Paparazzi escrita por Kyra_Spring


Capítulo 4
Capítulo 3: A sacerdotisa e a imperatriz




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            A semana seguiu sem maiores incidentes.

            Logo as reuniões do clube de fotografia começaram. Poucas pessoas se inscreveram, e menos ainda iam às reuniões. Menos mal, com menos pessoas eu me sentias bem mais à vontade. E era divertido, de qualquer forma, e havia pessoas que realmente entendiam do assunto. Claro, também tinha um ou outro que queria uma desculpa digna para matar aulas, mas isso já não era da minha conta.

            Por fim, chegou o domingo. E eu tinha todo o dia livre.

            Estranhamente, porém, isso não parecia nem minimamente agradável. Ter tempo livre era perigoso. Não ter o que fazer me dava tempo demais para pensar, e era exatamente isso que eu não queria. Por isso, resolvi terminar toda a minha lição. O que não era muito, já que foi exatamente isso que eu fiz durante toda a semana.

            Por sorte, aconteceu algo que mudou o rumo do meu dia...

- Roxas, visita para você! – eu ouvi minha mãe me chamando, da porta. Estranhei, afinal de contas não havia dado meu endereço a ninguém, e não era capaz de pensar em ninguém que pudesse querer me visitar.

            E eu definitivamente não conhecia aquela garota.

            Ela tinha grandes olhos azuis e cabelos bem claros e lisos. Ela parecia um pouco, sei lá, frágil, doentia... não sei explicar. Assim que cheguei À porta, ela começou a se apresentar, um pouco sem jeito:

- Meu nome é Naminé. Não sei se você se lembra de mim, mas estudo na 2-A, a sala que fica ao lado da sua – ela disse, e eu a encarei. Bem, isso não era completamente improvável: ela parecia ter a minha idade e eu realmente não havia prestado muita atenção nos rostos dos meus colegas para saber se ela estava entre eles ou não – Eu sou do Conselho Estudantil, e vim saber como você está, o que está achando da escola... essas coisas.

            Mas que droga, o que eu diria a ela? Que em uma semana já havia atraído as atenções do maior valentão e do maior vagabundo do colégio ao mesmo tempo? E que, se eu pudesse escolher, àquela hora eu nem estaria mais ali? Eu a encarei. Ela parecia ser simpática e gentil, e só o fato de estar ali, desperdiçando o domingo dela com o novato desorientado, já era algo a se levar em consideração.

- Estou gostando – eu disse, e felizmente a frase soou bem convincente – É uma boa escola. E tem bons clubes, também.

- Ah, sim, ouvi dizer que você está com o pessoal da Fotografia – ela disse, sorrindo – E isso é bom, significa que você está se adaptando rápido, e se enturmando.

            Não. Definitivamente eu não estava.

- Bem, eu não posso ficar muito – ela disse – Só passei mesmo para saber como andam as coisas. Até amanhã, Roxas-kun.

- Até amanhã, senpai – oras, o que mais eu iria responder? Eu estava certo sobre ela: Naminé era mesmo muito gentil e simpática. Ela sorriu e saiu, com passos rápidos.

            Minha mãe não disse nada, mas pelo olhar pude ver que ela havia gostado de Naminé. Ou isso, ou ela tinha ficado feliz por ver que finalmente havia uma garota se aproximando do filhinho estranho dela. E eu não disse nada para fazê-la pensar o contrário.

            Bem... tudo o que eu sabia era que havia algo para esperar na segunda-feira. E isso era bom.

            Ou, pelo menos, era o que eu pensava.

-----

- Tá, vamos de novo do começo.

            A manhã de domingo era o horário oficial de ensaios da Scherzo di Notte, minha banda. E era provavelmente a única tarefa na qual eu fazia questão de ser pontual. Como a garagem da minha casa era o estúdio da banda, sempre fazia questão de deixar tudo pronto para os ensaios o mais cedo possível e, assim, não perder tempo procurando cabos ou palhetas.

            E, claro, essa era uma forma bem eficiente de impedir que a Larxene me infernizasse.

            Éramos em cinco: eu tocava bateria e Zexion era baixista e fazia os vocais secundários. Larxene, a única garota do grupo, escandalosa e brigona, era a vocalista principal e tecladista. Demyx, entusiasmado demais para os padrões de normalidade, tocava guitarra-solo, e Marluxia, guitarra-base, além de compor boa parte das letras. Ele era narcisista e arrogante, sem dúvida, mas tenho que admitir que o cara tinha talento para escrever.

            Um grupo estranho, sem dúvida. Mas éramos bons juntos, sabe-se lá por que.

- Larxie, você tem que diminuir um pouco o tom ou não vou conseguir acompanhá-la – queixou-se Marluxia – Já te disse isso outras vezes...

- Ah, dá um tempo – ela devia estar naqueles dias, porque já chegou jogando facas em todos – Se quiser, mude você o tom!

- Larxene, ele está certo – interveio Zexion – O tom da música não é esse e você sabe disso.

- Ah, chega, preciso parar um pouco! – ela replicou, irritada, e sentou-se num pufe.

            Às vezes eu me perguntava se o talento dela era suficiente para justificar aquilo tudo. E, o pior de tudo, eu sabia melhor do que ninguém como ela era. Nós já havíamos namorado, há pouco mais de um ano, e posso dizer que foram alguns dos meses mais terríveis da minha vida. Ela sabia ser adorável, isso era fato – mas parecia que em 99% do tempo ela preferia ser maldosa e irritante, e se esforçava muito para cumprir esse desejo com perfeição.

- E quanto ao festival? – perguntei – O que vamos fazer? Vamos participar, ou deixar pra lá?

- Participar, claro! – respondeu Demyx, na hora. Bem típico dele, mesmo – É uma chance e tanto, já pensou se um desses olheiros curte a nossa banda e nos dá uma chance?

- Sem falar que tem um prêmio em dinheiro – observou Zexion – E nossos amplificadores e microfones estão todos ferrados. Esse prêmio seria uma boa pra comprarmos equipamento novo.

- E esse festival vai trazer projeção pra nós – disse Marly – Muitas pessoas, emissoras de TV, internet... alguém vai nos ouvir, em algum lugar. E vai gostar.

- Eu concordo com vocês – eu disse – E, na boa, acho que deveríamos nos inscrever o quanto antes e já começar a preparar o show mais lindo de todos os tempos. E você, Larx? O que acha?

- Tanto faz... – ela resmungou, bebericando uma garrafa d’água.

- A sua TPM não é culpa nossa – retrucou Zexion, irritado – Não venha descontar seus problemas em nós. Bem, já que Larxene-sama não nos achou dignos de ouvir a magnânima opinião dela, sugiro que aproveitemos que estamos com a maioria de votos e mandemos a nossa inscrição!

            Eu tinha alguns projetos de músicas para esse show, mas nenhum deles parecia bom o bastante. No momento, eram apenas partituras amassadas embaixo da cômoda, sem nenhuma previsão concreta de conclusão. Pelo visto, deixaríamos as coisas por conta de Marluxia, outra vez.

- Kamisama Hitotsu Dake parece ser uma boa para começarmos – ele mesmo disse – É forte, intensa, e sem falar que dá destaque pra Larx. Depois podemos mandar, sei lá... Why, talvez?

- Acho que devíamos ir de Slip Out – sugeri – E dar uma chance pro Zex, também.

- Você nem terminou Slip Out, ainda – rebateu Demyx – Acha que dá conta de terminar a tempo de ensaiarmos pro festival?

- Mas é claro que sim! – tá, eu não tinha tanta certeza assim, mas precisava convencê-los mais rápido do que precisava convencer a mim mesmo – Só tô tendo uns problemas com algumas partes da letra, mas a melodia já tá toda certa.

            Essa parte era verdade, eu realmente estava tendo problemas com algumas partes da letra. Mais precisamente, com o começo, o meio e o fim. A melodia realmente estava pronta, mas eu já havia tentado milhões de vezes e não havia conseguido uma letra boa que se encaixasse naquelas notas. Geralmente, eu não era o compositor oficial do grupo, mas um belo dia (mais precisamente, no meio de uma aula de história), meio que imaginei uma seqüência de notas e comecei a rabiscá-la no caderno. Nos dias seguintes, comecei a refiná-la, a reescrevê-la, até que, no fim, tinha toda uma melodia pronta para ela. O título também veio meio por acaso, por sugestão de Zexion. Eu queria tentar fazer a letra, também, mas até agora não havia conseguido nem dois versos decentes.

            Bem, ainda tínhamos tempo. Tudo o que me faltava era inspiração.

            Logo depois, todos foram embora (e Zexion me lembrou da pilha de lição que eu tinha... ah, dá um tempo!). Eu ainda tinha muito o que fazer, naquele dia. É o preço que se paga por ser o homem da casa... Enfim, eu não me importava nem um pouco, ainda mais considerando a alternativa. Aquela carta ainda martelava meu cérebro. Eu a li tantas vezes que já a havia decorado. E, a cada vez que lembrava dela, sentia de novo aquela raiva me consumindo.

            Meu pai... isso é, se eu realmente posso chamá-lo disso.

            Minha mãe não fala sobre esse assunto. Na verdade, ela nem precisa. Eu vi tudo, desde sempre. E, quando fomos embora, eu jurei que não iria mais deixar que ele se aproximasse dela. Mas ela mesma estava traindo esse juramento. Por que agora, depois de tantos anos? Por que?

            Isso ainda iria me deixar louco. Com certeza iria.

            Droga... preciso parar de pensar nisso.

            O domingo terminou, e veio a segunda. A chuva havia parado, felizmente. Estava um dia bonito, ensolarado, e eu estava decidido a pelo menos tentar tomar vergonha na cara e chegar no horário certo no colégio. Eu morava até perto da escola, e passei por várias pessoas de uniforme.

            Foi então que encontrei Roxas. E ele estava com alguém.

            Reconheci vagamente a menina que estava com ele. Não era aquela garota do Conselho Estudantil que passava oitenta por cento do tempo livre colando cartazes de clubes pela escola? Os dois conversavam animadamente. E eu não sei por que, mas isso me deixou... sei lá, feliz. Ele parecia menos tímido, menos assustado...

            Por um momento, até pensei em ir até lá e cumprimenta-lo, mas mudei de idéia no meio do caminho. Não, ele não precisa disso. A garota loura com certeza era uma companhia mais agradável do que eu. Tudo o que fiz foi passar por eles e acenar com a cabeça.

            Quando eu já estava me afastando, porém...

---

            Quando saí para a escola, Naminé estava me esperando no portão.

- Oi! – ela disse, com um sorriso – Moro aqui por perto, então pensei que poderíamos ir pra escola juntos.

- Hum, por mim tudo bem – respondi. Será que ela era assim com todos os novatos?

            Saímos juntos. Com dois minutos e meio de conversa percebi que Naminé era inteligente demais. A primeira coisa que ela perguntou foi o que eu gostava de ler. Eu não era lá o maior erudito do mundo, mas sempre gostei de ler. Então, respondi:

- Gosto de O Morro dos Ventos Uivantes.

- Nossa, também adoro esse livro! – ela respondeu – Mas não é meu favorito, na verdade gosto muito de Shakespeare.

            Ela lê Shakespeare. E eu me sentindo orgulhoso por ter lido todos os de Harry Potter.

- Mas, se quer saber, gosto mesmo é de mangás – ela murmurou – Você tá lendo algum?

            Pronto, a conversa chegou ao meu elemento natural. Daí para frente, começamos a conversar sobre os animes e mangás que estávamos acompanhando. E ela tinha gostos parecidos com os meus. Inclusive, ela me mostrou alguns desenhos dela. Eram muito bonitos, sem dúvida. E continuamos conversando, até que percebi que um vulto de capuz passou por nós e acenou com a cabeça.

            Era Axel, sem dúvida. Mas por que ele passou reto?

- Ei, Axel! – chamei. Ele parou por um segundo e só depois se virou – Oi?

- Ah, desculpe – ele disse – É só que você tava tão entretido na sua conversa que eu não quis interromper – e, para Naminé – Você esteve na minha sala ontem?

- Ah, sim, você é da 3-B, não é? – ela disse – Axel Shimomura, não é?

- Sim – ele respondeu. E, em silêncio, nos acompanhou.

            Axel era mesmo um cara difícil de ler. Neutro, expressões vazias e austeras... e eu falei poucas vezes com ele, para conseguir captar alguma coisa. Mas havia algo diferente nele. Algo que me dizia que poderia confiar nele, sem pensar. Da mesma forma, a gentileza nos olhos de Naminé também era acolhedora, inspirava confiança. E os dois eram tão diferentes entre si... Ela, delicada, transmitindo tranqüilidade, muito certinha, muito aplicada... e ele, irresponsável, meio brigão, meio cínico...

            Eu só podia estar enganado. Porque, de certa forma, eu me sentia bem com eles, mesmo tendo conhecido-os há tão pouco tempo. E já fazia muito tempo que eu não me sentia assim em relação a ninguém.

- Ah, nada como um dia depois do outro... – murmurou Axel, ácido – Eu realmente amo a segunda-feira.

- Senpai – disse Naminé, fazendo-o estreitar levemente os olhos – Como você conheceu o Roxas-kun?

- Nós nos esbarramos um dia desses – ele desconversou – Bem, preciso ir. Tenho que ir falar com o pessoal da minha sala. Até mais.

            E ele deu as costas. Percebi algo estranho na voz dele, mas não entendi o que era. Bem, ultimamente eu estava percebendo coisas demais, e talvez esse fosse o meu maior problema. Naminé foi comigo até a porta da sala, e se despediu com um beijo no meu rosto. Eu só esperava não ter corado tanto quanto o calor que senti depois indicava...

            Mas, durante a aula, minha cabeça estava em outro lugar.

            Ela estava em Axel. E em Naminé. E em tudo o que havia me levado até ali.

-----

            Definitivamente Roxas não era o tipo de cara que andava comigo. E eu devia ter percebido isso antes.

            Ele era muito certinho, tinha o maior jeito de nerd, é claro que ele ia andar com nerds como ele. E se a tal Naminé não era o melhor exemplar de nerd de todo o colégio, então eu não sei o que ela era. Eu, por outro lado, era o vagabundo que sempre chegava atrasado e dormia nas aulas. Éramos quase como água e óleo.

            Era óbvio que não tínhamos nada a ver e que não poderíamos ser amigos. São as regras hierárquicas da convivência escolar. Eu as conhecia desde sempre. Então por que agora isso me incomodava?

            E, principalmente, por que eu queria tanto ser amigo dele?

            E isso me irritava. Muito.

- Shimomura, é melhor você estar prestando atenção no que eu estou dizendo – de repente, a voz do sr. Tsuchi me despertou – Pode responder para a sala qual foi o elemento vital para a unificação italiana?

- Espaguete à bolonhesa? – perguntei, no mesmo tom, fazendo o pessoal da sala rir. O professor, por outro lado, estreitou os olhos na minha direção e retrucou:

- Shimomura, você é mesmo um caso perdido. Hisakawa, responda você... já que vocês andam juntos, bem que você poderia tentar ser uma boa influência para ele, que tal?

            Zexion, como sempre, deu a resposta certa, e depois dela o professor me ignorou. Cretino... ele iria tentar me reprovar esse ano outra vez, eu tinha certeza disso. Seguimos no nosso pacto silencioso de hostilidade mútua por boa parte da aula, até que...

- Com licença... aqui é a 3-B?

            Era uma garota. Miúda, cabelos bem escuros e lisos cortados na altura da base do pescoço e caindo sobre o rosto, olhos azuis grandes e penetrantes... e o mesmo olhar perdido que eu vi em Roxas na semana anterior. Ela usava o uniforme do colégio, e segurava a alça da pasta com uma força desnecessária.

            Essa não, mais novatos...

- Quero que vocês conheçam Xion Kugimiya – disse o sr. Tsuchi, quase a empurrando na direção da sala – Ela será colega de vocês pelo resto desse ano.

            Ela apenas acenou com a cabeça e, assim que possível, sentou-se na última carteira. Mais especificamente, a carteira ao lado da minha. E seus olhos se cravaram nos riscos da mesa. Ela ficou assim até o momento em que o sinal tocou, e quase saiu correndo na direção da porta.

- Ei, espere! – chamei, e ela parou na porta – Não precisa sair correndo assim.

            Ela ficou parada à porta, mas não me encarou. Mas que droga, eu parecia ser algum tipo de ímã para pessoas com problemas de convivência?

- O Tsuchi é um idiota, eu sei – eu disse – É só fazer de conta que não está nas aulas dele e deixar o Zexion responder as perguntas.

- Obrigada – ela disse, finalmente olhando para mim e abrindo um sorriso tímido – Tenho pavor de muitas pessoas olhando para mim, sabe?

- Ah, eu sei bem como é – sorri de volta – Mas pode ficar tranqüila, enquanto eu estiver na sala, ele sempre terá alguém para encher, então não irá te chamar.

            Ela riu outra vez. A garota era simpática, sem dúvida, mas estava quase escrito “certinha” na testa dela. E mais uma vez eu pensava nas tais regras hierárquicas de convivência escolar. Se as minhas suspeitas se confirmassem, aquela seria a última vez que nos falaríamos.

- Bem, eu sou Axel Shimomura – bem, se não íamos nos falar outra vez, seria bom que ela pelo menos soubesse o meu nome – Seja bem-vinda à nossa humilde escola.

- Muito prazer – ela fez uma pequena mesura – Erm... desculpe se estou tomando o seu tempo, mas... se não estiver muito ocupado, poderia mostrar a escola para mim?

- Mas é claro que sim! – disse, tentando ser educado – Venha comigo. A escola não é grande, então não dá pra se perder aqui... Bem ali fica a biblioteca e a sala de computação, e ali à direita...

            E continuei falando. E conversamos trivialidades. E eu percebi que Xion era uma pessoa agradável e divertida. Agora eu não me queixava mais de ter me tornado meio que a babá oficial dos novatos do colégio. Até porque, até agora, todos os que eu havia conhecido pareciam ser legais. Mesmo não parecendo lá muito ajustados.

            Mas, eu pensei, enquanto caminhávamos para fora da escola e íamos na direção da casa dela... pensando bem, até combinávamos nesse ponto. E de desajustados eu entendia, porque fazia parte do grupo.


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Notas finais do capítulo

N/A: LOL, esse capítulo ficou monstruoso! xDDD Enfim, agora algumas explicações. O título se refere a dois arcanos maiores do tarô. Para Carl Jung (psiquiatra e fundador da psiquiatria analítica), cada arcano do tarô representa os principais aspectos da consciência humana, ou arquétipos. Assim sendo, a Grande Sacerdotisa representa mudança, alteração, aumento, diminuição, e está ligada à intuição e aos conhecimentos místicos. Já a Imperatriz, por sua vez, representa beleza, felicidade, prazer, sucesso e, às vezes, libertinagem.

Agora, a que exatamente esses dois arcanos se referem na fic... deixo a cargo de vocês descobrir!



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