O Kitsune dos Uchihas escrita por kitsunerys


Capítulo 7
Um livro, uma conversa e um certo Danna


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo do forno.Desculpem a demora.Espero que gostem.Eu gostei de escrever esse capítulo, então...



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Fazia quase um mês que Naruto e Sasuke estavam na Akatsuki. Sasuke sempre treinando com o irmão, e conversando com Naruto. Enquanto o loiro, treinava com Konan e Deidara, que se mostraram senseis surpreendentes, estava ficando cada vez mais forte. Ele também sempre cozinhava, e com isso ele descobriu que com o prato certo ele conseguia até mesmo manipular certos membros. Kisame e Hidan principalmente. E claro, de tempos em tempos, Pain o chamava na sala dele para ver algo referente à Kyuubi e o selo.


No momento, Naruto estava lendo um livro que tinha achado largado num canto da biblioteca. Estava sentado num dos galhos de uma das árvores que ficavam no pátio interno. Sasuke e Itachi tinha treinado ali, fazia alguns minutos.


– Que livro é esse?


Naruto quase caiu da árvore, antes de mandar um olhar irritado para o moreno atrás de si. Que mania que as pessoas tinham de aparecer do nada!


– Um livro da biblioteca. “Chuva de verão”. - Respondeu a contragosto, enquanto Itachi se sentava ao seu lado.


– Qual é ó enredo?


– Ah, é uma baboseira sobre dois jovens que se apaixonam e querem se casar, mas não podem. Aí rola uma confusão enorme, mas no final, eles acabam se casando mesmo. - Contou Naruto, fechando o livro e o colocando no colo.


O loiro suspirou, e olhou na direção do horizonte. A chuva tinha dado uma trégua, e ainda que o céu tivesse com nuvens negras. Dava pra ver o sol abaixando, e tingindo o céu com cores laranja e corais meio acinzentadas. A paisagem era diferente da de Konoha, mas não menos bonita.


– Ne, Itachi-san, porque as pessoas se casam umas com as outras? - Perguntou realmente curioso.


Itachi mirou Naruto meio surpreso pela pergunta, era simples, mas tinha muitas respostas. .


– Porque elas se amam.


–Mas... Eu amo o Iruka-sensei, a Baa-chan, a Shisune-nee-chan e até mesmo o Sasuke-teme, mas não sou casado com nenhum deles. - O loiro inclinou a cabeça, parecendo ainda mais confuso.


Isso fez Itachi franzir o cenho. Como explicar?


– Bem, sim, você ama essa pessoas, mas quando você ama alguém o suficiente pra casar, é outro tipo de amor. É mais possessivo, e é ainda mais carinhoso e doce. Você quer proteger aquela pessoa de tudo, até de você mesmo se for preciso. - Tentou explicar o moreno, meio sem jeito.


Naruto, que nunca tinha tido pais casados pra observar, nunca tinha tido afeto presente e consciente pra saber o que era isso. Era como... Descrever o céu para um cego. A comparação piscou na cabeça de Itachi.


– Acho que entendo... - Murmurou Naruto, antes de balançar a pernas, e com um impulso se jogar para o chão, caindo graciosamente. Os treinos com Konan e Deidara estavam mesmo dando resultado.


E Itachi ficou observando o loirinho se afastar. Realmente, Naruto era uma pessoa forte. Não era qualquer um que perdoava e confiava nos outros como ele fazia. Perdoar, esquecer e estancar uma dor é mais difícil do que parece, e confiar também não era uma coisa fácil. E o moreno tinha notado, para a surpresa dele mesmo, que Naruto era inteligente. Não apenas esperto, mas inteligente mesmo. Ele só tinha que achar seu próprio ritmo e ele podia ser tão inteligente quanto Sasuke. O que Sasuke tinha em talento nato e linhagem, Naruto tinha em determinação e bom-humor.


E, ainda mais, sofrer o que ele sofreu - Porque Naruto tinha ganhado muitas coisas, mas sofrido com falta de várias outras também. - e continuar sorrindo daquele jeito era uma superação própria.


O loirinho tinha um jeito só dele de encarar o mundo, e, pelo jeito, isso ninguém ia mudar.


Itachi balançou a cabeça, antes de sorrir suavemente para o sol. Então também pulou da árvore, rumando para o banheiro.


O que ele, nem Naruto notaram é que estavam sendo observados por um par de olhos violáceos e espiralados, que agora, estavam melancólicos.

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Deidara estava inquieto, seu danna andava estranho fazia uns dias, e isso o deixa meio sem saber o que fazer. Mesmo que não admitisse, sentia um tipo de afeto pelo ruivo, e, como dividiam o mesmo quarto, não tinha como não notar o comportamento do outro.


E Naruto percebeu.


– Deidara-nii-chan, o que aconteceu ? - Perguntou Naruto, preocupado, colocando um doce que tinha acabado de fezer na geladeira.


Deidara suspirou, tanto de cansaço como de contentamento. Amava quando Naruto lhe chamava assim.


– O Danna anda meio esquisito e eu não sei o que fazer. - Falou logo, sabia que Naruto ia acabar descobrindo de um modo ou de outro.


– O Sasori-san? - Naruto franziu as sobrancelhas - Sério? Ele parece bem pra mim. Vem tomar café aqui na cozinha todo dia no mesmo horário, e às vezes até fala comigo. - Comentou, virando-se para o outro loiro.


– Ele tem andado quieto demais pro meu gosto, un. - Suspirou de novo, lembrando do comportamento do outro - Nem discute mais comigo sobre arte. - Reclamou enfadado, o que fez Naruto rir.


– Então pergunte à ele. Se está te incomodando vá conversar com ele. Ele pode estar com algum problema, e talvez você possa ajudá-lo. - Aconselhou, indo para o fogão, para desligar o aparelho.


– Porque eu ajudaria aquele...


– Porque você é amigo dele. E nem tente dizer que não é, amigos se preocupam uns com os outros e você está preocupado com ele. - Explicou Naruto, antes que Deidara pudesse retrucar.


– Un. - Deidara sorriu, antes de colocar a mão cabelos macios do outro e bagunçá-los - Desde quando você é tão inteligente?


– Sempre fui, nii-chan, sempre fui... - Debochou Naruto, ajeitando o próprio cabelo.


– Uzumaki Naruto. - O chamado veio de Pain, que estava no batente da porta. - Venha comigo. - Mandou com a voz inexpressiva, antes de se virar e começar a andar.


Naruto mandou uma careta para ele, e Deidara riu baixinho.


– Vá falar com Sasori-san e depois me conte. - Mandou Naruto, antes de sair porta fora


Deidara suspirou mais uma vez, pra variar, antes de obedecer Naruto e se encaminhar, meio relutante, ao quarto que dividia com Sasori.

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Naruto estava, dessa vez, sentado na frente do verdadeiro Pain. Nada entre eles. O ruivo estava em cima de sua ‘plataforma’ e Naruto estava sentado no chão, encarando o homem magro com curiosidade. Dessa vez o mais velho estava apenas encarando o menor nos olhos. Por mais que deixasse Naruto um pouco desconfortável, ele não ia desviar o olhar.


E quanto isso, o líder da Akatsuki procurava qualquer coisa nos olhos do loirinho. Uma dúvida, uma insegurança ou medo, mas o menino estava firme e límpido, lhe encarando e espelhando, sem tremer ou temer.


– Eu lhe trouxe aqui para contar o porquê de eu ter criado à Akatsuki. E dependendo do você fizer e responder, você pode sobreviver. - Disse Pain, com a viz inexpressiva de sempre.


Isso fez Naruto se inclinar pra frente, os olhos alertas e curiosidade brilhando no azul. Pain percebeu que Naruto iria memorizar cada palavra do que ouvisse e acontecesse naquela sala, e iria lembrar por toda a eternidade.


Suspirou, antes de começar a contar como quase tudo do que acreditava fora tirado dele, junto com Yahiko.

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Deidara entrou no quarto e achou Sasori sentado em sua cama, mexendo num mecanismo de alguma das suas centenas de marionetes.


– Yo, Danna. - Cumprimentou, e o ruivo nem se virou pra ele.

Uma veia saltou na testa do loiro, enquanto ele se dirigia para sua própria cama, do outro lado do quarto.


– Você anda estranho, un. - Comentou, se sentando. - Você está com algum problema? - O loiro forçou a sua voz a ficar estável.


Sasori continuou lhe ignorando, o que fez que outra veia na testa de Deidara saltasse, e ele começasse a ficar realmente aborrecido.



– Droga, Danna! Qual o seu problema?


Pela primeira vez desde que ele tinha entrado no quarto, Sasori mostrou uma emoção própria e rosnou, se virando e indo para cima de Deidara, de modo que ele pudesse fixar o loiro na cama, e com outro rosnado irritado, esmagou seus lábios juntos.


Deidara estava, sem necessidade de dizer, em choque e sem palavras e oh, essa era a língua do ruivo? Com um gemido, Deidara se encontrou beijando também, mas não demorou para o contato ser quebrado porque Sasori tinha juntado seu quadril ao do loiro, e surpresa, aquilo era MUITO bom e ele não pode se impedir de ofegar de prazer.


Respirando pesadamente, Deidara sentiu seus pensamentos rodarem em sua cabeça, toda sua atenção de repente focada em Sasori, e oh-oh, o ruivo estava duro como uma pedra.


Levou três segundos para o fato se registrar no cérebro do loiro.


– Danna? - Deidara tentou dizer.


Demorou alguns poucos minutos para Sasori sair de cima dele. Com uma expressão de constrangimento no rosto, e Deidara sabia, que se Sasori pudesse, estaria corando.


– Desculpe


– Espera, aí.


Os olhos de avelã de Sasori foram para seu pulso onde Deidara estava segurando e ele se forçou a respirar estavelmente.


– Não é que eu tenha algum problema. Eu só estou... - Lutou para encontrar uma palavra melhor para explicar sua situação - Confuso - Ele terminou, murmurando.


Um silencio constrangido os envolveu, e o loiro estava achando difícil raciocinar, mas quando Sasori se ameaçou se afastar e tentou puxar seu pulso, ele sentiu sua outra mão se movendo automaticamente para a parte da frente da barra da calça de Sasori.


A arfada surpresa que deslizou dos lábios de Sasori fez o sorriso de Deidara ficar mais confiante.


– Sempre podemos achar jeitos de “desconfundir” você.

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– Yahiko morreu... E eu me tornei líder da Akatsuki em seu lugar. - Nagato continuava contando, com Naruto sentado a sua frente completamente atento. - Depois disso, muitos de meus companheiros morreram. Um atrás do outro, sem parar. A paz de Konoha é sustentada pela violência contra nós. Neste mundo amaldiçoado não existe paz de verdade, não passa de ilusão. - Suspirou - Esta é a minha história. Agora quero a sua resposta. - Terminou, voltando a encarar os olhos azuis do loiro.


Naruto continuou lhe encarando, enquanto pensava. Realmente, Pain havia sofrido bastante, mais do que ele até. Era uma história triste e ele entendia os sentimentos do outro, mas não concordava.


– E, você vai conseguir a sua paz, a custo da vida de jinchuurikis? A custo da vida de pessoas inocentes? - Perguntou, meio incrédulo


– Sacrifícios são necessários. - Respondeu seco.


– Eu entendi o que aconteceu, e sei o que você deve ter sentido. Mesmo assim não consigo entender, como matar pessoas poderia trazer a paz. - Antes que Pain pudesse lhe interromper, continuou:- Mas, pelas pessoas que acreditam em mim. Eu vou acreditar naquilo que eu sinto que é certo. Essa é minha resposta. Por isso, não vou tentar nenhuma idiotice, como fugir.


– Acreditar no você sente e... o que quer que eu faça? Esperar você crescer e tornar o mundo o lugar pacífico!? - Perguntou exaltado - Palhaçada! Acha mesmo que eu vou acreditar nisso a esta altura da história ?! - Levantou a voz, quase gritando.


– Não me importo se é palhaçada, é assim que eu penso, e você não vai me fazer mudar de idéia. Existe, sim, uma verdadeira paz, e eu vou encontrá-la. Vou ficar forte, achar o meu lugar nesse mundo e proteger todas as pessoas que me são importantes. Jamais vou desistir! - Naruto também se exaltou, levantando para encarar melhor o outro. - Não vou desistir e estragar as chances que me foram dadas. Se eu nasci foi por um motivo, e eu não vou estragar esse presente que me deram. - Continuou, sem notar o impacto de suas palavras no ruivo.


– Vou me tornar Hokage, e trazer paz pra Konoha, Suna, Ame e todo o mundo ninja. Sem sacrificar, nem matar inocentes. Acredite em mim ! - Gritou a última frase, para então notar que o outro estava estático, lhe encarando.


– Mesmo que você perda pessoas amadas e sofra dores horríveis... Ainda assim você vai continuar a acreditar em si mesmo e pensar dessa maneira? - Perguntou incrédulo.


– Vou conquistar a paz do jeito que eu achar melhor. Por mais dolorosa que a vida seja vou sempre seguir em frente. Porque eu, Uzumaki Naruto, nunca desisto. - Respondeu mais calmo, dando um sorriso para o ruivo.


Pain o encarou nos olhos, sondando a alma do menor. Mas não viu nada, nenhuma dúvida. Aquele olhar azul, límpido, brilhante, firme e forte lhe deixava emocionado.


– Você é engraçado, me faz lembrar de mim mesmo, de como eu era antes... - Suspirou, retomando a postura, mesmo que seus olhos estivessem cheios de lágrimas - Eu não fui capaz de acreditar no Jiraya, nem em mim mesmo. Você me faz sentir que, há um futuro, até mesmo pra mim.


– Sempre é possível mudar, afinal, mesmo um cachorro velho pode aprender truques novos, certo? - Perguntou brincando, voltando a se sentar, agora ainda mais próximo do ruivo.


O ruivo voltou a suspirar, fechou os olhos e duas lágrimas, uma em cada olho, deslizaram devagar pelo rosto. Se sobressaltou ao sentir alguém lhe tocando. Abriu os olhos, apenas para ver Naruto perto, na ponta dos pés, lhe olhando com a cabeça inclinada, secando suas lágrimas com a ponta dos dedos.


– Pois bem, Uzumaki Naruto, gennin de Konoha, vou acreditar em você. Não faça eu me arrepender. - Disse, com um leve sorriso nos lábios.


Para sua surpresa, o loiro lhe abraçou, passando os braços ao redor dos ombros magros do ruivo.


– Arigatou! - Gritou em sua orelha, mas o líder da Akatsuki não poderia se importar menos .


– Hey, Pain-sama, você pode me dizer seu verdadeiro nome? - Viu o ruivo lhe mirar surpreso e se irritou. - Ei, eu não sou tão idiota, eu sei que Pain quer dizer dor em uma língua estrangeira. - Mostrou a língua para o maior


Pain riu suavemente, achando graça do menino.


– Meu nome é Uzumaki Nagato.


– Sei. - Naruto arregalou os olhos - Ei, seu sobrenome é igual ao meu! Nós somos parentes ?! - Perguntou, parecendo aterrorizado.


– Não sei. Só sei que eu pertenço à parte do antigo clã Uzumaki que vivia aqui em Ame. Sua mãe pertencia à parte do clã que era aliada a Konoha. Não devemos ter nenhum parentesco direto. - Disse calmo


– E você, mesmo sabendo disso, ia me matar ?! - Perguntou incrédulo para Nagato.


– Er... Desculpe?


– Kami-sama. - Naruto soltou, pra depois bufar e cruzar os braços. - Bem, eu tenho que ir fazer o almoço. Deidara-nii-san deve estar me procurando com fome. Aquele lá me acorrentaria ao fogão, se pudesse. - Reclamou começando a se distanciar do ruivo.


– Ei, Pain, digo, Nagato-san, posso vir aqui mais tarde? - O loirinho perguntou, perto da saída, parecendo tímido.


– Pra quê? - Perguntou desconfiado


– Nada de mais. Posso? - Pediu mais uma vez


O loiro viu o ruivo assentir, e saiu, cantarolando alegremente. Nagato era seu parente. Do mesmo clã, da mesma família! Família!


Naruto riu sozinho, quase saltitando pelos corredores até a cozinha. Hmmm... Feliz do jeito que estava, até sentia vontade de cozinhar algo mais difícil, mas o quê?


Ele podia fazer rámen, ou takoyaki... Ou Curry! Sim, curry. Nunca tinha feito, mas ele podia tentar, certo?


Ele pegou uma esfera pequena, feita de uma das suas argilas mais “suaves” e jogou na direção dele.



– Katsu. - Disse com um sorriso de triunfo


O bolinha explodiu ao lado da cabeça do ruivo, o que fez ele cair de lado na cama. Deidara explodiu numa gargalhada, olhando que uma parte da franja de Sasori tinha virado pó. E só parou quando três kunais foram atiradas na sua direção, e ele teve que deitar na cama para desviar. As três peças cravaram na parede.

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– Yo, Dobe. - Cumprimentou Sasuke, enquanto entrava na cozinha de bermuda larga branca, camisa negra simples e uma toalha branca e felpuda em volta dos ombros. Os cabelos estavam úmidos, indicando que ele devia ter saído do banho.


– Sasuke. - Devolveu Naruto, inclinado dentro de uns dos armários inferiores da cozinha. - Como foi o treino hoje?


– Por que você pergunta? Você estava lá. - Retrucou o moreno, apenas pra implicar com o loiro.


– Tem razão, desculpe. Então, o que ficou fazendo até agora? Não me diga que estava cuidado do cabelo. - Brincou Naruto.


Sasuke apenas resmungou algo, com uma leve cora nas bochechas. O ‘novo Naruto’, como ele gostava de chamar, lhe deixava sem jeito em certos momentos. Por exemplo, o loiro nunca mais o chamara de Teme, pelo menos, não na sua frente. E ele raramente dava bola pra suas ‘cutucadas’.


– Vem cá. - Chamou Naruto, e Sasuke se aproximou cauteloso - Ora, não vou te machucar. Apenas veja se está bom. - Estendeu uma colher cheia para o moreno que analisou bem antes de colocar dentro da boca. - Ótimo, agora que você percebeu que eu não estou tentando te envenenar, o que achou? - Perguntou, mordendo os lábios.


– Bom. - Respondeu, se afastando corado ao notar que estavam bem próximos.


– Como assim, bom? Bom como? Muito bom? Bonzinho? Seja mais claro! - Reclamou Naruto, dando um tapa no braço do moreno.


– Está muito bom! - Se exaltou, irritado.


– Pronto, isso é uma resposta. Doeu? - Perguntou debochado. - Ei, porque, diabos, você está corando? - Perguntou desconfiado


Sasuke bufou, deu meia volta e saiu, ainda mais corado que antes.


– Qual o problema dele? Fica mais esquisito a cada dia... - Resmungou Naruto, se voltando a panela onde cozinhava o curry.


– Falando sozinho, gaki? - Perguntou Hidan, entrando na cozinha. De manto, e foice na mão.


– Kami-sama! Você está ferido. - Exclamou Naruto, colocando a mão no peito, ao perceber um corte que ia de trás da orelha até o tórax.


– Isso aqui? Nem estou sentindo, sabe, eu sou imortal. - Debochou ele, com aquele sorriso sacana característico. - O que me interessa agora é o que você está cozinhando, porque está cheirando muito bem.


– Ah, arigatou. - Agradeceu Naruto, corando. - É curry, vai ficar pronto daqui a pouco, mas você só vai poder comer quando tiver tirado esse manto e cuidado do ferimento. - Terminou, fechando a cara.


– Quem é você pra mandar em mim? Não passa de um pirralho. - Reclamou Hidan.


– Fui eu que cozinhei, então tenho todo o direito de decidir quem vai comer a minha comida. E quer saber mais? Fora! Fora da minha cozinha, nem te deixei entrar. Sai! - Começou a empurrar o outro, até bater a porta na cara dele.


– Abre a merda da porta que eu ainda não terminei de falar com você, baixinho! - Gritou ele do outro lado.


– Cale a boca, Hidan. - Ouviu Kakuzu mandar em voz fria, e imediatamente o albino se calou.


Naruto riu baixinho. Hidan podia negar o quanto quisesse, mas ele sabia que o mais velho tinha medo de Kakusu.


– Bem, eu não posso dizer nada. Ele também me dá medo, com aqueles olhos... - Comentou pra si mesmo.

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Deidara e Sasori estavam deitados na mesma cama, o lençol os cobrindo até a cintura, e ambos os torços estavam desnudos, dando a entender o estavam fazendo.



O ruivo acariciava os longos fios loiros, que caiam como um rio pelas costas de Deidara, que estava esparramado sobre o peito do outro, parecendo mais confortável impossível.


– Hmmm... Danna, é melhor eu tomar banho e ir ver o que Naruto está aprontando. - Murmurou Deidara, sem mexer um único músculo.


Sasori suspirou e ergueu o tronco, o loiro, que estava enroscado em si veio junto.


– Hai. Vá, mas a noite você é meu. Nem pense em ficar de papo com chibi como vem fazendo. - Avisou o ruivo.


– Você fica uma graça com ciúmes, Danna. - Riu Deidara, antes de se erguer e correr para o banheiro, não dando ouvidos ao que Sasori tinha retrucado.


Depois, pensou Deidara, teria que agradecer a Naruto pelo conselho.


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Notas finais do capítulo

Gente, um pouquinho de merchandising: A minha fic "Origens" já está completa. Que tal dar uma olhadinha? Em breve irei postar uma one-shot GaaNaru, com lemon. Fiquem atentos.Bem é isso.Não esqueçam de mandar reviews.Só postarei o próximo capítulo se eu ganhar cinco reviews.FUI o/