Lembre-se de mim escrita por J S Dumont


Capítulo 13
Tortura


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTE! Voltei!!! Demorei um pouquinho né, mas a partir de hoje essa fanfic vai começar a ser att toda quinta-feira tá bom ;) toda quinta-feira terá postagens, mas por favor, contribuam comentando e favoritando pelo menos para divulgar a fanfic tudo bem? Espero que gostem do novo cap. a cada dia a fanfic tá ficando mais interessante, pois agora tá começando a nascer Beward, espero que gostem bgs bgs



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DOZE 

TORTURA

“O maior problema é que quando se gosta de alguém por mais que você corra, se esconda, fuja, o sentimento consegue encontrar você, ou melhor, ele não sai de dentro de você, é uma tortura...”.

Edward Cullen

Eu estava enlouquecendo... Essa era a única explicação para o que estava acontecendo, eu ainda não havia entendido como eu havia chegado naquele ponto, mas eu estava com uma teoria de que a queda na escada havia mexido com uma parte do meu cérebro, é, só assim para eu estar agindo dessa forma tão estranha.

Fazer alguns cartazes ainda não era coisa de outro mundo, afinal, ninguém ficaria sabendo, eu poderia fazer tudo escondido, como eu estava fazendo até agora, escondendo tudo de Emmett.

Mas agora eu sabia que eu havia chegado mesmo no fundo do poço, pois lá estava eu, junto com um monte de paspalhos que eu nem sabia o nome, pedindo assinaturas e ainda vestido com uma camiseta ridícula. Escrita: Comida mais saudável, alunos mais felizes. Sim, esse era o fim.

 Eu estava mesmo passando vergonha pela Isabella Swan? Eu estava mesmo sofrendo o risco de cair no mais profundo abismo social? Sim só poderia ser desespero, é eu deveria estar desesperado e o pior é que eu sabia que não era somente desespero para entrar no time de basquete.

Enquanto pegava a assinatura de um garoto que nem sabia quem é, sinto alguém cutucar as minhas costas, pensei que era Bella então esperei a terceira cutucada para me virar, mas quando eu olho, me apavoro ao ver que é Emmett me olhando com um olhar que misturava incredulidade e deboche. Droga! Ele havia descoberto, apesar de que eu sabia que não ia demorar muito para ele descobrir. Eu estava no corredor, com um monte de idiotas, vestido com uma camiseta idiota, é até que ele demorou muito para descobrir.

— O que deu em você? – ele perguntou e em seguida riu, riu de um jeito que me deixou completamente envergonhado, afinal, estava claro, eu estava agindo como um completo idiota e ele tinha a mais absoluta razão de rir.

— Eu... Eu... Eu estou ajudando a Bella... – gaguejei, Emmett riu ainda mais, tanto, que a risada saiu mais exagerada do que o normal.

Eu olhei a minha volta e depois puxei Emmett pelo braço, levando-o para um lugar mais discreto do corredor, um lugar que ninguém notasse que ele estava praticamente debochando da minha cara.

— Perai, você está ajudando a espantalho? Você está contribuindo nessa idiotice toda? – agora Emmett não ria mais, parecia já ter recuperado o folego. – Sabia que se eles conseguirem, vamos ter que começar a comer mato? – ele discordou com a cabeça, agora parecia inconformado – Me diga uma coisa, isso tudo é desespero para entrar no time? Sinceramente eu espero que seja, porque se a razão para isso for a que estou desconfiado, eu posso já começar a te dar os pêsames cara, porque você está com sérios problemas!

— Do que você está falando? – eu perguntei, mesmo que no fundo eu já desconfiasse o que ele iria responder.

— Ainda não está claro? Em minha opinião você está apaixonado por esse serzinho horroroso, e sinceramente eu não sei o que essa garota fez com você para acontecer algo de tão terrível, não sei se foi macumba, ou uma lavagem cerebral, ou foi a queda que você sofreu, o que aconteceu eu não sei, eu só sei cara que você está esquisito, eu nem estou te reconhecendo mais...

 - EDWARD? – escutei a voz de Bella chamando, interrompendo minha conversa com Emmett, eu não sei se isso me deixava ainda mais nervoso, ou se eu agradecia em pensamentos por não precisar respondê-lo.

Emmett me olhou por mais alguns segundos, antes de se afastar, andando pelo corredor em passos bem largos, sem olhar nenhum segundo para trás.

— Edward? – Bella me chamou novamente, mas sua voz parecia distante, eu ainda estava tentando digerir a parte em que Emmett afirma que estou apaixonado por ela. – Edward está tudo bem?

Agora Bella estava parada na minha frente, mas minha cabeça girava demais para eu voltar a realidade.

Eu estava confuso... Essa era a realidade, era normal Emmett não estar me reconhecendo, afinal, nem eu mesmo estava me reconhecendo mais.

###

Aquelas palavras de Emmett não saíram mais da minha mente, ele não me reconhecia, eu também não me reconhecia, na realidade, eu sabia que tinha algo diferente acontecendo, eu só não conseguia definir direito o que era. Eu não podia negar que o que tanto me perturbava, o que era o meu maior medo, ou melhor, pesadelo, era ele estar certo e eu estar mesmo apaixonado pela Isabella Swan.

SIM a Isabella Swan, a garota zoada da escola, que muita das vezes era chamada por ai de grudenta, nerd, cara de dragão e cabelo de vassoura.

Isabella Swan. A garota que grudou em mim feito carrapato por todos esses anos, e que quando consigo finalmente me livrar o destino me joga para ela novamente.

É a ISABELLA SWAN a garota que me irrita, mas que ao mesmo tempo me deixa tão confuso que ás vezes nem eu mesmo consigo me compreender. E que o pior, é que ela me faz falta quando está longe.

Não... Seria muito azar, uma brincadeira do destino, só assim para ter acontecido isso comigo. Eu estaria pagando algum tipo de pecado? Em outra vida torturei e matei tantas outras pessoas assim? Bom... Essa é  a única explicação para nessa vida eu tenha esse destino cruel.

O que eu faria agora se isso fosse verdade? De primeiro momento eu até pensei em fugir, sair correndo sem olhar para trás, como se com minhas próprias pernas eu pudesse chegar até mesmo no Alasca, sim quanto mais longe seria melhor a solução.

Mas isso seria apenas um sonho, lógico, uma ilusão. Não teria como eu fugir de Isabella Swan sendo que eu estudo na mesma escola que ela, os muros em volta e o enorme portão impediria o meu plano. Bom, mas eu poderia trocar de escola, é seria uma possibilidade, nunca mais a veria e logo eu trataria de esquecê-la, mas logo depois achei isso tudo um tanto estupido e absurdo demais.

Não poderia trocar de escola apenas para fugir de uma garota, é como Emmett disse uma vez, ela é apenas uma garota, uma garota que eu posso estar me apaixonando e que é um pouco fora do comum, mas ela não é nenhum demônio para eu fugir dessa forma, ela continua sendo só uma garota e o amor pode ser algo que podemos controlar.

Bom, pelo menos era o que eu pensava, mas com o passar dos dias as coisas começaram a se complicar, continuei com as aulas, continuei a ajudando na manifestação, tentando fingir que nada estava acontecendo, entretanto logo comecei a notar, logicamente em silencio as coisas estranhas acontecendo. Eu me pegava olhando mais para ela, sorria quando a via mexer a mão de forma agitada e principalmente enquanto lia aqueles poemas esquisitos e sem sentido de Shekepere ou Shakespeare, ah sei lá o que. Também comecei a perceber que quando ela me olhava ela piscava um pouco mais que o normal, ás vezes também a sua boca abria e fechava enquanto ela colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha. Parecia ser um gesto nervoso, e ele era um tanto... Atraente.

Quando notava esses absurdos passando por minha mente, eu chacoalhava a cabeça assustado. Rapidamente eu tentava tirar isso da minha cabeça para me concentrar nas palavras dela, ela até explicava bastante bem, entretanto, o problema era minha falta de concentração. Estava ficando difícil ficar próximo de Bella, e o pior é que nos últimos dias era o que mais estava acontecendo.

Além das aulas particulares tinha a manifesto que eu tinha prometido de ajuda-la, eu achava aquilo uma completa idiotice, mas Bella levava aquilo a sério, ou melhor, sério até demais, ela queria de qualquer forma que todos os alunos começassem a ter uma alimentação mais saudável.

— Sabia que as gorduras más podem acumular nas artérias, entupindo-as e provocando sérias complicações? Como hipertensão, obesidade mórbida, insuficiência cardíaca, renal, respiratória entre outras... – ela falava rapidamente enquanto mexia as mãos, olhei-a com as sobrancelhas franzidas e paramos no meio do corredor. Sim, ela parecia uma paranoica, mas isso era um tanto engraçado, eu sorri para ela sem ao mesmo perceber, só notei quando ela sorriu para mim também.

— É eu estou aprendendo bastantes coisas com você senhorita sabe-tudo! – brinquei enquanto apertava de leve seu nariz. Ela deu uma risada de leve e percebi que suas bochechas coraram levemente.

Ela fica tão bonita quando fica com vergonha.

Perai... Desde quando você acha Isabella Swan bonita?

Ela é bonita, bom, em alguns ângulos...

Ângulos? Isso é maluquice ou problema de visão? Estou na duvida se você tem que ir a um hospital psiquiátrico ou a um oftalmologista.

Sim uma mistura de pensamento começou a me atingir, era como se um lado do meu cérebro fosse o lado bom e quisesse me convencer de que não havia nada de errado achar Isabella Swan bonita, já o outro lado, o pensamento mais ruim, queria me crucificar, trucidar, jogar-me de uma ponte por eu estar pensando em algo que relacionasse o nome Isabella a palavra sentimento.

Confuso eu afastei-me rapidamente dela, despedi-me e corri para o meu dormitório o mais rápido que pude, eu senti-me um idiota, por realmente estar fugindo dela como se ela fosse um serial killer, um demônio ou qualquer coisa ruim que pudesse me pegar.

Por mais estranho que pareça quando eu entrava em meu dormitório eu sentia-me um pouco melhor, aliviado seria a palavra certa. Era como se estar ali, ela e eu estivéssemos numa distancia razoavelmente segura, e assim eu ficasse livre de cometer algum tipo de besteira. Só que eu não sabia por quanto tempo essa tática iria funcionar.

###

— E então senhor Edward, vamos ver se você entendeu bem o que é resenha... – Bella disse, olhando-me com um olhar de suspense.

Já havia passado alguns dias desde que iniciei a tática de sair correndo de Bella quando percebesse um clima estranho pairando no ar, um clima que fazia sentir-me esquisito, só que o problema é que a cada dia eu estava demorando mais para correr.

Mesmo eu estando num caminho totalmente perigoso, eu não havia desistido de ajuda-la no manifesto e nem mesmo com as aulas particulares. Estava perto da prova e as aulas estavam sendo muito produtivas, Bella era ótima nisso, eu estava aprendendo coisas com ela que nunca tinha ouvido falar na vida.

Estava chegando próximo á data da prova, e isso estava me deixando um pouco nervoso, eu sabia que precisava de segurança, confiança, para que assim eu conseguisse o resultado necessário, eu precisava passar nessa maldita prova, se não tudo isso que passei e fiz seria em vão.

Bella estava parada na minha frente, olhando-me com um olhar de suspense, já eu estava com as sobrancelhas franzidas, braços cruzados, olhando-a seriamente.

— Bom, lembre-se que falamos sobre isso na aula anterior, então hoje iremos treinar... – ela acrescentou arrancando uma folha de seu caderno e dando para mim, junto com um lápis e borracha.

— O que você está querendo que eu faça? – eu perguntei, pegando a folha de caderno.

— Tchararan... – ela fez, sentando-se na minha frente, com um sorriso no rosto. – Você irá fazer uma resenha do livro Ship of Magic...

— Ah não... – eu gemi, passando a mão no cabelo. Afinal, eu odiava escrever.

— Sem reclamar, porque podem pedir resenha de livro na próxima prova... – ela respondeu, depois olhou a hora no relógio de pulso. – Você tem exatamente uma hora para fazer a resenha, pode começar...

Eu não queria fazer essa droga de resenha, mas decidi não protestar mais, eu sabia que precisava me esforçar caso quisesse passar nessa prova. E o que seria escrever algumas linhas? Bom... De inicio até achei que seria fácil, mas com o passar dos minutos, eu percebi que não era tão fácil assim, escrever bem necessitava de dedicação, algo que sinceramente eu não sou acostumado a ter.

Depois de quase queimar meu cérebro pensando as primeiras palavras começaram a sair, em poucos minutos as palavras foram fluindo, fluindo, até que as primeiras linhas foram feitas.

Bella continuava do meu lado, observando tudo em silencio, pouco a pouco fui percebendo que ela estava começando a ficar sonolenta, isso porque os olhos dela foram se fechando, se fechando e ela sobressaltava-se do nada, assustada, ela parecia que não queria dormir.

Tentei apressar-me com a resenha, afinal, eu estava com dó de Bella, ela deveria estar bastante cansada, acredito que ela tenha se sobrecarregado e com razão, afinal, ela estava se dedicando demais ao protesto, e continuava estudando como sempre, e ainda além de tudo isso ela conseguia tirar um tempo para dar aulas para mim. Bella era boa demais, na verdade ela era a garota mais doce e bondosa que já conheci na minha vida. Parei alguns segundos de escrever para pensar nela, olhei para o lado e vi que ela já havia adormecido, engoli um seco e então olhei para o papel novamente e escrevi as ultimas palavras da resenha.

— Bella... – chamei num tom baixo, para não assustá-la, mas ela não acordou, apenas se mexeu e então colocou sua cabeça no meu ombro sem perceber. – Bella... – chamei novamente olhando para o rosto dela, entretanto, nada, ela virou um pouco a cabeça em minha direção, soltou um suspiro e continuou adormecida.

Engoli um seco e continuei olhando para ela, seu rosto estava tão próximo do meu como nunca esteve antes, tanto que eu consegui até mesmo visualizar as poucas sardas que ela tem, eram tão discretas que só conseguiam ser vistas nessa proximidade em que estávamos. Elas deixavam o rosto dela ainda mais bonito, a pele tão branca, parecia ser macia, senti uma vontade imensa de tocá-la, entretanto resisti. Meus olhos desceram para boca dela, reparei como ela é pequena, seus lábios eram tão bem desenhados, também pareciam ser macios, segurei a respiração e de leve eu toquei levemente na boca dela com os meus dedos e então notei o quanto eles tremiam. Sim, eu estava tremendo. Era loucura. Mas a boca dela era tão linda, os lábios tão perfeitos, que se tornavam tentadores.

É pela primeira vez na vida, eu senti um desejo incontrolável de beijar Isabella Swan, o desejo era tanto, que meu cérebro até mesmo parou por alguns segundos, para dar espaço a um sentimento interno, embaraçoso, confuso, mas tão profundo que em poucos segundos minha boca estava começando a aproximar-se da dela.

Senti a respiração quente dela vindo em direção ao meu rosto, e fiquei tonto, nossas bocas estavam quase se encostando quando senti meu cérebro despertar, a crise de consciência fez com que eu me sobressaltasse. Foi tão rápido que Bella quase caiu, eu segurei-a rapidamente e olhei para ela meio nervoso.

— O que foi? – ela perguntou, tentando entender o que aconteceu.

Eu encarei-a meio desconcertado.

— Er nada...  Eu terminei e bem, eu preciso ir... – eu disse entregando a ela a folha e levantei rapidamente da mesa.

— Edward, está acontecendo alguma coisa? – ela perguntou, ainda sem entender.

— N-Não... – eu gaguejei. – Eu só preciso ir, me lembrei de uma coisa, é, nos falamos amanhã, ai você fala o que achou da... É da resenha!- eu disse, embaralhando-me nas palavras e quase sem folego. Sim, senti-me um completo idiota naquele momento.

Ela concordou com a cabeça e já eu, quase sai correndo da biblioteca, novamente fugindo de Isabella Swan, ou melhor, tentando fugir dos meus sentimentos.

###

Com todos esses dias passando por esse problema, eu fui percebendo que o maior problema é que quando se gosta de alguém por mais que você corra, se esconda, fuja, o sentimento consegue encontrar você, ou melhor, ele não sai de dentro de você, é uma tortura. Eu poderia ficar escondido embaixo do cobertor por dias, mas o que eu estava sentindo estava ali embaixo do cobertor comigo.

Eu estava tão confuso e nervoso, que eu não queria mais sair de dentro do quarto, eu não sabia quanto tempo eu me controlaria quando estivesse perto de Bella, na realidade desde que Emmett falou aquilo para mim, me fez começar a me perguntar o que eu estava sentindo, e olhe o que deu, o que eu estou sentindo está querendo desesperadamente sair para fora.

— Cara, você está péssimo! – Emmett comentou, aproximando-se de mim, eu estava deitado na cama em pleno fim de semana, acho que estava vermelho que nem o pimentão. – É os pesadelos não é?

— Pesadelos? – eu perguntei, sem entender.

— É nesses últimos dias eu escutei você falar durante a noite... Parece que Bella está te deixando louco, você está até tendo pesadelo com ela! – Emmett respondeu, fazendo-me sentir envergonhado com o comentário dele.

Na realidade eu não me lembrava de ter tido nenhum sonho com Bella, mas lembro de sempre pensar nela antes de dormir.

— O que eu falei? – perguntei, meio com medo de saber a resposta.

— Não Bella, eu não posso, não, não, para Bella, para! – ele falou, imitando minha voz e ainda num tom desesperado, bufei e peguei meu travesseiro jogando nele.

Ele então começou a rir.

— Cara, você está gamado na dragão, não é? – ele perguntou, fazendo-me fuzilá-lo com olhar, ele também não precisava apelida-la dessa forma. – Só que o que eu me pergunto é, o que você viu nela para ficar assim? Foram os óculos fundos de garrafa? Os cabelos arrepiados? Ou aqueles roupas que parecem que ela pega emprestada de um obeso mórbido?

— Eu só não te dou um soco porque eu estou sem animo para sair da cama, mas deixa-me sair daqui! – comentei, mas sem a mínima vontade de discutir.

— Eu te falei que ficar tanto tempo com ela poderia acontecer essas coisas, nossa visão vai meio que se distorcendo, e começamos a ver beleza onde não tem! – ele continuou a provocação.

— Cala a boca! – eu falei, colocando os braços em volta do ouvido e então remexi, sentando-me. – Eu não estou apaixonado por ela tá legal, eu só preciso dela até passar nessa maldita prova, depois tudo vai voltar ao normal, eu vou voltar ao normal e vai ser tudo como era antes...  – eu disse quase aos gritos, tentando passar confiança nessas palavras, mas sinceramente nem eu mesmo estava confiante do que eu estava dizendo.

— Ah gostei de ver agora, é esse o Edward que eu conheço... – Emmett disse, parecendo mesmo ficar orgulhoso, ele deu um tapa de leve em meu ombro e depois foi para o banheiro, eu o observei até fechar a porta, depois meus olhos fixaram o chão, minha respiração ofegava e eu sentia o rosto arder.

— Pelo menos é o que eu espero... – eu completei agora em sussurros. Sem sequer me mexer, fiquei alguns segundos ainda fitando o chão, como se estivesse esperando ele responder-me.

Continua...

 


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