Questão de Tempo escrita por


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Até que eu não demorei tanto mas de novo aviso que não sei quando vou postar o prox cap.



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(Cap 02) 

Depois de meses em recuperação Danny estava de volta ao laboratório, a bala que o atingiu no tiroteio ocorrido em um bar quase o deixou em uma cadeira de rodas para sempre mas Lindsay, sua esposa, lutou até mesmo contra o mal humor e as desistências de Danny. Hoje é a primeira vez que ele chega sozinho e sem a cadeira de rodas ao laboratório de criminalística onde trabalhava, ao sair do elevador ele para e olha ao redor, todos os seus amigos estavam a sua espera e batiam palmas. 

Mac – Seja bem-vindo. 

Danny – Obrigado. – eles se abraçam. 

Sheldon – Que ótimo que estar de volta temos muito trabalho meu amigo. 

Danny – Eu sei Doutor e não sabe como estou feliz por isso. 

Mac – Você conseguiu Linds. – ele se inclina um pouco para a loira ao seu lado que estava com os olhos emocionados. 

Lindsay – Ele conseguiu Mac. 

Mac – Mas se não fosse por você ele não teria ido adiante. – ela sorrir. 

Danny – O que você conversa tanto com a minha mulher Mac? – eles riem. 

Lindsay – Ele só está dizendo o quanto você é forte. 

Danny – Minha fortaleza é você. – dando um selinho na esposa. 

..... 

Já no final da tarde do outro lado da cidade Stella chegava em casa depois de um dia inteiro de trabalho na embaixada grega e ainda por cima uma chuva fina teimava em cair. Stella salta do taxi com seu guarda-chuva colorido, ela dava pulinhos para desviar das poças de água. Sua casa ficava mais afastada do centro onde era possível os jardins separar as casas, as flores eram seu orgulho mas com a época de chuvas não era possível cultivá-las. 

Stella – Que cesta é essa na minha porta? – se deparando com uma cesta coberta na sua soleira. – Isso deve ser alguma brincadeira da Sam! – já chateada.  

Stella fecha o guarda-chuva, abre a porta de casa e empurra com o pé a cestinha para dentro quando ouve um barulhinho. 

Stella – Mas o que...- tirando um pano que cobria a cestinha. – Não acredito! – se assustando ao ver um bebê dentro da cesta. – Quem foi tão mal e colocou você ai? – com uma voz mais suave. Ela senta no chão e passa a pontinha dos dedos no rostinho do bebê que dormia. 

Stella –Acho que não faz tempo que você está na minha porta, não está molhadinho. – ela levanta-se pega o guarda-chuva e da uma olhada do lado de fora da casa a procura de alguém mas foi em vão. 

Stella – Eu preciso de alguém para me ajudar. – voltando a casa e pegando logo o telefone. 

Stella>> Sam eu preciso de você, vem até a minha casa. <>Eu sei que está chovendo mas você mora na casa ao lado, é sério Sam. <> Está bem, te espero. << - desligando. 

Em dez minutos Samantha uma senhora no alto dos seus sessenta anos mas com muita disposição entra pela porta da cozinha da casa de Stella. 

Sam – O que aconteceu para você me chamar com tanta urgência? O que foi? – Stella gesticulava para que ela falasse mais baixo. 

Stella – Olha. – sentando-se no chão mais uma vez ao lado da cestinha. 

Sam – Stell você teve um neném e não me contou?! – se aproximando dela. 

Stella – Sam você acha que dava tempo? Sai hoje pela manhã sem nem ao menos beijar na boca de alguém e agora já volto com uma criança no colo ou você esqueceu como os bebês nascem? – arcando uma das sobrancelhas. 

Sam – Tudo bem vamos começar de novo. Stell da onde você tirou essa criança? – fazendo uma cara de surpresa. 

Stella – Sam agora não é hora para brincadeira! Foi deixado na minha porta. 

Sam – Sério? Alguém teve coragem de abandonar uma coisinha fofa dessa? 

Stella – Infelizmente tem muita gente ruim no mundo. – tirando todo o pano que cobria a criança. 

Sam – Stella não faz isso, o bebê vai ficar com frio. 

Stella – Eu tenho que procurar se tem alguma coisa, uma carta, um bilhete, qualquer coisa que possa da uma pista de quem é essa criança, pai ou mãe. 

Sam – E deveria ter? 

Stella – Não sei mas nas novelas, nos filmes sempre tem. – tentando passar as mão por baixo da criança. – É melhor tira-la daqui, aqui dentro da tudo molhado. – devagarinho Stella tirava a criança de dentro da cesta com cuidado para não acordá-la mas acabou acordando. O bebê se agita um pouco assustado. 

Stella – Calma neném. Ninguém vai te fazer mal. – sua voz suave o acalmou, o bebê olhava nos olhos de Stella parecia querer reconhece-la. 

Sam – Que olho lindo dessa criança, tão azul. 

Stella – É mesmo muito lindo. Pega o paninho dela Sam. – a senhora se agacha perto da cestinha e ao tirar o pano descobre um papel mas muito molhado. 

Sam – Olha Stella achei isso e tem mais alguns brinquedinhos dentro da cesta. 

Stella – Deixa eu ver. – pegando o papel. 

Sam – Eu seguro a criança para você. – tirando o bebê dos braços dela. 

Stella – Ai deixa eu pôr meus óculos não consigo ler esses garranchos molhados. – abrindo a bolsa que ainda estava no chão e pegando seus óculos. 

Sam – O que diz ai? 

Stella – Eu não entendo muita coisa, esse papel está muito molhado mas diz aqui que a criança é uma menina e o nome dela é Sophie e tem sete meses, diz também que procure por ... por...acho que esse nome é Taylor. 

Sam – Deve ser o pai da criança. 

Stella – Tem um endereço aqui. Deixa eu ver na internet porque eu não sei onde fica isso. – Stella pega seu notebook que estava no balcão e digita o endereço. – Espera isso aqui é um bar. 

Sam – Talvez ele trabalhe lá. 

Stella – Então eu vou lá agora. – como que entendendo que Stella iria sair a criança começou a chorar. 

Sam – Pega que o filho é teu. – passando a menina para o colo de Stella. 

Stella – O que eu faço Sam? Eu nunca cuidei de criança. 

Sam – Será que ela comeu? E a frauda tem que ver. 

Stella – Eu não tenho mamadeira, fraudas nada de criança aqui. 

Sam – Eu vou ver se tem alguma coisa dos meus netos lá em casa. 

Stella tentava ninar a criança em seu colo, a bebê tinha uma espessa cabeleira escura que fazia um pouco de cocegas no pescoço dela na vã tentativa de fazê-la dormir a apoiando em seu ombro. 

.... 

Stella chega ao endereço que dizia o papel, um bar que parecia ter sido tirado dos filmes antigos onde se tocava Jazz, pequenas mesas se aglomeravam ao redor do palco e no fundo um bar onde alguns bêbados choravam suas dores para o barman. Stella caminhou até lá abrindo passagem por entre as pessoas e a cortina de fumaça que se formava dos cigarros o que começou atacar a sua alergia. Quem podia lhe dizer onde achar esse tal de Taylor só poderia ser o barman. 

 Eles sempre sabem de tudo foi o que pensou. 

Stella – Com licença. Eu procuro por Taylor, onde posso encontra-lo? 

Barman – Taylor? – ele fica um tempo em silêncio como se estivesse procurando na memória. – Ah deve ser o Mac. 

Stella – Quem? – franzindo a testa. 

Barman – Taylor é o segundo nome, o primeiro é Mac é o único Taylor que conheço e está no palco tocando. – ela olhou para as pessoas que tocavam. – É o que está no baixo. – Stella continuou sem saber de quem ele estava falando, para ela baixo e guitarra era uma coisa só e tinha os dois instrumentos no palco. Stella voltou a encarar o barman confusa. – É o da esquerda. 

Stella – Ok, obrigada. – saindo em direção ao palco. Ela prende o cabelo cacheado num coque, o lugar estava quente com toda aquela fumaça e sua alergia estava piorando, os olhos ardendo começavam a lacrimejar e seu nariz adquiria uma cor avermelhada. 

Nesse curto espaço que teria que percorrer Stella pensava em como conversaria com o homem, como diria a ele que tem um bebê em sua casa e que pode ser filha dele? Mas se ele não quisesse assumir a criança e por isso a mãe abandonou? Sua mente trabalhou tanto até ficar quase cara a cara com Taylor. A diferença entre o palco e o chão não era mais que vinte centímetros. 

Stella – Senhor Taylor! – alguns protestos são ouvidos mas o homem que tocava nem sequer abriu os olhos estava concentrado demais em suas notas. Stella continuou, precisava da atenção dele. – Senhor Taylor! 

... – Shiii! – alguém soltou mais alto fazendo com que Stella tirasse sua atenção do homem no palco e olhasse para trás. – Você está atrapalhando! – ela fez um sinal com a mão mal educado mostrando o dedo do meio e voltou a olhar Taylor mas este a encarava com um olhar firme, os olhos azuis cintilaram quase para um violeta, ela não ousou falar nada apenas teve os olhos presos nos dele. Stella se sentiu como uma garota que foi pega fazendo algo errado e o olhar dele confirmava isso, ela senta-se em uma cadeira a uma mesa mais atrás esperado que ele terminasse de tocar. 

Para alivio da alergia de Stella que já havia usado inúmeros guardanapos de papel para limpar sua coriza, é dado uma pausa no show e antes mesmo dele tirar o instrumento Stella levanta o braço para chama-lhe a atenção. 

Mac – Então é você que está fazendo esse barulho todo. – sentando-se a mesa em que Stella estava. 

Stella – Eu preciso falar sobre um assunto delicado senhor Taylor. – Stella não sabia como mas quando deu por si um garçom já trazia um whisky e pôs na frente de Taylor. 

Mac – Mac. – ela apenas o olhou sem entender. – Pode me chamar de Mac. Quando escuto Taylor é porque as coisa tendem a ficar perigosas. 

Stella – Não entendi. – limpando as lagrimas por trás dos óculos. 

Mac – Deixa isso pra lá mas o que quer falar comigo? – dando um gole de sua bebida. Stella abria a bolsa e remexia a procura da carta.  

Stella – Será que não podemos ir a um lugar mais reservado? – Mac a olhou com um sorrisinho maliciosos e Stella entendeu muito bem e seu rosto corou com isso, ela deu prosseguimento a conversa ali mesmo ignorando o próprio pedido. – Hoje quando cheguei em casa algo de extraordinário aconteceu. 

Mac – E precisa dividir comigo? – arcando uma das sobrancelhas. A ironia dele fez com que Stella ficasse possessa, ela respirou fundo e se controlou mas não pode evitar uma lagrima escorrer pela sua face devido a ardência em seus olhos. – Ow não precisa chorar deixa a emoção para depois de contar ou não vai conseguir falar. – o sarcasmo era nítido em sua voz. 

Stella – Leia isso. – jogando o papel para ele rispidamente. Ela continuava a encara-lo por cima das lentes dos óculos. 

Mac – O que diz aqui que você quer tanto que eu leia? Não dá para ler. 

Stella – Uma criança foi deixada na minha porta hoje e aqui nessa carta diz para procurar você. 

Mac – Ah eu? – arcando uma das sobrancelhas e completo desdém. 

Stella – Sim, é o seu nome que estar escrito aqui. 

Mac – Ah meu nome? Que nome? 

Stella – Só consigo ler o nome Taylor. 

Mac – Ah e você sabe quantos Taylors existem em Nova York? 

Stella – Não, mas quantos frequentam este lugar? – mais uma vez ela passa as mãos nos olhos. 

Mac – Como eu vou saber? 

Stella – Não sei, eu que não teria como saber. Jamais poria os pés no ambiente como esse se não fosse por aquela criança. – ela despeja tudo de uma vez e seu tom de voz ficara um pouco mais alto. 

Mac – E o que eu tenho com isso? – seu tom de voz continuou inalterado mas era sentindo indiferença por aquela história que ele acabara de ouvir. 

Stella – Como assim?? Você deve ser o pai. – Mac quase cuspiu a dose de whisky que acabara de levar a boca. 

Mac – Você pirou! Eu não sou o pai dessa criança. 

Stella – Não pode ter tanta certeza.  

Antes que Mac respondesse alguma coisa um dos homens que tocava com ele no palco se aproximava deles. 

... – Já vamos começar Mac. – ele dá um trago no cigarro e solta a fumaça antes de cumprimentar Stella. Ela pega um guardanapo na mesa e assoa o nariz. 

Mac – Ok, eu já estou indo e a senhorita... – esperando que ela dissesse o nome. 

Stella – Bonasera, Stella Bonasera. 

Mac – Bonasera? Esse sobrenome é de onde? Diferente. 

Stella – O que isso tem com a história que estou contando? 

Mac – Pois é você está me contando uma história maluca, eu não tenho nada com isso, esse problema é seu. – ficando de pé. 

Stella – Problema? Você está chamando uma criança de problema? – ela continuava sentada o olhando de baixo pra cima. Mac se aproxima um pouco mais dela e Stella se sente um pouco intimidada por ele mas não deixaria que Mac percebesse isso. 

Mac – Entenda como quiser mas eu tenho mais o que fazer. – Stella levanta-se devagar e os dois ficam cara a cara. 

Stella – Você acha que eu viria até aqui para lhe contar uma história que não fosse real? 

Mac – Já vi de tudo nessa minha vida senhorita Bonasera, isso não me surpreenderia. Só não imagino o motivo para isso. 

Stella – Ah faça-me o favor. – franzindo o cenho. 

Mac – Deveria entregar esse bebê as autoridades é tudo o que tenho a dizer. Ou pode ser acusada de sequestro. – ele falava olhando nos olhos dela. Mac não sabia dizer mas os olhos verdes dela por trás das lentes dos óculos brilhavam.  

Agora com ele tão próximo Stella pensou que Mac poderia ver seus os olhos e o nariz vermelhos, iria achar que estava chorando para comovê-lo. 

Mac – Eu tenho que ir senhorita Bonasera. – dando as costas e caminhando para o palco. 

Stella sentou resmungando alguma coisa apenas para si, seus olhos e nariz estavam quase que insuportáveis, a ardência em seus olhos a faziam lacrimejar e seu nariz a escorrer, usara mais alguns guardanapos para limpar mas não duraria tanto, aquele ambiente era altamente propicio para sua alergia. Ela levanta-se e caminha para a saída, Mac do palco a observa e sorrir discretamente percebendo que Stella estava indo embora. 

.... 

Stella esperava na rua até que a apresentação de Mac acabasse, tentaria mais uma vez uma conversa com ele mas continuar dentro daquele bar não dava mais, sua renite alérgica não permitiria mas agora teria que enfrentar a chuva fina. A blusa larga branca que usava começava a aderir ao corpo e o cabelo já estava molhado e pesado, desfazendo o coque, ela tentou mais uma vez prende-los e alguns dos fios encaracolados se soltaram. Ela ainda mexia nos cabelos quando ver Mac atravessar a rua, Stella o segue. 

Mac – Você de novo? – ele trazia seu terno em uma das mãos e por isso desajeitadamente abotoava os botões da blusa, as mangas estavam enroladas até o cotovelo e ele começou a desenrola-las. – O que você ainda quer? – a chuva começou a apertar e eles ficaram debaixo de uma pilastra. 

Stella – Você não pode me deixar nessa história sozinha. – Mac levantou o colarinho e tirou do bolso uma gravata e se pôs a dar o nó. 

Mac – Você está nessa história sozinha. – vestindo o terno. 

Stella – Como pode dizer isso se o seu nome está nesse papel? – abanando o papel no rosto dele. 

Mac – Que você pode muito bem ter forjado. – apesar da alergia já ter melhorado muito Stella não conseguia enxergar direto com as lentes dos óculos molhados, ela os tira e põe na camisa em meio aos seus seios. Tentava ao máximo se controlar pois aquele homem estava conseguindo a tirar do sério. 

Stella – Eu forjar? Pra quê se nem ao menos o conheço?! Pra ficar aqui na chuva? Francamente! – colocando as mãos na cintura. 

 A expressão dela de raiva deu mais notoriedade ao seu rosto anguloso, seus traços fortes, Mac apenas a admirava. O cabelo de Stella começava a desarrumar e caiu pelos seus ombros. E mais uma vez os olhos de ambos estavam presos um no outro mas a atenção deles é desviada para uma buzina de carro que parava próximo a eles. 

Mac – Christine. – ele falava em um tom baixo como se quisesse explicar algo para Stella que não se move. É então que ela sente a mão dele em seu braço a segurando. 

Christine – Mac mamãe me falou que estava sem carro e eu vim lhe buscar. – ela sai do carro e seu andar em cima de um salto enorme e seu cabelo perfeitamente no lugar fez Stella querer sumir dali. 

Mac – Eu disse que não precisava. 

Christine – Mas eu insisto. 

Mac – Como me achou aqui? 

Christine – Também tenho meus métodos de investigação quando quero achar alguém. 

Mac – Tudo bem eu já estou indo. – virando-se para Stella e o pequeno aperto em seu braço fez com que ela voltasse a sua atenção para ele. Foi nítido perceber que Christine não gostara nada. 

Mac – Eu preciso ir. – os olhos de Stella se arregalam quando sente os braços dele em volta de sua cintura. Antes que pudesse protestar os lábios de Mac estavam pressionando os seus e quando colocou as mãos no peito dele para que pudesse empurra-lo, ele lhe apertou ainda mais contra seu corpo o que impossibilitou separar-se pelo contrário a boca dele pedia passagem para um acesso mais profundo e foi isso que aconteceu quando Stella deixou de lutar contra e passou a aproveitar o momento. O beijo que começava a ter ares mais quentes debaixo daquela chuva é interrompido com o barulho da porta do carro fechando. Mesmo sendo um beijo de demonstração para Christine para que ela saísse do seu pé, Mac sentiu algo estranho, uma onda percorreu seu corpo. 

Mac – Tchau senhorita Bonasera, acho que seria muito bom continuar com isso mas ... eu tenho que ir. 

Stella não conseguiu dizer nada, estava atordoada pelo que acabara de acontecer e ela ficou alguns minutos ainda na chuva antes de ir embora. 

..... 

Sam – Então conseguiu falar com o Taylor? 

Stella – Consegui sim. Cadê a Sophie? – ela acabara de chegar em casa e jogava a bolsa no sofá. 

Sam – Está dormindo na sua cama. Coloquei um monte de almofadas e travesseiros ao redor dela para não cair. Mas conta. 

Stella – Ah ele é um idiota Sam não vai dá certo isso, não sei o que eu faço. – sentando no sofá ao lado dela. – Ele disse para ir na polícia. O que você está assistindo? – olhando a tv. 

Sam – Ah vendo as ultimas noticias. – é quando Stella se surpreende com o noticiário na tv. 

Stella – É ele Sam. 

Sam – De quem está falando? 

Stella – É ele, esse que está aparecendo sem dar entrevistas, esse é o Mac Taylor que falei hoje no clube. 

Sam – Esse ai? Tem certeza? 

Stella – Claro que tenho. 

Sam – Esse ai é o chefe da polícia forense de Nova York, ele sempre tem essa cara séria, particularmente acho ele muito sexy, dizem por ai que ele é mulherengo também pudera. 

Stella – Sam! Não interessa isso, só quero que ele assuma a menina. Amanhã vou procura-lo de novo mas agora vou tomar um banho, tirar essa roupa molhada e dormir, estou cansada. 

Sam – Não vai trabalhar amanhã? 

Stella – E com quem a Sophie vai ficar? Você vai cuidar dela? 

Sam – O dia todo não dá. Outra coisa se você pretende ficar mais tempo com essa menina tem que fazer umas comprinhas para ela. 

Stella – Amanhã você vai comigo fazer essas compras, eu estou sem carro lembra? 

Sam – Quando vai se livrar daquela lata-velha Stell? Qualquer dia ele deixa você na mão. 

Stella – Ele já me deixou na mão Sam. – a acompanhando até a porta da cozinha. 

Sam – Mas um dia você vai ficar em uma encrenca grande por causa dele.  

Stella – Antes disso mando fazer uma reforma e uma turbinada nele. 

Sam – Já deveria ter feito isso. 

Stella – Sabe que sou desligada com essas coisas enquanto ele rodar tá ótimo. 

Sam – Tá bom, boa noite Stell. 

Stella – Boa noite Sam. – dando um beijo no rosto da senhora. 

Stella se recosta na porta que acabara de fechar e por um momento sente os lábio de Mac novamente nos seus e leva a mão a boca como se ainda sentisse o sabor dele. 

Stella – Quem ele pensa que eu sou? “Seria bom continuar com isso”— relembrando as palavras que ele dissera. – Seria bom nada, não faço seu tipo e nem quero! – saindo apressadamente para seu quarto como se assim fugisse de seus pensamentos. 

..... 


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