Eu já amei você? escrita por Dal


Capítulo 4
O primeiro encontro


Notas iniciais do capítulo

Oi ( cheguei meu povo!!)
Obrigado pelos comentários e mais um capitulo->



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710115/chapter/4

Capitulo 4: O primeiro encontro.

P.O.V Narradora:

Ao momento em que nascemos ao que morremos é certo que, temos um único rosto. Ainda assim, quantas faces você possui, ou melhor, sendo mais exato, quantas mascaras você possui? Com certeza às vezes sente que só para se proteger se afasta um pouco e deixa sua falsidade a (o) guiar. Você pode esconder-se atrás da sua raiva, angustia, magoa e dor, é certo, todos já fizemos isso.

Indo por este caminho, o que é realmente uma mascara?

É um objeto às vezes caro e barato comprado em lojas, para ser usado em festas e algumas outras diversões”, todavia como você esconderia este tipo de mascara. Mascaras, este tipo, não, não é destas que estou falando... poderia existir a mascara que você usa mas nem vê? Acredite ela existe, é mais como uma capa de proteção ou espinhos que usamos muitas vezes para não sairmos machucados ou machucar as pessoas a nossa volta.

Joker,... Não é nem um pouco diferente, contudo ele mesmo se colocou essa mascara por não quere se aproximar de verdade, ou, machucar até amar. Para ser mais exata ele não queria destruir a única pessoa que foi capaz de se apaixonar por ele, era certo... Ele a machucava de toda forma possível, mas... Ela o amava das formas mais impossíveis.

Sua mascara muitas vezes a machucou, ela também... De alguma forma o fez se apaixonar da forma mais estranha possível. E de algum jeito aquilo havia se tornado, se feito assim, uma das histórias que muitos pensam ser de obsessão e prazer, entretanto  existem alguns significados que nem todos perceberam... Ele sempre ia ao lado dela por alguma razão e continuava a salvando por essa mesma razão.

P.O.V Joker:

Eu estava deitado naquela grama perto daquele castelo, o castelo de Bel. O tempo estava estável, ensolarado e bem úmido ao mesmo tempo. Já era mais ou menos seis horas da tarde. Contudo de repente aquele clima tão alegre e inacreditável se dissipou logo que a vi caminhando com uma criança.

Ele se parecia comigo de alguma forma, mas tinha uma coisa que nunca vou voltar a ter “inocência”, já ela estava como sempre foi ainda diferente do normal, e ainda nesta linha. Ele havia despertado minha curiosidade...

Era certo que nuca iriam me ver de algum jeito era apenas uma breve visão, logo que começou a chover sumiram de meu campo de visão.

O inverno já havia chegado de um jeito tão rápido que não queria que acabasse, eu mesmo já havia me dado o direito de me distanciar dela e só a proteger, mesmo que nem esse direito eu havia conquistado.

Enfim, por que eu estou sozinho?

Meus capangas, aqueles moleques... Trouxeram-me aqui e ficaram com meu dinheiro e ainda levaram o avião, sorte deles que eu tenho mais o que fazer.

Eu tinha que a proteger, ainda mais da chuva mesmo que ela tenha me esquecido tenho certeza de que essa é a primeira vez que ela vê a chuva depois daquilo, quero pelo menos estar aqui para sentir sua reação, não vendo.

A essa altura eu já estava no gramado mesmo, já que havia poucos guardas ainda assim dentro do local. A chuva já invadia a noite, e sim... Eu to todo molhado... Que beleza.

Não por isso que estou aqui, certo!!

P.O.V Arlerquina:

Estava secando meu cabelo  perto da janela quando reparei um homem sentado no meio do gramado, de algum jeito ele não parecia tão feliz e estava chovendo tão forte, alguma coisa me atraia a ir convida-lo para entrar e estranhamente sua visão me deixava triste, uma tristeza acompanhada de alegria.

Lesaht já estava dormindo como um anjinho então não teria problema que eu fosse convida-lo, bati a porta como normalmente faço meu filo incrivelmente tinha um sono pesado... Talvez fosse igual ao pai, balanço minha cabeça tentando distanciar o pensamento de desabar novamente.

Chego à porta principal que dava para o jardim e percebo que até os guardas já foram dormir, abro e fecho a porta ficando livre do local. Estava ventando tão forte que me dava vontade de voltar.

Quando ia chegando perto dele um vento me fez cair, bom... Praticamente em seu colo. Rapidamente me afastei tentando ser o mais seria possível, mas... Eu queria rir e nem percebi quando comecei a fazer aquilo.

Entretanto sua expressão parecia a de depois de ter visto um fantasma, não que já tenha visto um, quer dizer... Parecia, sei lá.

“Você quer entrar, é melhor lá dentro?”- tentando olhar em seus olhos.

Ele não respondia por mais que eu pergunta-se... Por acaso ele acabou me puxando para o galpão, eu estava com medo do seu toque que estranhamente comecei a gritar e chorar.

“Não, não...”- olhando fixamente pro chão do galpão que havíamos entrado.

P.O.V Joker:

Eu já estava praticamente morrendo de frio, fome e sono quando alguém cai em cima de mim, que por ventura era exatamente a pessoa que não queria mas me permitir tocar.

Perguntas e mais perguntas eram direcionadas a mim por ela, entretanto eu sinceramente estava tão intrigado com minhas próprias emoções que não compreendia nada, muito menos as palavras.

Então de repente dois guardas estavam entrando no local, e só tive tempo de pensar em leva-la pro local que era mais próximo... Eu poderia ter ido sozinho... Não sei.

Quando ouvi seus gritos parei de segura-la e só fechei a porta do local murmurando um pedido de desculpas (coisa que eu já devia há muito tempo pedir para ela), tentando me manter o mais longe.

Já se passava mais de vinte minutos, ela estava sentada em uma mesa e eu jogado no chão sentado, quando finalmente percebo sua voz:

“É... Eu pensei que você era algum estranho, por alguma razão eu não gostei do seu toque, desculpe”- olhando diretamente para o chão.

Então em minha mente eu respondia brevemente suas perguntas, acredite eu sou mais babaca do que estranho e eu... Nunca vou merecer que peças desculpa para mim.

“Você pode me dizer pelo menos seu nome? Eu não gosto tanto de ser ignorada... Pelo menos isso...”- tentando chamar minha atenção.

De longe, certamente essa foi à pergunta que mais me deu medo e culpa ao mesmo tempo. Eu queria responder, levantar minha voz para a pessoa que eu de todo jeito não conseguia ignorar, eu não conseguia mesmo se tentasse.

Muito menos tinha coragem de dizer meu nome normalmente, então de todo conhecimento  que eu tinha tentei mostrar um com significado para ela, apenas esta pergunta... Certo.

Tomei coragem para mi levantar, fiquei próximo a ela e falei:

Leo ...”- o primeiro nome que veio a minha mente.

P.O.V Narradora:

Assim se concretizava suas primeiras palavras tocadas, com todo aquele tumulto que o Coringa havia causado na prisão não tiveram tanto tempo ainda de mostra-lo para Arlerquina, ainda mais por evitar de que ela tivesse contato com ele... Ela sabia apenas o  seu nome.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OI de novo, gostaram ou não? ( comentem por please T-T)
Obrigado por terem lido!!
Fiquem com Deus e beijnhos de pão de ló!!