Eu já amei você? escrita por Dal


Capítulo 6
Apenas um dia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente voltei (dessa vez nem demorou). Aos que continuam lendo obrigado e aos que comentam também, eu queria realmente a opinião de vocês do capitulo, da história aceito dicas e criticas. Bom, boa leitura!!!



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Capitulo 6: Apenas um dia.

P.O.V Narradora:

Tudo o que nos assusta e coloca para baixo tem vários nomes: trauma, choro, agonia, tristeza, ansiedade, medo e muito mais que dor. Todos temos isso, é certo há coisas que nos destroem mesmo que por um toque.

As vezes até quando estamos acordados eles, essas assustadoras cicatrizes nos atormentam contemplando nosso lado mais fraco e chegam a certo ponto de nos privar de sonhos e desejos.

Aí nos tornamos adultos que se preocuparam demais com o futuro e esqueceram-se de sonhar.

Lidar com eles não é fácil (com esses pesadelos), nos assustam e massacram mais que tudo, entretanto ainda assim você só será mais uma pessoa sem alma se deixar de lutar contra eles.

Antes de desistir pegue tudo o que já o animou, suas músicas favoritas, momentos alegres e um tanto vergonhosos e lembranças das mais alegres a as que te fizeram chorar que nem uma criança.

“Criança” esta aí um exemplo, elas experimentam de pesadelos tanto quanto os adultos, contudo não entendem nem o que é a dor ainda. Elas são o exemplo mais puro e inocente que temos.

Elas sorriem mesmo quando tudo a sua volta esta desmoronando, correm, brincam afinal elas não conhecem a vida, na verdade nem mesmo os adultos conhecem, pois se preocupam demais com o que esta a sua volta.

As crianças choram sim, elas também sofrem como todos, todavia o que as diferencia dos adultos é que elas têm sonhos o que a maiorias deles já deixou de ter a muito tempo ou até mesmo nunca terão.

Ainda assim com o tempo não são mais nossos pesadelos que destroem nossos sonhos, são as pessoas que nem sabem mais quem são, nós mesmos.

Porque não percebemos que ao mesmo tempo em que tudo esta desmoronando existem pessoas que estão passando por muita, muita mais dor que nós mesmos e sorriem como se não houvesse um amanhã, afinal para algumas delas não a mesmo. Isso se chama esperança?

Sim, quando estamos imersos em nossa própria escuridão e damos a mão para a nossa própria luz significa que ainda temos esperança em nós mesmos. Quando resgatamos essas esperanças os sonhos e todas as coisas boas retornam, você vai cair novamente?

É claro, no entanto agora cair vai ser só mais uma força pra você levantar mais forte, até se não conseguir confie que terá mais pessoas que te ajudarão a levantar.

É isso que veremos?

P.O.V Joker:

A olhava de longe, sua feição era tão delicada um tanto parecida com sua antiga de quando ainda me chamava por todo o canto de “pudinzinho”, é bem certo que às vezes você pode sentir falta do que te irrita.

A Alerquina que vi antes parecia ter uma alegria vazia, que até essa pequena faísca de felicidade eu dava um dava um jeito de estraçalhar, coisa que me arrependo a cada dia e hora.

Esta que agora tenho a bênção de contemplar, não parece ser verdadeira, quer dizer, ela agora é tão calma, singela e solidária NÃO que nunca tivesse sido assim, agora ela é “ela” de verdade.

Neste momento chego até ter orgulho de que ela não sofre com todas as coisas que já a causei, provavelmente a fiz chorar mares e oceanos com as minhas palavras todas às vezes. Não sei como eu ainda conseguia ficar perto dela, quer dizer eu não conseguia queria correr dali a cada momento, o medo de machuca-la era meu pior pesadelo.

Todas as noites mesmo que antes eu não soubesse ela fazia falta, quando não estava ao meu lado nem que ao menos fosse para me perturbar com suas histórias que eu realmente não encontrava sentido algum, ela realmente faz falta.

Vela bem me deixa alegre apesar de não me deixar aproximar, ela não precisa de mim, nunca precisou e de todas as formas possíveis eu não a mereço, talvez nunca chegue a merecer.

Depois de um tempo pensando chego a conclusão...Não posso mais ficar aqui, não me permitirei mais que isso. Eu não posso machuca-la novamente.

Encaminho-me a porta, no entanto é como se Arlerquina me impedisse, no momento em que eu ia sair ela quase caiu da cama me fazendo segura-la e ter medo de que ela caísse com toda a minha alma.

Coloquei-a na cama em que eu estava deitado, como antes sua face realmente parecia singela.

Enquanto a observava algo me incomodava era como se ela estivesse tendo um pesadelo, eu não queria acorda-la, porém me incomodava com todo meu ser enfim eu a acordei.

Rapidamente ela me abraçou me deixando perplexo, não entendia nem uma vírgula ou parêntese do que estava acontecendo. Eu queria abraça-la de volta, retribuir o quanto ela me amo, eu sabia que eu não podia por isso apenas. Por apenas aquele dia que se seguia eu iria retribuir.

“Tudo bem, todos têm pesadelos...Também, muitas vezes precisamos de abraços quando temos medo, tudo bem!”- repetia isso para ela toda vez que seu pesadelo a assombrava, voltava a sua mente.

Era certo que ela não entendia minha gentileza como para ela eu era apenas um “desconhecido que ela acabou de conhecer”, não a culpava porque de todas as formas eu era o culpado de tudo.

“Obrigado...Desculpe eu acho que estava muito assustada com o que vi!!”-  chorando.

“Normal, temos uma situação assim em todos os momentos possíveis!”- a consolando, afinal é verdade.

“Você quer ficar pro café, acredite é realmente um banquete!”- com entusiasmo e alegria.

“É eu já tenho quer ir...De qualquer forma obrigado, muito obrigado”- me levantando rumo a porta.

“Leo eu tenho mais que agradecer você!”- neste momento se levantando da cama em minha direção.

Ela beija levemente uma de minhas bochechas e agradece mais uma vez prometendo nunca me esquecer, para ser sincero uma das coisas que eu mais temia.

Aqueles pesadelos eram minha culpa eu sei...

Caminho lembrando de tudo possível de ontem a noite, claro com cuidado para não ser pego por guardas que para mim é uma insanidade, só por hoje.

Chego a porta e a abro com receio, ainda não havia nenhum guarda lá então vou, vou para qualquer lugar, contudo é certo que nunca vou deixar de protege-la.

P.O.V Arlequina:

Já estava acabando meu tempo naquele edifício que eu “gostava” tanto, de toda forma com o tempo eu comecei a gostar mesmo. Já se passavam três meses de que eu tinha sido levada para ali e dois desde que havia conhecido um homem chamado Leo, para falar a verdade creio que o homem mais gentil que eu pude conhecer.

Despedia-me de todos, uns conhecidos, uns tanto desconhecidos e ia em frente de mãos dadas com a única família que eu sabia que tinha. Claro que eu agradeci para eles me ajudaram com a memória e tal.

Não conhecia nada na cidade, só um pouco da língua o básico para viver aqui confortável e segura, então mesmo assim não deixei ninguém vir comigo. Agora sou eu que escrevo a minha própria história as coisas sobre mim e meu filho.

O dinheiro que eu tinha agora era suficiente para uma vida sem problemas por provavelmente 2 anos, eu iria trabalhar só não tinha certeza do emprego.

Lesaht ia brincando no meio do caminho com uma bola que eu havia comprado e rapidamente ela acaba indo para a rua, vou rapidamente pega-la e  quando vejo estou atirada no meio da rua com uma pessoa em cima de mim...Era ele certo?

P.O.V Narradora:

Ela já havia deixado aquele edifício, estava livre? Muito pelo contrário, cada passo seu os capangas do maldito governo sabiam em especial uma mulher chamada Stephanie, era ela que comandava tudo naquele local e quanto ao coringa ela já sabia, estava disposta a destruir aquela relação o mais rápido possível.

Joker, como posso dizer? Esse tempo todo cuidou dela, esqueceu-se de si mesmo dedicando-se somente a ela, com ainda medo de se aproximar.

Agora literalmente estão sendo unidos por coincidências, na verdade talvez pelo amor.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oi de noovo, então gostaram ou não? Realmente aceito criticas e ideias. Obrigado!!!
Fiquem com Deus e um beijo doce de pudim de cupuaçu.