Rolos da Vida escrita por camila_guime


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Bem, aí vai mais um capítulo. Perdoem qualquer coisa que não gostem, e se não gostarem de algo, me digam!!!
Beijos!



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Edward PDV.

Rosely no meu quarto!

 

– Edward? – uma voz feminina me chamou.

Levantei a cabeça pra ver quem era a dona da voz. Uma voz manhosa e macia. Pra meu susto, quando consegui firmar minha cabeça e olhar pro lado, Rosely já tinha entrado no quarto. Mas, espera aí! Rosely?

– Olá Edward? – disse ela.

Parecia que um jato de luz tinha entrado junto com ela, e aqueles seus cabelos loiros... Mas o que ela estava fazendo aqui?

– Oi Rosely, - disse eu. Havia estranheza explícita na minha voz.

– Vim ver o herói de Forks... – ela falou manhosamente. – Como se sente? – sentou-se ao meu lado na cama.

Tentei me sentar o máximo possível, mas ela passou o braço por cima de mim, ficando meio inclinada sobre meu peito.

– Ah, bem... Eu “to” legal Rose! Obrigado!

Tentei continuar sendo simpático, mas eu estava sentindo incômodo.

– Pois é... Toda a cidade...

– Sabe do acontecido? – completei, tentando me esquivar do corpo dela. – É. Senhor Carlisle já me disse.

– Sério? E ele já falou sobre sua alta? – Ela continuava a se inclinar pra cima de mim.

Mas que diabos essa garota estava fazendo?

– Olha Rosely...

– Shshshs... – seu dedo indicador cobriu minha boca. – Escuta, Edward... Eu não sei muito de você, mas estou aliviada por te ver melhor...

– Obrigado Rosely...

– Me deixa terminar, - ela interveio. – Enfim, Edward... Eu acho que a gente tem muito pra falar e fazer ainda... Por isso queria te dar o pequeno conselho: não arrisque sua vida de novo, OK?

Ela falava tão perto de mim, que eu até senti seu hálito de hortelã. Por um momento quase fiquei hipnotizado pelos olhos castanho-esverdeados dela. E, de novo, quando tentei freá-la, ela me interrompeu:

– Então... É isso que eu vim dizer pra você... Por enquanto. Volte logo pra casa, tá bom? Hum... Adeus Edward... – ela sussurrou no meu ouvido e roubou um selinho que deixou um sabor de morango nos meus lábios.

Rosely se levantou. Seus longos cabelos enrolados deslizaram por cima de mim, me deixando atônito e lerdo com seu cheiro doce. Ela caminhou manhosamente até a porta, e saiu como se nada houvesse acontecido. Eu até poderia começar a pensar que aquilo tudo tinha sido um estranho sonho, mas o perfume dela tinha ficado no ar sobre mim...

Céus! Acho que eu nunca me senti tão acuado e provocado como agora a pouco. Não desta forma. Não por uma garota que eu sequer sabia que tinha gravado meu nome!

Por mais estranho que tenha sido e que ainda é, acho que tenho que admitir que as coisas vão ficar meio malucas: noite passada acabei deixando Alice na mão. Nas últimas horas estive pensando em Bella. E agora Rosely vem aqui no meu quarto e me beija? Não. Eu “to” pirando! Do que eu deveria estar reclamando?

Não, não, eu não sou assim.

Eu comecei algo com Alice. Seja lá o que tenha sido e o que ainda possa ser! É. É isso. Eu tenho que pensar em Alice, apesar de meus pensamentos não quererem parar exatamente nela...

Mas e a Bella?

Não. Acima de qualquer coisa, agora, eu preciso ver Bella!

 

Isabella PDV

Eu estava perdendo a sanidade.

Emmet e Jasper tiveram que ir embora por que a enfermeira veio me medicar. Minhas costelas estavam me matando de dor e eu até agradeci por terem me deixado um pouco sozinha.

No final das contas, Rosely sequer apareceu. Eu até achei bom por que, assim como estou, não daria pra matá-la como ela merece. E enfim, o remédio para dor também não ajudaria em nada na hora de tentar estrangulá-la. Assim, tentei não me irritar mais com o tic-tac do relógio de parede.

O sono estava quase me consumindo por completo quando, de repente, o rangido da porta do quarto me despertou. Virei meu pescoço o que pude para o lado para ver quem era, mas a arrumação dos travesseiros me impedia a visão direito.

– Bella? – o visitante perguntou. Estremeci impulsivamente ao reconhecer a voz. Não podia ser ele... Engoli minha voz por completo!

Aos poucos, Edward foi ficando visível enquanto se aproximava de mim.

– Olá? – ele falou suavemente. Estava pálido, mas parecia recomposto. – Como... Como está se sentindo?

Edward sentou-se na beirinha da cama, enquanto isso, eu estranhamente ainda não conseguia achar minha voz.

– Bella, você está bem? Por que não fala? – ele disse, tocando meu rosto com a costa da mão.

– Pensava tinha perdido a voz, - falei.

Droga, Bella! De onde você tirou essa!

Edward sorriu de forma branda, delicado.

– Já se sente melhor?

– Tirando as duas costelas quebradas... Mas e você? Não acredito que saiu ileso! – brinquei.

O que? Não! Espera aí! Eu estou “brincando” com o Edward?

– É! Eu acho que dei sorte! – ele falou rindo.

– Que bom que pelo menos divirto você! – minha boca grande disse.

Tudo bem, eu to medicada, doente! To perdendo o juízo!

Edward parecia mesmo sorrir divertido. Mas então, seu sorriso se fechou um pouco, num meio sorriso torto, mas ainda era torturantemente bonito. E, cara!, como eu nunca tinha percebido a beleza dele antes?

– Hum... Edward? – chamei. Quer saber, já que não estou no meu normal e ele não vai levar a sério meu estado clínico, posso me deixar livre um pouco não é?

– Diga Bels!

– Por que você se importa tanto comigo...?

Ele ficou um tempo mudo. Pude jurar que sua presença simples e silenciosa estava me reconstituindo, e, quando tentei ficar um pouco sentada, acabei lagrimando de dor.

Edward me arrumou no travesseiro e acabou mais próximo a mim. Ele tinha olhos tão bonitos, um nariz perfeito... Por que ele estava gostando da Alice? Ela sequer se interessa por alguém de verdade!

–Quer saber Bella, - ele retomou. Sua voz vibrava na pele do meu rosto. – Eu me pergunto isso constantemente, mas ainda não achei a resposta...

 

continua...


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Notas finais do capítulo

E então?... Foi pequeno, mas pelo menos foi né?
Sabem uma coisa que vocês devem levar nessa história é: nem tudo que parece é. Verão isso capítulo que vem!
Beijos!
Mila.