Always The Tone Of Surprise escrita por Ginnyweas


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels!
Sétimo capítulo de ATTOS, meu número da sorte! (Sempre digo isso, né? haha)
Antes de começar o capítulo de hoje, quero que saibam que este é o capítulo de número 20 de Relíquias da morte, ou seja, vem depois do 19 que é intitulado "A corça prateada". Só pelo nome já dá pra lembrar né? É neste capítulo que o Rony destrói a Horcrux que mostra os medos dele. Gosto bastante daquele capítulo, acho que nele já temos uma graaande visão do personagem do Ron nos livros, então achei que não tinha necessidade de fazer um "adendo" para aquele momento. Então pulei logo para o próximo, que iniciam os momentos engraçados do Ron tentando fazer as pazes com a Mione o tempo todo! haha
Já falei demais! Vamos logo pro capítulo então?
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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"Quando Hermione voltou para a cama, Harry baixou a voz:

— Você só concordou para tentar sair da lista negra da Hermione.

— Vale tudo no amor e na guerra — respondeu Rony, animado —, e isto é um pouco dos dois."

— Harry Potter e as relíquias da morte.

Cap 20 – Xenofílio Lovegood.

 

 

 

— Ela é especial pra você, não é? — Harry perguntou enquanto ele e Rony estavam sentados na entrada da barraca.

— Sim. Acho que depois da Horcrux deu pra perceber, né?

— Bem, se formos considerar desde quando dá pra perceber, eu diria que desde o baile de inverno.

— Que baile de inverno?

— O baile de inverno do quarto ano.

— Não, claro que não!

— Claro que sim, Rony!

— Claro que não!

— Então desde quando ela é especial pra você? — Harry disse sufocando um riso. Era bom ter Rony de volta, só ele podia deixar o ambiente leve o suficiente para fazê-lo rir de algo.

— Ah, acho que desde o ano passado. Quando Gina me disse que ela tinha ficado com o idiota do Krum eu me senti muito incomodado, mas aí veio o lance com a Lilá e eu pensei que era só um ciúme de amigo mesmo. Mas enquanto eu estava com a Lilá ela veio com aquela historinha estúpida de que estava com Comarc porque só namorava com bons jogadores de Quadribol.

— E aí você ficou com ciúme de novo?

— É, mais ou menos isso. Fiquei pensando que mesmo estando com Lilá eu ainda me sentia esquisito quando pensava em Hermione com outro, e também sabia que se fosse Lilá me dizendo que estava com Comarc eu não me sentiria incomodado. E quando a Lilá achou que eu e ela estávamos sozinhos andando pelo castelo, quando na verdade estávamos com você... Eu me vi desejando realmente estar sozinho com ela pelos corredores do castelo. Assim como você e a Ginny.

— Ah... — Harry ficara um pouco atordoado com a menção do nome da ex-namorada.

— Mas agora ela me odeia! Agora preciso de mais do que doze maneiras infalíveis para encantá-la.

— Ela não odeia você, só está bastante chateada. Ela sentiu muito a sua falta.

— Eu sei, eu fui idiota! Mas também senti a falta dela, falta de vocês dois.

— O importante é que está aqui de volta!

— É, eu acho que sim! Mas você ainda fala comigo, ela nem olha na minha cara. Só fica com aqueles livros.

— Nem no meio de uma guerra ela os larga, né?

— É. Mas eu sempre soube que se quisesse ficar com ela, ela amaria mais os livros do que a mim. — os dois riram mais uma vez.

— Bem, eu vou entrar ok? Você faz a primeira vigia?

— Sim, sem problemas. Era o mínimo que eu poderia fazer depois de terem me aceitado de volta!

— Valeu, cara! — Harry disse e saiu.

Adentrou a barraca e encontrou uma Hermione enrolada em camadas e camadas de cobertores ainda entretida com seu exemplar dos Contos de Beedle, o Bardo.

— Lendo? — Harry perguntou.

— Uhum.

— Já jantou?

— Uhum?

— A comida estava boa?

— Uhum.

— Descobriu o que esse símbolo significa e desistiu de ir até a casa dos Lovegood?

— Uhum.

— Então o que significa? — ele perguntou sentando-se na cama em que ela estava deitada, ele sabia que ela não tinha escutado uma palavra sequer que dissera.

— Significa o quê? — perguntou finalmente tirando os olhos do livro e encarando Harry.

— O símbolo! Você disse que descobriu o que significava.

— Eu não disse isso!

— Se tirasse a atenção desse livro saberia o que afirmou pra mim.

— Ok, desculpe! — ela disse fechando o livro — O que quer?

— Perguntei se já jantou?

— Já sim. E você?

— Vou comer agora.

— Ok.

— Ainda está com raiva dele?

— Tô sempre com raiva dele.

— Mas nem sempre do jeito que está agora!

— E motivos não me faltam pra isso, não concorda?

— Concordo, mas... Eu não estou agindo assim com ele.

— E daí?

— E daí que eu acho que você não devia ser tão dura com ele.

— Não devia? Acaso foi reclamar com ele também por ter sido duro comigo?

— Ele não foi duro com você.

— Não foi? Harry, eu chamei por ele! Gritei! Corri durante a noite naquela maldita floresta com aquela maldita chuva! E ele não se deu o trabalho de virar pra trás! Me tratou como se eu fosse um nada!

Naquele momento Harry sentiu pena da amiga ao encará-la nos olhos. Como ela e Rony poderiam ser tão cegos? Os dois tinham medo da mesma coisa: que significassem nada um para o outro. O que era uma completa ironia, pois os dois se amavam muito além de amizade e ele sabia disso.

A Riddle-Hermione dissera para Rony que ele significava nada para ela, e agora a Hermione verdadeira dizia que para Rony, ela não significava nada.

— Eu sei, mas... Tente perdoá-lo.

— Perdoar aquele covarde?

— Covarde? Acho que ele se provou muito corajoso quando deixou o orgulho de lado e voltou. Ele está arrependido, Hermione.

— E daí?

— É impossível falar com você sobre isso, né?

— Minha opinião sobre ele não vai mudar. Ponto final.

— Tudo bem, só não vá se arrepender quando for tarde demais.

— O que quer dizer isso, Harry Potter?

— Nada, nada. Mas Mione, vou aproveitar o momento antes que fique sem falar comigo também pra te agradecer.

— Agradecer pelo o quê?

— Por tudo. Você é demais, sério. Sem você nós já estaríamos mortos!

— Que bobagem, Harry.

— Não, não é. Eu sempre disse que não tinha família, que o mais próximo que tive de família foi o Sirius... Mas, eu tenho você. Você é como uma irmã pra mim! Obrigado por todos os sacrifícios que tem feito pra me ajudar.

— Você também é como um irmão pra mim. — ela lhe ofereceu um leve sorriso e ele lhe abraçou.

— Você é demais! E sabe que o Rony também é, por favor, tente ser menos orgulhosa.

Hermione apertou o abraço entorno do pescoço do amigo e segurou-se para não chorar. Sabia que Rony estava tentando agradá-la a todo custo, mas não daria o braço a torcer tão facilmente. Não para ele.


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Notas finais do capítulo

Não está sendo fácil para ninguém, né? Cada um dos membros do trio sofrendo pelos crushs... Ainda bem que nós sabemos que o final deles é feliz, né? haha
Enfim, espero que tenham gostado!
Beijinhos no core de cada uma e até o próximo :*



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