A summer to remember escrita por Writer KB


Capítulo 10
Elisabeth


Notas iniciais do capítulo

Eu queria agrecer muiiito aos comentários e ao número incrível de visualizações que está história está tendo. De verdade eu não esperava por isso, eu fico muito feliz ! De ❤
Vocês me dão aquele up, para continuar...rs Já que sinto tanta falta deles em cena, com episódios novos.. :(

Mas sem Bad, por que aqui vai um capítulo novo e não vou mentir, um dos que mais gostei de escrever ...hahah Leiaaam .....

Ótima leitura!!!



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"Como assim não pode protegê-la? Ela é testemunha importante de um caso em aberto. Ah, claro! A polícia de Nova Iorque que precisa protegê-la é isso? Para que serve o serviço de proteção do governo então?"

 Beckett desliga o telefone irritada, como se já não bastasse tudo o que estava acontecendo, sua primeira ligação no distrito, foi para dizer que Rose e sua bebê estariam por sua própria conta agora. Puxou o celular do bolso para ligar para o agente responsável que tinha levado a jovem e ao olhar o descanso de tela com o símbolo do brasão do exército se deu conta que estava com o celular do Castle.


"Droga! Era só o que me faltava hoje, pelo jeito o dia promete ser longo!" - Ela disse à si mesma, apenas para extravasar sua frustração, guardando novamente no bolso o celular.


"Beckett?!" - Montgomery com o semblante sério, até mais do que já o tinha visto, a chamou.
"Capitão?!"
"Tenho más notícias, por favor, venha ao meu escritório."
Kate fechou a página com informações sobre o caso que estava aberto em seu computador, e foi ao escritório torcendo para que não fosse nada extremamente sério, o dia havia começado tão bem, e de repente parecia que ia desmoronar.


Ao entrar, encontrou o capitão andando de um lado para o outro por trás da mesa, uma de suas mãos apertavam o centro de sua cabeça e não era difícil perceber que as notícias não eram más, elas deviam ser péssimas!
"Senhor?" - Ela disse fechando a porta e se encostando na parede entre a porta e uma persiana.
"Beckett, acabei de receber uma ligação do programa de proteção."
"Eu estava com eles a pouco no telefone, desculpe já até sei o que foi, eu me alterei e acabei sendo grosseira. Ligaram para reclamar?"
"Não, quem dera fosse. Sente- se" - Ele parecia ainda pior, apontou para uma de suas cadeiras á frente de sua mesa, com os anos trabalhando ali, ela já sabia que o que vinha não era bom. Pensou em várias possibilidades e em nenhuma ao mesmo tempo, decidindo por permanecer em pé falou.
"Estou bem assim, capitão, o que houve?"
"Kate! Vou ser direto, Rose desapareceu."
"O que? Como? Droga! Ela pode estar em perigo, que droga!" - Agora quem andava de um lado para o outro era a detetive.
"Eu sei! Enviaram agentes para encontra-la e vou colocar alguns homens a procura dela pela cidade, mas, preciso que você mantenha o foco. Ontem houve uma invasão a um prédio, Ryan e Esposito já estão lá".
"Eu espero que ela fique bem! Espera, o senhor disse invasão? Por que os rapazes estão lá? O que isso tem a ver com nosso departamento?"
"Esse prédio era a base da ONG na cidade, roubaram documentos, arquivos que continham informações internas, Matthew o responsável pela ONG aqui na cidade, está à caminho, gostaria que falasse com ele. "
"Claro! Eu entendo, mas o senhor acha que pode ter relação com o caso? Por que se tiver precisamos saber o que tinha nos arquivos. E o por que de tanto trabalho para pega-los."
"Essa é a questão, os rapazes estão analisando o local e coletando evidências, até onde eu sei a ONG em si não tem nada a ver com a investigação, porém por ser de grande proporção e de acesso livre a outros países, acho que alguém está se aproveitando."
"Castle disse isso, eles acham que há pessoas infiltradas para conseguir passe livre de ida e vinda, e se roubaram os arquivos é por que querem esconder algo. Só prova que, de alguma forma eles acham que estamos chegando perto."
"Espero que cometam algum erro então, para que possamos pega-los e acabar logo com isso. Fale com Matthew e veja o que descubra, eu me encarrego da procura de Rose. E Beckett? Como está o Castle?"
"Ok! Castle? Ele está bem, abalado eu acho, com tudo que vem acontecendo e a distância de sua família. Mas, eu sinto que ele não disse tudo que sabe, não sei explicar, só acho que ele esconde algo!"
"E é por isso que você ficará por perto. Conheço o Capitão Castle há anos, antes dele se tornar capitão, e se ele não está nos dizendo algo ou é por que não confia, ou para nos proteger de algo. Por algum motivo, acho que ele é a chave de tudo isso."


Antes que ela pudesse falar algo, foram interrompidos pelas batidas na porta, um policial informava que o diretor da ONG havia chego e aguardava na sala ao lado.
"Depois terminamos a conversa, preciso fazer umas ligações, veja o que consegue com o diretor detetive."
Ela apenas acenou com a cabeça e saiu do escritório a fim de conduzir a investigação torcendo para que a conversa com o diretor trouxesse alguma pista.

Não era um simples interrogatório com um suspeito e depois das últimas notícias Beckett se sentia tensa, tudo era confuso, e para piorar um sentimento pelo capitão crescia dentro dela. Parada em frente a porta, fez uma pausa puxando e soltando o ar, se preparando para a conversa, arrumou a blusa e passou a mão sobre os cabelos, gesto que fazia antes de todo interrogatório, como se ali antes de entrar vestisse a 'detetive Beckett durona', e após bater na porta apenas para indicar que estava entrando, deu de cara com um rosto conhecido .


"Kate?" Ele disse surpreso.
"Aqui é detetive Beckett." - Ela sorriu. - "Olá Matthew, como você está?”
"Então você é detetive mesmo? Nossa! Estou bem, e você? Faz um tempo que não a vejo. Acho que desde aquele jantar não é?”
"É, faz um tempinho sim. Mas, me diz, o capitão disse que foram roubados?!"
Ela decidiu mudar o rumo da conversa, estava trabalhando e conduziria a conversa o mais formal possível.
"Sim, eu realmente não entendo, não levaram nada de valor significativo, apenas fichas de inscrição.”
"Fichas de inscrição?” - Ela se sentara em um sofá de frente ao homem.
"Sim, somos uma ONG sem fins lucrativos, e todos são voluntários, porém há uma espécie de seleção, os candidatos preenchem uma ficha de inscrição que é analisada”.
"Então você está me dizendo que informações pessoais foram roubadas e não é nada significativo?" - Ela soou um pouco mais áspera do que pretendia.
"Calma Kate! Não havia dados pessoais como endereço, telefone essas coisas. Apenas nome, formação e disponibilidade. Mandamos gente para todo o mundo, então essas são as informações básicas, após a análise, é feito uma entrevista formal, só então aí os dados são coletados, como endereço, documentos, enfim. O mais grave naqueles arquivos são os e-mails para contato. Por isso disse não ser significante.”
"Não levaram mais nada?”
"Que eu tenha notado não! Poderia saber o por que um roubo simples está sendo investigado pela homicídios? Se me lembro bem você havia mencionado que era da homicídios."
"É, sou. O roubo pode estar ligado com um de nossos casos em aberto. Nada para se preocupar, apenas entre em contato se notar a ausência de algo a mais." - Ela preferiu não entrar em detalhes, não sabia até que ponto a ONG estava a par das investigações e que de fato eles aparentavam não correr riscos, já que o roubo foi de madrugada. Levantou-se, entregou-lhe um cartão com seu número.
Matthew ao vê-la levantar, se levantou também, pegou o cartão de sua mão segurando um pouco a mais que o normal.
"Obrigado Kate! Foi um prazer revê-la, está ainda mais bonita que antes!"

Beckett teve o rosto levemente avermelhado pelo comentário feito por ele.
"Bom, que bom que está tudo bem. Ligue se achar algo importante." - Ela enfatizou para que ele entendesse o motivo de estar dando a ele seu número. - "Tenha um bom dia Matthew!”
"Igualmente Kate!"
Ela ficou surpresa, não esperava revê-lo, não sabia que era diretor e muito menos de uma organização sem fins lucrativos.

Sentiu o aparelho em seu bolso vibrar novamente, ele havia feito isso algumas vezes durante a conversa, e ela desligava disfarçadamente, afinal aquele telefone não era dela. Pegou para olhar as ligações, como eram persistentes, logo pensou que poderia ser importante.

Ao olhar na tela havia quatro chamadas não atendidas de alguém identificado como 'meu amor'.
"Meu amor?" - Por mais que não quisesse sentiu uma fisgada no estômago, ciúmes, essa era a palavra. Não era do telefone dela, por que ela havia visto como ele a nomeou em sua agenda e nem de perto estaria como 'meu amor'. Ele poderia estar mentindo a ponto de já ser comprometido? - "Lógico, quem eu quero enganar? Ele é um homem bonito e charmoso, cheio de insígnias no uniforme que o deixa ainda mais sexy" - Ela praticamente vomitou cada palavra, sentia-se enganada, e agradeceu internamente pela interrupção de Esposito mais cedo.


"Kate?" Esse som era tão familiar, a voz de quem ela conhecia bem, porém não queria vê-lo agora, não com esse turbilhão de sentimentos que estava sentindo.
"Castle! O que faz aqui? Não falei para não sair do loft?" - Claro que sua irritação não era apenas por ele estar ali, ou ter saído do apartamento. E acabou soltando as palavras um pouco mais alto e irritada que o normal.
"Oi para você também! Deixe-me adivinhar, dia ruim?" - Ele fechou a porta da pequena sala se aproximando dela. Porém ela se distanciou e impediu a tentativa dele de abraça-la.
"É, dia ruim!" - Ela continuava bem séria.
"Então? Por que saiu do loft?" - Eles não tinham nenhum tipo de relacionamento, e ela se sentia uma tola por sentir-se dessa maneira, mas, era inevitável, só de pensar dele com outra pessoa ou pior, ele estava com ela ontem, dormiram juntos, sentia seu estômago revirar com os pensamentos que surgiam.
"Achei que pudesse precisar disso." - Ele tirou do bolso da jaqueta o celular que a pertencia.
"Poderia ter mandado por um policial, ou me ligado." - Mesmo que quisesse disfarçar, sua expressão ou seu tom extremamente frio não deixavam.
"É poderia." - Ele entregou a ela o aparelho, que também devolveu a ele o dele. "Mas ai, eu não a veria." - Ele fez mais uma tentativa de aproximação, que foi em vão novamente, pois ela caminhou em direção da porta.
"Kate?!" - Ele disse um pouco confuso. - "O que está acontecendo? Porque tenho a sensação de que não é só o dia que está ruim!"
"Nada Castle, só estou ocupada!" - Falou sem nem se virar para ele.
"É, eu vejo. Ocupada construindo uma geleira entre nós". - Sua frase saiu em um misto irônico e chateado.
"Castle já disse, o dia não está bom. E eu realmente tenho muitas coisas para fazer".
"Castle de novo? Ok detetive Beckett, me desculpe! Não vou atrapalhar mais sua rotina de trabalho." - Dessa vez a ironia dava lugar a rispidez.


Ela virou para ficar de frente a ele, o encarando de forma intensa, só que dessa vez seus olhos transmitiam raiva, e ele podia jurar ter visto uma pequena linha de expressão se formar sobre a testa dela, que o deixou encantado. Até sua expressão brava era linda, mas essa não era hora para elogios, ela estava zangada e não era pouco. Como ele não tinha feito nada, nada que se lembrasse pelo menos, estava ficando chateado pelo tratamento que estava recebendo. Parecia outra pessoa, diferente da Kate amorosa com quem ele acordou ao lado hoje mais cedo.


"Obrigada por trazer o celular ok?! Mas você não deveria ter saído do apartamento."
"Eu sei me cuidar Kate! Você não deveria ficar com tanta raiva, apesar de que tenho a impressão que não é pelo fato de ter saído e sim por estar aqui. Não se preocupe, não falaria do que aconteceu entre nós para ninguém. Se isso for o motivo."

Com cada palavra dita por ele, trazia a ela as lembranças dos beijos, das carícias, e tudo que sentia era o sentimento de raiva aumentar ao lembrar-se do identificador na tela do celular .
"Aconteceu o que Castle? Não aconteceu nada!" - As palavras praticamente saltaram de sua boca, sem que ela pudesse evitar.
"Nada? Não significou nada para você?" - Ele se controlou para não dizer coisas que poderia se arrepender depois.
"Já entendi Kate, vou voltar ao loft e não precisa se dar ao trabalho de voltar lá, tem policiais do lado de fora e eu estarei seguro, afinal, não sou comandante a toa não é?!" - Ele estava vermelho, de onde estava Beckett podia ver sua troca de semblante, seu olhar passou de um azul brilhante para um tom apagado, era nítido que ele se chateara, mais do que ela poderia imaginar. Fazendo sentir um aperto no peito, se arrependendo das palavras, até por que não eram verdades, tinha sim significado muito para ela esses dias com ele, a tarde que passaram juntos em Hamptons, tanto, que por isso doía nela dizer o que havia dito.
"Sabe que tenho que ir Rick. Alguém pode te machucar" - Ela mesmo brava queria diminuir o estrago causado por suas palavras.
"Não Kate, não precisa. Não quero ser seu trabalho ou obrigação. E alguém já me machucou."


Antes que ela pudesse dizer algo, o telefone dele novamente vibrava, e como um silêncio havia se instalado entre eles, ela pode ouvir.
"Melhor você atender, deve ser importante, ligou a manhã toda." - Ela disse sentindo a raiva voltar.
Castle pegou o celular do bolso e ao olhar quem era, se desculpou e atendeu a ligação.
"Oi meu amor!"
Seria ele tão cara de pau? Ele não esperou nem que ela se retirasse, depois de dizer tudo o que acabara de falar e que alguém o machucara? Quando já estava saindo ouviu algo que mudou toda a situação.
"Cadê a vovó?"
"Vovó?" - Ela resmungou apenas para que ela ouvisse. - "Droga!" - Esse saiu um pouco mais alto, trazendo para ela a atenção dele.
"Eu já ligo para você querida, só um minutinho ok?” 

Ele olhou para a tela do celular e em seguida para expressão confusa da detetive e sorriu, não um sorriso qualquer, esse foi um sorriso lateral, que o deixou incrivelmente sexy e se não fosse todo o clima e a raiva, seria difícil para ela segurar o impulso de beija-lo.
Ele se aproximou lentamente dela.
"Então, meu celular tocou a manhã toda?" - Ele permanecia com o sorriso safado no rosto, e franzia um pouco os olhos, diminuindo eles, fazendo aparecer novamente o brilho no azul intenso dos seus olhos. Ela estava próximo da porta, que agora estava entreaberta. Ele colocou um braço de cada lado do corpo dela, gentilmente empurrado contra a porta fazendo-a fechar. Beckett prendeu a respiração com a proximidade e seu rosto era intimidador naquele momento, porém não de um modo ruim, e sim de um jeito que a fazia deseja-lo.

E tudo só piorou ao sentir a respiração dele próximo ao seu ouvido.
"Pensei que soubesse quem era meu amor?!” - Ele sussurrou e sorriu ao ver o efeito que a estava causando. Apertou uma de suas mãos sobre a cintura dela e beijou seu pescoço.
"Cas… Castle, estamos no distrito".
"Eu sei! Torna isso tão.." - Ele beijava seu pescoço dando leves mordidas, a fazendo gemer quando apertou ainda mais seu corpo contra a porta. – “Excitante" - Ele disse puxando com os dentes a ponta da orelha dela.
"Cas… Rick ? Por favor!"
Ele já tinha alcançado seu objetivo, e antes que ele mesmo não pudesse se controlar, se afastou e olhou dentro dos olhos dela.
"Acho que podemos continuar essa conversa mais tarde?" - Ele havia compreendido o motivo da raiva dela, e com tudo que estava passando a última coisa que queria era brigar ou se afastar dela.


Ela estava corada e com a respiração pesada, ele sabia como mexer com ela, e ela odiava o domínio que ele parecia ter sobre seu corpo.
Mas, se queria jogar, ela jogaria com ele.
"Uma pena, não podermos terminar a conversa não é? "
"E por que não?” - Ele parecia confuso.
"Você disse que não me quer no loft". - Ela ergueu uma de suas sobrancelhas, dando um sorriso e logo mordendo o lábio inferior.
Ele ficou sério, estremeceu com o gesto dela ao morder o lábio, ele notara isso nela, nem sempre ela fazia de forma sedutora, era como uma mania, mais ele tinha quase certeza de que ela sabia bem usar essa ferramenta sobre ele.
"Posso resolver isso, é só fazer uma ligação."
"Não faria isso?!"
"Ah Beckett." - Ele se aproximou novamente dela, abriu a porta, porém seus corpos estavam quase colados e então ele disse em seu ouvido.
"Você não faz ideia do que eu posso fazer". Ele se inclinou e beijou sua bochecha.
"Te vejo mais tarde?" - Ele perguntou já parado do lado de fora.
"Talvez!"

 Ela não daria o braço a torcer assim tão fácil. E da mesma maneira que ele entrou, ele se foi, deixando-a cheias de emoções e pensamentos. Geralmente era controlada em seus relacionamentos e mesmo assim acabava de fazer uma cena de ciúmes. Sorriu ao voltar para sua mesa e ver uma pequena garrafa térmica com o bilhete dele embaixo.

‘Não poderia te deixar passar o dia sem meu maravilhoso café, cuide-se!’. RC.


Ele sabia ser irritante e cavaleiro ao mesmo tempo. E ela não poderia negar que isso era o que a atraia nele. Guardou o bilhete, permitiu-se sentir o aroma do café, ao abrir a garrafa e literalmente chacoalhando a cabeça se forçou a voltar para o caso, os problemas e a mais nova preocupação. ‘Onde estaria Rose e a bebê?’

O dia passou bem rápido, os rapazes retornaram com algumas evidências, dentro da sala no prédio onde foi roubado os arquivos, havia uma câmera e apesar da imagem estar ruim e desfocada, Tory garantiu que com paciência e algum tempo conseguiria melhorar, foi achada no local atrás do gaveteiro onde ficava os arquivos uma luva descartável, comum, mas poderia haver DNA, e próximo à saída um líquido esbranquiçado, que foi coletado pela perícia e mandado para o laboratório junto com a luva.

Passou o dia entre um telefonema e outro, hora brigando com o departamento de proteção pelo desaparecimento de Rose, hora tentando apressar a análise das provas. Esposito e Ryan haviam voltado para a rua, procurando testemunhas e interrogando alguns funcionários do lugar. No fim do expediente todos estavam exaustos, apesar do dia não ter sido dos mais proveitosos, fora extremamente cansativo.


Kate estava frustrada com o desaparecimento da jovem mãe e seu bebê, não sabia por que, mas sentia um carinho pela criança que só havia visto uma vez, e da jovem que parecia tão assustada. Com esse sentimento martelando em sua cabeça, decidiu passar em seu apartamento antes de ir para o loft, coisa que o capitão reforçou bem antes dela sair do distrito, de alguma forma ele acreditava que com ela no loft, Castle não faria nenhuma besteira.

............
Ao entrar em seu apartamento, agradeceu por sair dos saltos, retirando eles e deixando perto da porta mesmo, olhou algumas correspondências que o porteiro lhe entregara ao entrar e decidiu que nada seria melhor para esse dia que um bom banho.

Após um longo banho, colocou uma roupa leve, apenas jeans e uma camiseta, e enquanto secava os cabelos com a toalha ouviu o som de sua campainha.
Arrumou com as mãos mesmo o cabelo, pendurou a toalha na maçaneta da porta e foi pega de surpresa ao olhar pelo olho mágico na porta e não ver ninguém ali. Pegou sua arma que estava sobre a bancada que separava a cozinha da sala, escondeu atrás de seu corpo e abriu a porta.

Porém a visão que teve foi ainda pior que um assassino, uma cesta estava depositada rente a porta, dentro, o pequeno ser que a preocupou o dia todo. Beckett se abaixou para pegar o bebê, guardou a arma por trás nas costas, saltou a cesta e correu para o corredor, alguém tinha tocado a campainha e não poderia ter ido longe.

Ela percorreu os corredores, desceu rapidamente até a portaria e ao questionar o porteiro se tinha visto alguém ele dissera que não. Depois de um tempo procurando ela voltou para seu apartamento, havia deixado a porta aberta, enquanto voltava olhou para a pequena em seus braços aterrorizada. ‘O que faria agora?’ ‘E como Rose achou sua casa?’ Várias perguntas invadiam sua cabeça.

Empurrou a cesta para dentro com a perna e notou em um dos bolsos da pequena bolsa deixada junto com a bebê um papel dobrado. Ainda com Elizabeth nos braços ela abaixou e pegou o papel que se revelara um bilhete.

Detetive, eu não sei como posso lidar com tudo isso, Elisabeth ficará melhor com você. Quando vim para esse país, vim disposta a dar ela para uma família que pudesse dar o que eu não poderia, e vendo vocês na cafeteria aquele dia soube que você seria perfeita. Por favor, não a de para a assistência social, eles a deportariam ou a deixariam em um orfanato sem carinho e amor que ela merece. Não me procure mais, apenas cuide dela como sua. Me desculpe, mas sinto que você será melhor mãe do jamais eu poderia’. Rose.

Se Kate já tinha se sentido apavorada, nada se comparava ao que ela estava sentindo agora.
O que faria? Não tinha a menor experiência com crianças e mais ainda bebês, sem mencionar as circunstâncias. Levou um susto com o som do seu telefone tocando e ao olhar o número, respirou fundo antes de atender.


"Castle?"
"Kate, o que foi? Aconteceu alguma coisa? "
"Você pode vir aqui?"
"Aqui onde Kate? Você está me preocupando".
"Em meu apartamento Castle por favor, é importante."
"Já estou indo, me fala o endereço.”
Ela falou rapidamente e sentiu um pouco de alívio ao ouvir que em poucos minutos ele chegaria, nem dando importância as ordens dele evitar sair do loft, olhou novamente para aquele rostinho com pequenas bochechas rosadas e lindos olhos azuis que a encarava.
“E agora pequena? O que faremos?”


Continua …..


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso !!!
Até mais ver ... hahaha
Espero vocês nos comentários.... Bjoks ♡



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