A summer to remember escrita por Writer KB


Capítulo 15
Não chore pequena


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, eu voooltei kkk
Geeente hoje gerenciando as histórias aqui na página, primeiro fiquei muiiito feliz quando vi que essa fanfic já passou de 10 mil visualizações ,isso é incrível !!! :) e segundo que ela vai fazer 1 ano o.0 .. Como assim?? Já??? Rs
Então, queria perguntar p vocês que estão por aqui sempre, comentando cap após cap uma opinião, querem q eu atualize e termine ela até novembro ( quando ela faz 1 ano) ou apenas querem um cap especial para a data? Afinal não quero que ela fique chatinha por ser muito grande e nem corrida deixando detalhes... Me digam ok?!


Agoraa , falando do cap. Muito importante frisar que isso é uma FANFIC e que as coisas aqui descritas são frutos da minha imaginação kay? Não sei como funciona o sistema tutelar nos EUA, apesar de saber como funciona aqui, pois tenho uma irmã do coração. Não quis relatar os trâmites e protocolos tudo bem?! Fazemos de conta que isso acontece pq sim kkkk

Espero que gostem ...



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Te vejo em breve... O quanto seria o "breve"? E porque ela não conseguia dormir?
Após ler o bilhete, algumas vezes por sinal. Beckett se via em uma batalha entre o cansaço e seus pensamentos. Escreveria algo para ele? No finalzinho do bilhete havia um endereço com um número postal, mas escreveria o que? Ainda estava chatiada com o fato dele ter partido sem dizer nada, mas eles não tinham nada sério na verdade não  tinham nada, ela não poderia exigir alguma coisa dele. A dúvida entre escrever ou não após algum tempo perdeu para o cansaço e ela acabou dormindo.
Sono esse que não durou muito tempo, Kate foi despertada com som do seu celular que tocava sem parar.

"Beckett " - Ela disse ainda bocejando , olhando o relógio sobre o criado mudo ao lado da cama mostrava em seu visor, 2:40 am.

"Oii, detetive Beckett, é a Sarah a assistente social."

"Sarah.” Kate disse dando um pulo já ficando em pé. - “Está tudo bem? É algo com a Liz?"

"Na verdade, me desculpe ligar essa hora, é que não sabia mais a quem recorrer."

"Sarah, você está me deixando preocupada." - Kate já estava andando de um lado a outro no quarto.

"É a bebê detetive, não sabemos mais o que fazer. Ela chorou boa parte da tarde e ainda chora, não quer comer e já tentamos de tudo. Não é padrão fazer isso, mas pelo bem dela será que você poderia vir até aqui?"

"Claro. Por favor, me passa o endereço por mensagem que já estou indo." - Beckett vestiu uma blusa de frio que cobria boa parte do seu corpo e como estava com calça de moletom para dormir, apenas calçou qualquer sapato que viu pela frente.  

 

Enquanto tentava acelerar o elevador com seu olhar fulminante nos botões ouviu seu celular apitar, era o endereço de onde Liz estava. No próprio aparelho mesmo, digitou o endereço no GPS e assim que conseguiu chegar no carro, dirigiu rapidamente até o local. Para seu grande alívio, não havia trânsito por ser de madrugada e o local não era tão longe de seu apartamento. Assim que avistou, estacionou o carro e enviou uma mensagem para a assistente social avisando que havia chegado.
Sarah em poucos minutos abriu a porta, uma porta grande muito semelhante à uma igreja ou centro comunitário. Logo na entrada se observava vários cabides com algumas mochilas penduradas, um cômodo amplo com um enorme tapete e uma televisão, e ao fundo Kate pode ouvir um choro já rouco e não pode evitar os passos que se apressaram em direção ao corredor.

"Não sabia mais a quem recorrer detetive, e como ela estava bem com vocês.."

"Tudo bem Sarah, não há problema. Só espero poder ajudar."

"Venha, é por aqui." - Sarah a conduziu para dentro de um dos quartos, esse tinha vários berços, mas somente estava a pequena Liz, vermelha, e chorando muito no colo de uma jovem mulher que a sacudia e tinha o semblante cansado.

"Eiii princesa..." - Kate disse pegando a menina no colo. - "Porque está chorando tanto assim? Xiiiu... já passou…" - A criança que já soluçava fez um bico puxando os lábios inferiores para dentro, enquanto lágrimas desciam no rostinho avermelhado. - "Liz, meu amor, já passou." - Foi então que para surpresa de todos a pequena deitou a cabecinha no pescoço da detetive e com uma mãozinha puxou para perto uma grande mecha dos cabelos castanhos dela.

"Isso só pode ser um milagre." - A jovem mulher disse, se sentando em uma poltrona.

"Não sei nem o que dizer." - Beckett disse fazendo círculos com uma das mãos nas costas da menina que ainda soluçava mas agora já não chorava.

"Eu sei." - Sarah que estava do lado da moça disse. - “Obrigada! Não sabíamos mais o que fazer para ela se acalmar."

Liz parecia bem mais calma, mas em hipótese nenhuma largava os cabelos da detetive. A moça deu para Kate uma fralda para que ela limpasse o rosto da criança, que não gostou muito mas não chorou, e apressadamente saiu do quarto dizendo que ia buscar uma mamadeira para que a detetive tentasse dar para bebê. Beckett sentou na poltrona que estava ao lado de um dos berços, colocou Liz deitadinha em seus braços de modo que ela podia ver o rostinho dela. Grandes manchas avermelhadas estavam pelo seu rosto, e seus olhos azuis estavam quase vermelhos de tanto chorar.

"Ela se apegou a você." - Sarah disse enquanto observava a criança ficar cada vez mais calma no colo da detetive.

"É. E eu a ela." - Kate disse passando a mão por uma bochecha da menina.

"Sabe..."

"Sabe... - As duas disseram juntas.

"Pode falar.” - A assistente disse, mas foram cortadas pela moça que já trazia a mamadeira.

"Tomara que ela beba com você, não comeu nada o dia todo.” - Ela disse entregando para Kate.

"Vamos lá pequena, hora do mama." - Kate não precisou fazer muito esforço, a menina assim que a detetive posicionou a mamadeira já pegou e começou a sugar com rapidez. – “Vejo que minha chorona estava com fome." - Liz sugava o leite e fazia alguns sons, como se estivesse feliz, feliz e faminta.

"Graças a Deus!"

"Você pode ir Marcelly, sei que está cansada, nos vemos amanhã. Obrigada por me ajudar hoje."

"Estou mesmo, até amanhã Sarah... detetive." - Com isso a moça deixou novamente elas sozinhas.

"Isso não é comum, mas, acho que você podia ficar com ela até sabermos o que fazer. Digo, você é da polícia e é como se ela estivesse sob responsabilidade do estado."

“Eu? Eu não sei se isso é uma boa ideia. Tudo isso pode ter sido apenas sorte."

"É mesmo?" - A mulher apontou para Liz que dormia segurando a mamadeira. - "Kate, posso te chamar de Kate?" - Ao receber o aceno da detetive continuou. - Essa criança estava a horas chorando, tentamos comida, brinquedos, televisão, uma das meninas ofereceu até o celular para tentar distrair e nada. Aí você chega, fala três palavrinhas e em menos de uma hora ela já se alimentou e dormiu. Eu não chamo isso de sorte.”

Kate estava em silêncio analisando as palavras da assistente, ainda tentando tirar de sua mente o choro desesperado e rouco da criança que agora tirando uns suspiros mais pesados, dormia em seu colo. – “Eu posso tentar." - Ela não tinha certeza se poderia, mas tinha certeza de uma coisa, não queria ver a criança naquele estado novamente. – “Então, eu levo ela para casa?"

"Sim, se você achar que tudo bem. As crianças que chegam até nos são colocadas em lares temporários até que sua situação seja resolvida ou elas sejam adotadas permanentemente, claro que são famílias cadastradas e mantemos contato. A única diferença é que você não é, mas vendo como ela estava e como está agora não creio que haja objeção nenhuma. A não ser que você não queira."

Sem pensar muito a detetive se levantou, ajeitou a pequena em seus braços e disse. - "Ok, vou levar ela para casa."

"Ótimo! Você tem meu telefone, mais tarde posso passar no distrito para que você assine uns documentos. Liz continuará no sistema e assim que acharmos uma família adequada, ela poderá ter um lar novamente."

"Ok." - Beckett não sabia explicar o sentimento que sentiu ao ouvir 'uma família adequada’, mas sabia que por agora era o melhor a se fazer.

Sarah pegou a bolsa e também o bebê conforto que Richard havia comprado para que pudessem transportar a pequena no carro e junto com a detetive começou a ir em direção a saída.
Ao colocar a criança deitada Kate foi surpreendida por grandes olhos azuis e um bico que se formava nos lábios rosados. – “Ei, está tudo bem, vamos para casa agora.” - Ela disse prendendo o cinto na cadeirinha da bebê. Agradecendo mentalmente por depois de alguns carinhos no cabelo a menina dormira novamente.


Parada em um semáforo Beckett se via quase na mesma situação em que conheceu Liz, enquanto a observava pelo retrovisor. A diferença era que hoje não havia uma jovem mulher segurando e amparando a menina, hoje ela era tecnicamente responsável por ela, foi então que um frio na barriga subiu, ela era a responsável, ela.

"Meu Deus, onde estava com a cabeça?” - Ela disse para ela mesma. Porém o medo deu lugar a um sorriso após ver pela primeira vez um sorriso no rosto da criança que deveria estar tendo algum sonho bom, pois sorria dormindo. – “Um dia de cada vez Kate, um dia de cada vez."

Hoje ela faria seu melhor para não voltar a ouvir aquele choro, nem ver o rostinho assustado da criança.
Chegando em seu apartamento a detetive teve um pouco de dificuldade em subir com a criança e suas coisas, mas nada que ela não desse um jeitinho. Após tudo trancado e Liz ainda no bebê conforto, Kate se sentou e pode parar um tempo para analisar toda a situação. Seu relógio mostrava que já passavam das 4 a.m mas sua adrenalina estava em alta para que dormisse. Logo Liz pediria outra mamadeira e foi nessa hora que ela se lembrou como Castle era bom com essas coisas. E se permitiu pela primeira vez imaginar como seria uma vida a dois. Ops a dois não, a quatro, claro que Alexis e Liz agora faziam parte de seus pensamentos.

"Ah Kate, você já foi bem mais durona viu." - Ela disse a si mesma.
Como esperado a pequena chorou por fome e Kate agradeceu aos céus pela internet que ensinava como fazer a mamadeira, trocou a pequena e agora com ambas deitadas em sua cama ela não pode deixar de pensar se ela um dia seria uma boa mãe, se um dia ela teria filhos e se eles seriam tão fofos quanto Liz.
Ela lutou o máximo que pode contra o sono, sempre verificando se os travesseiros que foram postos impedindo que a bebê pudesse cair, haviam saído do lugar, mas depois de algum tempo percebeu que havia adormecido quando foi despertada pelo toque do seu alarme.
Ótimo, eram 6:30 a.m e ela havia dormido cerca de uma hora e meia. Quando lembrou de tudo que aconteceu na madrugada ela rapidamente abriu os olhos para checar a criança e não pode deixar de sorrir. Liz estava com a cabeça virada para ela com lindos olhos brilhantes e dois dedinhos na boca e assim que ouviu a detetive chamar seu nome abriu um grande sorriso e passou a mãozinha babada sobre o rosto dela. – “Huuum isso que eu chamo de carinho." - Beckett disse passando a mão sobre o rostinho da pequena. – “Vamos, mamadeira para você e muiiiiiiito..." - Ela disse levantando a menina que sorria do jeito em que ela falava. - “Muiiiiiiito café para mim, porque hoje será um longo dia."


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Notas finais do capítulo

É isso !! Bju e xêro! Espero a opinião de vocês!



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