Pedi ao Edward uma semana de tempo para pensar, eu merecia algum tempo para descobrir qual seria a melhor decisão para mim, ele aceito, com a condição de não sair do castelo, por incrível que pareça ele realmente sentiu minha falta e queria ficar perto de mim. Eu fiquei feliz com isso, mas Alec ficou um pouco preocupado e zangado com isso, ou melhor dizendo, com muito ciúmes!

Eu estava pensando no meu quarto quando eu tive uma visão da Alice vindo aqui, fiquei feliz por que fazia muito tempo que eu não a via, mas um pouco confusa, por mais que eu tentasse, eu não conseguia saber qual era minha quarta opção.

 A visita da Alice me deixou ainda mais confusa, ela era muito minha amiga, mas eu tinha outros amigos, não, uma família diferente aqui em volterra. Eu ficava feliz quando ficava perto do Alec e da Jane, confusa quando eu ficava perto da Alice e... eu não conseguia explicar o que eu sentia quando eu ficava perto do Edward, só sei que era bom, era um misto de alegria, confusão e amor, conseguia sentir um pouco de remorso também, mas os outros sentimentos cobriam quase completamente esse.

Eu estava, em forma de tigre,correndo para cassar alguma coisa para comer, era tão bom a sensação de liberdade quando eu corria, nesses momentos eu me lembrava da imagem do tigre solitário que corria livremente, mas sempre que eu me lembrava disso parava e voltava a realidade, eu não queria ficar sozinha, também não queria ficar longe dos cullens tampouco dos volturi. Aqui era minha casa, foram essas pessoas que me acolheram quando eu estava triste e desiludida.

Sempre que vinham essas coisas em minha cabeça eu ia para o meu quarto e pensava, mas hoje seria diferente. Fui até Aro, precisava falar com alguém e até agora ele parecia ser o que tinha melhores idéias.

Entrei na sala principal e fui até ele.

- ola filha, algum problema? – ele perguntou docemente como sempre fazia, era tão bem conversar com ele, eu me sentia uma criança de novo.

- posso te perguntar uma coisa? – falei tímida.

- claro, o que quiser. – ele falou sorridente.

- que opções eu tenho? – falei.

- como assim?

- que opções eu tenho? Até agora eu vi três opções, ficar com os cullens, ficar com vocês, ou ficar sozinha, eu sei que existe mais uma opção. Só não sei qual é ela. – falei triste.

- bem, isso é bem simples, engraçado você não ter pensado nisso antes. Você pode ficar com os dois. – ele falou sorridente.

- como assim...? – falei realmente sem entender o que ele falava.

- bem, você tem duas opções dentro dessa. Primeira: trazer todas as pessoas que você quer perto para cá.

- não é uma boa idéia, algumas são humanas e outras transformos completamente contra vampiros.

- a segunda é dividir seu tempo, aqui lá. Você não gosta tanto de liberdade? Terá liberdade de ir e vir quando você quiser. Continuará sendo uma volturi, se assim quiser, e ficará perto de seus amigos e familiares, não perdendo contato conosco. Não se esqueça que somos sua segunda família, queremos você por perto. – ele explicou cada coisa de tal modo que eu fiquei confiante de mim. Tudo iria dar certo, essa era a melhor opção. A única opção que não magoava ninguém. Era perfeito!

- muito obrigada Aro! Você é o máximo! – falei contentíssima. Sai da sala ouvindo ele dizer: eu sei que sou demais, mas preferia que me chamasse de pai... ri com seu comentário.

Já sabia muito bem o que iria fazer. Agora só precisava reunir todos e dizer qual foi minha decisão.

Esse, sim, seria um problema.