Summer Love escrita por BeeGandLadyS


Capítulo 16
Capítulo XV;




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Narrado por Bella Swan


Quando cheguei ao meu quarto, já fui me despindo e indo direto para o chuveiro. Só uma ducha fria me acalmaria. Não compreendo como Edward mudava de humor tão facilmente, isso me irritava muito.

 

Estávamos de boa e de repente a pessoa tem um transtorno psicótico e muda da água pro vinho... Eu mereço! Consegui relaxar quando a água caía sob meu corpo tenso. Não demorei muito no banho, saí e pus um pijama confortável. Joguei-me em minha cama e apaguei.

 

(...)


Por incrível que pareça, eu acordei cedo. Tomei um banho e coloquei uma roupa de casa. Quando estava no meu closet, vi a caixa de sapato do Louboutin. Abri-a e suspirei, percebi que ainda estava com raiva.

 

Desci as escadas com a caixa de sapato nas mãos. Meus avôs e meus tios estavam tomando café da manhã na sala de jantar. Fui até a cozinha e sem pensar duas vezes, joguei a bendita caixa de sapato no lixo.

 

Sei que era um crime o que eu estava fazendo com o pobre do sapato, mas eu não quero nada que venha daquele ser irritante! Fui andando a passos duros até a sala de jantar, sentei ao lado da minha avó, murmurei um “bom dia” e comecei a me servir. Fiquei totalmente alheia a conversa que estava rolando a mesa, assim que terminei de comer, levantei-me e fui para o meu quarto.

 

Joguei-me em minha cama e peguei meu notebook. Sei que não tinha ninguém on-line àquela altura da manhã, mas fiquei observando alguns sites de universidades, eu ainda não havia me decidido. Fui aceita em várias, mas ainda não escolhi qual irei freqüentar.

 

O tempo passou rápido demais, só despertei do que estava fazendo quando ouvi batidas a minha porta, murmurei um “entre” e era a baixinha da minha prima.

 

- Oi Bells. – ela disse entrando e se jogando em minha cama.

- Oi nanica. – sorri.

- O que está fazendo? – indagou-me.

- Resolvendo qual universidade irei freqüentar. – suspirei.

- Ainda não me decidi também, acredita? – fez careta.

- Acredito. – ri – Mas estou entre Columbia e o MIT, lá em Boston. – falei.

- Eu acho que vou para o FIT (Fashion Institute of Technology). – ela disse.

- Eu sabia que você não iria resistir ao desejo de fazer Moda. – sorri – E você leva jeito pra isso, Allie. – falei – Eu vejo os croquis que você faz, são ótimos.

- É. – suspirou – Eu fui aceita lá e em outro instituto em Paris. – confessou – Mas não estou a fim de morar longe de todos vocês.

- Correção: você não quer ficar longe do Jazz. – soltei uma gargalhada.

 

Alice soltou um risinho e eu a vi corar. Ficamos conversando sobre besteiras até que o Jasper entrou em meu quarto, chamando-nos para almoçar. O almoço foi tranqüilo, eu ainda não tinha visto o imbecil do meu primo, dizendo a vovó, ele ainda estava dormindo.

 

Depois do almoço, eu voltei para o meu quarto e fui olhar meu celular, trezentas chamadas não atendidas e a maioria delas eram do Trevor, disquei o número dele e fui ver o que ele queria.

 

Ficamos vários minutos no telefone, ele queria sair comigo. E eu acabei cedendo, aceitei o convite. Depois de eu encerrar a ligação, pois meu ouvido estava doendo, fiquei olhando pra tela do notebook e me decidi finalmente para qual universidade eu iria. Vou fazer Arquitetura e Urbanismo na Columbia, em Nova Iorque.

 

Sorri sozinha ao constatar que finalmente me decidi. Eu estava tão absorta que me assustei quando a porta do meu quarto fora aberta de supetão. Assustei-me quando vi que era ninguém menos que o Cullen e ele não estava com uma cara nada boa.

 

- Posso saber o que isso fazia no lixo, Isabella? – disse, e eu senti toda a raiva na frase.

 

Ele segurava a caixa do sapato que eu havia jogado no lixo mais cedo.

 

- Estava fazendo o que obviamente você deve ter pensado. – respondi, calma e tirando meu notebook do colo, colocando-o sob a cama.

 

Levantei-me e Edward se aproximou, ficando a poucos centímetros de distancia de mim.

 

- É assim que você agradece os presentes que recebe? – disse, todo irritadinho.

- Não. – disse – Só os seus. – sorri, debochada.

 

Eu o vi bufar de ódio, ponto pra mim.

 

- Você sabe quanto custou essa porcaria de sapato? – bradou e tirou o sapato da caixa, jogando em cima da minha cama.

- Eu não pedi nada a você. – disse, ríspida – Foi você quem quis me dar, e outra, eu nem me lembrava que você tinha estragado um sapato meu. – disse rápido e já me irritando.

- Claro, − riu – porque você é muito fútil, Isabella.

 

Eu me irritei agora.

 

- Eu não sou fútil! – exaltei-me – O sapato era de uma coleção passada até. – bufei.

 

E Edward gargalhou, cínico.

 

- Isso comprova que você é fútil. – sorriu cínico – Você só pensa nas roupas de marca, sapatos da moda, bolsas caríssimas... – ironizou – Resumindo, você só pensa no seu próprio umbigo! – exclamou.

- Olha quem fala, Sr. Prepotência e Arrogância. – ironizei – Até parece que eu sou a única assim... – sorri – Você é um hipócrita, Edward! Não sou eu que penso no próprio umbigo, você que é assim! Sempre convencido, o cúmulo da ignorância... Sempre se achando o maioral, mas você não passa de um filhinho de papai de merda! – descarreguei toda a minha raiva.

 

Edward me encarava com os olhos arregalados, acho que ele nunca pensou que alguém iria dizer essas coisas pra ele. Mas já era a hora de alguém dizer a verdade a ele.

 

- Você pensa que eu nunca me esqueci do que você fez comigo um pouco antes de eu e meus pais sairmos de Forks? – indaguei, morta de raiva – Eu nunca você me esquecer... Do modo como você me tratou, como se eu fosse um lixo! – eu sentia meus olhos encherem de lágrimas – Eu nunca entendi o ódio mortal que sentimos um pelo outro, mas eu nunca me senti tão humilhada naquele dia da festa de quinze anos do Emmett... – segurei as lágrimas.

- Mas você também nunca deixou barato, não é? – ele falou, estupefato – Eu podia vir com dez pedras na mão, mas você revidava com mais vinte! – bufou – Eu só queria que isso parasse, eu estou cansado! – disse.

- VOCÊ ESTÁ CANSADO? – gritei – SÉRIO, EDWARD CULLEN? – me descontrolei – EU QUE SOU A VÍTIMA NESSA HISTÓRIA E VOCÊ ESTÁ CANSADO? – não conseguia não berrar.

 

Ele me olhava estupefato. Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele. Eu estava sentindo tanta raiva que poderia matá-lo!

 

- O que está havendo aqui? – minha avó nos despertou da nossa conexão ocular.

 

E só agora fui perceber que todos estavam entrando no quarto. Vovó Annabelle, vovô Anthony, tia Esme e tio Carlisle, Rose, Emm, Alice e Jazz. Todos nos olhavam surpresos e receosos.

 

- Eu te odeio, Edward. – voltei a encarar o Cullen – Eu realmente te odeio. – bufei.

- O sentimento é recíproco, pode apostar. – ele disse num tom de voz tão frio, que eu me arrepiei.

 

Edward respirou profundamente e se virou para sair de meu quarto. Num ato insano e descontrolado de minha parte, peguei um dos sapatos que ele me dera e taquei com toda a minha força em direção a ele.

 

Mas como eu tenho uma mira péssima, a porcaria do sapato pegou no braço da minha avó, que estava atrás dele.

 

- OMG! Vovó! – guinchei e corri em direção a ela – Desculpa! Desculpa! Desculpa! Era pra pegar no idiota do seu neto e... – comecei a surtar.

 

Vovó apenas assentiu com a cabeça e eu mordi meus lábios, aflita.

 

- VOCÊ ESTÁ LOUCA GAROTA? – Edward bradou e veio pra cima de mim.

- ISSO É CULPA SUA, SEU IDIOTA! – gritei em sua cara.

- MINHA CULPA? NÃO SOU EU QUE SOU PÉSSIMO DE MIRA! – rebateu.

- AAAAAH! – gritei de raiva e comecei a estapeá-lo.

 

Edward segurava meus braços e começamos a gritar um com o outro, era cada nome lindo... Eu queria matá-lo, estapeá-lo até vê-lo chorar de dor...

 

- CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA! – meu avô berrou.

 

Nunca, em toda minha vida, vi meu avô tão furioso. Eu e Edward paramos imediatamente e nos soltamos. Eu estava com a respiração ofegante e o idiota do Cullen também. Ele ficou com um bom arranhão na bochecha, bem feito! Jasper e Alice vieram até mim, Emmett e Rosalie ficaram com o Edward. Meus tios nos olhavam estupefatos, como se fossem estátuas de decoração, olhavam-nos pasmos e incrédulos. Minha avó estava à beira das lágrimas.

 

- Eu pensei que essa picuinha ridícula tinha terminado! – meu avô bradou, estava irritadíssimo – Mas fui iludido! – bufou – Nunca pensei que vocês chegariam a esse ponto, crianças! – nos olhava magoado – Mas vocês vão se entender, a vão! Estou muitíssimo decepcionado com vocês, Edward e Isabella. – eu podia sentir em suas palavras, tive vontade de chorar – Isabella, você machucou a sua avó quando queria machucar seu primo, tem sentido isso? – me encarou, duas lágrimas grossas escaparam de meus olhos – E você, Edward, cadê o rapaz que resolvia as coisas na conversa e calma? – olhou para o Cullen, que abaixou a cabeça.

- Desculpe-me, vovô... Eu não queria... – ele balbuciou.

- Não quero saber de desculpas. – meu avô o cortou – Desçam os dois, agora.

 

Ele saiu porta a fora de meu quarto, Edward foi atrás e eu fui também, é claro. Quando todos estavam na sala, vovô nos encarou.

 

- Edward, Isabella. – começou – Vocês vão passar algumas horas trancados e sozinhos. – eu arregalei meus olhos – Só sairão de lá, quando eu achar que essa briga idiota acabou, entendidos? – nos encarou.

- Co-como assim? – gaguejei.

- Você e Edward vão ficar trancados no porão, onde ficam as máquinas de lavar e algumas quinquilharias que não usamos mais. – disse, sério.

- Mas vovô, eles vão se matar sozinhos! – Alice interveio.

- Não vão, Alice. – falou com ela – Andem, vamos até lá. – falou conosco.

 

Eu estava indignada com essa solução idiota do meu avô, mas não discuti. Na área da piscina tinha uma casinha afastada, com porta e janela, era o nosso porão. Era mais um depósito, mas nós o chamávamos de porão.

 

Vovô abriu a porta e mandou que nós dois entrássemos, eu entrei primeiro e Edward entrou depois. Viramo-nos para encarar nosso avô e ele disse:

 

- Vocês não podem se tratar eternamente assim, crianças. – lamentou – Sinto muito estar fazendo isso, mas é para o bem de vocês. – suspirou – Só quero que vocês entrem num acordo, sei lá... Mas parem com isso! É desgastante tanto para vocês quanto para nós.

 

Esboçou um sorriso triste e fechou a porta, trancando-a em seguida.

 

Droga!


-xx-


Narrado por Edward Cullen


Eu não conseguia acreditar.

 

Como eu me descontrolei dessa maneira?

 

Só Bella que conseguia me deixar assim... As palavras dela ainda ecoavam em minha mente quando o nosso avô berrou conosco. Eu estava alheio a tudo, só sabia que ele estava falando conosco, vi Bella chorar também. Mas eu estava absorto, parecia que tudo que eu falei a ela não tinha saído de minha boca, parecia outro alguém.

 

Só despertei quando nosso avô disse que nós iríamos ficar trancados no porão. Achei essa atitude idiota, pois se eu ficasse sozinha com ela, era capaz de ela me matar e eu tentar fazer o mesmo.

 

Alice até tentou intervir ao nosso favor, mas o vovô estava irredutível. Fomos até o porão e ele abriu a porta, Bella entrou e eu fui em seguida. Nós dois nos viramos e encaramos nosso avô, ele disse:

 

- Vocês não podem se tratar eternamente assim, crianças. – lamentou – Sinto muito estar fazendo isso, mas é para o bem de vocês. – suspirou – Só quero que vocês entrem num acordo, sei lá... Mas parem com isso! É desgastante tanto para vocês quanto para nós.

 

E ele estava falando a pura verdade. Ele fechou a porta e a trancou, eu e Bella suspiramos ao mesmo tempo. E nos encaramos quando percebemos isso.

 

- Isso tudo é culpa sua. – falou.

- Não vou discutir com você. – rebati e desviei o olhar.

 

H.A.T.E.U. – Mariah Carey

(n/a’s: nem é preciso dizer que é pra escutar, né?)


Sentei-me numa cadeira de praia antiga que tinha por ali e pus minhas mãos em minha cabeça, tentei clarear minha mente. Vi Bella se sentar no chão e fitar o teto. O silêncio imperava no local. Sentei mais confortavelmente na cadeira e me pus a fitar a parede.

 

- Se você me odeia tanto assim... – Bella falou, quebrando o silêncio – Por que passa 24 horas tentando me irritar? – perguntou, sem me encarar.

 

Fui pego de surpresa com essa pergunta. Não sabia o que responder.

 

- Como? – indaguei.

 

Bella parou de fitar o teto e nossos olhares se encontraram.

 

- Você entendeu. – ela disse.

- Você é louca. – balbuciei.

 

Bella riu.

 

- Eu acho que isso tudo é apenas uma maneira de que eu volte a minha atenção para você. – falou, perspicaz.

 

Da onde ela estava tirando isso?

 

- Te irritar era apenas um passatempo pra mim, Bella. – confessei.

- Era? – perguntou.

- Era. – assenti – Não sei por que motivo nós dois nunca nos entendemos quando criança. – suspirei – É algo que eu não posso explicar. Mas todas as suas reações eram muito divertidas pra mim, o modo como você ficava furiosa e irritada comigo, era apenas uma diversão. – sorri, lembrando-me das nossas brigas do passado – Eu sei que peguei pesado no aniversário do Emmett. – suspirei – Eu sempre fui idiota, você sabe disso. – ela riu – Desculpe-me por isso.

 

Bella me encarou, estupefata. Acho que ela nunca pensou que um dia eu viria pedir desculpas a ela.

 

- E quando foi que você percebeu que não queria mais se divertir as minhas custas? – perguntou, ríspida.

 

Essa resposta era bem fácil de responder, mas eu não queria admitir, não ainda.

 

Respirei fundo e falei.

 

- Quando eu te vi depois de todo aquele tempo. – encarei-a – Você chegou completamente diferente daquela garotinha irritadiça que eu conhecia. Eu juro, Bella... Eu estava esperando ver à mesma menina, cheia de espinhas e estranha. – sorri, ela ainda me encarava – E fiquei surpreso quando vi que você mudou... Mudou muito em minha opinião.

- Por que eu mudei, que você achou que eu não era mais uma diversão? – sua voz era carregada de ódio – Por que simplesmente eu fiquei bonita aos seus olhos? – ralhou.

 

Ela não estava me entendendo.

 

- Calma. – pedi – Você não me compreendeu. – suspirei – Bella, eu quis conhecer você. – encarei-a seriamente – Eu vi você tão diferente, tão mudada, tão única... Diferente de todas as garotas que conheci! – exclamei – Eu só queria que todas as picuinhas acabassem... Mas vi que não dava. Você, no fundo, ainda é a mesma menininha birrenta e esquentada de sempre. – ela abriu a boca pra falar, mas eu a calei – Todas as nossas discussões que tivemos desde que você chegou e todas as suas ações também, digo isso por causa da sua vingancinha com o Mike. – ela revirou os olhos – Mostraram que você pode ter mudado ao exterior... Mas também mostraram que você construiu uma fortaleza ao seu redor durante esses quatro anos que não nos víamos.

 

Ela me encarava sem ter certeza do que acabara de ouvir.

 

- E isso importa pra você? – indagou, percebi que seus olhos marejavam – A vida é minha, Edward, e que eu saiba... Quem provocou tudo isso foi você. – apontou pra mim.

 

Agora quem ficou surpreso fui eu. Bella desviou o olhar e sem nem perceber, eu já tinha me levantado da cadeira e ido até ela, sentei-me ao seu lado e a vi chorando.

 

- Disso eu não sabia. – murmurei.

- Claro que você não sabia! – exclamou e as lágrimas escorriam por sua face – Você nunca se preocupou com nada, Edward... Enquanto você se divertia as minhas custas, eu era maltratada por você ao mesmo tempo! – ralhou – E eu não podia ficar calada, né? – falou, irritada – Eu não poderia deixar você me insultar sem que você também levasse o troco!

 

Bella voltou a olhar pra frente, e chorava sem parar.

 

- Ótimo. – falou – Você já me viu chorar, conseguiu o queria.

- Eu não queria te ver chorar. – falei – Me desculpe Bella, de verdade. – disse, sincero.

 

Ela não disse nada, só chorava. Isso estava me agoniando, não queria que ela sofresse. Sei que o grande culpado de tudo sou eu, mas me machucava vê-la dessa maneira... Tão vulnerável.

 

Sem pensar duas vezes, peguei em seu rosto e a obriguei a me encarar.

 

- Não queria ver você chorar... – repeti – Só queria que você visse quem é agora.

- E quem eu sou, Edward? – murmurou, encarando-me – Se eu não sou essa Isabella, quem eu sou então?

 

Estávamos tão próximos, só agora que percebi. Minha mão ainda estava em seu rosto, às lágrimas dela continuavam a cair. Num ato impensado, apenas instintivo, acariciei sua face e Bella fechou os olhos.

 

- Você é apenas uma garota que está... – hesitei e rocei meu nariz com o dela, Bella entreabriu os lábios – Confusa. – sussurrei a última palavra.

 

Fechei meus olhos e colei nossos lábios. Pela primeira vez, senti como se estivesse no céu. Começou como um beijo calmo, apenas saboreando o sabor um do outro. Pensei que Bella me empurraria na hora, mas ela estava tão entregue quanto eu, puxei-a mais para mim, ela acabou sentando em meu colo. Suas mãos foram parar em meus cabelos, enquanto uma de minhas mãos desceu para suas costas, apertando-a conforme o beijo ia acelerando.

 

Bella concedeu passagem a minha língua e o beijo passou a ser urgente e apaixonado. Nunca havia beijado uma garota assim. Ficamos assim por longos minutos que pareciam ser horas. Separamo-nos quando já estávamos ficando ofegantes, soltamos nossos lábios devagar, com meros selinhos. Ficamos de testas coladas e de olhos fechados, aproveitando o momento.

 

- O que foi isso? – ela sussurrou, ainda da mesma maneira.

- Er... Um beijo. – disse do mesmo modo e abri os olhos, Bella fez o mesmo.

- Eu sei que foi um beijo, mas por que você me beijou? – indagou-me, calma.

- Ah... – murmurei – Se eu disser que por que tive vontade, você acreditaria? – rebati.

- Hm... Não. – sorriu.

- Então, eu não sei te dizer o porquê. Não sei mesmo. – suspirei.

 

Ela continuava em meu colo e minha continuava em sua cintura. Bella percebeu onde minha mão estava e como ela estava, e rapidinho pulou do meu colo, voltando a sentar como estava antes de nos beijarmos.

 

- Até que horas ficaremos aqui? – perguntou, enfadada.

- Eu não sei. – suspirei.

- Ótimo. – Bella bufou.

 

(...)


Ficamos a tarde inteira trancados no porão da mansão Cullen. Até que ouvimos passos vindos em direção onde estávamos. A porta se abriu e era nossa avó.

 

- Podem sair, crianças. – falou – Conversei com seu avô e nós achamos que vocês já passaram tempo suficiente trancados aqui.

- Beleza! – Bella disse e se levantou num salto.

- Mas antes de tudo. – Vovó a parou, eu me levantei também – Está tudo bem entre vocês? Nós poderemos voltar a viver em harmonia nessa casa? Sem brigas e coisas do gênero? – ela nos encarava, séria.

 

Eu e Bella trocamos olhares, ela suspirou e balançou a cabeça positivamente.

 

- Está sim, vovó. – Bella disse.

 

Nossa avó sorriu e nos deixou sair. Nós entramos em casa e subimos as escadas, Bella estava reclamando de estar suja. Mas antes que ela se trancasse em seu quarto, eu a chamei.

 

- O que? – indagou.

- Está tudo bem mesmo? – perguntei de volta.

- Eu acho que sim. – deu de ombros.

 

Sorri torto e ela retribuiu, e cada um entrou em seu quarto.

 

-xx-


n/a¹: Aint, esse capítulo ficou tão cool *--* Mas dou todos os créditos para minha querida Lady, já que por falta de tempo, a única coisa que eu fiz foi dar algumas idéias e depois ler e opinar -qq Sim, sou uma péssima autora por fazer isso, rá. Mas enfim, teve o tão esperado beijo, não consigo acreditar! *-* E agora, alguém aposta o que pode acontecer? HAHA! Obrigada pela nova recomendação, pelos comentários e pá.

Krisses :*

Bee G.


n/a²: Esse capítulo foi difícil de escrever, sério. Pois precisei de muita calma pra escrever esse barraco. *risos* Eu adorei tudo, o barraco, o desabafo e ainda mais com o fundo musical da Mariah-diva.

Obrigada pelas reviews, pela recomendação e é. ‘-‘

Robeijos ;*

Lady S.


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