Remember Me escrita por GabiHerondale2


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!



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Olhos fazem as pazes em 
dificuldades
Com os lábios feridos e bochechas 
salgadas
E, finalmente, nós damos um passo 
para sair
Da sala de embarque da descrença
E eu não sei para onde estou indo
Mas eu sei que vai ser por um bom 
tempo
E eu vou estar partindo de manhã
Vem a luz do sol amarga como vinho branco

Quero ouvir o seu coração batendo 
esta noite
Antes que o sol sangrento ganhe vida
Eu quero fazer o melhor do que restou segurando firme
E ouça meu coração bater pela última vez
Antes da luz do dia

Beating Heart - Ellie Goulding
 

Pov Eadlyn

Não. Isso não podia ter acontecido comigo, de jeito nenhum. Grávida, do Kile ainda por cima. Não. Eu não deveria me desesperar, isso era só uma suspeita, tinha que ter certeza antes de qualquer coisa. Mas, e se eu realmente estivesse grávida? O que eu iria fazer? Não, Eadlyn, você não está grávida, não está, você não pode está. Respirei fundo, me desesperar, não iria adiantar nada agora. Mas como eu ficaria calma, gravidez, não é algo com que se brinque, é algo sério, é a vida de um ser humano. Calma, dizia mentalmente para mim. Meu estômago embrulhou, corri para o banheiro e coloquei tudo para fora, fiz tanta força que quase meus órgãos internos iam junto. Me levantei, escovei os dentes, passei uma água no rosto. Eu tinha que tirar a minha dúvida, iria até a farmácia para comprar um teste de gravidez. E se desse positivo? Fazia um mês que eu não via o Kile, de jeito nenhum eu iria criar um filho sozinha.

Sair do quarto e fui até a sala, Ahren estava na sala, assistindo televisão. Depois que eu cheguei da casa de Marlee, nós conversamos, e tudo estava certo entre mim e ele novamente. Não preciso dizer o quanto fiquei feliz em ter meu irmão de volta. Mas mesmo nós termos nos acertado, eu fico meio receosa de falar, da minha suspeita para ele. Ahren com certeza ficaria bravo, ainda mais sem o pai da criança está presente. Mas ele era meu irmão, acima de tudo deveria me apoiar. Mesmo que eu esteja grávida ele tem que saber que essa criança não foi planejada, foi apenas um pequeno acidente. E se eu não tiver melhor ainda.

— Ahren - chamei, mas ele parecia está tão concentrado na televisão que parecia não ter ouvido. - Ahren - chamei novamente, dessa vez mais alto, ele virou, me olhou e sorriu. Parecia bem feliz, na verdade feliz até demais, aí tinha coisa. Estreitei os olhos e o olhei desconfiada, mas eu não podia perder o foco da conversa, depois eu descobria o porque de tanta felicidade. - Preciso te falar um coisa - falei em tom baixo, mas ele com certeza ouviu, pois logo sua expressão mudou de feliz para preocupada.

— O que houve? - ele franziu o cenho em sinal de preocupação. Confesso que fiquei meio mal, por tê-lo deixado preocupado. Mas ele precisava saber, abri a boca, criando coragem para falar, mas nada saía. Parecia que eu tinha travado, talvez fosse o medo de eu realmente está grávida. Bom , é melhor eu primeiro descobrir se eu realmente estava grávida, e só aí eu contaria para o Ahren , caso eu não esteja, eu nem toco nesse assunto. 

— Você pode ir na farmácia comigo? - perguntei, sorrindo inocentemente. Ele estreitou os olhos meio desconfiado, mas assentiu. Ahren era esperto, eu sabia que ele estava desconfiado, mas é melhor assim, melhor que ele não saiba, não antes de eu ter certeza. Saio de casa, acompanhada por ele, que está estranhamente calado. Não esqueci do quanto ele estava feliz. - Tudo bem?

— Sim. Por que? - ele pergunta, me olhando. Eu o encaro por mais alguns minutos, logo desviando o olhar, balançando a minha cabeça negativamente. Continuei caminhando, em silêncio. Até que eu vejo um carro super caro estacionar em frente a casa de Marlee. Observo bem, até que a pessoa que dirigia o carro sai do carro. Arregalo os olhos, não acreditando no que eles estavam vendo.

Pov Kile

Depois que eu aceitei a proposta do meu pai. Ele me disse, para ir com ele. Eu fui sem nem arrumar mala nem nada, ele disse, que eu iria comprar coisas novas. Apesar de eu não gostar nenhum pouco disso eu fui, por que eu iria fazer a Eadlyn engolir cada palavra que ele me disse. Me despedir da minha mãe e de Ahren, fiz os dois prometerem que não iriam contar nada para ninguém. Depois ele me levou até a casa dele, que segundo ele agora era minha, já que ele tinha passado para meu nome. Era uma mansão enorme de dois andares. Tinha uma área grande, entrei na casa, e me deparei com uma sala, enorme com sofás brancos, impecáveis. Depois ele me levou até a empresa, e me apresentou para todos como novo presidente. Confesso que eu fiquei meio surpreso, mas ele me tranquilizou dizendo que iria me ajudar antes de ir viajar. Eu aprendi tudo sobre a empresa em menos de 1 semana. Meu pai já tinha ido viajar, e eu tomava conta de tudo, mas não sozinho já que a empresa tinha vários sócios.

Eu ainda tinha que me acostumar com a vida de rico, mas era meio estranho, as pessoas não hesitarem em te obedecerem, ou fazer tudo o que você quiser, o fazer tudo por você. Comprei roupas novas para mim, caras e de marcas. Também comprei um carro, e que carro. Não era tão difícil ser rico, agora eu entendo por que a Eadlyn, sempre que ser rica, todo mundo quer essa vida. Mas eu não deixei o dinheiro subir a cabeça, não esqueci o porque de está fazendo isso. Iria humilhar a Eadlyn do jeito que ela me humilhou. Decidir dá um tempo, ficar longe por um tempo. Falo com a minha mãe quase todo o dia. Não esqueci dela, queria trazê-la para morar comigo, mas ela não queria. Na verdade eu quase não fico em casa, passo o dia todo da empresa, e a noite, bom eu também tenho o direito de curtir. Não ficava com muitas mulheres, e as que ficavam eram todas loiras de olhos azuis ou verdes, por que não queria que nenhuma mulher tivesse alguma coisa que me lembrasse a Eadlyn. Apesar de tudo, eu a amo e não consigo esquecê-la, mas eu farei o possível, para esquecê-la de todo a forma possível.

Já tinha se passado um mês desde que eu aceitei a proposta do meu pai. Era cedo, e acordei para ir trabalhar, mas só iria trabalhar pela manhã por que a tarde eu iria visitar a minhã e Ahren. Levantei e fui tomar banho. Vesti um terno, como todos o dias e sair peguei meu carro e fui em direção á empresa. Chegando lá, estacionei o meu carro e sair do mesmo, entrando na empresa logo em seguida. Passei pela recepção a recepcionista me cumprimentou.

— Bom dia, Sr. Woodwork. - ela disse, era até bonita, mas era morena, então não ia rolar. Aqui na empresa eu era sempre tratado assim, como Sr. me fazia sentir um velho, mas o que pudia fazer.

— Bom dia. - respondi, sorrindo, e lhe dando uma piscadinha em seguida, percebi que ela ficou meio sem reação e depois sorriu abobalhada. Sorri, convencido e fui em direção ao elevador, e percebi que tinha alguém lá dentro, pedi para segurar o elevador, e me deparei com uma mulher. Era muito bonita, era um pouco baixa, estava com um coque prendendo os seus cabelos loiros, tinhas olhos verdes brilhantes. Ela percebeu que eu estava a olhando e suas bochechas coraram levemente, percebi o que estava fazendo e desviei o olhar. - Você trabalha aqui? - ela negou.

— Não. Eu vim fazer uma entrevista para ser secretária do Sr. Kile Woodwork. - ah, era verdade eu estava procurando uma secretária, tinha as do meu pai, mas eu queria uma minha. O elevador se abre me impedindo de responder, eu saio e percebo que ela sai logo em seguida. Vou direto para minha sala, ouvindo vários: Bom dia Sr. Woodwork. Respondo todos e vou para minha sala, vendo o que tinha para fazer. Tinha que adiantar logo meu trabalho, já que não viria a tarde. Depois de um tempo ouço uma batida na porta.

— Entre. - digo e vejo Mariana, umas das secretárias do meu pai. - Pois não, Mariana? - pergunto, concentrado no trabalho.

— Sr. Tem algumas meninas para fazer a entrevista de secretária. - me lembro da moça do elevador, mas ela disse meninas o que significava que tinha mais de uma.

— Ah sim. Mande a primeira entrar. - disse e ela saiu cumprindo o que eu pedir. Entrevistei várias moças mas nenhuma tinha todos os requisitos, até que chegou na vez da moça do elevador, parecia que ela era a última. - Bom dia. - disse, sorrindo. Ela arregalou os olhos visivelmente surpresa. Fiz um gesto para que ela se sentasse a minha frente e assim ela o fez.

— Bom dia, Sr. Woodwork. - ela sorriu levemente.

— Como você se chama? - perguntei, um tanto curioso.

— Raquel Smith. - disse, sorrindo, mais abertamente.

Fiz um monte de perguntas para Raquel, ela tinha 20 anos e cursava administração. Olhei seu currículo e fiquei impressionado, a contratei e ela começaria a trabalhar no outro dia. Quando terminei tudo já era meio-dia. Então eu fui para casa, almocei. Tomei banho e vesti uma calça jeans e uma camisa preta de botões. Entrei no meu carro e fui para casa da minha mãe. Já eram quase duas da tarde. Vinte minutos finalmente cheguei. Estacionei o carro na frente da casa da minha mãe, atraindo olhares de muitas pessoas. Sair do carro, e a primeira coisa que eu vi, foi um par de olhos castanhos brilhantes me observando de longe.


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Notas finais do capítulo

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