Perdidos Em Nova Iorque escrita por Ginnyweas


Capítulo 18
Bêbada


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels!!! ❤️
Como é que estão todas? Espero que estejam bem e preparadas pra um capítulozinho um pouco polêmico (Não vou mentir, ADORO! haha) que até que ficou grandinho...
Não vou me enrolar muito aqui, nos vemos nas notas finais!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Deitado em sua cama, pela milésima vez ele maratonava uma de suas séries favoritas. Dessa vez a escolhida era Breaking Bad. Já era tarde da noite de uma sexta-feira, estava um pouco frio e por isso ele estava enrolado em suas cobertas. Seu celular começou a tocar e ele percebeu que havia o esquecido em cima de sua cômoda, e por conta da preguiça ele resolveu que não levantaria para atendê-lo.

A pessoa que estava do outro lado da linha era um tanto insistente, pois o telefone tocou até cair na caixa postal três vezes. Quando o toque do celular iniciou-se pela quarta vez ele levantou-se, não pela curiosidade em saber quem era, mas sim por já estar irritado com aquele barulho.

Levantou-se e pegou o celular e sentiu seu coração saltar dentro do peito ao ler aquelas oito letras formando o nome de uma pessoa. Ainda era esquisito ler aquele contato daquela forma, antigamente — por mais brega que fosse perante os outros — quatro letras e um emoji em formato de coração anunciavam a ligação dela. Ponderou brevemente se devia atender ou não, mas optou por acabar atendendo, afinal ela não ligaria para ele naquele horário à toa.

— Oi, Mione. — ele disse ao atender a chamada que estava prestes a cair na caixa postal.

— Oi, Ron... Tudo bom? Pensei que não me atenderia nunca, credo! — ele ouviu-a dizer e percebeu que ela estava um tanto alterada e ao fundo ele ouviu uma música alta.

— Hermione você está bem?

— Estou... Mas preciso de um favor seu... — ela disse pausadamente.

— Você bebeu por acaso? — ele perguntou, mas já sabia que ela tinha bebido. A conhecia bem o suficiente para tal coisa.

— Só um pouquinho... — ela riu — Você pode vir me buscar?

— Te buscar?

— Por favorzinho... Acho que não vou conseguir voltar pra casa sozinha... A não ser que eu peça pra alguém me levar até o ponto de ônibus... — ele sabia que agora ela estava falando sozinha — Vou perguntar a alguém aqui...

— Não, não precisa. Me diz onde você está que eu vou ai te buscar.

— Vou ter que perguntar isso pra alguém também...

— Como assim? Hermione você não sabe onde está? — ele perguntou, mas ela já não o ouvia, afinal estava perguntando para alguém onde ela estava.

— Ron? Ainda está aí? — ela voltara a falar no telefone.

— Sim, estou. Me diz onde você está, Hermione. Me diga que sabe onde está, por favor!

— Ah, agora eu sei onde estou! — disse alegremente — Esse moço aqui me disse, o nome dele é Michael... É Michael, não é? — ela perguntou para o tal moço — Sim, o nome dele é Michael.

— Me diz logo onde você está, Hermione! — ela passara o endereço a ele com certa dificuldade — Tudo bem, não saia daí está bem? Eu vou te buscar, logo chego aí.

— Vou esperar então... Obrigadinha!

Rony desligou o telefone completamente atônito, o que Hermione estava fazendo? Apesar da confusão em sua cabeça e as milhares de perguntas e aflições que surgiram ele resolveu ignorá-las para que pudesse buscá-la o mais rápido possível.

Trocou de roupa, calçou os sapatos, pegou um casaco e saiu do quarto. Encontrou Draco na cozinha assaltando a geladeira.

— Draco, posso pegar seu carro emprestado?

— Pra que quer meu carro, ein cenoura?

— Não posso falar. — resolveu que seria melhor não contar o que iria fazer, pelo menos por enquanto.

— Pode sim, se vai levar meu carro...

— Vou me encontrar com uma pessoa.

— Hum... — Draco zombou — Tudo bem, pode pegar. Mas quero conhecê-la depois ein...

— O quê? — Rony ia justificar-se, mas resolveu ignorar a provocação do amigo — Beleza, o GPS já está lá, né?

— Está sim.

— Ótimo! — disse e saiu.

Pegou a chave do carro e os documentos e então saiu. Desceu pelo elevador e foi logo para a vaga destinada ao carro de Draco, adentrou o veículo e programou o GPS. Deu a partida e saiu seguindo as coordenadas dadas pela voz feminina que saia do aparelho enquanto ainda tentava ignorar os questionamentos que surgiam em sua mente.

Quando o GPS anunciou sua chegada ao seu destino ele procurou um lugar para estacionar o carro e logo encaminhou-se até a porta do local em que Hermione estava. O pouco que caminhou pela rua fora o suficiente para sentir o vento gelado da noite, o tempo mudara drasticamente do dia para a noite. Comprou sua entrada e só então pode sair em busca da morena.

Estava numa boate, música estrondosa e luzes piscando sem parar para todos os lados. Como ele a acharia lá dentro? Passou longos minutos andando entre aquele enorme emaranhado de pessoas: garotas dançando, garotos cantando e casais se beijando. Mas acabou por encontrá-la sentada nos bancos do bar do local, ela parecia incomodada com algo e completamente bêbada.

— Hermione! — ele chamou-a parando de frente a ela que pareceu demorar alguns segundos para reconhecê-lo.

— Oi, Ron! — ela exclamou animada e levantou-se para abraçá-lo, mas seus passos não estavam firmes o suficiente e ela quase caiu no chão se não fosse pelos braços do ruivo que agilmente a seguraram antes que fosse ao chão.

— O que está fazendo aqui? — perguntou colocando-a de volta no banco.

— Eu estava esperando você chegar, oras! Não lembra que eu te pedi para vir me buscar? — ela parecia confusa.

— Quero dizer: por que está aqui?

— Por que estou, oras! Se não estivesse aqui, estaria lá...

— Lá aonde?

— Não sei, você é que devia saber se está perguntando porque estou aqui ao invés de estar lá!

— Olha, ela bebeu muito. O melhor que você pode fazer é levá-la pra casa e conversarem amanhã. — o garçom do bar disse, ele parecia jovem. Em seu uniforme lia-se o nome “Michael”, fazendo com que Rony entendesse com quem ela estava conversando durante o telefonema.

— Você tem razão. Estava aqui com ela? — Rony perguntou.

— Sim. Você é o tal Ron?

— Sou.

— Que bom, sua noiva não parava de falar em você.

— Ela não é minha noiva.

— Não? — deu de ombros — Ah, leve-a embora então. Ela precisa descansar.

— Ok. Obrigado por ficar com ela! Vem, Mione. Vamos embora! — Rony disse e passara um dos braços dela pelos ombros e a segurara pela cintura, ajudando-a a se levantar.

— Tudo bem... Tchau, Mimi! — ela disse acenando para o garçom que lhe respondera com um “Tchau, Mimi!” também — Não é o máximo? Nós dois podemos ter o mesmo apelido! — ela perguntou para Rony.

— Ah sim, é mesmo o máximo! — concordou revirando os olhos.

— Ron... Antes nós podemos passar num lugarzinho?

— Não tem lugarzinho nenhum, Hermione. Eu vou te levar pra casa e...

— Por favorzinho, eu não vou aguentar!

— Não vai aguentar o quê? — perguntou sem entender.

— Eu quero ir ao banheiro. Você me disse pra esperar...

— Hermione, você podia ter ido ao banheiro. Eu disse para não sair do bar, não pra que ficasse sentada no banco!

— Por favorzinho, Ron...

Então Rony levou-a ao banheiro e acabou por ter que carregá-la até o carro, pois por não conseguir manter-se de pé sozinha ela acabou caindo no banheiro e quebrando os saltos que estava usando.

— Está frio. — ela reclamou quando saíram para a rua.

— Quando chegarmos no carro eu te dou meu casaco.

E assim que eles entraram no carro ele o fez. Teve que ajudá-la a vesti-lo e colocar o cinto de segurança para só depois colocar o seu e dar a partida no carro. No caminho Hermione ligou o rádio e cantarolou o tempo inteiro, deixando Rony visivelmente preocupado com ela. Ela não era de beber entre amigos, muito menos sozinha! O que tinha feito-a encher a cara daquele jeito?

Chegou na entrada do condomínio em que ela morava e conseguiu entrar com o carro no estacionamento. Procurou uma vaga e parou o veículo, desceu e foi tirar Hermione do mesmo. Ela ainda resmungou por ele ter tirado-a do carro antes que a música que tocava no rádio acabasse. Carregou-a até o elevador e colocou-a no chão novamente durante o trajeto dele, mas ainda segurava sua cintura com medo de que ela fosse ao chão se a soltasse.

Assim que as portas do elevador abriram ele ajudou-a a caminhar até a porta de seu apartamento, ela estava descalça, envolvida pelo enorme casaco do ruivo que cobria por inteiro o vestido que ela usava.

— Cadê a chave? — Rony perguntou para ela que não parecia mais tão alegre, agora estava silenciosa e com uma expressão esquisita no rosto.

— Está na minha bolsa. — disse de cabeça baixa.

Rony pegou a bolsa das mãos dela e pegou a chave, abriu a porta e guiou-a para dentro do apartamento. Colocou-a sentada no sofá e sentou-se na mesinha de centro ficando de frente a ela, teriam que conversar agora.

— O que aconteceu, ein? — ele perguntou calmamente e com a voz baixa.

— Nada.

— Por que saiu pra beber? E por que foi sozinha?

— Eu queria um tempo pra relaxar, sozinha. Só isso.

— E não poderia ter feito isso de outra maneira?

— Queria esquecer tudo por um tempo, só isso.

— Tudo o quê? Pode dizer que eu dou um jeito nisso pra você. — ele disse e ela deu um leve sorriso.

— Eu estou perdida, Ron.

— Perdida por quê? — ele perguntou ao vê-la enxugar uma lágrima do rosto.

— Na minha própria vida. Eu não sei mais o que fazer, não sei mais o eu quero, não sei mais quem eu sou.

 — Como assim não sabe quem você é? Você é Hermione Granger! A garota mais decidida, corajosa e inteligente que existe.

— É fácil ser essa garota quando não existem dezenas de problemas em cima dela.

— Você sempre resolve seus problemas.

— É exatamente esse o meu problema agora, Ron. Não consigo mais resolver meus problemas, eu não sei o que fazer! Estou perdida na minha própria vida!

— Que problemas você não está conseguindo resolver? O que está te deixando assim?

— É a droga desse casamento! — estava aí uma coisa que ele não esperava, ver Hermione se referindo ao casamento dela como “droga”.

— Qual o problema com o casamento?

— Não tem um problema com o casamento, o problema é o casamento! Não sei mais se quero ou se devo... Está tudo tão confuso pra mim. — ela escondeu o rosto entre as mãos enquanto chorava.

— Está em dúvida quanto ao que sente pelo...

— Não... Eu o amo, mas não é como o que eu sentia com... Isso está me matando, Ron. Eu só quero chorar até que tudo isso acabe.

— Isso só vai acabar se você enfrentar de cabeça erguida, Hermione.

— Eu sei... Mas estou cansada de sempre ter que decidir tudo sozinha. — fungou — Às vezes eu só queria que alguém cuidasse de mim e me protegesse dessas coisas.

— Vítor vai fazer isso por você, Hermione. Vocês vão se casar.

— Será que ele vai mesmo? Não tenho tanta certeza disso.

— Por que não tem?

— Eu já me decepcionei com uma pessoa antes, não quero que aconteça de novo... — ele engoliu em seco.

— Não vai acontecer. Não é possível que exista mais de uma pessoa idiota o suficiente pra perder você. — ele a encarou nos olhos por breves segundos, mas ela desviou o olhar logo em seguida.

— Espero que sim... — ela sussurrou.

— Por que ligou pra mim?

— Porque você é a única pessoa capaz de me fazer sentir bem quando estou mal. — respondeu fungando, seus olhos estavam cheios de água e as bochechas eram delineadas pelos caminhos que as lágrimas derrubadas fizeram durante a breve conversa que tiveram.

Ficaram em silêncio após as declarações feitas nos últimos minutos. Hermione não conseguia raciocinar direito devido ao excesso de álcool em seu organismo, mas Rony estava sóbrio o suficiente para ter que ignorar mais perguntas que se formaram em seus pensamentos.

— Estou com dor de cabeça. — ela disse manhosa massageando sua têmpora com a mão.

— Você precisa tomar um banho gelado pra começar a melhorar... Vem, eu te ajudo. — levantou-se e esticou a mão na direção dela.

— Ah não... Eu estou com frio. — encolheu-se resmungando como uma criança malcriada.

— Você não tem escolha: vem por bem ou por mal.

— Não quero ir!

— Anda logo, Hermione.

— Ah não, Ron... Por favorzinho! — ele resolveu ignorá-la e pegou-a contra sua vontade, que passou a debater-se e chorar por ter sido contrariada — Você é um chato!

— E você uma menina muito malcriada! — agora ele parecia um pai nervoso — Anda, entre nesse chuveiro e só saia depois de tomado um banho direitinho, hein?

Ela mostrou-lhe a língua, mas entrou no banheiro. Depois de alguns minutos ele ouviu-a desligar o chuveiro e chamar por ele lá de dentro. Ele estava um pouco receoso, não queria entrar e deparar-se com ela sem roupa. Não que já não tivesse visto-a nua, mas ela estava noiva. E colocando-se no lugar de Vítor, não gostaria que nenhum outro rapaz além dele visse sua própria noiva sem roupa.

— Ron... Eu não estou passando muito bem... — ela declarou e então ele entrou.

Encontrou-a enrolada num roupão mal amarrado, deixando seu colo bem a mostra. Os cabelos escorrendo pela abertura do roupão, deixando-a incrivelmente mais sexy na opinião do ruivo. Mas ela estava sentada sobre o vaso sanitário, pálida, encarando o chão obsessivamente.

— O que você tem? — ele perguntou pra ela.

— Está tudo girando... Tô enjoada, acho que quero... — ela nem precisou terminar a frase.

Rapidamente Rony a colocou ajoelhada no chão, abriu a tampa do vaso e segurou os cabelos dela e no segundo que se seguiu ela vomitou. Estava realmente mal, mas após aquele episódio o enjôo que ela sentiu melhorou um pouco.

Rony ajudou-a a escovar os dentes e levou-a para seu quarto, ajudou-a a pegar seu pijama e saiu do quarto para esperá-la se vestir. Assim que terminou ela o chamou de volta para ajudá-la a pentear os cabelos e ele o fez cuidadosamente para não machucá-la.

— Obrigada. — ela agradeceu com a voz baixa.

— De nada. Agora deita você precisa dormir pra melhorar um pouquinho.

— Você tem razão. — ela deitou-se na cama e ele ajudou-a cobrir-se.

— Acho que vou indo...

— Você pode ficar aqui só mais um pouquinho? Só até eu dormir, por favor. — ela pediu com a voz chorosa, estava prestes a recomeçar a chorar.

— Posso. — disse depois de suspirar.

Rony sentou-se na cama ao lado dela, e ela por sua vez virou-se de costas para ele encolhendo-se debaixo das cobertas.

Ele ficou encarando o nada por muito tempo, deixando agora que as perguntas que surgiram durante a noite inteira assolassem sua mente. A primeira pergunta já tinha sido respondida por ela: ela ligou pra ele porque ele a faria se sentir bem.

A segunda era por que ela tinha ido beber sozinha? Sabia que um dos motivos era o casamento com Vítor, mas também tinha certeza que ele era um dos motivos também, afinal, o tal do “Mimi” havia dito que ela não parara de falar nele um segundo sequer.

E a terceira nem era mesmo uma pergunta, ele só queria que ela tivesse terminado aquela frase “Eu o amo, mas não é como o que eu sentia com...” com quem? Com ele? Ele daria tudo para ouvi-la terminar de dizer aquela frase, mas estava aí mais uma dúvida com a qual ele teria que conviver — como se as dúvidas que já tinha em relação a ela fossem poucas.

Virou o rosto para a direção dela: encolhida e com os cachos ainda molhados. Sentiu uma vontade imensa de abraçá-la e aproveitou-se de ela estar dormindo para fazê-lo... Passou os braços por debaixo do cobertor e a envolveu pela cintura, arrastou-a levemente para si e sentiu o cheiro de seus cabelos. Fazia anos que ele não tinha o luxo de vivenciar um momento como aqueles: envolvê-la como uma pérola numa conchinha e poder sentir o aroma de seus cabelos cacheados que ele tanto amava.

Após Hermione ter chorado a noite inteira agora era ele que sentia vontade de chorar. Pegou-se segurando um soluço, sentindo sua garganta queimar e o peito afundar. Harry tinha razão, ele era um idiota. Um grandessíssimo idiota!  Idiota, orgulhoso e egoísta e agora também um perdedor. O grande perdedor do amor de sua vida. Sentiu uma vontade imensa de chorar e resolveu levantar-se para ir embora e não o fazê-lo, mas assim que retirou o braço da cintura da garota e distanciou-se dela, sentiu-a segurando seu braço como se tentasse impedi-lo de sair.

— Você prometeu que estaria comigo em todos os momentos, pro que der e vier. — ela disse fungando.

— E eu estarei. — ele respondeu voltando a deitar-se na cama e a abraçá-la, ele já não queria sair de lá e com aquele pedido silencioso para que ficasse ele não sairia de jeito nenhum.

Rony respirou fundo e Hermione virou-se de frente para ele. Ele cobriu-se e ela encolheu-se contra seu corpo quando se virou de frente para ela também. Passou a acariciar os cabelos dela como sempre fazia antigamente para que ela dormisse, não demorou muito para que ela o fizesse definitivamente e agora ele tinha certeza de que ela estava realmente dormindo.

Graças à luz acesa do abajur ele podia fitar o rosto dela. O rosto mais lindo que ele já vira e passou a pensar que era errado estar ali onde estava, mas ele não se importava com aquilo. Não enquanto pudesse estar ao lado dela.

Repassou na mente as últimas palavras que ela dissera, era uma referência ao texto mais difícil que ele já decorara em toda sua vida: seu pedido de casamento... Ele havia prometido a ela que estaria ao lado dela, mas infelizmente não pudera cumprir aquela promessa nem as outras duas que fez em seguida: a de que a amaria como ela merecia. Ela merecia alguém muito melhor que ele, sem dúvida alguma.

Também a de que tentaria fazê-la feliz o tempo inteiro. Ele sabia que tinha sido o responsável por muito sofrimento na vida dela, mas mesmo assim o sorriso dela ainda era a luz da vida dele.

Mas estava aí uma promessa que ele fizera a ela e nunca descumprira: a cada dia que passava ele se apaixonava por ela cada vez mais. Nesses dois anos longe dela ele não conseguira manter um relacionamento com uma garota sequer, pois o amor dele ainda era direcionado a outra pessoa, sempre seria. Hermione sempre seria a dona do seu coração, o amor da sua vida, pois como ele mesmo havia dito após a promessa de se apaixonar por ela todos os dias: seu amor por ela era infinito.


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Notas finais do capítulo

ORA, ORA, ORA! Nem tenho o que dizer, vou esperar pra ver o que vocês me dirão!
Para as leitoras que estão preocupadas com a história do Rony invadir o casamento, fiquem tranquilas que isso nem tinha se passado pela minha cabeça até vocês mencionarem isso. Hermione perceberá que o core dela pertence ao ruivo beeeem antes de subir ao altar, quem sabe no próximo capítulo em que teremos a versão dela dessa noite, não é? haha
Espero que vocês tenham entendido qual era o antigo nome do contato da Mione no celular do Rony, porque minha beta (Diva/maravilhosa) não entendeu! hahahaha - Desculpe, não pude perder a oportunidade de curtir com a cara dela.
Beijinhos e mais beijinhos, nos vemos nos reviews! :*