Questão de Tempo escrita por


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente ainda não sei quando vou postar o prox cap mas isso é só pra vcs saberem que não parei.



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Cap 01.

— Seu incompetente!! Deveria ter matado a garota depois que ela desse o paradeiro da criança e não antes! – sua raiva o fez perder a compostura e dar um soco no estômago do empregado fazendo-o se contorcer de dor.

— E agora seu idiota o que vou dizer ao...ao chefe??!! – ele gritava exasperado continuando com sua seção de tortura, mais uma vez socando o estômago do empregado o fazendo cair no chão. – IDIOTA!! – ele preparava-se para chuta-lo quando uma voz o fez parar.

— BASTA! O que está acontecendo aqui? – aquele sotaque carregado e o barulho da bengala batendo no assoalho de madeira fazia qualquer um naquela sala temer. O torturador ajeita seu terno e seu perfeito corte de cabelo antes de virar-se para seu chefe. – Preciso de uma explicação para o seu fiel cachorro sarnento sangrando antes que ele manche meu assoalho de madeira.

— Esse imbecil perdeu uma carga muito valiosa.

— De quanto estamos falando? – batendo com a bengala no chão.

— Uma cifra considerável ao se tratar de uma mulher e uma criança.

— Eu não estou querendo me irritar, meu médico disse que vivo sob muito estresse e me mandou ficar calmo mas vocês me deixam em tal situação que é impossível me controlar. – pressionando a bengala contra o rosto do homem caído no chão que apenas respirava ofegante tentando controlar sua dor. – Aquela carga tinha destino certo, tenho compradores com o dinheiro nas mãos apenas esperando a encomenda maior na Turquia e o pacote menor na Rússia e você está me dizendo que esse desgraçado simplesmente perdeu? Como isso aconteceu? – retirando a pressão que a bengala fazia no rosto já machucado do empregado e esperando uma explicação.

— Não sei como mas a droga que dei a ela parou de fazer efeito e ela acordou e fugiu no meio da noite levando a criança.

— E onde isso aconteceu? – o senhor de idade voltava a pressionar o rosto do homem caído no chão e olhava o subordinado à sua frente esperando uma resposta.

— Nova York. – os olhos amendoados do mais novo não conseguiam fitar o chefe, sabia que ele não queria atuar em Nova York.

— O QUÊ?!! – ele bradou indignado. – Não sei como mas vocês dois vão resolver esse problema sem respingar em mim. Infelizmente há policiais naquela cidade que ainda tem princípios, eu chamo de desperdício. Não quero Mac Taylor investigando meus negócios. E você .... – olhando o homem no chão se contorcendo. - ... saia da minha frente antes que eu deixe uma nova cicatriz em seu rosto mas agora do outro lado. Todos saiam! – ele ordena batendo com a bengala no chão.

Um silêncio sepulcral tomara conta do ambiente mas o subordinado ainda queria respostas do chefe.

— O senhor já teve problemas com Mac Taylor? – depois que todos saíram o subordinado ainda permanecia de pé, seus olhos amendoados percebeu uma hesitação nunca antes vista no chefe.

— Sim mas consegui dá um jeito. Ele não sabe quem sou mas eu sei muito bem quem ele é e isso é o que basta. Agora me deixe sozinho e você volte a Nova York para saber como esta as coisas. Procure por mercadorias novas e principalmente com as características que os meus compradores exigiram. E o dinheiro que perderei nessa transação vou descontar da sua parte. Agora vá.

....

Don – Já vi muita cena feia na vida mas como essa nunca.

Mac – Já vimos muita coisa Don.

Don Flack o investigador da homicídios e Mac Taylor chefe do laboratório de criminalística caminhavam pela beira da estrada na divisa entre Nova York e Nova Jersey. A grama alta escondia parcialmente o corpo.

Lindsay – Ela está completamente desfigurada Mac. As digitais foram raspadas, está sem roupa, sem bolsa, apanhou tanto e foi tão mutilada que fica difícil dizer alguma coisa sobre ela. – a perita forense fotografava o corpo nitidamente desconfortável, ela havia chegado primeiro no local e já realizava os primeiros trabalhos no processamento da cena.

Mac – Tentativa premeditada de dificultar a identificação da vítima.

Lindsay – Por que alguém teria tanto trabalho para esconder a identidade dela?

Mac – Vamos descobrir.

Don – Gente achei isso. – erguendo com ajuda de uma caneta um medalhão que estava jogado no chão.

Lindsay – Será dela? – Mac se agacha, acende a lanterna e observa o pescoço da vítima.

Mac – Não há marcas no pescoço da vítima que seja compatível, não há indicação que seja dela.

Lindsay – Na verdade... – pegando o medalhão das mãos de Don. - ... é muito grosseiro e pesado, é masculino isso.

Mac – Talvez seja do agressor.

Quinn – Mac Taylor você está na minha cena de crime. – ele levanta-se ao ouvir a voz atrás de si.

Quinn Shelby a chefe do laboratório de Nova Jersey e sempre competidora de Mac Taylor, seja na cama ou no trabalho.

Mac – Continue Lindsay, eu resolvo isso. – o sorriso debochado de Quinn pode ser ouvido por todos. – Você está na minha jurisdição, estamos em Nova York e não Nova Jersey. – virando-se para a ruiva.

Quinn – Tecnicamente estamos na divisa então vamos ter que trabalhar juntos. – um sorriso sensual brotou no canto dos lábios dela. Mac entendendo aquele sorriso apena lhe retribui no mesmo tom.

Mac – Não se você se recusar já que a minha equipe já está no local. – se afastando um pouco dos olhares de Don e Lindsay.

Quinn – Eu ganho alguma coisa se me recusar a trabalhar nesse caso?

Mac – Na verdade terá mais trabalho de campo mas não com um corpo morto. – ele a deixa de boca aberta com a resposta e simplesmente sai para continuar seu trabalho. Quinn apenas o olha se afastar, ela morde de leve o lábio inferior aquele era o Mac Taylor de sempre, não sabia como ainda se surpreendia com ele.

Mac voltava a observar a cena com a ajuda de uma lanterna quando apenas ouve o barulho do carro de Quinn.

Mac – Não há sangue na cena apesar da vítima apresentar várias lacerações por todo o corpo. – voltando sua atenção a cena como se mais nada tivesse acontecido, Lindsay o olha um pouco surpresa com a atitude do chefe.

Lindsay – Você não presta Mac. – ele apenas ergue uma das sobrancelhas. – O que prometeu dessa vez?

Don – É melhor nem perguntar Lindsay. – eles riem.

Mac – Ao trabalho, ok? – não se deixando contaminar pelo riso.

Lindsay – É você tem razão, a cena primaria do crime não foi aqui apenas o local de desova. – voltando a examinar a cena com a lanterna.

Don – Só espero que não seja em Nova Jersey ou terá que trabalhar com a Quinn.

....


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