCO! CONFIE EM MIM!” Dei-lhe um beijo rápido e cálido e corri. Ele ainda estava com um sorriso bobo no rosto.

Ele foi na direção que disse e eu comecei a ouvir os latidos novamente, agora mais longe de mim e tiros. Muitos tiros.

Alguma coisa martelou a minha cabeça e eu senti uma dor enorme que me fez cair de joelhos. Olhei para frente e vi o fantasma de Denise... Aquela velha bruxa... Meu Deus! Agora as minhas alucinações vem com visões! Estou louca mesmo e acho que estou em um maldito pesadelo de novo que não consigo sair! Merda! A minha cabeça vai explodir! Ela disse com um sorriso triste no rosto:

“Você não está alucinando nem está louca... Me ouça... É importante e não tenho tempo! Volte! Ele precisa de você! Lembre-se do que eu lhe disse...” E sumiu. E me veio à lembrança aquele dia em que a visitei.

“...nunca se sabe quando você vai precisar salvar a coisa que você mais valoriza, seu sangue é poderoso, ele é uma mistura entre a vida e a morte, você tem o poder de morte tanto quanto o da vida, você pode manter uma vida longe da morte tanto quando terminá-la, basta você escolher o que quer...”

Parei estacada. ‘Salvar a coisa que mais valoriza...’ Dimitri. Voltei correndo.

No meio do caminho, me lembrei de mais uma coisa que ela me disse.

“...você vai se preparar para julgar a vida daquele que você mais valoriza, entre a vida eterna e a morte, você vai fazer uma escolha sábia, não vai cometer os mesmos erros que Anna cometeu...”

Dimitri. “Dimitri... DIMITRI... DIMITRI!!!!” Eu chamava, inconsciente de que se eu falasse ou gritasse, eu poderia ser localizada.

Ele era a coisa que eu mais valorizava, por mais que eu tentasse negar. Corri até encontrá-lo no meio de uma luta entre strigois. Ouvi psi-hounds latindo ao longe, mas não tão longe e passos dos atiradores.

Eu respirei fundo e mais uma vez derrubei minhas barreiras e os fantasmas atacaram os strigois, agora com uma fúria tão grande, que dessa vez eles conseguiam atingir alguns deles. Não sei bem o que aconteceu, mas eles, os fantasmas, estavam mesmo atacando os strigois. Os que eu e Dimitri não conseguíamos empalar, os fantasmas davam um jeito pra lá de sobrenatural. Era arrepiante! Me lembrei de outra coisa que Denise me disse:

“...seus poderes de shadow-kissed vão aumentar conforme os anos passam...”

Liberar fantasmas era um dos meus dons que eu mais havia conseguido dominar. Será que agora eu conseguia fazer com que eles combatessem de fato os strigois?!? Ou seria mais uma alucinação minha?!? O fato é que alucinação ou não, estava dando resultado.

Mas a minha alegria, só pra variar, foi logo destruída, quando Dimitri foi atingido por um tiro no meio do peito. Quando eu vi, eu só gritava e cada vez mais eu era consumida pela escuridão. Meu gritos ou sabe-se lá o quê assustaram os atiradores que começaram a se afastar, mas eu ainda ouvia tiros e não estava entendendo nada do que se passava, porque tudo o que eu queria era o meu Dimitri de volta.

“Roza...” Ele tossiu, com sangue saindo de sua boca. Eu não estava agüentando ver aquilo.

“Dimitri, meu amor, agüenta, você vai ficar bem! Não fala nada! Eu te amo!” as minhas lágrimas banhavam o rosto dele. Ele esboçou um sorriso.

“Eu consegui... consegui te salvar... não foi?” Ele disse e tossiu de novo.

Eu passei a mão pelo seu cabelo, tão macio quanto seda. “Sim meu amor, você sempre me salva!” E o beijei. O beijei com todo o meu amor, com tudo o que eu sentia por ele e me lembrei do que Denise disse, novamente.

“...seu sangue é poderoso, ele é uma mistura entre a vida e a morte, você tem o poder de morte tanto quanto o da vida, você pode manter uma vida longe da morte tanto quando terminá-la, basta você escolher o que quer... você vai se preparar para julgar a vida daquele que você mais valoriza, entre a vida eterna e a morte, você vai fazer uma escolha sábia, não vai cometer os mesmos erros que Anna cometeu...”

Como eu faria isso??? Olhei pra cima e vi o fantasma de Denise ali, perto de mim, me olhando.

“Como eu posso salvá-lo? Como?”

“Com seu sangue, mas saiba, ele não será o mesmo!” Ela disse e sumiu.

Eu entendi. Peguei minha estaca e cortei meu pulso esquerdo e coloquei na boca de Dimitri. Ele já estava inconsciente, mas bebeu o sangue como se fosse água. Bebeu até que eu me senti um pouco zonza. Retirei meu braço da boca dele e amarrei o corte com um pedaço da minha camisola. Agora era torcer para fazer efeito.

Ai meu Deus!!! Ele tem que viver! Era só o que eu pensava.

POV Abe

Quando ouvimos os gritos de Rose chamando por Dimitri, conseguimos nos orientar para saber onde eles estavam. Quando chegamos, vi Dimitri caído no chão, sangrando e Rose chorando, falando sozinha e depois eu entendi que ela falava com fantasmas, porque ainda vi um strigoi ser dissolvido sozinho e nem era um dia de sol! Como ela fez isso eu não sabia. Embora fosse dia, não tinha quase luminosidade nenhuma e ali, no meio do bosque, era fácil para que eles atacassem sem ser atingidos pela luz solar.

Depois eu vi a Rose cortando seu pulso com a estaca e pensei que ela estava se matando, mas em seguida eu a vi enfiando seu pulso na boca de Dimitri. Eu não entendi o que ela estava fazendo, mas me lembrei do que Denise disse para ela naquele dia em que a levei lá. Ela estava tentando salvá-lo. Quando tínhamos terminado com os snipers, ela estava desmaiada ao lado dele, ambos deitados na neve.

Nós os levamos para os carros e voltamos para o hotel, deixando Rose e Dimitri no hospital de morois que tem em Paris. Liguei imediatamente para Janine e contei o que aconteceu. Rose estava desnutrida e desidratada, mas com soro, umas bolsas de sangue, ficaria bem.

Quanto ao Dimitri, bem, não sei. Ele ainda estava desacordado. Não tinha dado nenhum sinal de vida ainda. Estava com batimentos cardíacos, mas inconsciente! Contar isso para a Rose iria ser... Desastroso!

Adrian aplicou cura em Rose e a consertou... Um pouco! O ferimento no braço estava curado e sem cicatriz, as mordidas dos psi-hounds, que não eram poucas também sumiram e a desorientação também. Ela só estava dormindo porque estava exausta.

Dimitri não conseguiu arrancar a cabeça de Louis nem de Smith e eles estavam foragidos. Nós não os encontramos em lugar algum. Pelo menos o não prometido que eu infiltrei na casa, Mohammed, havia se salvado. Não sem uma concussão que, por sinal, quem o presenteou foi Rose, mas estava bem. Sem seqüelas!!!

POV Rose

Acordei em um lugar tão branco e cheio de luz que dessa vez eu tive a impressão de que estava mesmo internada em Tarasov. No quarto não havia ninguém, mas pelo menos, eu não estava presa na cama.

“Oi minha filha!” Minha mãe, chorando, me abraçou com tanta força que eu achei que ela ia quebrar umas três costelas minha.

“Oi mãe!” Eu chorei também. Eu nunca pensei que fosse sentir tanta falta dela. A nossa relação não era das melhores, sempre me dei melhor com meu pai, mas sentir o calor daquele abraço, me sentir protegida em seus braços, era... Reconfortante!

“Ai, Rose, eu pensei que tinha te perdido!” Ela ainda estava me abraçando e eu não pude responder. Sinalizei para que ela sentasse na cama e me aninhei em seu colo, em posição fetal, como eu nunca tinha feito na minha vida. Tudo o que eu queria naquele momento era me sentir filha! Ficamos assim um tempão, até meu pai entrar no quarto.

“Kiz...!” Ele disse e eu juro que vi seus olhos cintilarem. Ele me abraçou e eu fiquei no meio dos dois. Abraçada, protegida e chorei.

“Pai, o Dimitri...?!?” Ele sorriu entendendo o que eu quis dizer.

“Não filha, ele está vivo. Ainda inconsciente, mas vivo! Você o salvou com seu sangue! Com seu sangue shadow-kissed!” Ele sorriu.

“Eu posso vê-lo?”

“Não, ainda não! Ele está... impossibilitado de receber visitas!”

“Como assim, impossibilitado? Ele está com alguma doença contagiosa? O que você não está me contando, Zmei?” Fiz a minha melhor cara de mafiosa.

“Ele está fazendo uns exames e na UTI, Rose, mas talvez hoje mesmo ele vá para o quarto e você poderá vê-lo!”

Aí sim eu chorei mais ainda.

“Pequena Damphir? Posso entrar?”

Acenei com a cabeça. Adrian me abraçou. Ele estava sóbrio e não cheirava a cigarros nem bebidas. Tinha um sorriso preguiçoso no rosto.

“Não chore, querida, não chore. Ele vai ficar bem. Eu me certifiquei disso. Se bem que você foi quem fez todo o serviço!”

“Ahnn?!”

“Rose, você deu do seu sangue para o Dimitri, não foi?”

“Sim. O espírito de Denise disse que meu sangue tem o poder tanto da vida quanto da morte e que a escolha era minha!”

“Pois bem, você conseguiu transmitir vida a ele. Mas tem alguma coisa estranha com a aura dele... eu não sei o que é, mas quando ele acordar e acredite, ele vai acordar, nós saberemos.” Deu um sorriso encorajador, um beijo na minha testa e saiu.

Alguma coisa estranha com a aura dele...

“Como eu posso salvá-lo? Como?”

“Com seu sangue, mas saiba, ele não será o mesmo!”

Ele não será o mesmo! O que diabos ela quis dizer com isso?!?


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Notas finais do capítulo

Reviews???

Bjn. R.I.



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