Mudando De Vida escrita por Ray Shimizu


Capítulo 3
Um caminho sem volta




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Sempre que Hitome discutia com alguém, tinha a péssima mania de tomar decisões no calor do momento. E era exatamente o aconteceu. Quando voltou a si, já tinha aceitado ficar no lugar de Aya.

Em contra partida, mesmo a resposta da sósia sendo positiva, Touya não estava nem um pouco aliviado, alias, parecia ainda mais tenso. Akira, que encarava a garota, não sabia se ria ou mantinha a seriedade que o momento pedia. Por um lado, acreditou que seria divertido, por outro, Hitome poderia destruir a carreira de Aya e sua própria vida.

— Ótimo! – Touya pegou a mão de Hitome e começou a caminhar para fora do quarto, temendo que ela pudesse mudar de ideia. – Akira, nos vemos depois!

Akira pensou em falar alguma coisa, mas a única coisa que saiu de seus lábios foi um suspiro.

— Ei! Não precisa correr! – Hitome tentava inutilmente acompanhar os passos do homem, tropeçando nos próprios pés, com ele a puxando.

— Melhor correr, assim você chega logo no apartamento e descansa. – desconversou e continuou segurando a mão dela, a fim de fazê-la andar mais rápido. – E também as pessoas não vão te encarar por tanto tempo.

Era um fato que alguns funcionários do hospital conheciam Aya. Nos horários de baixa movimentação, os funcionários podiam assistir televisão. Isso sem contar os pacientes. A TV era sua única forma de entretenimento.

Hitome se sentia uma idiota, descreditava do que havia dito.

— Escuta, será que eu posso reconsiderar? – aproveitou que estavam sozinhos no estacionamento, situado dentro daquele imenso hospital.

— Não. – abriu a porta do carro para que Hitome entrasse. A seguir, prendeu o cinto de segurança. – É sério, você é a única que pode salvar a Aya agora.

Hitome encarou o manager e ficou em silêncio, teria muito tempo para se arrepender.

Touya já estava acomodado e com o cinto de segurança, já tinha dado a  partida no carro, quando se lembrou de que não havia avisado Aya que estava indo embora, nem que ia levar Hitome para o apartamento dela. Pensou no que devia fazer e recordou que o celular de Hitome estava no quarto da Aya.

— Toma, liga pro seu celular e fala com a Aya. –Touya pegou o próprio celular dele e jogou no colo da garota.

— Eu? Por quê? – gaguejou nervosa.

— Porque eu estou dirigindo. – respondeu sem deixar de olhar a rua.

Receosa, Hitome obedeceu. Seria a primeira vez que falaria com a sósia.

— Touya! Finalmente. E aí conseguiu? – a voz ansiosa do outro lado da linha era idêntica a de Hitome.

— Aqui é a Hitome. – sua voz saiu quase num sussurro.

— Quer dizer então que você aceitou? Obrigada! De verdade! Você está salvando minha vida! – Aya dizia eufórica.

Aya falava tão animada no telefone, que fez Hitome desistir de uma vez de recusar o pedido. Pode sentir a emoção e a gratidão através da voz, ainda assim, o medo do fracasso e de acabar desmascarada não a abandonava.

Em meio à agitação, a atriz soltou um pedido:

— Eu preciso que você me faça um favor! Grave um vídeo e posta no meu Instagram*, para mostrar que eu estou bem! Assim meus fãs não se preocupam comigo e os produtores também vão ver que eu posso trabalhar!

— É... – não teve nem tempo de raciocinar e mais uma vez foi bombardeada com palavras.

— Amanhã seu pai vem me buscar, eu preciso que você me fale sobre você, o que você come, se tem namorado, irmãos, como se porta...

Se sentiu perdida em meio a tantas perguntas e pedidos. Hitome sem saber ao certo o que responder, apenas concordou com um simples “ok”.

Apesar de não estar no viva voz, Touya conseguiu ouvir a conversa toda, e assim que Hitome desligou o telefone ele se manifestou.

— Isso que ela falou é verdade, precisamos treinar você pra ser a Aya, e a Aya pra ser você. Se uma de vocês for descoberta, já era o plano. – dirigindo com cautela, virou em uma rua residencial, chegando ao prédio de Aya.

— Ela mora por aqui? – impressionada, Hitome observava pela janela um conjunto de grandes apartamentos luxuosos.

— Sim, na verdade esses prédios são onde moram os artistas da RASH Entertainment* que é a agência da Aya.

— Eu vou ter que mentir até aqui? – se encolheu na poltrona do carro. Se havia entendido, teria de conviver com os artistas circulando pelo condomínio. Aya devia ter amizades ali.

— Esse é um meio complicado, os artistas costumam conversar muito entre em si porque eles não podem sair livremente na rua. Aya apesar de não ser tão famosa, fez muitas amizades.

Ouvir o manager contar sobre Aya era de grande ajuda para poder “incorporar” a personagem. Entretanto quanto mais ouvia, mais temia ser descoberta.

— Eu não conheço metade das pessoas que você está citando!

— Chegamos. – anunciou enquanto entravam no estacionamento. – Escuta, você só vai precisar conhecer duas pessoas agora. A Kurumi Takani e a Nana Yukimura. – Sabe quem são?

— A Nana é a cantora de “Changing my life”, não é? – poderia estar um tanto desinformada, porém, não era uma completa alienada do mundo do entretenimento. – E Kurimi... Não me recordo de quem seja.

— Isso. Nana debutou há três anos e foi com essa música. E a Kurimi é uma das apresentadoras do programa “J.Time”.

Finalmente estacionou e eles desceram. Enquanto andavam, Hitome pôde notar o quão admirável era o condomínio. Assim que saíram do estacionamento, passaram por um grande parque, onde tinham quadras, piscinas, mini bar... Enfim, mais parecia um clube.

— Aya se mudou pra cá na semana passada. Os artistas da agência só moram aqui depois de pelo menos dois anos de carreira. Até então, moram em outro local bem mais simples. Como ela vai estrelar seu primeiro dorama, foi convidada a morar aqui.

Aos poucos, a garçonete foi entendendo como aquela oportunidade estava sendo importante para a atriz. Ali era extremamente requintado, nunca na vida poderia pagar por algo daquele nível.

—/-/-

Aya estava deitada na cama do hospital, chateada por não poder trabalhar e ter optado por mentir para todos. Por outro lado se sentia animada porque alguém estaria lutando por seu sonho e rezava para que tudo desse certo.

Akira foi até o quarto onde quem devia estar era Hitome. Entrou sem bater e viu Aya olhando pela janela.

— Oi. – se sobressaltou com a voz de Akira por estar perdida em pensamentos. Surpresa em vê-lo, tentou se endireitar na cama e nisso veio a duvida. Ele sabia que ela não era a Hitome? Não soube como reagir.

— Oi. – sem saber o que falar, apenas respondeu.

— Não precisa fazer essa cara, eu sei que é você Aya. – notou a apreensão no rosto da jovem. – E também que a ideia foi sua de botar Hitome no seu lugar. – sentou na poltrona ao lado da cama, falava calmo e de uma forma mais educada. – Você tem certeza que quer ir em frente com isso? As consequências serão bem ruins se descobrirem.

Aya suspirou com força.

— Eu sei que parece loucura o que estou fazendo. Mas eu sinto que as coisas vão dar certo! Eu não posso perder essa oportunidade! Você sabe disso... – explicava ansiosa. – Você vai me ajudar, não vai?

Aya fixou o olhar em Akira, os dois se conheceram há pouco menos de um ano, nesse período ficaram amigos, ele dava dicas para ela de atuação e até saíram juntos algumas vezes.

— Eu falei com o Touya antes. Eu não vou atrapalhar, mas não vou me envolver. Vou apenas fingir que não sei de nada.

— Muito ajuda aquele que não atrapalha. – riu aliviada. – Você falou com o Touya aqui no hospital?

— Eu vim te visitar, mas o enfermeiro me disse que você estava no ultimo quarto do primeiro andar. E quando entrei lá, dei de cara com a Hitome. Então ele foi obrigado a contar todo plano suicida de vocês.

— E como você descobriu que não era eu? Ele te contou logo de cara? – perguntou curiosa.

— No começo ele tentou esconder de mim, mas eu conheço a Hitome desde a época do primário. Vocês são parecidas, mas diferentes. – reconhece-las realmente não era um problema para ele.

— Sério? – a cada palavra dele, se interessava mais. – Mas o pai dela nem se tocou que eu não sou a filha dele!

— O senhor Hinomura nunca foi bom em reconhecer pessoas. Ele vivia me confundindo com o sobrinho dele, e a gente não se parece em absolutamente nada. – comentou, lembrando-se das divertidas situações que vivenciou quando criança.

— Vocês deviam ser muito amigos. – pontuou ao ver a expressão de nostalgia de Akira.

− É... Algo assim. – sorriu sem graça – Mas como vocês pretendem manter a farsa? Não é só ela que tem que fingir...

— Eu pedi para Hitome conversar comigo um pouco mais tarde para me ensinar a ser ela! Logo ela deve ligar ou mandar uma mensagem. –respondeu despreocupada. – Ah! Verdade, você que é amigo dela, podia já me adiantar algumas informações.

— Faz muito tempo que eu não falo com ela. Não creio que possa ajudar.

— Ajuda sim. Você pode falar quando é o aniversário dela, se ela tem irmãos, o que ela gosta de comer, o que gosta de fazer. Essas coisas não mudam. – sentenciou empolgada. – Por exemplo, eu odeio coisas fora do lugar e isso é desde criança.

— Eu vou responder o que eu sei. Depois você se vira com ela. – suspirou.

—/-/-

Hitome seguiu Touya até o apartamento de Aya. No caminho foi abordada por alguns artistas, perguntando sobre o acidente. Até aquele ponto, ela podia ser sincera, afinal não se lembrava de muita coisa. Touya viu que logo iriam começar a fazer perguntas que Hitome não seria capaz de responder naquele momento, então interrompeu.

— Depois ela conversa melhor com vocês. Agora ela precisa descansar. Ok? – fez uma leve reverência e conduziu Hitome para dentro do prédio até chegarem ao elevador.

Depois de algum tempo procurando pela chave que  estava dentro da bolsa de Aya, ela finalmente conseguiu abrir a porta.

— Uau! – exclamou perplexa. Parecia que o queixo tinha ido ao chão, enquanto os olhos arregalaram-se por completo, tamanha surpresa.

O apartamento era imenso, cheio de decorações que pareciam ser caríssimas e tudo bem arrumado e limpo.

— Só pra você saber. A Aya tem mania de limpeza e detesta coisas fora do lugar. – advertiu, já que a moça já tinha começado a tocar e chacoalhar tudo o que encontrava de interessante.

Hitome apenas riu, porque naquele quesito elas eram completamente opostas. Ela nunca ligou para limpeza e arrumação.

— Então, ela tem TOC? – perguntou.

— Não sei se chega a tanto. Mas ela realmente detesta as coisas fora do lugar.

− Então ela vai ter problemas em ocupar meu lugar... Porque se ela começar a arrumar as coisas, meu pai vai estranhar bastante. – advertiu. – Acho que isso não vai dar certo. Melhor desistir dessa ideia maluca de trocar de lugar.

Não importava o quão semelhantes fossem em aparência, a personalidade e estilo de vida destoavam.

— Tenho certeza que não vai ser um grande problema para Aya. Não se preocupe. Falando nisso, pega o celular dela e filma alguma coisa. Fala só que você está bem e que os fãs não precisam se preocupar.

— Preciso fazer isso agora? Eu ainda tenho que conversar com ela...

— Precisa. O quanto antes você fizer, mais rápido vai poder dormir. Vamos!

Sem escolha, Hitome obedeceu. Pegou o celular e ligou a câmera, mas não sabia o que devia fazer.

— E agora?

— Agora é só falar.

Hitome colocou o celular a sua frente. Suspirou e apertou na tela onde tinha o símbolo de gravação. Porém não conseguia ser natural.

— Isso não vai dar certo. – abaixou o aparelho. – Eu não consigo ser natural. Essa é a décima vez já!

— Você tá preocupada em ser outra pessoa, você tem que ser a Aya e não pensar que é ela. – tentou ajudar. – Pense que são os seus fãs que estão preocupados. Esqueça que está fingindo! Se te ajudar, pense que está gravando pra algum amigo de longe e que está preocupado com você.

Hitome respirou fundo, talvez funcionasse melhor se realmente pensasse que fosse para alguém importante, como seus pais ou algum amigo. Mais uma vez ela começou a gravar.

“Olá... Como vocês estão? Espero que eu não tenha deixado vocês muito preocupados... Bem eu quero dizer que eu estou bem, não aconteceu nada de grave comigo. Logo também poderei voltar a trabalhar. Então peço que me apoiem. Muito obrigada por sempre estarem comigo! Até mais.”

— Viu? Está bem melhor! Agora me dá aqui que eu vou postar no instagram da Aya!

— Você tem a senha das coisas dela? – perguntou estranhando.

— Tenho acesso a todas as redes sociais em que ela participa. Como manager é uma forma de ajudar a postar sempre, já que nem sempre ela tem tempo. – respondeu despreocupado, já que achava normal.

— Tá... – encerrou o assunto, começando a falar de outra coisa. – Agora, como eu vou fazer pra falar pra Aya o que ela tem que fazer no meu lugar? Mando um e-mail? Ligo?

— E-mail. Fica mais fácil pra ela consultar depois, caso ela tenha dúvida.

— Certo. Tem algum computador por aqui? – achou que seria mais rápido se escrevesse com um teclado de verdade e não em uma tela.

— Tem sim. Vem aqui. – Touya a levou até o quarto de Aya. Geralmente a atriz respondia os fãs antes de dormir, então o laptop sempre ficava ao lado da cama. – Manda pro seu e-mail mesmo que daí ela acessa com o celular.

— Nossa... É mesmo. Vou ter que dar a senha das minhas coisas. – não se sentia muito à vontade com aquilo, mas ela também teria acesso a todas as coisas de Aya. Por isso achou que seria justo. – Escuta, você vai vir aqui amanhã?

— Claro. Virei todos os dias. Tenho pouco tempo pra te preparar para atuar, além disso você tem programas de variedades para ir depois de amanhã.

— Que? Mas já? – se apavorou diante daquela afirmação. – Não pode! Tá muito cedo!

— Não se preocupe. Na gravação desse programa você só vai participar de jogos bobinhos com outros artistas. Você não vai precisar ficar respondendo muita coisa e nem atuar!

— Não sei se posso confiar em você. – se sentia cansada mentalmente. – Bom, vou escrever o e-mail aqui. E depois posso dormir?

— Claro. Amanhã venho aqui às seis horas da manhã. Então se prepare. Até mais. – pela primeira vez sorriu descontraidamente e se despediu afagando a cabeça de Hitome.

— Até... – suspirou, sentou na cama e ligou o laptop a fim de escrever o e-mail.

Hitome ficou mais de meia hora escrevendo, tentando lembrar-se de todas as coisas que seriam necessárias para que Aya pudesse se passar por ela sem problemas.

—/-/-

Akira estava respondendo perguntas sobre Hitome há quase uma hora. Comentou coisas que nem imaginou que fosse lembrar.

— Já não tá bom? Você quer a bibliografia completa da garota. – estava cansado de tanto falar. – Além disso, a Hitome não ficou de falar com você?

— Sim, mas é sempre bom ter informações extras. – enquanto conversavam, ouviram uma musica vindo de dentro da bolsa de Hitome, só podia ser o celular.

Aya viu que era um e-mail com o remetente sendo ela mesma, só poderia ter vindo da verdadeira Hitome ou de Touya.

— Ah... Aqui ela está falando como ela é! Tem bastante coisa! – enquanto lia rapidamente o conteúdo, veio algo em sua mente. – Será que ela já postou o vídeo que eu pedi?

— Você pediu pra Hitome postar alguma coisa?

— Pedi.Vamos ver! – procurou pelo próprio instagram, achando seu perfil, viu que fazia poucos minutos que havia sido postado um pequeno vídeo.

Akira chegou mais perto para poder ver o vídeo melhor. Assistindo, realmente dava para enganar as outras pessoas. Mas ainda sim, ele conseguia ver que era Hitome, no entanto, vendo os vários comentários que seguiam a postagem desejando uma boa recuperação e que voltasse logo para o trabalho, viu que era só ele que tinha a consciência da troca.

— Ela realmente se parece comigo! Me pergunto se tem alguma probabilidade de sermos irmãs gêmeas que foram separadas quando bebês. – indagou. Até poderia ser possível.

— Pelas minhas contas, ela é três anos mais nova que você. E nasceu em outro estado também. Acho pouco provável que algo assim possa ter acontecido. Bom, vou pra casa. Essa história toda é muita coisa pra minha cabeça.

Akira levantou-se da poltrona e se espreguiçou.

— A gente se vê por aí. Até. – com um sorriso ele se despediu.

Aya acenou e assim que ele saiu do quarto tratou de se acomodar na cama. Ficou com o celular de Hitome na mão, leu o e-mail várias vezes para fixar na memória as coisas mais importantes. Colocou o celular debaixo do travesseiro e adormeceu rapidamente.

—/-/-

Assim que mandou o e-mail, resolveu tomar um banho, sentiu que estava precisando depois de um longo e confuso dia. Não se sentia muito confortável em dormir em um lugar que não fosse sua casa. Ela teria que viver ali, não tinha muita escolha.

Procurou por uma toalha limpa e abriu o armário a fim de achar uma roupa para dormir. Ali se encontrou com outra situação delicada. Deveria vestir roupas que não eram dela. Seria melhor parar de pensar por um momento e só tomar um banho relaxante, logo teria que acordar e aguentar o manager o dia inteiro.

O banheiro ficava junto ao quarto, formando uma suíte. E mais uma vez ficou boquiaberta quando viu o tamanho do cômodo, com direito a hidromassagem e uma decoração fina. Até pensou em usar a banheira, mas estava muito cansada, queria apenas um banho simples e depois ir para cama.

Assim que saiu do chuveiro e colocou a camisola de Aya, sentiu que estava um poucochinho apertado.

— Poxa. Ela tinha que ser mais magra? – sem se preocupar mais com detalhes, apenas deitou e em segundos adormeceu.

Continua


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Notas finais do capítulo


Vocabulário: Instagram - Sei que todo mundo sabe o que é o instagram. Mas caso alguém aqui não saiba... trata-se de uma rede social, onde se posta fotos e video curtos.
Rash Entertainment: Eu não sei se esse nome existe em algum lugar. Mas eu tirei de "Ra(y)Sh(imizu). Como minha imaginação pra nome de empresa é muito limitada fiz ai essa referência à mim! kkkkk



Olá! Vim atualizar o capítulo! Antes que alguém me jogue pedras. Não postei antes porque a senhorita Lica me enrolou pra betar. kkkkk
Enfim! Obrigada a todos que estão acompanhando e me ajudando no andamento dessa história! Um grande beijo pra Lica Izar, CoStar, Roxanne Evans, DalilaC, Karina, Amanda Catarina... E se tiver alguém ai que lê, mas não deixa review... um beijo pra você também xD
Qualquer dúvida me mandem MP! Beijo :)
Até apróxima.