Remember Me escrita por GabiHerondale2


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OI pessoas!!! Eu iria postar ontem, mas não deu. Bom espero que gostem do capitulo. Ah, e eu decidir postar um capitulo por semana. Não esqueçam de comentar, para me dizer se estão gostando ou não, se tiver algum erro e etc.
Boa Leitura.



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Quando amanhã chegar eu estarei por conta própria
Me sentindo assustada com coisas que eu não conheço
Quando amanhã chegar, amanhã chegar
Amanhã chegar

Eu sei que a estrada é longa
Eu olho para céu
No escuro eu encontrei, eu paro e não vou voar
E ai eu canto junto, eu canto junto, então eu canto junto

Eu tenho tudo que eu preciso quando tenho a você e a mim
Olho ao meu redor e vejo que é uma vida boa
Estou presa no escuro mas você será como minha lanterna
Você me guia, me guia no meio da noite

Flashlight - Jessie J

Pov Kile

— Oi, pai - disse. Milhões de pensamentos tomaram conta da minha mente. O que ele estava fazendo ali? O que ele queria? Tudo o que eu mais queria era dar meia volta e ir para o mais longe possível dele, mas a minha mãe estava ali também, então eu tive que me conter. Olhei em seus olhos verdes, e eles refletiam amor e felicidade. Mas eu sabia que era tudo falsidade. - O que está fazendo aqui? - repeti a minha pergunta. Ele sorri, antes de responder.

— Bom, Kile. Vim te mostrar uma coisa, um presente - disse, com um sorrisinho de lado - Tenho certeza que não irá recusar. - ele acha mesmo que irá me comprar. Ele acha mesmo que eu vou cair nesse papinho dele de bom homem.

— Não quero nada que venha de você, nada - falei ríspido e no mesmo instante pude ver o seu sorriso se desmanchar. Ele tinha que perceber que eu não vou ser o mesmo Kile de antes.

— Kile - minha mãe disse em tom de repreensão - Escute o que o seu pai tem a dizer. Você não vai se arrepender. - ela disse. Não tinha como eu negar um pedido da minha mãe.

— Tá. Fala logo o que você quer. - disse, irritado - Não tenho todo o tempo do mundo. - ele olhou para minha mãe, parecia está hesitando, para falar a verdade eu já estava cansando daquilo. 

— Como, eu sei que você se forma daqui a alguns meses, e já é maior de idade, eu trouxe uma coisa para você. - ele começou, pegou a sua pasta e tirou de lá um papel, com letras pequenas. No final da folha, tinha a assinatura dele: Carter Woodwork 

— O que é isso? - perguntei, curioso.

— Isso, é um documento. - ele disse. Sério, não tinha percebido, quase disse isso, mas me contive - Eu passei metade de tudo o que eu tenho para o seu nome - nessa, eu congelei. O que? Eu ouvi direito - A partir de agora, você é dono de metade da minha fortuna, metade da minha empresa e metade das minhas posses. - ele falava, enquanto me encarava seriamente.

— Por que? - perguntei. Aquilo estava me assustando um pouco, ele me dá metade de tudo o que ele tem é super estranho, mesmo ele sendo o meu pai.

— Kile , eu sei que eu não fui um pai presente - ele começou. Jura? - E também sei que nem todo o dinheiro do mundo, vai poder te recompensar por tudo. Mas eu estou indo para fora do país. E queria que você cuidasse, da nossa empresa. Sei que você é competente o suficiente para isso.  E então? - ele perguntou, com expectativa.

Agora eu que pergunto, aceito ou não aceito. Se ele me fizesse essa proposta dois dias atrás, eu já tinha minha resposta na ponta da língua, um grande, Não. Mas agora, depois de tudo o que passei, ficar milionário e possuir metade da empresa mais famosa do país, era tudo o que eu precisava, pode parecer ser interesse, mas é apenas, a oportunidade perfeita, para a minha vingança contra a Eadlyn. "Tem homens mais interessantes e mais ricos, com quem eu posso me casar. Você é um pobre coitado..." Essa frase ecoava na minha mente, juntamente com tudo o que ela me falou. Vou ser um homem rico e interessante e não mais um pobre coitado.  Contra fatos não há argumentos. O fato de que eu posso ficar rico e poder pisar o quanto eu quiser na Eadlyn , assim com ela fez comigo, não deixa nem um argumento contra isso. Então tudo o que pude dizer, foi:

— Eu aceito.

***

UM MÊS DEPOIS.

Pov Eadlyn

Eu estava curvada, sobre a privada colocando tudo para fora. Já é a segunda vez só hoje. Eu não sei o que está acontecendo comigo ultimamente, vem acontecendo coisas estranhas comigo, como o fato de eu está sempre com sono, ou com fome, sofrer tonturas repentinas, ou o que está acontecendo agora e que eu acho a pior de todas, vomitar. Também ando muito bipolar, uma hora eu estou feliz da vida, outra hora eu já estou com uma raiva do cão, e depois eu choro. Já pensei muitas vezes em ir ao médico, mas não tenho coragem, eu posso está com alguma doença terminal, melhor nem ficar sabendo. Na verdade depois de tudo o que eu já fiz, não seria de se estranhar que Deus me castigasse com uma doença. Depois que eu terminei de vomitar, levantei, lavei as mãos, e  escovei os dentes, e sair do banheiro, e logo do meu quarto. Fui até a sala, e encontrei Ahren sentado no sofá. 

— Vomitou de novo, Eadlyn? - perguntou se fazendo de indiferente, mas eu sabia que no fundo ele estava preocupado. Ahren nunca mais foi o mesmo depois do que eu fiz com o Kile. Ele não fala mais que o necessário comigo, eu já pedi desculpas um milhão de vezes, mas ele sempre repete a mesma coisa, " Você tem que se desculpar com o Kile, não comigo". Aquilo me incomodava profundamente, Ahren é meu irmão, a única pessoas que eu tenho que é sangue do meu sangue, dói ver ele ser tão frio e indiferente comigo. Tá parecendo eu com o Kile...  Bom, agora eu percebo que realmente machuca ser tratado assim por alguém que ama. Eu até já passei por cima do meu orgulho,e fui até a casa do Kile, para me desculpar com ele, mas ele não estava. Na verdade, faz tempo que eu não o vejo, acho que ele foi embora. Esse pensamento não agrada muito. Não gosto de imaginar ele por aí, se agarrando com outras mulheres, só de pensar nisso meu sangue ferve. Também ando muito bipolar, uma hora eu estou feliz da vida, outra hora eu já estou com uma raiva do cão, e depois eu choro.

— Sim - respondi simplesmente. - Eu sei que você não se preocupa comigo, mas eu estou pensando eu ir ao médico - disse, fazendo drama, quem sabe ele não percebe que está sendo um babaca comigo, levanta desse sofá e me pergunta se estou bem. Mas não, ele pareceu tem ter ouvido o que eu disse, mas eu sei que ele ouviu. 

— Tanto faz - disse friamente, depois de um tempo. Eu senti lágrimas se acumulando nos meus olhos, ótimo agora eu vou chorar, eu nunca fui de chorar, mas como eu disse, eu ando muito estranha. Ahren ou não viu, ou viu e ignorou. Eu virei de costas para sair dali, não queria mais ser ignorada, ou tratada com frieza. De repente tudo rodou, e me segurei na parede para  não cair. Sentir um par de braços me segurando, e me levando até o sofá. - Você está bem? - perguntou Ahren, me encarando. Sem pensar duas vezes me joguei em cima dele o abraçando, sentia tanta saudade disso, que por um instante nem me importei se Ahren fosse me rejeitar ou não. Mas ele me surpreendeu, quando retribuiu meu abraço, colocando os braços em volta da minha cintura. 

— Me desculpa, Ahren - murmurei, com a cabeça apoiada em seu ombro. - Eu sei que não sou a melhor pessoa do mundo, nem de longe. Mas você é meu irmão, o único que eu tenho, me dói, ser tratada com frieza ou ser ignorada por você. 

— Tudo bem, Eady - falou acariciando meus cabelos. Eu fiquei tão aliviada, não podia aguentar mais uma rejeição do Ahren. Eu queria me desculpar com Kile, mas eu sabia que nenhuma desculpa do mundo iria fazer ele me perdoar. Seria mentira se eu disse que não me arrependo do que eu falei para o Kile. Mas agora talvez seja um pouco tarde. Me separo de Ahren e fito seus olhos. Alguém bate na porta - Deixa que eu atendo. - Ahren se levanta e vai até a porta a abrindo em seguida. - Ah, pode entrar - Ahren diz para a pessoa na porta.

— Eu só queria conversar com a Eadlyn - fala a voz de Marlee. Me levanto eu vou até a porta, e ela assim que me ver abre um sorriso.

— Dona Marlee - digo - Tudo bem?

— Sim, Eadlyn. Só queria falar com você. Você pode ir até a minha casa? - pergunta.

— Claro - me viro para Ahren que observa tudo sem entender, confesso que até eu não estou entendendo nada - Ahren, depois nós terminamos de conversar - ele apenas assente e eu sigo a Marlee. 

— Me desculpe atrapalhar - ela disse, parecendo envergonhada.

— Não atrapalhou nada - disse gentil. Logo chegamos a casa dela que não era longe da minha, entramos e sentamos no sofá - Então, o que a senhora queria conversar?

— Sobre o Kile, e o que aconteceu entre vocês a um mês atrás. - abaixei a cabeça.

— Olha, a senhora não sabe como eu me arrependo de tudo o que eu falei. Pode não parecer, mas essa é a mais pura verdade. Na verdade eu queria me desculpar pessoalmente com o Kile, mas eu nunca o encontro.

— Kile não mora mais aqui - essa notícia me pegou de surpresa, ele foi embora por minha causa - Não.

— O que? - perguntei me sentido perdida.

— Kile, não foi embora por sua causa, se é isso que está pensando.

— Por que, então?

— Para trabalhar - sentir um pingo de hesitação em sua voz quando ela falou, e eu percebi que ela estava mentindo. Me levantei de súbito.

— Olhar, fale logo o que a senhora quer falar - disse. Ela abriu a boca para responder, mas eu não pude ouvir já que uma tontura tomou conta de mim. Marlee levantou apresada e veio até mim percebendo a minha situação. Ela me amparou e ajudou a sentar novamente.

— Você está bem? - perguntou, com tom de preocupação.

— Sim, não se preocupe, isso vem acontecendo com frequência.

— Tonturas?

— Não só as tonturas. Vomito bastante, ultimamente.

— O que mais? - pergunta, substituindo a cara de preocupada por um sorrisinho. O que? Porque ela sorrindo?

— Fome, sono, só que três vezes mais. - digo e sorrisinho fica maior. Ainda não entendi o motivo daquele sorriso.

— Quando você e o Kile... - ela tava parecendo tentar explicar algo, aí que eu fui perceber o que ela estava falando, a noite que eu passei com o Kile. - Vocês se cuidaram?

— O que?

— Vocês usaram camisinha?

— Não sei. Eu estava bêbada, não lembro.

— Bom, você já pensou na possibilidade de ... - ela deixou a frase solta no ar, eu entendi, mas preferi me fazer de desentendida. 

— O que?

— De você estar grávida? - completou.


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Notas finais do capítulo

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