Whatever Happens,ill Always Be With You escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!



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Capítulo 25 – Hora da ação

POV Rose

Como Mohammed me disse, eu percebi que Smith veio até o quarto, apertou ainda mais as minhas correias e disse a ele que me medicasse dez horas e que me observasse. Disse que precisaria se ausentar aquela noite porque Louis o tinha convocado para uma reunião com um tal Nathan e que provavelmente passariam a noite em Paris. Disse que eu não deveria me levantar, de jeito nenhum, porque ele tinha inserido no meu útero a terceira cápsula de hormônio e que eu deveria ficar sem me mover para ela fazer o efeito desejado no dia seguinte. Finalmente eu estaria pronta para ser fertilizada.

Eu fiquei lembrando-me vagamente das conversas que eu achei que tinha imaginado com Louis... ...Agora, eu tenho uma missão muito dura para mim. Tenho que fazer um filho em você porque o sangue dos filhos de shadow-kissed são melhores e misturados com sangue moroi, se tornam mais puros. Aí depois que a criança nascer, eu vou vendê-la para o strigoi que puder pagar mais para ele fazer o que quiser com você...”

Lembrei também do que eu pensei que tinha alucinado ao ouvir... “Merda, Smith! Como pode! Ela ainda não está pronta para engravidar??? Ela é tão inútil assim que sequer pode ter filhos?! O que é que eu vou falar para o Nathan??”

Nathan... Ele era strigoi! Eles iam ter a reunião com o strigoi para dizer que eu estava pronta para ter um filho... Pronta para engravidar e ele teria que aguardar só nove meses para ter meu filho e eu ser vendida ao strigoi que pudesse pagar mais!!! A minha mente estava ficando um pouco mais clara.

Isso não poderia estar acontecendo! E como eu iria escapar daqui? Será que o Mohammed falou a verdade? Será que ele vai me ajudar a fugir? Com esses pensamentos foi que ouvi um barulho no quarto, mas não tive coragem de abrir os olhos. Tentei controlar a minha respiração.

“É Mohammed, parece que você está fazendo um bom trabalho! Ela está dormindo calmamente. Você tinha razão. O passeio a deixou mais tranqüila!” Uma voz diferente. Acho que era outro guardião. “Você então fica aqui com ela, já que estabeleceram um vínculo de confiança...” Ele riu debochadamente. “E eu vou lá pra fora. Acho que sem os patrões aqui, será uma noite bem tranqüila. Só espero que a sua paciente...” Riu de novo. “Não lhe dê trabalho.” Saiu do quarto rindo.

Vai rindo, idiota. Vou garantir que você tenha um sorriso na cara quando eu te matar! Pensei. Ouvi a porta fechando. Ouvi passos.

“Rose? Rose, você não está dormindo, né? Ai meu Deus, será que aquele imbecil deu algum calmante para ela?”

“Não, Mohammed, eu estou muito bem acordada e doida para arrancar a cabeça desse idiota que acabou de sair daqui. Acho que meu organismo assimilou as drogas, me sinto com a mente bem mais lúcida!” Ele riu.

“A verdade é que eu que teria que te medicar e há quase dois dias, como eu já te disse, tenho tentado te manter o mais limpa possível!” Deu um sorriso genuíno. “O problema é que o Smith também costuma te medicar também e então, você ainda deve estar sob efeito de alguma droga. Sua mente está clara? Se lembra do que conversamos?”

“Sim, me lembro da conversa, talvez não de tudo, tenho ainda lapsos de memória. Não sei como vim parar aqui e depois de tudo, eu ainda acho que estou alucinando.”

“Bem, você não está alucinando e está chegando a hora de ir pra casa. Fique pronta, ok?”

“Co-co-como assim, pronta?” Ele me entregou um estaca.

“Guarde-a debaixo de seu corpo.” Ele olhou para mim e mordeu o lábio. “Consegue andar? Você acha que consegue andar?”

“A-acho que sim!” Meu Deus, eu estou realmente confusa. Andar... Estaca... “Aiii, minha cabeça dói e eu to confusa.”

“Tudo bem, quando chegar a hora, você corre em direção ao bosque, mas procure as clareiras, não fique em lugar sombrio. A casa está cercada por strigois e pode haver mais alguma coisa. Deite-se, vem vindo alguém.”

Eu me deitei e enfiei as minhas mãos dentro das correias. Deitei sobre a estaca. Aquela estaca era a minha. Aquela que meu pai me deu no dia da minha formatura. Senti uma pontada de dor no peito e muita saudade!

Passaram horas, até que Mohammed veio perto de mim e disse que era para eu ficar pronta. Ele retirou meu soro e me indicou uma escada que ficava à esquerda da porta, pelo lado de fora. Ele disse que por ali, eu sairia direto na parte dos fundos, ao lado daquele deck que ele me levou e que ficava há uns 30 metros do bosque. Ele disse também que eu deveria atacá-lo, deixá-lo realmente machucado, como se ele tivesse tentado me impedir de fugir e depois ele se juntaria a mim para lutarmos. Ele seria, a princípio, uma distração para os outros guardiões e que eu deveria ser rápida.

De repente, eu ouvi barulhos do que pareciam ser tiros e alguns gritos.

“Ta na hora, Rose. Boa sorte e não morra! Agora me atinja com força. Já, já eu me junto a você!”

Eu só assenti e o atingi na cabeça. Ele sangrou na hora, mas me deu um sorriso, murmurou um ‘vá’ e eu corri. Corri pelas escadas e ainda bem que eu tinha tomado analgésico de morfina, senão seria difícil correr tanto.

Lá fora eu ouvi gritos de luta e tiros. Quando estava dentro do bosque, quase chegando à clareira, passei perto de um buraco que parecia uma entrada de uma gruta. Senti uma náusea que me atingiu a ponto de me dobrar e vi que tinha quatro strigois me cercando. Dois deles pareciam ter sido morois e dois deles, damphirs.

Ataquei instantaneamente os dois mais fracos, que pareciam ter sido acordados há pouco, porque dei jeito neles rapidamente. Os outros dois, me deram mais trabalho, mas empalei um e quando fui na direção do outro, fui atacada pelas costas por uma strigoi que me jogou contra uma árvore. Bati minha cabeça, mas não forte o suficiente para me desorientar. Quando ela veio novamente na minha direção, me deu a abertura que eu precisava e a empalei e o outro estava lutando com Mohammed. Eu o ataquei por trás e Mohammed conseguiu empalá-lo.

Isso era muito familiar para nós porque sempre fazíamos esse tipo de ataque na Turquia. Continuamos correndo e fomos cercados novamente por mais seis strigois. Três foram pra cima de Mohammed e três pra cima de mim. Quando eu tinha empalado o segundo e Mohammed o terceiro, mais uns dez nos cercaram.

“Rose, solta os seus fantasmas! Eu sei que você pode!” Mohammed gritou. Ele sabia dos fantasmas porque ele já tinha visto eu fazer isso antes. Acho que a adrenalina tinha varrido o restante das drogas do meu corpo, porque agora eu me lembrava claramente de quando nós lutamos na Turquia. Mas eu ainda estava me sentindo com alguns lapsos...

Eu liberei as barreiras e os fantasmas começaram a ir na direção dos strigois. Mohammed gritava para eu correr, enquanto empalava os strigois que chegavam mais e mais. Chegaram mais uns três guardiões e ajudaram Mohammed e ele me mandava correr. Eu vi que ele estava bem e corri. Corri como nunca.

Mais à frente... Psi-hounds! É isso mesmo! Psi-hounds. Que ótimo, eu já não agüentava mais correr e ainda tinha que lutar com aqueles cães raivosos... Merda!

Eles rosnavam e me cercaram. Quando um pulou em mim, eu enfiei a estaca nele e só pensava o quanto eu queria uma arma agora! Só para não ter que me atracar com nenhum daqueles bichos horrendos.

Psi-hounds eram cães que mais pareciam lobos e eram comandados somente por morois. Eu me lembrei de quando eu fui resgatar Lissa do seqüestro que o Victor armou. Eu não ia conseguir matar todos eles e continuei correndo. Quando um deles pulava em mim, eu o empalava. Não sem antes sofrer algumas mordidas, mas nada fatal. Ainda tinha que me preocupar com os guardiões a mando de Louis. Eles não ficariam tranqüilos enquanto não pusessem as mãos em mim e com certeza, eu seria levada de volta ao esconderijo para que aquele maldito me engravidasse!

A neve caía mais e mais e estava densa. Eu estava sem casaco, correndo com aquela camisola que não me ajudava em nada e descalça. Ainda tinha a sensação de estar sendo perseguida e tropeçava nos galhos. Sentindo uma presença, saquei da minha estaca e fui recuando no meio das árvores quando alguém me agarrou e tampou a minha boca antes de que eu pudesse gritar.

“Shh! Dá pra ficar quieta por algum minuto?” Repreendeu uma voz com um sotaque russo que eu conhecia muito bem e eu me senti, de repente, segura em seus braços, me confortando com a presença dele... Dimitri. Eu jurava que ele não vinha me salvar, justo depois de tudo o que eu disse a ele. Se bem que eu tinha uma impressão ainda forte de que nós tínhamos nos entendido. Caramba! Eu estava alucinando de novo!

Assim que ele viu que eu não ia reclamar, ele me soltou e eu me levantei, já começando o meu discurso.

“O que você está fazendo aqui?” Falei colocando as mãos no quadril e ele sorriu.

“Isso já não está implícito?”

POV Dimitri

Quando eu disse “isso já não está implícito?”, Rose bufou e me encarou séria.

“Dimitri, você não deveria ter vindo para cá pra vir me resgatar, você deveria estar na guarda de Tasha, depois de tudo o que aconteceu!” Eu acho que ela ainda estava drogada, porque ela estava estranha e parecia não se lembrar do que conversamos pouco antes de ter sido seqüestrada. Achei melhor não forçar.

“Eu já não te disse que eu não vou desistir de você assim tão fácil? Por que você não acredita que eu te amo demais pra te deixar escapar assim tão fácil?”

Perguntei a ela, olhando-a bem nos olhos. Senti uma eletricidade correndo pelo meu corpo e acho que era isso acontecia com o dela. Achei até que ela tinha se lembrado e fosse me beijar ali mesmo.

“Eu falo sério, Dimitri. Eu sei me cuidar sozinha, mesmo que você ache que eu sou um tipo de gangster assim como meu pai, mas eu sei me defender!” Protestou e escutamos latidos vindo de longe. Psi-hounds. Merda!

“Está vendo? Venha comigo e podemos escapar daqui de uma vez por todas. Eles não vão nos encontrar!” Falei tentando convencê-la de que comigo ela estava segura, mas eu podia sentir a ira, o descontrole do espírito crescer dentro dela. Tudo o que eu via em seus olhos era ódio e vingança. Ela até hesitou, mordeu os lábios, mas a determinação da ira que ela sentia era o que lhe movia neste momento. Teria que usar outra tática. Pense Dimitri! Pense! E rápido!

“Dimitri, eu não posso. Eu preciso resolver isso de uma vez por todas! Vá você, volte com os outros.” Quando ela disse isso, eu fiquei agoniado. Quase me sentia doente. Não podia deixá-la seguir com o seu plano maluco! O Abe iria me matar. Tentei argumentar, mas ela me interrompeu, soltando da minha mão.

“Roza...”

Ouvi passos e eu tinha visto alguns atiradores. Estava correndo para encontrá-la antes deles, mas acabamos nos atrasando. Merda! Só deu tempo de gritar, alertando-a e a puxando para baixo.

“Cuidado!”

A reação dela era de choque. Ela gaguejou, olhando para a árvore.

“O q-que fo-oi isso?”

Eu realmente estava assustado e só o que eu pensava era se ela tinha sido atingida. Quando eu vi que ela estava bem, segura, respondi bem baixinho.

“Sniper.” E voltamos a escutar os latidos dos psi-houds que agora estavam bem próximos e dava para ouvir os passos dos atiradores que corriam rápido pela neve atrás dos cães que, se não saíssemos dali, logo seríamos encontrados.


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Notas finais do capítulo

Reviews!!!!

Bjn. R.I.



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