Eu já amei você? escrita por Dal


Capítulo 5
A lágrima scarlett


Notas iniciais do capítulo

Oi ( quanto tempo pessoas).
Desculpem pela demora, quase um mês.
Bom, vamos que a história é longa.
Boa leitura.



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Capitulo 5: A lágrima Scarlett.

P.O.V Narradora;

Podemos denominar qualquer coisa por uma forma carinhosa de chamar, por um apelido ou por qualquer outra forma.

Joker não tinha um poder igual aos outros inúmeros heróis e vilões, contudo mesmo assim possuía sim, mais que todos um vasto conhecimento especialmente pelas áreas da física.

Agora por que Leo?

Leo pode significar um leão, uma constelação e ainda várias coisas. Naquele momento para ele o nome veio a sua mente, estava na ponta da sua língua só não sabia o porquê.

Quando chegamos a olhar para o céu a noite vemos muitas estrelas, certo?

Então esta aí o contraste entre uma coisa que machuca e uma que nos faz sonhar, duas coisas que possuem distintas personalidades poderiam viver juntas?

É como uma velha lenda que ela um dia o contou, mas é claro ele nem percebeu na época.

P.O.V Joker:

“Leo...?”- perguntava ela como se houvesse se lembrado de algo.

“Há algo errado?”- eu realmente estava curioso.

“Só me lembrei de algo...vagarosamente..., na verdade é uma história para crianças.”- com um pouco de vergonhosa.

“Você pode me contar?”- perguntava de costas sentado no chão para ela.

“Claro!! Mesmo sendo um pouco vergonhoso..., ela é mais ou menos assim:

Uma coelhinha muito brincalhona sempre havia se acostumado a olhar para um leão, ele era o mais forte e inteligente de todo o seu grupo, mas solitário não tinha uma família ao certo nem amigos com que gostava de falar. A toda as horas ela o observava, de longe com a cabeça para fora do seu ninho.

Ele sabia da sua existência, claramente por ela não disfarçar que o observava. Contudo ele sempre se afastava das pessoas por ter medo de machuca-las, principalmente ela. Tinha uma razão para ele não ter família... Na verdade é uma história triste.”- não conseguindo mais falar, ela estava chorando.

Ele acreditava que seus pais haviam morrido por ele, naquela época eles eram os reis daquele grupo de leões e quando pessoas por descuido se aproximaram dele eles o protegeram. Ele vivia sua vida a todo tempo com essa culpa.

Ele não queria machucar a pobre coelha e se escondia raramente para ninguém o achar, possuía uma personalidade espinhosa que crio para afastar mais e mais os outros.

No entanto naquele tempo houve uma praga que ameaçou a todos os animais, ele foi um dos atingidos, porém graças a uma coelha que se sacrificou para trazer um pouco de remédio para ele, sobreviveu. Mesmo assim os leões maldosos e famintos de sua manada a estraçalharam, ele não pode fazer nada quanto a isso nem mesmo sabia que havia acontecido quando tinha tomado à decisão de falar com ela.

Então a noite que se sentou na pedra de sempre para ver as estrelas procurou pelas mais brilhantes e nomeou a aquela constelação de Leo em sua homenagem, porque ela na verdade era forte, forte o bastante para ter amado alguém com que nem falou, forte tanto que podia ser um leão. Quando ele finalmente morresse havia prometido para si mesmo que seria uma das estrelas de sua constelação, que representava cada sentimento dela. Por alguma razão queria ser sua alegria, ele tinha certeza que era isso que ela também iria querer.

Após algum tempo novamente veio a maldita praga, ela o levou, o que o deixou o mais feliz possível-  A verdadeira constelação”- continuei com a história mesmo de costas, como no começo ela já havia começado a chorar.

Ela já havia me contado a “história de criança”, entretanto eu nem liguei para uma vírgula do que ela sempre falou, estava certo que essa era nossa história, porém meu “eu maligno” a estraçalhou, e eu com certeza não era como o leão porque tinha certeza que não fui sua alegria e sim sua dor.

Confesso que caia uma lágrima do meu rosto no momento em que comecei a lembrar, uma lágrima da maior dor que já senti, uma lágrima de sangue.

Havíamos acabado de chegar onde nos escondíamos, para ser mais exato onde morávamos temporariamente, ao meio de um caminho ela havia achado um livro jogado no chão e ele contava exatamente a mesma história.

Do amor que mesmo após a morte havia cido correspondido, no livro havia na última folha um trecho:

“e depois da morte do leão pode se ver no céu na constelação mais uma estrela, era isso que todos aqueles que admiram o céu viram. O amor que doe e brilha”.

Eu realmente sempre a achei uma história sem noção, agora entendo o que ela queria me falar.

“Me desculpe...por algum motivo cho...rei..., é...mas afinal quer entrar, é mais quente e aconchegante no edifício”- perguntava me olhando agora fixamente.

“Sim, mas não posso ser visto por nenhum guarda...”- olhando fixamente para o chão falava ainda com uma voz tremula.

“Tudo bem.. é só me seguir”- me oferecendo a mão.

Assim então vamos para dentro do castelo de Bel, claro com muito cuidado para que ninguém nos visse. Passamos por vários quartos até chegar ao seu, no momento em que entro tenho a mesma sensação daquele garoto que vi ao seu lado.

Minha curiosidade sobre ele estava longe do final, eu me segurava para perguntar, enfim não consigo:

“Posso perguntar...uma coisa”- olhando fixamente para o chão.

“Claro!”- com um tom de animação.

“O garotinho, o que ele...é para você?”- permito-me olhar para a face dele pelo menos um segundo.

“Ah, ele...é meu filho”- de algum jeito sua animação de antes foi embora.

“Quer dizer...eu não o conheço muito bem... Perdi minha memória aproximadamente a 3 meses... Não lembro de seu pai... Quer dizer não lembro nem de quem eu sou realmente!”- ela apenas me permiti ver suas costas ainda perto da porta do quarto.

“Você é a melhor pessoa que eu já conheci.”- infelizmente acabei pensando alto demais a assustando.

“Quer dizer... Não é qualquer um que me convidaria para entrar.”- sua expressão vai de uma a outra.

“É... Você pode dormir na cama.”- fala ela olhando pro chão em um tom triste.

“De forma alguma ... Você é a dona no quarto me contento com o chão.”- não entendendo.

Não entendia o verdadeiro motivo dela me deixar com a cama, no entanto logo percebi que ela queria dormir perto de quem ela pensava ser seu filho. Alguma coisa certamente estava fora do comum... Eu cedo ou tarde, ou melhor, quanto mais rápido queria descobrir.

P.O.V Alerquina;

Aquele homem realmente me deixava confusa, encontrava certa preocupação nas palavras que ele direcionava a mim... Algumas pessoas se ouvissem que convidei um estranho para entrar em meu quarto com meu filo dormindo provavelmente me chamariam de louco, debilmental e ainda de outras coisas. Ele me trazia o sentimento de confusão , ainda também  sensação de que ele não me faria mal, pelo menos não mais.

AI... Não aguento mais.

Contudo se eu dormir ela com certeza voltará, a dor a agonia de coisas que minha mente me mostrar que eu muito menos sei se são minhas. Então me permiti finalmente dormir com meu filho, só assim iria conseguir relaxar de verdade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, obrigado pela leitura e pelos comentários do capitulo anterior . Bom, quanto aos comentários vocês decidem quantos serão ( só não menos que 2).
Fiquem com Deus e beijinhos de pão de ló!