Mudando De Vida escrita por Ray Shimizu


Capítulo 4
Se for mentir, não beba!




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O barulho do alarme do celular de Aya fez com que Hitome acordasse antes das seis horas da manhã. O Sol ainda tímido, começava a brilhar no céu.

Ainda confusa, a garota desligou o alarme, sentou vagarosamente na casa estranhando um pouco acordar naquele quarto, e aos poucos se lembrou de que ali era o apartamento de Aya.  

— Onde fui amarrar meu burro? – respirou fundo, arrependendo-se de ter aceitado entrar naquela enrascada. Não tinha mais remédio, senão começar a trabalhar duro para que ninguém descobrisse a farsa.  

Sem animo e ainda sonolenta, levantou-se da cama e foi até a cozinha.

— Bom dia! Eu trouxe pão! – Touya estava sentado no canto da cozinha onde tinha uma pequena mesa.

— Ah! – deu um salto pra trás. Estava tão letárgica que nem notou o manager. – Não me assusta assim, caramba!

Hitome respirou fundo para não xingar o rapaz, se tinha uma coisa que ela odiava era levar susto.

— Bom, eu avisei que estaria aqui às seis horas. – olhou o relógio da cozinha – E são seis horas agora. E você também poderia ter se trocado... – desviou o olhar para o lado oposto.

Hitome ficou vermelha, aquela camisola não era curta demais ou indecente, ainda sim, era constrangedor.

— A culpa é sua! Você podia ter tocado a campainha pelo menos! Ou ligado pra avisar que estava a caminho! – ela se defendeu.

— Lição numero um. Acordar pelo menos meia hora antes do manager chegar. Sempre que eu vinha a Aya estava já pronta para o compromisso.

— Eu também acordo muito cedo! Me dá um desconto! – saiu rapidamente para o quarto a fim de se trocar.

Como queria se arrumar logo, escolheu a primeira coisa que achou. Um jeans e uma camiseta. Com receio de Touya também invadir o quarto, saiu o mais rápido possível para a cozinha.

Sentou-se na cadeira vaga de frente para o rapaz. Como a mesa já estava praticamente posta com leite, frutas e manteiga, achou que poderia tomar seu café. Ela estava faminta, já que nem havia jantado na noite anterior, comendo apenas o que serviram durante a tarde no hospital.

— Acho que você vai ter que fazer uma dietinha – Touya soltou enquanto mastigava pão. – A roupa da Aya parece um pouco apertada em você... – o moreno estava analisando Hitome desde que ela havia chegado à cozinha. Precisava, já que ela iria encarnar a atriz. – Você ainda vai ter muita coisa pra aprender.

— Dieta? – ela não gostou de ouvir aquela palavra, se tinha uma coisa que gostava, era comer.

— Agora vou te dar um desconto porque você não deve ter comido muito bem desde ontem. Mas o almoço já será controlado. Você fará a dieta da Aya quando ela estava como treinee. Você vai precisar estar mais magra, até por causa do figurino.

Touya falava descontraído, não pela falta de preocupação, na realidade estava apavorado. Tinha medo da farsa ser descoberta. Porém, não ia adiantar muito ter ataques de pânico já que a bomba já havia sido lançada.

— E que dieta é essa? – já imaginava que não seria fácil seguir a tal dieta. Já que celebridades tinham hábitos de fazer maluquices para emagrecer.

— Come. Depois eu falo sobre a dieta. – ele continuou comendo e esperou ela fazer o mesmo. E se espantou com a velocidade em que a moça comia e o tanto de pão que entrava na boca enquanto tomava leite.

Chegou à conclusão que ela iria sofrer muito com a dieta.

— Até que você não é gorda pelo tanto que você come.

Hitome comia rapidamente e em grandes quantidades, não pareceu ligar para o olhar dele, que estava surpreso em observá-la.

— Tudo bem. Você pode comer bastante agora, mas não precisa ser que nem uma porca!

— Vai ficar me vigiando até aqui? Eu não estou em público! – protestou.

— Você tem que ser a Aya cem por cento do tempo. Porque se você se descuidar pode ser descoberta! Então, comece comendo direito.

Touya falava em tom de ordem, havia muita coisa para ensinar e no dia seguinte Hitome já tinha compromisso em uma emissora de TV.

Depois que tomaram café, eles foram para o quarto de Aya.

— A Aya tem um estilo jovem e elegante, então, você terá que se vestir como ela. Ela jamais ia sair na rua vestida como você está agora.

— Tá. – revirou os olhos, cansada, visivelmente arrependida de ter aceitado participar daquela farsa toda. Que a cada segundo parecia deixar evidente que não funcionaria.

Ficaram pelo menos uma hora conversando sobre o visual de Aya, as cores que a atriz gostava, o que mais usava, as marcas mais comuns no guarda roupa. Além das bolsas e acessórios.

Quando começaram a falar dos sapatos. Touya notou que os pés de Hitome pareciam menores que os de Aya.

— Quanto você calça? – perguntou.

— Trinca e cinco. – respondeu rapidamente.

— Ferrou. – a reação foi instantânea. - A Aya calça trinta e sete. E seus sapatos do dorama já foram entregues no estúdio! Touya entrou em desespero. As duas podiam ser parecidas, mas nem toda anatomia era igual.

— Isso não vai ser um grande problema, vai? Pior seria se meu pé fosse maior. Dá pra por papel.

— Se fosse um numero só, até poderia colocar papel, mas dois... Vai te atrapalhar muito pra andar! Sem contar que o pessoal vai suspeitar. Eles mediram seu pé! Como que de repente que seu pé encolheu?

— Não dá pra trocar? – perguntou, já começando a se desesperar junto de Touya.

— Eu não sei. Não vi seu figurino ainda. Eu vou ao estúdio agora. – começou a andar em direção saída. – Enquanto isso, dentro da mochila tem umas anotações que eu fiz sobre a Aya. Vá estudando o conteúdo! Eu volto antes do almoço. Nada de comer antes de eu chegar!

Hitome ficou surpresa com a pressa do manager. Ele poderia ver aquele assunto um pouco mais tarde, não precisava ter saído correndo. Será que ele sempre era daquele jeito?

Sem ter o que fazer, ela pegou a mochila que ele havia deixado numa poltrona da sala. Dentro tinha vários papeis com informações sobre Aya e também CDs e pen drives. Devia conter mais informações da atriz. Já que estava tudo nomeado com o nome da mesma.

Embora ela soubesse que tinha muita coisa pra ler, não pôde se concentrar devidamente, já que sua mente levava até seus pais. Como Aya estaria se saindo como Hitome?

—/-/-

Aya acordou bem cedo. E o médico precisava assinar os documentos para dar-lhe alta. Makoto já estava no quarto, apenas esperando para poder levar a filha pra casa.

— Será que o médico vai demorar? – Makoto andava em círculos dentro do leito.

Aya já estava vestida, com uma roupa que o pai de Hitome havia trazido. Também trouxe sapato, mesmo que fosse usar apenas um do par.

A atriz sentia o pé doer, aquele sapato era pequeno demais pra ela. Mas resolveu não reclamar. Já que era o sapato de Hitome. Pela primeira vez agradeceu o fato de não ter que andar.

— Pedi pra sua mãe fazer aquela macarronada que você adora. – o pai puxou assunto. O silêncio o estava incomodando.

— Mal posso esperar pra chegar em casa! – dizia empolgada, lembrou-se das informações do e-mail e também das coisas que Akira disse. Hitome era apaixonada por massas e pães. Além de adorar todo tipo de doce. E segundo Akira, Hitome sempre mostrou-se carinhosa com os pais e também muito sorridente. Porém, era tímida com quem não conhecida. Também soube que quando ela ficava sem graça, mordia o lábio.

Não demorou muito até o médico chegar e assinar à alta. Assim eles puderam ir para casa.

— Coitada da sua mãe. Ela chegou em casa no meio da madrugada por conta de uma reunião com um fornecedor em outra cidade. – Makoto comentava enquanto ajudava o enfermeiro a colocar Aya no carro.

— A mãe trabalha tanto que quase não para em casa. – comentou. Tudo que Hitome e Akira disseram, ela usava para poder conversar normalmente. E parecia que o pai não suspeitava de nada até aquele momento.

— Sim. Mas ela comentou que vai aproveitar a reforma do restaurante e vai tirar uns dias de folga também. Pensava da gente ir viajar pra um onsen*. Pena que você se machucou. Mas, vou pensar em algo para fazermos juntos!

— Desculpa. Eu estraguei tudo. – disse sentida. Naquele momento não era atuação, era remorso. Já que Hitome estava ótima de saúde.

— Você não sabe como eu estou aliviado que não tenha sido nada mais grave! Naquele acidente do shopping uma pessoa acabou morrendo. – só em pensar em ter a filha morta o deixava angustiado, segurando as lágrimas que se formavam. – No começo eu não estava preocupado. Já que você havia dito que ia para o shopping que ficava mais perto da estação. Mas quando eu ligava e você não atendia eu comecei a ficar apavorado!

— Pai! Já passou! Eu estou aqui, viva e bem! – tentou acalmar Makoto. E vendo-o segurando o choro a deixou ainda mais com o coração apertado.

Aya e Makoto mudaram de assunto, afinal logo estariam em casa. No caminho ela percebeu o celular tocar, era o número de Touya.

— Oi, amor! – atendeu com voz doce.

Amor?— Touya estranhou como Aya o chamou. Logo se lembrou de ela ter dito ao pai de Hitome que eles eram namorados. – Você já chegou em casa?

— Não. Ainda estamos a caminho. Vai vir me visitar? Estou sentindo sua falta.

Ouvir Aya falar daquele jeito, todo melado chegava a doer os ouvidos, nunca pensou nela como uma namorada, era muito estranho. Entretanto tinha que fingir. De certa forma foi uma coisa boa aquela mentira. Assim ele poderia visitar Aya sem problemas.

Vou passar aí mais tarde. Me espera. Qualquer coisa me liga ou manda uma mensagem. Agora eu preciso resolver um problema no trabalho...

— Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada. Já que o trabalho dele era cuidar dela, no caso, Hitome.

Quando eu for aí eu te explico. Mas não é nada grave.

Touya e Aya conversaram por mais alguns minutos. E assim que ela desligou o celular, o carro estacionou.

Com bastante cuidado, Makoto ajudou Aya a descer do veículo. E ela foi apoiada nos braços dele até entrarem em casa.

Aya sentou-se na cadeira que ficava na sala de jantar, enquanto Makoto foi até a cozinha ver se encontrava a esposa. A mesa já estava posta, a comida já estava fria. O pai estranhou já que  só tinha dois pratos. Deviam ser ao menos três.

—/-/-

Touya chegou ao estúdio onde seriam feitas as filmagens do dorama. Precisava ser discreto e ver se tinha condições de trocar os sapatos.

— Bom dia. Eu gostaria de visitar o camarim da senhorita Aya Natsume. Meu nome é Touya Kirisame, sou o manager dela.  – rapidamente se apresentou na recepção e mostrou a identidade.

— E a que se deve a visita?

— Eu só queria ver como é. Se está de acordo com o contrato... Sempre cuidei bem dos meus artistas. – inventou uma desculpa razoável, que funcionou.

— Ah sim. Faz bem. Sempre tem artista reclamando. Assim, se houver algo fora do esquema, já resolve antes das filmagens. – a jovem recepcionista preencheu alguns dados para poder liberar a passagem para Touya. – O camarim dela é o ultimo do corredor um. Fique a vontade.

Touya agradeceu e rapidamente foi até o local indicado. Era a primeira vez que Aya teria um camarim só para ela. Geralmente dividia junto de várias outras garotas. Ou pior, já teve que dividir camarim com rapazes.

A primeira coisa que ele fez foi olhar os sapatos, porém não os encontrou em nenhum lugar.

— Onde eles estão? – revirou o camarim, porém não achou.

Lá já estava quase tudo, as roupas, acessórios, bolsas, até peruca. Mas nada do que realmente procurava.

Acabou desistindo de continuar ali e foi perguntar para alguém da produção se havia acontecido alguma coisa.

— Os sapatos de todos do elenco ainda não chegaram. A senhora responsável era daquele shopping que um monte de gente se acidentou. E ela perdeu muita mercadoria... E nos pediu duas semanas de prazo. Como a filmagem começa exatamente daqui duas semanas, então concordamos.

No dia anterior. Tokyo havia sofrido um pequeno terremoto, era até comum. Porém, na área do shopping foi um pouco mais forte, o que acabou comprometendo boa parte da estrutura, assim como estátuas e outros tipos de enfeites.

— Entendi. Bom, menos mal. E qual loja que era?

— Pra te dizer a verdade eu não sei. Eu cuido do cenário. – o rapaz respondeu um pouco sem graça. Quem cuida do figurino é a Yukiko Sawada. Só que ela está em viagem, ela é a responsável pelo figurino de um filme também.

— E no lugar dela não ficou ninguém?

— Ficou. Só que o cara tá no hospital. Ele também estava no shopping ontem.

Parecia que era muita desgraça acontecendo de uma vez. Touya até perdeu a fala durante alguns segundos.

— E tem alguém que eu possa perguntar? Vocês não tem o documento de encomenda?

— Provavelmente o coordenador geral sabe. E é ele que está com o pedido inclusive. Só que ele não está aqui hoje. Se quiser eu falo com ele e te respondo. É muito importante saber agora?

Ele não podia simplesmente falar que precisava saber por que a Hitome tem o pé menor, por isso precisavam trocar os sapatos. Precisava de uma desculpa descente.

— É que a Aya tem alergia com alguns materiais que usam em sapatos... Daí...

— Ah! – o rapaz exclamou. – Isso eu sei te responder. Como um tempo atrás um ator reclamou que estavam usando sapatos com material vagabundo e que davam alergia nele... Depois disso, todos os sapatos encomendados são antialérgicos.

Touya já não sabia que desculpa dar e para não parecer mais suspeito resolveu se contentar com aquela resposta e ir embora. Tentaria descobrir a loja de outra maneira. Despediu-se do rapaz e da recepcionista e saiu do estúdio.

Olhou para o relógio, ainda eram oito horas, pensou se valeria a pena continuar correndo atrás dos sapatos. Hitome não tinha muito tempo para estrear no mundo artístico. Então resolveu voltar para o apartamento. O treinamento era mais importante. Ela não tinha mais do que duas semanas para se preparar.

— De fato. Esse vai ser o debut mais rápido que vi na minha vida...

—/-/-

Hitome tentou se concentrar nas anotações. Estava difícil. E logo sua atenção foi tomada pelo barulho da campainha.

Imaginando que era Touya, abriu rapidamente. Porém, para a surpresa da morena. Apareceu uma mulher em sua frente. Com certeza era uma celebridade. Tinha aura de uma. E aparência de uma. Cabelo tingido de loiro, alta, bem magra, parecia super carismática.

Porém ela não se recordava de quem pudesse ser.

— Aya! – a mulher a abraçou apertado. – Que bom que não aconteceu nada sério!

Hitome ficou estática. Como iria descobrir quem era aquela mulher? Parecia ser a Nana,  só que ela era ruiva. Talvez a Kurimi? Não podia ter certeza. Sem saber quem de fato era, tentou interagir.

— Estou morrendo de sede! Vim direto da gravação do meu MV! Acabou a gravação agora pouco, acredita? Estou podre! – enquanto falava sem parar, a mulher foi até a cozinha. Era o tempo de Hitome esconder aquelas papeladas comprometedoras e ver se conseguia saber quem era aquela mulher.

Toda apressada, Hitome pegou a mochila com os papeis e jogou no quarto de qualquer jeito.

— Preciso te contar uma coisa! – com um copo de suco na mão, a mulher foi atrás de Hitome que estava saindo do quarto.

— Pois conte! – puxou a loira pelo braço, pra ela ir até a sala.

— Hoje a gente não vai conversar na varanda? Você sabe que eu adoro ficar ali! E também tomar uns gorós! Você sempre bebe comigo! Não vai ser hoje que vamos mudar, né?

— Mas ainda é de manhã! – não sabia o que falar no meio de tanta falação.

— E desde quando você tem hora para beber?

A loira não parava quieta e saía mexendo nas coisas da Aya com total intimidade. Sabia onde estava tudo o que queria.

Em menos de uma hora. Hitome estava ficando bêbada de tanto ser forçada a ingerir vinho, enquanto comiam tudo o que tinha na geladeira. Para sorte de Hitome, a loira falava tanto, que não precisava responder nada das perguntas que eram feitas, que muitas vezes eram respondidas pela própria.

Hitome já não sabia mais o que estava fazendo. Com certeza estava bêbada e não eram nem nove horas ainda.

— Precisamos marcar de sair uma noite dessas! E ai a gente vai no seu carro, super estiloso! – e rapidamente o assunto havia mudado.

— Mas eu não tenho carro... – respondeu espontânea. Já nem estava preocupada em ser Aya, já que ela mesma já não sabia quem era e o que estava fazendo.

— Claro que tem! Você comprou com o cachê do comercial que você fez agora pouco!

— Comercial? Mas eu nunca...

— Vocês não tem vergonha na cara de estarem bêbadas a essa hora? – Akira havia aparecido na sala. Já que a porta não havia sido fechada completamente. Portanto, ele apenas entrou.

— Se não é o Akira Sanada! O que faz por aqui? – a loira se surpreendeu. Afinal ele não era da agencia. Logo não morava ali. – Não me digam que vocês...

— Nós nada. Eu vim visitar o Kevin no andar de baixo. Mas não sei se notaram. Estão quase gritando. Yukimura melhor você ir dormir. Você está com olheiras horríveis.

— Claro. Eu estava gravando até às seis e meia da manhã! Só vim me divertir com uma amiga que chegou a pouco do hospital.

— Exatamente! Pessoas que saem do hospital precisam dormir.

Depois de certo esforço Akira conseguiu fazer com que Nana fosse embora.

— Você é louca? – Akira viu duas garrafas de vinhos vazias. E sabia que Hitome não era tão forte quanto Aya na questão bebida. Enquanto Nana parecia que estava bebendo água. – É uma idiota mesmo. Por pouco não fala merda.

Hitome estava zonza, tudo parecia girar.

— A... – Hitome abriu a boca, parecia que queria falar alguma coisa. Tentou levantar da poltrona, enquanto balbuciava coisas desconexas.

— Que? – Akira abaixou-se para tentar entender o que aquela bêbada estava falando. Hitome segurou Akira pelo pescoço. E tentou se levantar.

— Hitome, não me diga...

Tarde demais, ela havia vomitado nele.

— Puta que pariu...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Vocabulário.
Treinee: No Japão, Coreia, China,etc... É comum fazer audições para conseguir ser agenciado. Fazem testes de canto, dança, atuação, etc. E depois de aprovados, são considerados treinee, ondem treinam e se aperfeiçoam até fazer a estréia de carreira (debut).


Olá pessoas! Tudo bem?? Como vocês estão?
Primeiramente quero deixar meus agradecimentos para CoStar e Lica Izar, vocês tem me ajudado muito nessa original! Obrigada!
DalilaC, Karina e Roxanne Evans, por acompanharem essa história! Significa muito pra mim!
Espero que vocês tenham gostado! Até a próxima!
Beijo!