Always The Tone Of Surprise escrita por Ginnyweas


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels! ❤
Como é que vocês estão? Espero que estejam todas bem e prontas pra mais um capítulo de ATTOS!
Vamos a fuga do ministério...
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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"— Harry, depressa, na minha bolsa, tem um frasquinho com a etiqueta Essência de Ditamno...

— Bolsa... certo...

Harry correu para o lugar onde Hermione aterrissara, apanhou a bolsinha de contas e enfiou a mão nela. Na mesma hora, objetos após objetos começaram a se apresentar ao seu toque: ele sentiu as lombadas de couro dos livros, as mangas de lã dos suéteres, saltos de sapatos...

— Depressa!

Ele apanhou sua varinha no chão e, apontando para o fundo da bolsa mágica, ordenou:

— Accio ditamno!

Um frasquinho marrom voou da bolsa; ele o aparou e voltou correndo para Hermione e Rony, cujos olhos agora estavam semicerrados: traços de córneas brancas era tudo o que se via entre suas pálpebras.

— Ele desmaiou — disse Hermione [...]"

— Harry Potter e as relíquias da morte:

Cap 14 – O ladrão.

 

 

 

Hermione estava sentada na entrada da barraca. Já era tarde da noite, quase madrugada. Ela estava fazendo a primeira vigia da noite, que logo acabaria e Harry a assumiria.

Encolheu-se, abraçando as pernas com os braços e sentiu a brisa de ar frio atingir seu corpo, o que a fez estremecer.

— Oi, Mione. — ela ouviu Harry dizer e logo o garoto sentou-se ao seu lado.

— Oi, Harry.

— Está muito frio aqui?

— Não muito. Londres já teve noites mais frias...

— Então vá pra dentro se aquecer!

— Ainda falta quase meia hora para o fim da minha vigia.

— Não tem problema.

— Tem certeza?

— Tenho, pode ficar tranquila. Vá pra dentro se aquecer e comer um pouco... Se é que o Rony deixou comida pra você! — brincou e ela riu.

— Obrigada por entender que ele está... — Hermione começou a agradecer, mas Harry logo a cortou.

— Não precisa agradecer, Mione. O que vocês dois estão fazendo por mim é muito mais do que eu poderia pedir, isso é o mínimo que eu poderia fazer.

— Mesmo assim, obrigada! — ela lhe deu um abraço antes de sair e ouviu-o lhe desejar uma “boa noite” antes de entrar na barraca.

Após Rony ter estrunchado, Hermione e Harry decidiram que pelo menos por enquanto, somente os dois se revezariam nas vigias noturnas. O ruivo estava muito fraco depois do trágico episódio de aparatação direto do ministério que os três fizeram.

Dentro da barraca o calor era reconfortante. Não estava tão quente lá dentro, afinal a brisa que adentrava através da porta era constante, mas estava infinitamente melhor do que a temperatura lá fora.

Hermione foi logo para o chuveiro tomar um banho quente e aproveitar suas horas de descanso após seu longo turno de vigia. Terminou o banho e vestiu seu pijama, muito mais confortável do que a roupa que estava antes. Foi para a cozinha e esquentou a sopa de cogumelos que ela preparou para os três ainda mais cedo, encaminhou-se com seu prato de sopa e encontrou Rony acordado. A aparência dele não estava muito boa, ele parecia enjoado e estava muito pálido.

— Como foi sua vigia? — ele perguntou.

— Foi boa... Quer dizer, não aconteceu nada demais, ainda bem. Pensei ter visto algo se mexendo umas duas vezes, mas eram só animais.

— Que bom. — respondeu fracamente.

— E você, como está? — ela perguntou indo se sentar na cama do ruivo, levantando seu prato de sopa junto consigo.

— Eu estou bem... Quer dizer, bem melhor, eu acho.

— O ditamno fez efeito ou quer aplicar mais?

— Não, está bom assim.

— Eu posso ver?

Ele ponderou um pouco o pedido dela, mas logo estava esforçando-se para tirar a camisa. Assim que o fez ele sentiu as mãos dela percorrendo um caminho que ia de seu antebraço até seu ombro, um caminho onde ainda mais cedo não havia carne em seu corpo.

Ela observava tudo atentamente, como se estivesse lendo alguma runa difícil de decifrar. E pediu que ele se vestisse de novo, pois estava frio.

— Doeu muito, né?

— Bastante, mas graças a você nada de pior aconteceu.

— Você me deu um susto enorme! — confessou brincando com sua sopa, evitando olhá-lo nos olhos.

— Me desculpe, estrunchar também não estava nos meus planos!

— Pare de ser bobo! — disse depois de rir.

— É melhor rir do que chorar, não acha?

— Acho... Obrigada por sempre me fazer rir.

— Eu é que agradeço pelos seus sorrisos.

— Dormiu bem? Eu acordei você? — tentou mudar de assunto.

— Não. Eu estava te esperando...

— Por quê?

— Porque eu sei que você gosta de conversar antes de dormir.

— É, eu gosto. Me acalma um pouquinho.

— Mas você me pareceu muito bem nas últimas noites! Foram as refeições que o Monstro nos preparou?

— Talvez. — ela riu — É só que... Eu sei que daqui pra frente vai ser assim. Visitas inesperadas, pesadelos, sequestradores e mais pesadelos. E já que não dá pra evitar isso, é melhor não fraquejar.

— Sabe que não precisa bancar a durona, não sabe?

— Sei. Mas isso não significa que eu tenha que ser super sensível e medrosa... Desabafar com você já me é o suficiente!

— Por quê? Acha que eu sou forte?

— Sinceramente? Acho. Mas é só que... Bem, eu me sinto confortável em conversar com você.

— Se sente?

— Sim.

— Bom saber que confia em mim.

— É bom poder confiar em você! Não quero sobrecarregar o Harry nem nada do tipo.

— Ele não sabe o que está fazendo, não é?

— Nenhum de nós sabe... Mas eu esperava que Dumbledore tivesse sido mais claro com as...

— Pistas. — ele completou — Aliás, que pistas? Ele não nos deixou pista nenhuma! Só nos disse que deveríamos destruir Horcruxes!

— Eu sei, eu sei.

— E o pior: Nós não sabemos quais são as outras Horcruxes, muito menos onde encontrá-las e como destruí-las. O velhote só podia estar louco.

— Não fale assim de Dumbledore, Ron.

— Desculpe, eu só estou um pouco irritado com isso. Aliás, onde está o medalhão?

— Está com o Harry. Trocamos quando ele assumiu a vigia.

— Ótimo, eu odeio aquela coisa.

— Aquilo me amedronta. É estranho carregar uma parte de Você-Sabe-Quem no pescoço, não acha?

— Não é a toa que eu odeio aquela coisa, Hermione.

— Espero que possamos descobrir uma maneira de destruir aquilo logo.

— Eu também espero. Quanto mais rápido descobrirmos, mais cedo nos livramos dela e de qualquer outra Horcrux que encontrarmos.

— Quero que isso acabe logo.

— Eu também quero.

Ouve um momento em que os dois ficaram em silêncio, repassando a conversa que tinham acabado de ter e tudo o que sabiam sobre as Horcruxes. Hermione sabia um pouco mais que Rony sobre elas, mas no momento, nenhum de seus conhecimentos os ajudariam a destruir aquele pedaço de alma de Lord Voldemort.

— Quer um pouco de sopa? — Hermione ofereceu ao lembrar que ainda estava segurando seu prato com sopa de cogumelos.

— Não, obrigado. — respondeu rapidamente.

— Está tão ruim assim? — ela perguntou desapontada.

— Não, mas eu já comi. — arrumou uma desculpa que não lhe entregasse a verdade sobre seus reais pensamentos sobre a sopa de cogumelos de Hermione.

— Ah, ok. Bem, eu vou terminar de comer e ir me deitar para que você possa dormir também. Obrigada pela conversa, Ron. — disse levantando-se da cama do ruivo.

— De nada, Mione.


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Notas finais do capítulo

Rony não gostava muito da comida da Mione... E a gentileza de esconder isso dela não durou muito, né? Infelizmente!
Enfim, nos vemos no próximo capítulo!
Mereço reviews?
Beijinhos e até o próximo!



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