Seguindo em Frente escrita por liamara234


Capítulo 25
Capturado


Notas iniciais do capítulo

Postagens rápidos porque eu quero terminá-la até o final do ano.
Esses últimos capitulo estão BEM grandes e não sei honestamente qual será o tamanho desse, estão, cuidado com a cegueira e marquem um oftalmologista:D
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/714397/chapter/25

— Alguém viu os guardanapos? 

— Por que os pratos ainda não foram postos? 

A gritaria daquele domingo tinha começado de manhã cedo quando Molly acordou encapetada, reclamando que nunca mais tinham reunido a família toda para um almoço. O que se seguiu depois foram Rony e Gina saindo da lareira após um chamado desesperado do pai. Gui e Fleur, juntamente com a pequena Victorie apareceram horas mais tarde, entrando na zona que a matriarca promovia. 

Mesmo que a reunião tivesse acontecido a duas semanas atrás - Molly usou a desculpa de que não estavam todos presentes -, os convidados chegaram a Toca rapidamente e alegres; alguns até atreveram-se a levar travesas de comidas. 

Era quase meio dia e o almoço estava sendo servido na enorme mesa posta no jardim. Gina e Harry se agarravam em algum quanto, Victorie tentava pegar as fagulhas que saim da varinha de Jorge, Percy - chamado de última hora -, agora apresentava a namorada aos pais, Carlinhos conversava com Neville, discutindo qual era a erva para se melhorar a pata de um dragão e Luna se ocupava em pular junto com os gnomos mais a frente. 

Hermione tinha um sorriso enorme no rosto e quase se desconcentrou ao terminar de montar a torta de amora que seria a sobremesa do dia - era sua única tarefa. 

Uma mão entrou no meio e não pode impedir que Rony roubasse um pedaço de amora caramelizada. 

— Ei, Weasley, espere como os outros! - brigou, estapeando a mão dele que retornou a pegar a fruta. 

— Para de me chamar assim, então - ele retrucou, batendo no ombro da morena. 

Hermione o encarou. 

— Assim como? 

— Por Weasley, Granger - Rony enfatizou, apontando para além da janela e os fazendo ver a algazarra que estava o jardim. - Somos todos uma família e família não se chama pelo segundo nome.

Ela tentou não surtar quando o ruivo disse que eram uma família. Sempre desejou entrar para os Weasley - por aquele jeito - mas não via mais forma de acontecer. Mas no sentido sentimental da palavra, sim, eram uma família maluca. Se virou para Rony e não teve chance de proferir mais nenhuma palavra por ele está tão próximo e a fitando de um modo estranhamente conhecido. O alerta gritou na sua cabeça com a proximidade, mas ficou sem escapatória ao chocar-se de costas na pia: era sair correndo ou gritar, nos dois casos, a vergonha seria grande. 

O problema maior e bem mais complicado de resolver ou de pelo menos se decidir, era do que sentia por Rony. 

A atração existia, mas a vontade de estar com ele, a cada segundo do dia era uma coisa que ela guardava para si, sufocado em um desgosto de está com Peter e o ciúme quando via a interação do ruivo com Lorena. O que estava pensando? Era injusto com o namorado, Peter se esforçava tanto e Lorena era amiga de Rony. 

Só que pensar sempre nos outros as vezes não dava e sua felicidade estava a meros centímetros de sua boca, em um momento iniciado nada haver, em uma mistura de nostalgia quanto as antigas brigas deles. 

— Hermione! - um ser que jurou maligno gritou, assustando a morena. Ela empurrou o homem a sua frente, virando o rosto ruborizado a tempo de ver a Sra. Weasley indo até eles. 

— Sim, Sra. Weasley? 

— Terminou a torta? - ela perguntou, caminhando pela cozinha a procura de afazeres. - Não importa, quero saber onde estão os seus pais! Por que não os trouxe também? Vamos, vamos, vá buscá-los. 

Foi empurrada para fora e tropeçou para perto da mesa já abarrotada de comida - quando Molly prepara tudo aquilo? 

— Hermione! - foi chamada de novo. Seu nome era tão doce assim? Olhou impaciente para os lados e viu Harry correr até ela, os cabelos rebeldes bagunçados. - Vai buscar o Teddy? Molly me pediu para ir até a casa de Andrômeda. 

Com um tapa na testa, a morena lembrou que tinha deixado o menino com os pais no dia anterior para trabalhar. 

— Eita, é mesmo. Mas vou trazer mamãe e papai também! 

— Chama alguém para te ajudar, certo? - Harry se afastou. - Preciso ir. 

— Cuidado para não se distrair com Gina! - ela gritou e o moreno lhe mostrou a língua como uma criança. 

E agora? Estavam todos ocupados, que a ajudaria? 

— O que tanto trama, Hermione? - a voz de Rony a assustou. 

— Ai, garoto, vai assustar a sua avó! - o empurrou, mas se lembrou do que precisava. - Peraí, você pode me ajudar! 

— A pessoa me manda embora e depois precisa de mim - Rony reclamou, achando as mãos da morena pesadas demais. 

— De boca fechava você fica melhor. 

— Então me cala - ele retrucou como se fosse a coisa mais natural possível, segurando o pulso dela em direção ao seu braço. - Cuidado, garota, eu preciso trabalhar amanhã! 

— Ai, eu juro que me vingo de você depois. Agora vamos. 

Segurou na mão dele e desaparataram. 

***

— Tia Mione! - o grito alegre de Teddy abafou o palavrão que a morena soltou ao cair sentada na sala da antiga casa com Rony ao seu lado. O ruivo, puxado de surpresa por ela, tinha se mexido durante a viajem. 

— Mãe, pai! - ela chamou enquanto levantava e pegava o menino que pulava pedindo colo.

Mônica saiu da cozinha enxugando as mãos no avental e Wendell desceu as escadas de cara amarrada assim que viu o acompanhante da filha. Rony arregalou os olhos e por um segundo agradeceu a Merlim pelo senhor não poder usar magia. 

— Eu sei que você quer muito matá-lo, papai, mas será que pode ser em outra hora? - Hermione reclamou ao notar as olhadas assassinas do homem. - A Sra. Weasley quer que vocês venham almoçar na Toca. 

— Ah, Molly, sempre caridosa! - sua mãe suspirou, já tirando o avental e dando uma desculpa para subir. Antes que Wendell perguntasse algo ao ruivo, ela desceu carregando uma pequena bolsa, os cabelos negros soltos e nos lábios um delicado batom. Hermione sorriu ao ver a conexão dos pais quando se fitaram e desejou não ter compartilhado essa alegria olhando para Rony. 

Se adiantou em ergueu a varinha e murmurar feitiços de proteção, deixando Teddy de olhos brilhando com as cores que saíam da ponta. Segurou Teddy mais perto do corpo e puxou a mão do pai, deixando sua mãe ir com o outro. 

No momento depois seus pés pisaram no jardim da Toca e os gritos de cumprimentos soaram pelo vento do lugar, parecendo ajudar o fenômeno natural a balançar as copas das arvores. A visão que tinha agora era de todos sentados em volta da mesa e procurou um lugar, observando os elogios exagerados que sua mãe e Molly falavam uma para outra, cada uma vermelha de vergonha como duas adolescentes melhores amigas. Revirou os olhos e começou a fazer seu prato. 

— Ei, não chamou a Angelina? - escutou Harry perguntar baixinho a Jorge. Surpreendeu-se ao vê-lo ficar corado. 

— Não. Por que? 

Harry deu de ombro, empurrando os óculos para cima. 

— Ué, pensei que vocês estavam namorando. 

Agora o ruivo mais velho tossiu, engasgando com o suco. O moreno segurou a gargalhada e desviou sua atenção para a namorada, que o puxava afim de falar algo que Hermione não quis saber. O pessoal conversava de assuntos diversos, uma voz mais alta que a outra, fazendo tudo uma barulheira só. Crianças pedindo comida, Jorge zoando Percy e falando piadas sobre Audrey - namorada dele. Eles tinham um alguém para com quem conversar isso e ela contentava-se com Peter. 

E pensando nele, teve vergonha ao se tocar que não o chamara. Decidiu que se culparia depois. 

E foi pensando nisso que sentiu um vento frio lhe bater na nuca descoberta - tinha os cabelos presos em um coque torto - e inconscientemente virou os rosto na direção contrária, batendo os olhos nos de Rony, azuis como o céu que os iluminava naquele dia. Ele abaixou os olhos para o prato, mas Hermione pode jurar ver uma risada escapar por sua boca. 

— Merlim, vocês estão flertando em uma reunião de família? - o tom esganiçado de Gina a sobressaltou, fechando o sorriso malicioso que tinha nos próprios lábios - com certeza devolvendo o flerte sem ter consciência. 

— Não - foi curta e grossa, desmanchando a expressão alegre da amiga. 

— Negar o que senti não vai ajudar, Hermione. Por que não se permiti ser feliz? 

— E está magoada inclui no pacote? - devolveu a pergunta, remexendo em sua comida. 

— Sofrer por amor, sim. Não era você que adorava um desafio anos atrás? 

— O tempo muda a gente. 

— Falou bonito, agora - Gina fez uma careta, mas puxou o pulso da morena, olhando-a séria. - O tempo não espera ninguém e se você demorar muito, o Rony, mesmo te amando, vai encontrar outra mulher... e você quer isso? 

 É claro que não! - a resposta imediata e dita alta assustou até Hermione. 

Gina balançou a cabeça. Aqueles dois ainda ia dá um trabalho. 

***

As investigações não iam muito bem e a Ordem da Fênix trabalhava a cada minuto do dia, revendo os pergaminhos e pesquisando em suas fontes particulares. Debatiam suas teorias e alegavam questões antes não pensadas, voltando ao início quando o assunto era descobrir quem estava por trás do caso. 

Hermione caminhava de novo pela biblioteca quando avistou, sentada na mesa mais próxima a seção reservada, Agnes distraída em um livro. 

— Você sabia que Agnes Waterhouse foi a primeira mulher bruxa a ser executada na Inglaterra? - perguntou, ficando de pé ao lado da menina. - Ou que ela sempre orava a Deus em latim, não em inglês, por causa de seu gato? 

Agnes a fitava surpresa e borbulhando entusiasmo. 

— Pesquisou sobre o meu nome? 

— Pensei que já lido esse nome em algum lugar - respondeu. - Você deve ser uma uma descendente, correto? 

— Tataraneta, ou algo assim. Mamãe me contou do porque do meu nome - a morena estava feliz por saber de mais. - Veio a trabalho de novo? 

Hermione assentiu. 

— Se tiver tempo, pode ler esse livro? O encontrei dia desses aqui e gostei do conteúdo... acho que seria uma boa leitura - a menina estendeu um livro de tamanho médio, a capa escura e de título gravado como se tivesse sido escrito as pressas; pareciam rasgões junto com uma mancha escura. Uma História por Dia: Bruxas Esquecidas. 

— Oh - arfou, interessando-se pelo título. - Vou ler sim, obrigado, depois falo a você o que achei. 

Vagou entre as prateleiras, pegando os livros que buscava e colocava-se a ler sobre a unica mesa perto da janela mal iluminada, dois, três livros aberto de uma vez. As vezes se pegava lendo coisas nada haver, coisas de sua curiosidade. 

Uma hora depois, sentindo as costas reclamarem pela posição, jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, espreguiçando os músculos. Por um instante uma sombra cobriu seu rosto e abriu os olhos rapidamente.

 Nada.

Pegou os livros e fingiu está ligada a eles, vendo a sombra lhe cobrir outra vez e aguçou os sentidos. O cheiro que sentia parecia ser o de bromélias e uma mistura de plantas verdes. Era um suspeito? Mexeu a cabeça, espantando a sombra e deslisou da cadeira para debaixo da mesa. Parou de respirar quando a escuridão cobriu toda a passagem de luz. A risada contida que invadiu seus ouvidos só a deu a certeza que precisava. 

Pediu reforços, mandando uma mensagem aqueles que viriam sem pensar duas vezes. 

Engatinhou até a estante contrária e esperou um pouco, saindo da seção reservada contendo a correria; espantar os alunos nos corredores seria ruim. Os olhos arregalados de vê-la ali a fizeram rir nervosa e uma vez sozinha num corredor, pôr-se a correr até o escritório de Minerva. 

— Professora! - arfou, abrindo a porta. Nem ligou se a mulher agora era a diretora. 

— O que aconteceu, Hermione? - McGonagall, que estava sentada atrás da mesa, levantou. 

— Ainda não sei, mas vamos saber - e dois estralos altos fizeram Rony e Harry apareceram na sala. 

— Acho que temos um suspeito. Deve está sobrevoando a escola nesse exato momento. 

— Como sabe disso? - Rony franziu a testa. 

— Estava biblioteca e uma sombra surgiu. Não foi a primeira vez. 

— Mas não seria algum aluno praticando voo? - essa foi dirigida a McGonagall. 

— Não vejo nenhuma turma no jardim agora - Harry respondeu, perto da janela. - É melhor irmos ver. 

Os três assentiram. 

— Professora, teria três vassouras para emprestar? 

McGonagall quase sorriu para eles - talvez de orgulho ou lembrando de algo - mas sua postura permaneceu a mesma e concordando com Rony, os levou até um armário fora de sua sala, retirando dali os objetos cumpridos. Entregou para cada um. 

— É o melhor nisso, Harry. Qual é o plano? 

O moreno olhou ansioso para a amiga. Táticas de jogo não eram o seu forte. 

— Hmm... talvez observar a área no chão primeiro e prensar em uma armadilha ao ver o suspeito? 

— Acho perfeita - Rony murmurou e seguiram lado a lado até a saída, parando para olhar o céu. 

Não tinha passado cinco minutos quando Minerva arfou, virando o rosto na direção de sua sala, como se sentisse algo. 

— Não - lamentou. - Mais uma criança foi encontrada. 

 Os aurores arregalaram os olhos quando uma risada assoprou junto com o vento pelo corredor e subiram nas vassouras, empurrando o chão com força e erguendo voou. 

Um contraste escuro, coberto por uma capa preta e capuz, voava em na direção de saída dos feitiços de proteção que circulava o castelo. Harry foi pela esquerda e Rony voou mais a baixo, deixando Hermione pela direita já com a varinha na mão. 

Seus cabelos subiam junto com o ar soprado com mais força a medida que aumentavam a velocidade, cercando a pessoa. 

O bruxo ou bruxa desviou a vassoura rapidamente quando Rony se pôs a sua frente de uma vez. O perigo era exitante e fazia seu sangue magicamente puro correr por seu corpo pedindo mais e mais, buscando soltar uma risada de deboche quando escapava deles com facilidade. 

Mas seu momento de alegria acabou ao ver seu caminho para ultrapassar a barreira - quando puxou a ponta da vassoura para cima em linha reta -, os três desconhecidos a circularem de varinhas erguidas e murmurando feitiços. Puxar sua varinha das vestes e deixar a notícia a salvo era a prioridade e sorriu ao ver o bolinho azul brilhoso sumir pelo céu, carregando a chance que suas irmãs não poderiam desperdiçar.

 Seus braços e pernas viraram pedras grudadas em seu corpo e perdeu a consciência ao cair para o chão, sua vassoura longe, o feitiço expelliarmus tirando sua varinha e o estupefaça a deixando desmaiada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nas reuniões de família eu sou a Luna:D
A Sra. Weasley é aquelas tia que fica perguntando sobre os namoradinho, sabem?
E alguém aqui se identifica com a Gina? Se não for eu, minhas amigas só fazem merda, nam!

Ui, tô ficando melhor nos mistérios, né não? Acho que os livros que estou lendo agora ajudam um pouco:D
Mais momento loves porque você merecem e estou calculando aqui os capítulos... vai acabar já,já:(
Fiquem com Deus e até mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Seguindo em Frente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.