Mordet Et Vivit escrita por MaryDiAngelo


Capítulo 6
Sangue? Eca!


Notas iniciais do capítulo

Olar amorinhas ♥
Tudo bom com vocês? Espero que sim!

Um imenso obrigada a: Miranda Homer, Mysticfollower,
kaya, UmaAmanteDoDiAngelo, Dudinca, DamaCavalheiro das Águas,
Semideusadorock, Dobler, princesa de jade,
Euluara Chase e Lady Sangrenta! Eu amo vocês, obrigada por me apoiarem :3

Good Reading ^-^



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Muitos mortais gostariam de ter a audição de um lobisomem ou vampiro em várias circunstâncias vividas durante sua miserável vida, porém, Silena duvidaria muito que eles aguentariam ouvir uma criança chorar loucamente.

Thalia derramava lágrimas sem parar, seu corpo pequeno tremia e os soluços eram altos e descompassados, o que fez a beta se conter para não pega-la no colo e mima-la até que parasse de chorar.

— Thalia, me ouça. – Pediu, se abaixando na frente da pequena, que estava jogada no tapete de seu quarto. – Eu falei com seu pai e ele me mandou para avisar que não vai matar seu amigo, ok?

A garota fungou alto, passando os braços pelo rosto em uma tentativa falha de seca-lo.

— M-Mas eu vi...- Gaguejou. Aquilo fora a gota da água para a Beauregard, que logo aninhou a criança contra seu corpo, mantendo-se sentada, e começou a balançar para frente e para trás devagar.

— Está tudo bem, vai ficar tudo bem! – Murmurou baixo, depositando um beijo nos cabelos negros dela. – Ele não vai mata-lo, tem minha palavra. Porém nós temos que ter uma conversinha.

Como se a palavra “conversinha” fosse um alerta de incêndio, Thalia arregalou os olhos e se afastou do peito da beta, sabendo que havia se metido em confusão novamente e tomaria uma bela de uma bronca.

— Ele não pode ser seu amiguinho, princesa... – Silena começou cautelosa, torcendo para que a Grace não voltasse a chorar. Um bico sentido se formou nos lábios avermelhados da pequena.

— Mas eu não tenho nenhum amigo, tia Si!

— Você tem os outros lobinhos da alcateia, querida. – Argumentou a beta, mantendo seus olhos claros na menina.

— Eles não gostam de mim de verdade! E o Senhor Presinhas me deixa falar e fica me ouvindo! E o biquinho de raiva dele é muito fofo! – Thalia levantou as mãos para o alto, se empolgando com a lembrança.

 - O Senhor Presinhas...- A Beauregard fez uma careta para o apelido. -.... É um vampiro, Thalia... E vampiros bebem sangue. Tem noção de que ele pode machucar você?

— Sangue? Eca! – A pequena mostrou a língua em uma careta, fazendo a maior dar uma risadinha.

— Sim...sangue! – E para dar ênfase na frase, começou a fazer cócegas na barriga da criança, que se debatia igual um peixe fora d’agua.

Depois da tortura (visto pelos olhos de Thalia), a morena suspirou alto e se levantou com a pequena, depositando-a sobre a cama.

— Mas estou falando sério, eu não quero você perto dele, me ouviu? Ainda mais agora que ele está meio fraco e precisa se alimentar. Aquele vampiro não vai medir esforços para te matar se quiser!  - Bronqueou, ficando preocupada com a inexpressividade da pequena.

— Ele não vai me matar...- Retrucou, semicerrando os olhos e se sentindo péssima por mentir para sua tia.

— Thalia...- Alertou, mas antes que pudesse continuar com a repreensão, a referida a cortou:

— Tá, eu menti! Ele já tentou duas vezes, mas não acho que foi porque quis. – Confidenciou, vendo o semblante da beta mudar por completo.

 - Agora eu que vou matar ele! – Exclamou indignada, gerando uma reação desastrosa da Grace: um grito agudo. – Thalia!

— Você não pode matar ele, tia Silena. – A pequena começou a dar sinais que voltaria a chorar.

— Eu não vou, calma! – Pediu quase desesperada, se abaixando de leve. – Ok, vem.

A beta a pegou no colo, aninhando-a ali enquanto descia as escadas devagar, sabendo que o que estava fazendo poderia causar muitas consequências, não só para si própria, mas também para a Grace. Porém precisa fazê-lo, para mudar a mente da garota perante ao di Angelo.

Assim que chegou na adega onde ele ficava, abriu a porta e sentiu o corpo de Thalia relaxar assim que viu o vampiro inteiro. Completamente destruído, porém vivo.

Nico, por sua vez, levantou o rosto ofegando, sentindo sua garganta arder ao tentar engolir uma gota de saliva.

Silena pegou a mão pequena da morena, fazendo um furo em seu dedo, o que arrancou um resmungou da menina. Vendo o sangue escorrer por ali quase de imediato, caminhando até o di Angelo, sentindo o corpo da garota ficar tenso.

— Tia Silena...- Thalia se agarrou mais a ela, tentando puxar sua mão de volta.

— Calma. – Murmurou baixinho, redirecionando um olhar tranquilizador para a pequenina, que continuou agarrada a adulta, porém não tentou puxar sua mão novamente.

Silena esticou a mão dela, passando na frente do nariz e da boca de Nico, que apenas a encarava inexpressivo, usando toda sua família como um motivo para não atacar aquele dedo que parecia muito saboroso.

Ao ver que seu plano iria falhar, a Beauregard encarou as orbes negras do vampiro, semicerrando os olhos ao vê-lo distante.

— Viu? Eu disse que ele não ia me matar! – Thalia exclamou, animada por não ter sido atacada nem nada do tipo.

A beta pareceu ter visto uma sombra de um sorriso passar pelos lábios do di Angelo, mas balançou a cabeça, sabendo que ele estava blefando. Mesmo com isso, ela se virou com um sorriso derrotado para a pequena, que tinha um sorriso largo.

— Ok, você venceu! Quer comer alguma coisa? Eu fiz biscoitos!

Conforme Silena foi saindo, Thalia se virou discretamente para trás e acenou para Nico, que continuou inexpressivo até a porta se fechar completamente.

“Eu não sei quem vai morrer primeiro: eu ou essa criança!” Pensou, negando em reprovação.

{...}

— Sua existência me deixa abismada, Jackson! O que acha deu acabar com ela? – Atena ameaçou, ao ver Poseidon Jackson entrar pela porta ao lado de Jenevive, uma das bruxas de seu clã.

Jen nada disse, apenas acenou para sua líder e se retirou, deixando-os a sós.

— É incrível você, Atena Chase, saber mentir tão bem...- O moreno começou, tendo um sorriso de canto enfeitando seus lábios, enquanto se aproximava lentamente da bruxa.

Atena levou o dedo indicador a frente dos lábios, indicando silêncio enquanto conjurava uma barreira a prova de sons para a sala, não querendo que algum acidente acontecesse e suas seguidoras descobrissem que tinha algo com um vampiro.

— Então você ainda finge repugnar os vampiros? – Ele questionou, contornando a mesa de madeira que a loira tinha em seu escritório e empurrando-a levemente, ficando de frente para ela, com o quadril encostado na madeira.

Era meio difícil olhar para outra coisa quando um vampiro como Poseidon entrava na sua frente, ainda mais quando estava tão próximo.

— Eu não finjo. Eu realmente tenho nojo da espécie de vocês. – Ela levantou os olhos cinzas tempestuosos, levando-os para o rosto dele.

— Então você tem nojo de mim? – Poseidon questionou, levando uma das mãos ao rosto dela, acariciando sua bochecha em um ato casto.

Atena fechou os olhos em busca de apreciar o contato, sentindo seu coração falhar uma batida com a frieza da mão dele com sua pele quente. Eles eram opostos nisso, quem sabe foi por isso que se atraíram.

— Não se mexa...- Agora a voz dele estava baixa e rouca, muito próxima da loira, que engoliu em seco ainda de olhos fechados.

— Poseidon...não...- Murmurou inebriada, tendo plena certeza do que ele faria a seguir.

Como seus extintos avisaram, seus lábios foram selados em um beijo que ela estava tão acostumada. Porém, antes que ela abrisse os olhos novamente, seus lábios formigaram e ela sabia que ele já havia ido embora, como sempre fazia depois que se beijavam. Usufruía de sua velocidade anormal e fugia, deixando-a afundada em pensamentos. 


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Notas finais do capítulo

YAY! Chegamos ao fim de mais um capítulo! :3
O que vocês acharam? O que querem que aconteça? Poseitena? Ke? Opaaaa, coisas se revelando, hum?

Até o próximo o/
Beijos de Escuridão ♥
~Mary.



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