Se você voltasse ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao final da primeira temporada de SVV, espero de coração que gostem muito desse último capítulo por que eu confesso que amei escrevê-lo. Acho que a segunda temporada vai ser bem surpreendente... hohoho

Enfim, desfrutem ♥



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Sara desceu junto com Grissom até a sala, as imagens não saiam da sua cabeça.

Quando olhou o quarto, pôde ver as paredes pintadas de um azul bem claro, contrastado nos detalhes brancos delicados, tinha um berço no canto, e algumas decorações de ursos, pôde ver ainda no canto um armário, não estava totalmente organizado, ainda haviam algumas coisas espalhadas pelo chão. O que significava aquilo?

Olhou ao fundo, e com letras maiúsculas o nome “Arthur” estava escrito ao fundo. Ela ficou estática no momento, não ouvia e não via mais nada, sua mente viajou diante de tantas possibilidades, até o momento que o homem de cabelos grisalhos e olhos azuis interrompeu seus pensamentos e a convidou para ir até a sala.

— Grissom, o que significa aquilo lá em cima?

— Não gostou? – Perguntou em um tom de voz baixo.

— Está lindo... – Afirmou com convicção. – Eu apenas não estou entendendo nada.

— Sara, pior do que estar do outro lado do mundo, é estar perto de você e ainda sim distante, é te ver todos os dias e ter que evitar trocar olhares, é ver todos a sua volta acompanhando o crescimento do seu filho e não poder ser o pai dele. Eu não queria que visse o quarto que havia feito agora, queria que o conhecesse já pronto, era um presente que queria dar para você e para o Arthur. Eu gostaria muito de ser...

— Gil... – Ela negou com a cabeça com os olhos mareados. – Você nunca quis ser pai... Você nunca quis esse papel para a sua vida.

— E você também não queria até um tempo atrás, imagino que deve ter sido um choque quando recebeu o exame positivo. Além de que, eu não fui realmente sincero com você.

Sara apenas se recostou no sofá de lado, porém de frente para ele, esperando que continuasse.

— Sara, eu não posso ter filhos. – Falou rapidamente em um desabafo que doía muito admitir.

— Como? – Ela o encarou.

— Eu não posso conceber filhos meus, nunca pude.

— Por que você nunca me contou isso Gil? Isso nunca seria um impedimento. Hoje em dia a ciência e os médicos ajudam muito, pode-se fazer inseminações, adotar uma criança, existem milhares de coisas. – Ela falou irritada, levantando-se do sofá. – Eu... –Ele respirou profundo. – Eu não acredito que passamos por isso durante todos esses anos somente por que você não podia ter filhos. – Ela cuspiu as palavras. – Eu nunca te cobrei isto, você poderia ter me contado e...

— Me deixe falar. – Ele a interrompeu. – Eu nunca utilizei isto como critério quando tomei decisões, e se eu não contei para você não foi por falta de confiança, somente por que eu não me sentia confortável diante dessa situação, fora difícil para mim mesmo aceitar que não teria filhos, netos, até o momento que eu me acostumei com isso, mas você não era obrigada a passar por isto. E sim, você tinha o desejo de ser mãe... Eu sempre fui sincero com você, inclusive no dia que pedi o divórcio.

— Como você pode afirmar que eu tinha esse desejo?

— Por que eu também tinha vontade de ser pai. E eu ainda tenho. – Respirou profundamente.  – Me escute, por favor. Eu não vou te forçar a nada, só peço para que me escute. Eu te amo, eu te amo ao ponto de deixar para trás dos os empecilhos que eu mesmo coloquei, ao ponto de amar esse bebê como se fosse meu filho, ao ponto de me sacrificar por essa criança se for necessário. Talvez você não acredite, mas a cada dia que eu ficava no laboratório e via sua barriga crescendo eu tinha vontade de ser o pai deste menino, de fazer o quarto junto com você, ir nas consultas, nas ultrassonografias, estar por perto quando tivesse um desejo maluco, fazer uma massagem nos teus pés quando eles estivessem inchados. Eu tinha vontade de participar ativamente de todas as fases, ainda sim eu não tinha coragem, eu tinha medo, não era meu filho e isso me causava ciúme, eu não posso negar. – Ele suspirou. – Porém eu criei um afeto por ele, e me faltava coragem de sentar com você e falar tudo que estou falando agora. Eu sei que ele tem um pai, e não quero roubar o lugar dele, mas eu posso representar esse papel, amá-lo como tal, ser uma referência masculina, ensinar a jogar baseball e estar presente na reunião de pais da escola. Para mim, basta que ele seja seu filho, e será meu também. Ainda sim, se não aceitar, quero que fique com a casa, ela é espaçosa o suficiente para criar Arthur com conforto, e já está tudo preparado para ele, acredite fiz tudo com muito carinho. No entanto, eu preferiria anular esses papéis do divórcio e constituir uma família com você, Arthur e eu...


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Notas finais do capítulo

Sara aceitou a proposta de Gil? Será que eles finalmente ficarão juntos? O que será que ela escolheu? :O , descrubam tudo isso em breve na segunda temporada de "Se você voltasse".

Agora eu fujo pras colinas! hahaha