Seguindo em Frente escrita por liamara234
Notas iniciais do capítulo
Demorei mais que um dia para postar aqui o capítulo já escrito, mas tudo bem, melhor tarde do que nunca, né?
Gente, estamos chegando a 30 comentários! Vamos dá uma ajudinha?
Boa Leitura!
As gargalhadas ecoavam pelo apartamento e faziam as duas mulheres na cozinha rirem.
Hermione estava sentada em cima do balcão enquanto Fleur estava de frente a ela encostada na pia, segurando uma xícara de chá.
A loira e Gui apareceram minutos antes com a pequena Victorie e uma festa se iniciou. Aquele final de semana era a vez de Hermione ficar com Teddy e o menininho terminava de comer seu bolinho de chocolate a mesa quando avistou a amiga. Nem foi preciso que a morena o dissesse para cumprimentá-los; o pequeno saiu puxando a loirinha para o quarto que lhe pertencia na casa, gritando um bom dia por cima do ombro.
Gui permanecia o mesmo homem de três anos atrás, a não ser o cabelo que estava um pouco mais curto. Quando perguntou o porque, o ruivo deu um riso baixo e uma olhada sugestiva para esposa, que apenas revirou os olhos. Hermione se questionou se um tipo de acordo - ou até mesmo uma ameça -, o tenha feito cortar mais os cabelos.
Agora Teddy e Victorie estavam sentados no chão da sala, a mesinha de centro afastada para um lado e o sofá bem protegido por uma capa transparente por conta das latinhas de tinta guache que eles usavam. Os cabelos do menino estavam azuis vibrantes de alegria e ele nem se dava o trabalho de usar um pincel para pintar o que quer que fosse no papel: metia a mãozinha no pote e a erguia sorrindo sapeca, espalmando-a na folha. Os dois gargalhavam por isso e Hermione só pensava na trabalheira que ele faria na hora de tomar banho.
— Victorie cresceu tanto - murmurou, voltando seu olhar para Fleur. - Parece que foi ontem que ela nasceu.
Fleur sorriu, tomando mais um gole de seu chá e olhando orgulhosa a filha.
— O terrpo passa muito rápido - ela respondeu.
Hermione sabia bem disso. Pela terceira vez, seu olhar foi para o relógio pendurado na parede para logo em seguida encarar a porta de seu pequeno escritório. Eles estavam ali a muito tempo e achava uma injustiça elas estarem de fora do que parecia uma reunião. Queria muito saber o porque de Rony ter aparecido ali sem ser chamado.
— Non se preocuper, Herrmione - Fleur falou, vendo-a suspirar.
— Não estou preocupada. Curiosa, talvez, mas eles estão demorando muito - falou, apontando para a porta.
— Ouviu o quer Rony falou. Veio tratar com Gui sobrre as crianças desaparrecidas.
— É, mas também estou inclusa nesse caso - Hermione retrucou e desceu do balcão. - E você também, afinal, somos da Ordem da Fênix também.
— O que é a Oldem da Fênis? - Teddy estava com o rosto sujo de tinta marrom e as roupas amarrotadas.
A morena o olhou e negou com a cabeça, o pegando no colo e tomando cuidado de não se melar também.
— É uma coisinha que ajuda a proteger o mundo mágico - esclareceu da melhor forma.
— Igual o Homem de Ferro? - indagou, seus cabelos tingindo-se de um laranja curioso. A história em quadrinho era um de seus favoritos a ser contado na hora de dormir.
— Mais ou menos isso.
Antes que ele perguntasse mais alguma coisa, a trava de uma porta fez os três de virarem a tempo de ver os dois ruivos ainda conversando, mas em um tom de voz tão baixo que foi impossível escutá-los. Quase não mexiam a boca e o semblante sério demais de Rony fez Hermione se arrepiar por completo e a postura rígida dele não ajudava muito a aquietar seus batimentos cardíacos.
Por um rápido segundo ele desviou sua atenção para ela com as sobrancelhas vincadas e retornou a falar com o irmão.
Queria muito que sua varinha estivesse na mão e assim poderia pelo menos tentar invadir a mente dele e descobrir o assunto.
— Gui? - chamou Fleur, dando um passo a frente. O marido da moça assentiu para ela e tocou o ombro de Rony antes de caminhar até elas.
O olhar de explicações da loira não deu em nada.
— Não é nada para o que tenha que se preocupar - assegurou-a, puxando pela cintura.
— Então por que da conversa só vocês dois? - Hermione disse. - Se estavam mesmo tratando sobre a investigação, Fleur e eu também deveríamos ter participado.
— Não foi especificamente sobre a investigação, mas o que tratamos faz parte e acho que Kingsley irá concordar comigo - Gui a respondeu a altura.
Kingsley iria concordar com eles? Olhou para ele de modo intimidador e só recebeu em troca um revirar de olhos.
— Você é curiosa demais, Granger, está sempre querendo saber de tudo.
O casal de virou para sair e Hermione colocou-se a frente de Rony, barrando-o de andar.
— Do que conversaram?
— Nada do que já não saiba.
— Nada o quê? Aposto que Gui sabe de tudo, porque, se bem me lembro, ele estava nas reuniões que o ministro nos chamou.
— Não precisa ficar grilada com isso - Rony a afastou. - E de qualquer jeito, na segunda de manhã Kingsley vai falar com você.
— Mas quero saber de qual seja a porcaria que vocês trataram agora! - esganiçou e se arrependeu disso quando notou as duas crianças a olharem assustadas.
— Nós já estamos indo - Gui foi quem falou, estendendo a mão para a filha. O arquear de sobrancelha que ele deu para Rony só encheu mais ainda Hermione de raiva; ficar perdida nas coisas era horrível.
Os acompanhou até a porta e permaneceu de costas, respirando fundo para não lançar um feitiço no ruivo que a olhava com as mãos no bolço. Ultimamente estava querendo muito enfeitiçá-lo, mas na frente de uma criança não seria possível. Sentiu pequenos bracinhos rodearem sua perna e olhou para baixo, fitando os olhos chorosos de Teddy.
— Você tá brava? - ciciou, fungando. - Pometo que limpo a tinta.
O coração da morena derreteu. Rony os olhava com um pequeno sorriso.
— Não é sua culpa por ter um tio que me enche o saco - falou, o pegando no colo.
— Ei, ainda estou aqui, ok? - Rony reclamou.
— Justamente por isso. O que ainda faz aqui? Não queria só falar com Gui? Agora pode ir embora - Hermione soltou, mesmos que estivesse gostando dele ali. Caminhou com Teddy até o sofá e se sentou.
— Para a sua sorte, decidi de última hora ficar um pouco com o meu sobrinho.
Hermione o encarou.
— Teddy não e seu sobrinho.
— É de coração, então - Rony sacudiu a mão.
— Nem de coração. Diga a ele que não gosta dele, Teddy - ela tentou persuadir o menino.
— Não gosto do tio Rony - ele cruzou os braço, fazendo um bico.
— E se eu tiver um presente aqui comigo? Vai gostar de mim assim?
O ruivo se ajoelhou próximo aos dois e tirou uma caixinha de dentro do bolço. A rodou entre as mãos e assobiou.
Teddy colocou as mãozinhas no rosto de surpresa e virou-se para Hermione. Esta fez uma careta, mas concordou.
— Uau! - sorriu ele, olhando para as cores que rodopiavam em círculo ao abrir a caixinha. O brilho do vermelho, rosa e azul se misturavam e se separavam a cada segundo, em uma harmoniosa sincronia. Um curto cintilar e uma fumaça branca atraiu a atenção do garoto e o feitiço tomou uma cor preto e branco, dando a eles a visão de duas pessoas. Hermione piscou, fitando os sorrisos radiantes de Tonks e Lupin. Seu peito se apertou de saudade e ergueu os olhos para Rony, que sorria satisfeito com seu trabalho.
— Como... c-como fez isso? - sussurrou.
— Não fui para o Brasil a toa - deu de ombros. - Aprender coisas novas sempre é bom.
Ela abaixou os olhos e suspirou. Seria um assunto para acostumar-se. Rony estava ali e se ele decidisse ir de novo o mataria com as próprias mãos.
— Ele pode ficar guardado na caixa - o ruivo falou, agora para Teddy. - Está selado e você poderá vê-los quantas vezes quiser.
Teddy apenas assentiu, fechando a caixinha e trazendo-o para o peito. Ele já sabia o suficiente dos falecidos pais para saber que eles tinham sido bruxos corajosos a ponto de morrer a serviço do mundo mágico garantindo, assim, um mundo melhor e seguro para o filho.
Hermione o abraçou, sussurrando um obrigada a Rony. Nada foi dito e ela teve que se erguer. Estava perto da hora do almoço e ainda tinha que banhar Teddy. Esforçou-se para pensar em algo, mas ter o ruivo a seguindo até o quarto e atendo em cada ato que fazia não melhorava seu humor que despenco de raiva para nervosismo. Focou sua mente no menino cabisbaixo de pé em sua cama e não gostava mesmo do rostinho dele sem seu costumeiro sorriso sapeca - como se escondesse uma travessura toda hora.
Meio que pediu - implorou - ajuda a Rony com o olhar. O garoto estava de braços cruzados na parede.
— Que tal um banho cheio que patinhos? - indagou, virando Teddy pelo tronco e o erguendo no ar. A gargalhada de alegria dele fez um sorriso surgir no rosto de Hermione.
Foi para o banheiro e encheu a banheira, checando se a água estava morna. Chamou Rony e ele colocou o sujinho na água. Teddy pareceu esquecer o presente quando o ruivo conjurou patinhos de borracha que se mexiam e jogavam água ao abrir os bicos e uma guerra entre deixar ele brincar e esfregar seu corpo para tirar a tinta fez Hermione demorar mais que o previsto.
Passou um pouco do shampoo infantil nos cabelos dele - tendo dificuldade em tirar os respingos de tinta sem se confundir com a própria mudança da cor deles -, e atirou o recipiente para a lixeira, fazendo uma nota mental de comprar outro. Isso fazia o trabalho da avó dele, Andrômeda, reduzir-se pela metade, já que o quarto dela era muito bem abastecido de roupas, fraudas e produtos de higiene.
— Vamos, Teddy, hora de sair - falou, sentindo a água ficar fria. Ele relutou, mas aceitou sair.
Hermione caminhou com ele para o quarto e o deixou sentado na cama enrolado em uma enorme toalha com capuz, começando a enxugá-lo.
— Você tem tudo aqui - a voz de Rony chegou aos seus ouvidos. Franziu a testa o olhando por cima do ombro e viu o ruivo mexendo em sua penteadeira - mas composta de cremes para assaduras e talcos -, e soltou um muxoxo.
— Uma criança de três anos custa muita coisa.
— E ele é muito sortudo por ter você - Rony suspirou ainda olhando os produtos e nem se deu conta da surpresa e as bochechas coradas da morena.
Continuou seu trabalho com Teddy e fez caretas para ele enquanto aplicava um pouco de creme. O menino riu e relaxou enquanto era vestido. O perfume de bebê coçou no nariz de Rony ele se virou a tempo de ver os outros dois roçando os narizes, em um beijo de esquimó.
Hermione poderia ser mais perfeita?
Nem ele sabia se teria qualidade melhor.
— Ei, Weasley - ela o chamou da porta do quarto. - Se vou ter que te aguentar, então vai me ajudar hoje.
Ele não respondeu, mas a acompanhou.
Distraiu o pequeno Lupin enquanto observava Hermione preparar o almoço e quis abordar um assunto. Só não sabia como.
Não tinham retornado ao assunto daquele dia - a briga, o beijo - e achou melhor deixar como estava. Não lhe servia de nada continuar a pressioná-la e quando estivessem em outro momento, talvez seria mais fácil resolver tudo. Estava decidido do que queria e não gostava do suposto namoro dela com aquele Peter.
— Tudo bem, não vou nem comparar minha comida com o da Sra. Weasley - Hermione disse, colocando a mesa uma travessa de pequena de macarrão. - Mas é tudo o que sei fazer.
Rony riu e colocou Teddy sentado em uma cadeirinha amarela mais alta do lado direito e sentou do outro lado. Serviu-se e se canto, notou Hermione o olhar em uma expectativa mal disfarçada.
Mas a comida estava realmente deliciosa não segurou o suspiro de prazer.
As estórias contadas de uma maneira maluca e sem ordem de sentido de Teddy os atraiu a atenção toda a refeição. Ele sacudia as mãozinhas ao falar do dia que quase matara sua avó ao prender o gato de estimação no vaso sanitário e sempre abria a boca para receber mais uma colherada de comida oferecida por Hermione.
Infelizmente as risadas cessaram quando um estralo os fez pular. Rony saltou da cadeira e puxou a varinha da calça, acenando com a mão para que Hermione ficasse quieta; ela correu para perto de Teddy, o olhar assutado.
— Parece que eu estou atrapalhando algo - Peter estava de braços cruzados e uma feição nada boa. Ele teria visto alguma coisa?
— Peter? - Hermione suspirou aparecendo atrás do ruivo. Ela abriu a boca para falar, mas a fechou sem nenhuma desculpa aparente. Teddy se encolheu em seu colo.
O moreno nem a olhou por está ocupado demais em uma luta silenciosa com Rony. O Weasley fitou Hermione e recebeu um aceno de cabeça. Passou a mão nos cabelos agora pretos de Teddy - provavelmente de medo - e inalou o cheio suave que a morena tinha. Aparatou do local hesitante da decisão.
Hermione pode sentir a longa briga que se seguiria.
***
O punho dela bateu na mesa de madeira.
— Isso é um absurdo!
Era manhã de segunda-feira e Hermione tinha sido chamada a sala do ministro assim que chegou para trabalhar. Ainda teria que ir a biblioteca para realizar algumas pesquisas.
Kingsley permaneceu neutro, sentado com as mãos cruzadas em sua cadeira.
— Não é - retrucou. - Esse caso está relacionado aos nascidos trouxas e fica muito ligado a você.
— Posso saber quem disse isso? - perguntou raivosa.
— Harry me procurou na sexta passada. Weasley estava com ele e Gui conversou comigo sobre isso - listou. - Sejamos francos, Hermione, sei que está vulnerável diante isso.
— Eu decido quanto não me sentir bem com o caso e não vou deixar de ajudar por puro medo - retrucou e o ministro arqueou uma sobrancelha. - Não que eu esteja com medo... mas com envolvimento ou não, continuo trabalhando como auror a serviço do ministério e membro da Ordem da Fênix. De um jeito ou de outro terão que me ter no meio e se dificultarem mais, eu darei um jeito de encontrar as crianças.
Kingsley tinha um sorriso no rosto. Ergueu-se, ajeitando sua capa.
— Pode voltar ao trabalho agora.
Atordoada e feliz, a morena saiu da sala e logo a raiva voltou ao seu corpo. Ronald e Harry. Esses eram os nomes de passavam por sua cabeça e não levaria a culpa se um deles - ou os dois - saíssem bem machucados.
Pisando duro, foi em direção a sala de reuniões. Nada. Bateu a porta e desviou de um grupo de anões que passavam depressa pelo corredor que levava ao escritório de Harry. E lá estavam os culpados. Mas eles não estavam sozinhos.
— Pode nós deixar as sós um minuto, Neville? - perguntou com sua melhor voz doce. - Prometo que serei rápida.
O moreno, que falava algo a Harry, olhou para os outros dois e depois para Hermione. Ela tinha o rosto vermelho e se bem conhecia ela, está ali não seria nada bom. Deixou o pergaminho em cima da mesa e saiu o mais depressa possível.
— Me deem um motivo para não amaldiçoar vocês.
Harry e Rony arregalaram os olhos - foi mútuo o arrepio de medo - e o ruivo foi para de trás da mesa, ficando lado a lado do amigo.
— O que a gente fez agora?
— O que fizeram? - Hermione repetiu. - Contaram que eu estava muito frágil para o ministro e hoje ele veio com o papo de me afastar do caso!
— Mas ele te afastou? - Harry perguntou com esperanças e teve que desviar do tapa da amiga.
— Não, Potter! Não cabe a vocês decidirem isso!
— Mas somos nós que querem o seu bem! - Rony surgiu na frente dela, puxando seu braço esquerdo e o erguendo. - Acha que eu não sei que todas as vezes que temos reunião você não toca nessa cicatriz?
Hermione o encarou, lutando para não ver, marcada na sua pele branca demais, as palavras pela qual já lhe machucaram tanto. Lembrar daquele dia era o mesmo que pedir para ter pesadelos.
O repeliu sem delicadeza nenhuma, dando alguns passos para trás.
— Isso não tem nada haver! E se nem o ministro me afastou do caso, não serão vocês que o farão!
A batida da porta soou pela sala.
— Olha pelo lado positivo - Rony murmurou, após um suspiro de alívio. - Pelo menos ela não nós amaldiçoou
Harry bufou e voltou para o trabalho.
***
A quantidade de livros que tinha ali ainda a surpreendia demais.
Seria sempre uma nova descoberta caminhar por entre aquelas prateleiras que pareciam bombear de tantos livros e Hermione soltou um suspiro ao, por hábito, abrir um dos milhares, sugando aquele cheiro maravilhoso e ficando momentaneamente entorpecida de recordações. Para ela, o cheiro de um livro novo ou antigo deveria ser vendido em um frasquinho.
Devolveu ele a prateleira e caminhou o mais discreta possível entre os poucos estudantes que estavam ali. Mas ser discreta era uma coisa que ela não era e culpava a Harry por isso - quem mandou tê-lo como um irmão e ser incluída na fama dele?
— Hermione Granger! - escutou seu nome ser chamado. Torceu a boca e continuou seu caminho par a seção reservada de cabeça baixa. Mas foi chamada de novo e resolveu parar de uma vez.
Uma garota, provavelmente do terceiro ano, acenava para ela. Tinha os cabelos rebeldes e pretos presos num rabo de cavalo e ela teve que colocar as mãos nos joelhos para recuperar o fôlego perdido.
— Posso te ajudar? - a morena falou calma.
— Sim - a garota respondeu, ficando ereta. - Na verdade não é bem uma ajuda... só queria saber mesmo se era você. Te vi do outro lado da biblioteca e não tive certeza!
Ela estava esfuziante e claramente satisfeita por ver Hermione ali.
Foi quando os olhos da morena bateram na gravata da menina e o verde e prata listrados com o pequeno símbolo da casa no centro do nó chamou sua atenção.
— É sempre assim - ela pareceu perceber o olhar da mais velha. - Também já cheguei a duvidar se minha real casa fosse a Sonserina.
— Ah, me desculpe, não queria ser mal educada, - Hermione se explicou depressa, tocando o ombro dela. - mas eu não esperava que um aluno fosse falar comigo; ainda mais um da Sonserina.
A mais nova sorriu.
— Meu nome é Agnes Waterhouse e sou totalmente e completamente sua fã.
Certo, seu foco agora estava dando adeus montado em uma vassoura e chapéu verde escuro.
— Oh! - foi o que conseguiu dizer.
Agnes revirou os olhos com um sorriso enorme.
— Eu não acredito que eu falando com Hermione Granger! - falou, dando pulinhos. - Sei tudo sobre você e tenho tantas coisas para perguntar! Aliás, sabia que depois que eu terminar Hogwarts quero me tornar uma auror? Sim, sim, igual a você!
— Tudo bem, tudo bem. Fico muito feliz que goste assim de mim e eu não sou tudo isso não. Mas estou trabalhando agora e eu tenho algumas pesquisas para fazer.
Acenou para Agnes e meio dura seguiu seu caminho.
Como assim aquela garota sabia sobre ela?
Decidiu pensar naquilo depois. McGonagall a deu livre entrada na seção reservada e andou pelos corredores apressada. Parou em uma parte sobre lendas antiga - por vias das dúvidas - e suspirou ao notar a quantidade de livros bem grossos.
Surgiu uma sombra no papel amarelado do livro que abrira e ergueu a cabeça. A única iluminação ali vinha da janela a oeste da sala, então, ou estava tendo aula de voo ou algum pássaro passou. Negou para si mesma e começou sua busca por algo, o mínimo que fosse.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Teddy ficou com o cargo de deixar esse capítulo fofíneo:D
Maldito cisco no meu olho na parte da Tonks e Lupin, gente, é difícil escrever deles e sempre que eu penso no filho Teddy, imagino ele sempre na casa dos Weasley, da Hermione, com o padrinho, enfim, bem corrida a vida dele. E, gente, mais de três mil palavras no último capítulo! Foi muita coisa!
Agora a pergunta de nerd: Quem é time Capitão América ou time Homem de Ferro? Nem vou responder, porque, enfim:D
A Agnes surgiu do nada aqui e me serviu para quebrar o tabu que ainda colocam sobre o pessoal da Sonserina. Isso é a maior besteira. Cada casa se completa e uma se não fosse, não seria as QUATRO CASAS DE HOGWARTS e sim três. Que vago, não? As quatro foram criadas por um propósito.
Fiquem com Deus!