Always The Tone Of Surprise escrita por Ginnyweas


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels! ❤
Chegamos a metade da short, já. E aí, estão gostando?
O capítulo de hoje ficou curtinho e um pouco tristinho, mas faz parte da história do nosso casal favorito!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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"— Que vai fazer?

— Como assim?

— Você vai ficar, ou o quê?

— Eu... — Ela pareceu angustiada. — Vou... vou sim. Rony, nós dissemos que viríamos com Harry, dissemos que ajudaríamos...

— Entendi. Você escolhe ficar com ele.

— Rony, não... por favor... volte aqui, volte aqui!

Ela foi impedida pelo próprio Feitiço Escudo; até removê-lo, o garoto já saíra furioso noite adentro. Harry ficou muito quieto e silencioso, escutando Hermione soluçar e chamar por Rony entre as árvores.

Decorrido algum tempo, ela voltou, os cabelos escorrendo, colados no rosto.

— Ele f-f-foi embora! Desaparatou!"

— Harry Potter e as relíquias da morte:

Cap 15 – A vingança do duende.

 

 

 

— RON! RON! VOLTE AQUI! — ela gritava enquanto era engolida pela escuridão entre as árvores enquanto seguia o ruivo. — RON! ESPERE AÍ! VOLTE... POR FAVOR!

Era difícil manter os olhos nele diante da situação: as passadas dele eram mais largas, ele se movimentava mais rápido entre as árvores. A escuridão e a chuva também não ajudavam, ela escorregou três vezes e quase foi ao chão, mas estava empenhada em alcançá-lo.

— RON, POR FAVOR! RON! — ela soltou um grito ensurdecedor quando sem menos olhar para trás ele desaparatou, deixando-a sozinha na chuva.

Sem acreditar no que havia acontecido ela fez o caminho de volta para a barraca com um pouco de dificuldade. Era difícil enxergar na chuva quando seus olhos já embaçavam-se sozinhos com as lágrimas que ela derrubava. Encontrou a barraca e entrou completamente arrasada e encontrou um Harry estático, no mesmo lugar em que estava quando discutira com Rony.

— Ele f-f-foi embora! Desaparatou!

Hermione jogou-se na poltrona chorando desesperadamente. Sentiu Harry cobrindo-a com cobertor que ainda carregava o cheiro dele, o cheiro de Ron...

Por que é que ele tinha ido embora? Por que ele tinha os abandonado? E o pior, como ele teve coragem de ignorá-la como se ela fosse um nada?

Ela chorava sem conseguir conter os soluços, encolheu-se agarrada ao cobertor dele e sentiu raiva de si mesma por não conseguir sentir raiva dele. Talvez a tristeza estivesse tomando conta de seu coração por completo, ela estava realmente muito chateada.

Adormeceu em meio às lágrimas e quando acordou na manhã seguinte, percebeu que naquela madrugada ninguém tinha feito à vigia, pois Harry ainda ressonava no beliche.

Levantou-se e postou-se a preparar algo para que os dois comessem, e quando ele se levantou os dois não trocaram uma palavra sequer.

Por vários dias aquele situação se repetiu. Hermione chorava e ele nunca dizia nada. Com o passar do tempo os dois voltaram a se falar, mas Hermione chorava sempre às escondidas.

Os dias chuvosos iam se passando, e com eles iam se aproximando os dias nevados. A dupla decidiu finalmente irem a Godric's Hollow, e a experiência que lá tiveram foi no mínimo traumatizante, mas com os ocorridos, Hermione conseguiu deixar o mau que a partida de Rony  ocasionara de lado e passou a concentrar-se apenas na culpa que sentia por ter quebrado a varinha de Harry.

Ela até tentou concentrar a varinha do amigo, mas todas as suas tentativas foram falhas. E quando tentou explicar a situação para ele, foi forçada a tocar no nome de Rony pela primeira vez. E aquilo lhe fez sentir uma estranha sensação, uma que nunca tinha sentido tão forte daquela maneira: saudade.


(...)


Rony estava escutando o rádio na manhã de Natal, esperando que o nome de nenhum de seus irmãos ou pais fosse citado. Muito menos o nome de Harry e Hermione... Hermione, ele estava completamente arrependido de tê-la abandonado. O remorso o cobria por inteiro, deixando de lado até mesmo o ciúme que sentia.

Depois de ter partido ele percebeu que o ciúme não importava mais, ficar ao lado dela lhe bastava, era o suficiente. Mas ele tinha sido um tolo, um grande tolo. E agora estava sozinho na manhã de Natal, torcendo para que todos ficassem bem. Sem presentes e sem o enorme banquete que a mãe sempre lhe preparava.

Estava concentrado na voz que saia do rádio quando ouviu a voz dela, por um segundo ele pensou que a saudade estivesse tão grande que ele estava imaginando coisas. Mas depois de ouvi-la dizer seu nome ele a ouviu dizer algo sobre uma varinha, e teve certeza que ele não estava louco. A voz saia do seu bolso. Então ele pegou seu apagueiro, tinha certeza que era de lá que a voz dela saíra. Apertou-o e todas as luzes se apagaram, apertou-o novamente e elas se acenderam e do lado de fora ele viu uma bolinha luminosa. À luz que o levaria até a ela.


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Notas finais do capítulo

No próximo teremos os dois juntos de novo.
Enfim, espero que tenham gostado!
Mereço reviews?
Beijinhos e até o próximo!



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