Ladrões de Coroas Interativa escrita por Safira Lúmen


Capítulo 2
A Bruxa do Vale da Guerra


Notas iniciais do capítulo

HEY CRIATURINHAS DA TIA SAFI, PEGUEM O CAFÉ, A COBERTA E CHEGUEM MAIS!

Este capítulo, é um pouco mais leve que o passado e também um pouco menor, mas muito importante. Tenho certeza que gostarão. Nós temos um salto de quinze dias e a resposta para algumas dúvidas.

Os protagonista são a Sulamita e a Dagna, com uma pequenina participação do capitão Kian.

Dedico o capítulo a dona da Dagna, nossa querida WalkerGirl *-*

E agradeço a todos que estão acompanhando!



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15  de Floril de 744D.I

  Território Nortenho 

FLORESTA DO CANTO/ REINO MENOR VITAE

 

Sulamita Nankiel

O sol fulgente da tarde não conseguia atravessar a vasta folhagem que preenchia as copas das árvores dando a floresta um aspecto único composto por uma bruma densa e quente. O clima era úmido e abafado, na concepção de Sulamita, sufocante. Mas para quem observasse com atenção poderia perceber a beleza selvagem presente nas flores negras que espalharam-se  pelos arbustos, com passar dos anos.Ou até mesmo, na forma como os pássaros, em sua maioria pardos, voavam sem rumo, perdidos na vastidão. E havia algo mais, um canto escondido, ocultado por alguma magia poderosa que ainda sim, soava como um ruído, ou talvez um apelo, difícil de perceber, mas possível.

No entanto, estes eram meros detalhes de uma floresta antiga e misteriosa, rodeada por lendas, irrelevantes para Sulamita que corria desesperada em meio a vegetação tentando fulgir. Ela era a presa de uma besta antiga, a criatura de olhos vermelhos e rosto anguloso cujo cabelo se misturava com a noite e o sorriso era praticamente um reflexo da morte.

Sulamita estava sem noção do tempo. Não recordava nada a respeito, de sua família, do que a levará até a floresta e o porque o corpo doía tanto. A única coisa que preenchia sua mente era  o desejo de sobreviver. Mas a aflição não a dominava, pois em meio a tamanha confusão algo dentro de si sabia que seu nome era Sulamita Nankiel, tinha quinze anos, a dança era parte de sua vida e estava na terra com um único propósito, proteger os humanos.    

Contudo, ainda sentia medo. Mesmo com a certeza de que tudo daria certo no final, ela ainda era atormentada pela visão daquela criatura. O vampiro, tinha algo nele que fazia seu coração queimar; Era como se ele fosse sujo e precisasse ser purificado. Pensar que ele tinha colocado as presas em si era motivo suficiente para querer vomitar por horas. Sentia-se imunda.    

Quando acordou, naquele dia, perdida, sem memórias, ao lado daquela besta, tudo que conseguiu fazer foi correr.

A dor, a fome e principalmente a sede, pouco importavam, seu corpo só queria se afastar dele.         

Por isso corria, sem rumo, pedindo ao senhor dos anjos que a protegesse.

Tudo que ansiava era sair da floresta e voltar para Parlak.  

 

{...}

 

Território Nortenho

VALE DA GUERRA/ REINO MENOR VITAE

 

Dagna Elizabeth Barbiero

Fazia apenas quinze dias que a primavera havia se iniciado e o solo ainda tinha resquícios de neve, mas as plantações da bruxa já se destacavam, as rosas tinham tons vibrantes e cresciam majestosas sem nenhuma praga para atrapalhar, era de causar inveja nos vizinhos do vilarejo cuja muda mal tinha brotado. Não sabendo eles que a curandeira do casebre era dotada de magia e tinha os mais variados grimórios a sua disposição.

Dagna sempre guardou a discrição de sua espécie, se passando por humana. Ela nasceu e foi criada junto dos pais na fazenda dos próprios, no reino menor Elementar, no Oeste. Viviam bem na medida do possível. Quando as pessoas da redondeza a viram mexendo em ervas medicinais e realizando alguns feitiços para auxiliar no crescimento das plantas, a julgaram como bruxa. Estavam certos, mas infelizmente não reagiram de boa forma, a discriminando sempre, das mais variadas formas.

Cansada dos julgamentos, Dagna resolveu partir para viver sua própria vida e saborear sua independência. Acabou escolhendo o norte como lar, uma vez que as pessoas de lá não se incomodavam tanto com as bruxas e sim com os vampiros.  

Porém, mesmo em outro lugar, ela nunca deixou de manter seu dom escondido. Se passava apenas por uma comerciante de elixir com um grande conhecimento de botânica, além de às vezes curar um ou outro morador da vila com suas poções caseiras, mas jamais usou seus poderes em público nem se envolveu com outras bruxas para que não fosse associada a tais, mesmo sendo elas suas irmãs de sangue, eram tempos difíceis e ela precisava se proteger.

Seu sustento sempre foi da botica, e ela era a melhor da região, tinha todo tipo de poções e chás, além de trabalhar com alguns antídotos. Além de ser a única fornecedora de medicamento para o primeiro batalhão do norte, era um trabalho mediano, a maioria dos homens vinham a ela com feridas infeccionadas e cortes que precisavam sutura.

A mulher se movia de um lado para o outro tentando catalogar as novas mercadorias que se acumularam, tinham uma longa lista de afazeres. Depois de separá-los por categorias precisava retirar o anti-inflamatório do caldeirão de estanho que estava pendurado na lareira e o guardar em recipientes adequados. Esse era só o começo de um longo dia de trabalho.

Mesmo com muito serviço, ela mantinha a esperança de que conseguiria acabar tudo antes do anoitecer, podendo aproveitar o resto do dia para ler alguns capítulos do livro de romance que havia selecionado para aquela semana.  

Sua manhã foi bem pacata, não atendeu nenhum cliente, reflexo da crise que havia se instaurado no norte. As famílias evitavam ao máximo gastar dinheiro, mesmo com a própria saúde.

Somente na setima badalada do sino, foi que entrou seu primeiro paciente. Mas não era uma ferida grave, tudo foi resolvido com um frasco de anti inflamatório externo e uma boa sutura, nada que já não estivesse habituada a fazer.    

Após o atendimento, a bruxa se dedicou a fornalha onde alguns ervas ferviam.

Baltazar, por sua vez estava revirando uma pilha de tecidos e plásticos que a dona havia a pouco descartado em um canto enquanto não arranjava utilidade para eles. O gato gorducho apenas rolava a procura de uma posição mais confortável para a soneca diurna.

— Você poderia me ajudar. — Dagna resmungou para o gato. — Você tem sido pouco útil, bae, se não tratar de me compensar irei me livrar de você!

O gato miou em resposta a dona, a princípio parecia um simples ronronar, mas depois o tom agudo de indignação se sobressaiu. Podia-se jurar que ele havia compreendido o absurdo proferido pela bruxa.

— Eu conheço um taverneiro que sabe fazer inúmeras iguarias, tenho certeza que um escaldado de gato ficaria ótimo. — Ela disse em um tom de piada, o gato se levantou do amontoado e mostrou os dentes para a dona com os pelos eriçados, a expressão era de fato aterrorizante  até mesmo para um gatinho gordo e peludo. — Mas para sua sorte, senhor baltazar, sou contra maltrato aos animais e isso inclui usá-los como alimento!

O animal, mais aliviado, tornou a pilha aconchegante onde estava deitado.

Dagna sorriu voltando a se dedicar à tarefa. Foram horas de trabalho, alguns clientes foram lá a procura de sálvia e eucalipto para curar alguns sintomas da gripe.

Quando o sol já se punha a mulher finalmente fechou o estabelecimento e caminhou para sua casa que ficava no fundo do terreno, já na encosta do morro.

Em cima de um suporte na lareira havia um caldeirão já velho, a bruxa acendeu o fogo com as lenhas secas que estava encostadas ao lado e começou a preparar chá de erva Maria, pois era o horário que os soldados nortenhos trocavam de turno, retornando habitualmente uma companhia para o acampamento, nesse processo sempre havia um soldado ou outro precisando do medicamento para lavar as feridas.

O cheiro forte do líquido se expandia pelo pequeno casebre de madeira. O aroma era como incenso para a bruxa que adorava trabalhar com poções. Depois de verificar a fervura do chá ela finalmente saiu para fora na intenção de respirar ar puro.  

O vento forte fazia do cabelo platinado da bruxa um emaranhado de fios, mas ela não se incomodou, estava acostumado e gostava da sensação na pele. Dagna caminhou exuberante até a horta onde cultivava alguns vegetais e plantas com propriedades curandeiras, todo plantio estava bem cuidado.

Além da horta ela ostentava uma imensa estufa com flores e plantas mais frágeis. Se olhasse de relance podia se imaginar que a bruxa era da classe pobre, mas se avaliasse de forma clínica perceberia os utensílios de prata, o poço escavado, os fertilizantes, além do material de construção utilizado no casebre e na estufa que eram de primeira linha.

A garota ainda mantinha-se ocupada com uma porção de esterco orgânico que havia retirado de um saco de linho e o esparramava nas beterrabas quando cinco homens correram em sua direção segurando uma garota inconsciente que pendia dos braços como uma boneca inanimada.

— Curandeira. — Um deles gritou arfante enquanto se aproximava deixando os outros atrás carregando o corpo. A mulher levantou a cabeça e vislumbrou o soldado vestido com a armadura do norte, na parte direita do peitoral havia o nome “Capitão Wieser”, a bruxa o olhou analítica. Ela era informada o suficiente para saber que a família Wieser eram os nobres mais poderosos  do norte abaixo apenas da família real Menor. — Ela estava caída a poucos metros do fim da floresta do canto, meus homens e eu a encontramos e decidimos a trazer aqui devido os seus talentos.

A mulher fez apenas um aceno com a cabeça já se apressando em abrir a porta e preparar um leito para a garota. A casa ainda tinha o aroma do chá de Santa Maria por sorte, uma vez que os homens estavam encharcados de suor para seu desgosto. Ela buscou uma travessa de madeira e colocou água. Em seguida retirou de um armário um pequeno estojo com agulha e algodão.

Os homens colocaram a vítima em uma colcha de retalho que Dagna esparramou pelo piso do casebre e depois saíram para fora na intenção de estabelecer o perímetro enquanto a bruxa e o capitão cuidavam da garota. Os olhos clínicos de Dagna perceberam que a menina tinha poucas horas de vida, havia perdido muito sangue e parecia não comer a dias, os lábios estavam rachados, dentes quebrados e a face inchada, ao redor dos olhos apresentava manchas roxas.

— Havia sangue onde ela estava? — Ela perguntou ao capitão  Wieser sem lhe dirigir o olhar. — Observou se tinha vestígio de magia negra?

— Não, o sangue que encobre o corpo dela já estava seco, o que sugere que ela fugiu do vampiro! — O capitão respondeu.

— Então acha que foi um vampiro? — Dagna perguntou. O homem concordou com a cabeça. — Entendo que concluiu isso por causa da mordida no pescoço, mas nem tudo se encaixa com os vampiros.

O capitão Wieser olhou a garota melhor e então percebeu o porque a bruxa discordava.

— Vampiros não prendem as vítimas e são rápidos! — Ele comentou mais para si, observando as marcas de cordas pelo corpo da menina. — Essa menina parece ter sido torturada.

A bruxa assentiu, enquanto tocava levemente a paciente, deixando a magia fluir pelo corpo na intenção de ter um diagnóstico melhor.

— Havia sinal de magia? — A mulher tornou a perguntar.

— Posso lhe garantir que não havia vestígio de magia alguma.   Se houvesse eu saberia. — Ele fechou os olhos sentindo a vibração de magia ao redor da bruxa. Para os humanos aquela mulher era apenas uma curandeira dedicada, mas para ele que também tinha a magia dentro de si era diferente. Ele sabia que ela era uma bruxa como ela sabia que ele era um mago. Era como se o poder dos dois se reconhecessem.

Após a análise o capitão levou a garota para um quarto de hóspede e depois partiu com seus homens para o acampamento a quilômetro dali entregando a bruxa um ent de ouro para pagar todos o tratamento.

Dagna fez uma limpeza no corpo da menina retirando o casaco que escondia sua nudez.

Só então ela teve real noção do quão grave era a situação, havia pele necrosada pendendo de feridas expostas nas costas e na cabeça, além dos dois cortes diagonais que expeliam pus. Os vergões preenchiam todo o corpo e haviam sinais de abusos.

Aquela menina de aproximadamente quinze anos havia sido violentada sexualmente. O pescoço tinha sinal de estrangulamento e havia algumas manchas de queimaduras nos seios e abdômen.

O estômago de Dagna se revirava ao imaginar as atrocidades que a menina passou. Ela iniciou o tratamento com três doses de chá de alcaçuz para agir como anti-inflamatório. O líquido foi praticamente jogado goela abaixo uma vez que a paciente estava desacordada. E depois tentou usar a própria magia para reparar os danos internos, mas algo a bloqueava, era como se a vítima tivesse um escudo anti-magia.

A bruxa tentou outra vez, e outra, mas todas as vezes algo a repelia.

Com raiva da situação ela desceu a escadaria atrás dos grimórios de sua família. Encontraria algo nem que fosse a última coisa que fizesse na vida.  

Ela passou as próximas horas lendo alguns feitiços antigos do clã vermelho, que quebravam elos de proteção a magia. Estava determinada a salvar a vida da garota.

Porém, seus talentos não envolviam essa área. Ela fazia parte do clã verde, cujo o dom estava ligado a poções e a botânica, relacionado a cura, ao invés de encantamentos.   

Nesse processo de pesquisa ela acabou ingerindo sete xícaras de café enquanto leu mais de cem páginas. A lareira era a unica fonte luminosa no casebre.   

Após anotar cada feitiço ela foi colá-los em prática, tentou do mais simples ao mais complexos.  Porém, nenhum dos feitiços surtiu efeito.

Cada tentativa parecia absorver suas forças, de modo que seu corpo já começava a tremer. Não se dando por vencida ela continuou tentando.

{...}

Já estava perto do amanhecer. A bruxa tinha passado a madrugada em claros em meio a pesquisas e tentativas. Só não havia dormido devido a quantidade de cafeína ingerida.  

Dagna odiava a sensação de impotência. Ela não sabia mais o que fazer, havia usado todos os artifícios recomendados.  Foi nesse instante que notou o erro. Ela tinha se pesquisado nos livros errados.

Os feitiços de desbloqueios que conhecia eram fracos, mas ela poderia se ligar a vítima através de elos sanguíneos. Não era algo recomendável, por trazer riscos de contaminação, principalmente se o outro estivesse amaldiçoado. Mas ela sabia que aquele não era o caso.

Dagna avaliou a possibilidade com cautela, antes de cortar a palma da mão da vítima e a sua própria, colocando corte sob corte e unindo os sangues. Desse modo ela deixou o poder fluir para a outra.

As feridas foram se fechando, enquanto um calor se espalhava por Sulamita. Em um instante estava dando certo. A curandeira viu a cor tornar a aparecer na paciente. Mas de repente a situação mudou. O bloqueio tornou a impedir sua magia de avançar.

E dessa vez foi pior, Dagna viu os móveis girarem antes das suas vistas escurecerem.

Os sons foram abafados e preenchidos pelo chiar da respiração irregular. Uma crise de labirintite lhe atingia com mais intensidade despertando anciã de vomito. A bruxa não compreendia como um ser não mágico tinha uma proteção tão forte anti-magia.

A princípio a ela pensou que havia sido presa no corpo da garota devido uma consequência do elo que tinha acabado de realizar.

Mas então percebeu que sua consciência estava sendo sugada para uma realidade instável. E não para a mente da vítima em si.

Estava em outro lugar, muitas imagens passavam diante de seus olhos, mas não dava tempo dela entender o que acontecia.  E então veio os gritos. Foi aí que ela percebeu que estava dentro de uma visão.

Para feiticeiros, magos dos sonhos, bruxas vermelhas essa situação seria mais confortável, pois eles lidam bem com a área do oculto, não ela. As visões lhe gerava desorientação e pavor considerável, os gritos eram altos, agudos e tristes.

As imagens pararam finamente em uma cena em específico.

 

O primeiro pigmento que enxergou foi o vermelho, ele se estendia por uma cicatriz grotesca nas costas de alguém, o corte fora feito na diagonal preenchendo parte considerável da região, mais além do corte era como se houvesse uma brecha. E então asas brancas surgiram ofuscando a visão de Dagna com o brilho e então tudo mudou.

Havia inúmeras pessoas vestidas de acordo com sua formação, os estrategistas tinham as vestes azuis como o céu nublado os detalhes cinza também era presente, mais adiante se encontrava os soldados vestidos com roupas brancas e espadas lustrosas, na outra formação estavam os espiões cujo o traje se adaptava a cor ambiente camuflando.

A bruxa tentou não se importar com o que via, tudo o que desejava era voltar para a realidade, mas então ela viu adentrar pelo portão de aço dois homens de traços marcantes um deles era o capitão Kian Wieser, o mesmo que havia levado a garota até Dagna. O outro ela desconhecia.

A bruxa sentiu o coração batendo mais forte e o calor aumentando até não estar mais naquele local. De repente estava rodeada por um ciclo de fogo. Uma coroa flutuava no ar como se tivesse magia própria.

Ela olhou com atenção, tentando absorver cada detalhe da peça.  O acessório era a coroa das cinco jóias, o símbolo máximo de poder do império Parlakiano, ela havia sido feita por ourives feéricos durante o reinado da rainha Ellyana e do rei Eric, os primeiros governantes que conseguiram unificar os quatro reinos que se tornaram depois o império parlakiano. Mas aquilo eram apenas lendas.

Ela sentiu frio quando a visão foi focalizando ainda mais na peça de ouro, dando ênfase nos detalhes cravados. A sensação térmica havia caído bruscamente até ela perceber que se dava a presença de outros seres encapuzados. E então tudo sumiu!

 

Ao abrir os olhos ela estava novamente no quarto.

Dagna logo soube que a visão era algo que aquela garota desacordada compreendia melhor do que ninguém, mas a incógnita era  a de que um ser humano não podia ter visões muito menos transmiti-la a outros. Afinal a visão era um dom compartilhado apenas por bruxos e magos coisa que a menina não era.

Mas para desvendar o mistério primeiro precisaria curará-la.

Desse modo, com uma garota desacordada em um leito em sua casa foi que Dagna se meteu na maior confusão de sua vida.


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Notas finais do capítulo

Olha, olha, nada de sair sem comentar einh! Estou de olho em vocês danadinhos kkkk


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