O Sequestro de Snape 2 escrita por NiSnapeHirano


Capítulo 5
4o Dia




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(4o dia de seqüestrado)


Snape abriu os olhos vagarosamente e percebeu que tinha uma serpente negra, adormecida enrolada no seu pescoço. Cauteloso, ele cutucou a serpente, que acordou, se desenrolou do seu pescoço e saiu da cama. A serpente sumiu. Em seu lugar, apareceu Aline. Snape perguntou, com o lábio crispado:


- O que você estava fazendo transformada em animago na minha cama?

- Eu fiquei serpenteando pelo seu corpo. - respondeu Aline na maior naturalidade.

- Você não toma jeito! - ralhou Snape, se levantando. - Nem dormindo eu estou livre do seu atrevimento!

- Tá, tá! Agora chega de sermão! Cadê a Claudia?

- E eu vou saber?

- É que ela sumiu durante a noite!

- Faça o feitiço do Chamamento. - sugeriu Snape.

- Boa idéia!



***


(em algum motel da cidade...).


- Ahh, Sirinhus! Já vão dar pela minha falta!

- Só mais um beijinho no seu Almofadinhas...


Claudia havia combinado de aparatar com Sirius para aquele motel. Eles foram.... Jogar cartas, se é que me entendem. Agora, ela estava enrolada nos lençóis com ele, ainda trocando carícias.

De repente, um grande buraco negro abriu-se no teto e começou a sugar Claudia. Ela gritou, não entendendo nada:


- Aaaaaaaaaah!! Sirinhus, SOCORRO!


Sirius deu a mão à Claudia, e ele também foi sugado pelo buraco (não tinha como escrever isso sem que ficasse estranho...)


***


Claudia e Sirius caíram de algum outro teto, ainda enrolados em lençóis.


- Aline! Sevvie! Ai meu Deus!! - choramingou Claudia.


Snape e Aline estavam boquiabertos. Snape tinha cara de nojo e Aline esperava uma resposta:


- Bem, eu sei muito bem o que vocês fizeram. Mas podia ter avisado, né Claudia?

- E por que você trouxe Sirius Black pra cá? - interrompeu Snape, furioso.


Claudia levantou-se e conjurou suas vestes. Explicou:


- Foi sem querer. E eu não falei pra você, Aline, porque foi meio em cima da hora, entende? Era pra eu voltar antes, mas Sirinhus me atrasou um pouco (sorriso safado).


Snape ficou meio verde:


- Não precisa explicar os detalhes.


Sirius se levantou com tudo e o lençol caiu. Snape tampou os olhos de Aline com cara de total desaprovação e Claudia pigarreou.


- Ops, desculpe... - disse Sirius sem muita convicção.


Agitou a varinha (a mágica) e já estava vestido. Só então reparou quem estava ali:


- Ranhoso!! O que está fazendo aqui?!

- Eu que o pergunto! - exclamou Snape, furioso.


Sirius dirigiu-se a Claudia:


- O que ele está fazendo aqui com você?

- Eu hein? Ele não é nada meu! Sirinhuuuuus...meu cachorrinho de pelúcia! (beijou-o)


Snape fez cara de nojo. Só então Sirius viu Aline. Deu uma risada zombeteira:


- Puxa, ranhoso! Que pedofilia, hein?

- O QUE?? NÃO É NADA DISSO QUE VOCE ESTÁ PENSANDO! - bradou Snape.

- Sei, sei...- zombou Sirius.

- Aline é minha...Melhor amiga! - disse Snape.

- ... Ééé!! - concordou Aline, embora estivesse se divertindo com a situação.


Sirius continuava provocando:


- Ora! Vão me dizer que vocês vieram trocar receitas de poções!


Snape, bufando de raiva, tirou a varinha do bolso:


- Expelliarmus!


O feitiço de Snape atingiu Sirius em cheio. Ele foi jogado na parede com força, um fio de sangue escorrendo do canto da boca. Levantou-se:


- Vai se arrepender, Ranhoso! Petrificus totalus!


Snape se desviou elegantemente e riu, zombeteiro:


- Está mirando aonde? Densaugeo!


Sirius se desviou por um triz e o feitiço atingiu Aline de raspão, e os braços dela começaram a crescer de forma assustadora.


- Viu só o que fez???

- Oooooh! Está defendendo sua vitima, pedófilo? Vingardium leviosa!


Snape se desviou de novo e o feitiço atingiu Claudia, que foi flutuando, flutuando até ficar com o corpo quicando lentamente no teto. Sirius rangeu os dentes:


- Agora você passou dos limites!

- Está defendendo sua namoradinha? Rictusempra!


Sirius se desviou e o feitiço atingiu Aline, que disparou a rir:


- Quiá quiá quiá quiá quiá quiá quiá....


Sirius olhou espantado para Aline e a sua risada anormal. Snape aproveitou a deixa para lançar mais um feitiço:


- Serpensortia!


Apareceu do nada uma enorme serpente verde-Sonserina.

A cobra de Snape (isso pegou mal, hein?) enrolou-se no pescoço de Sirius, querendo asfixia-lo.


- Desista, Sirius!

- Nunca!! - respondeu Sirius com a voz esganiçada.


Então a cobra de Snape cresceu (Ern...) até atingir o tamanho de uma anaconda. Claudia berrou, com o rosto apertado contra o teto:


- CALEM-SE, CALEM-SE VOCES ME DEIXAM LOOOOUCA!!!!


A serpente soltou Sirius. Este tomou a palavra:


- Tem razão...Se continuarmos brigando, vamos acabar matando vocês duas...

- Finite incantatem! - disse Snape, sempre mais eficiente (^^).


Os braços de Aline voltaram ao tamanho normal e ela parou de rir; Claudia desceu do teto. Sirius abraçou-a calorosamente e despediu-se:


- Tchau. Um dia você vai se ver, Ranhoso. Aline, não deixe esse seboso abusar de você. Claudinha, um dia desses nos encontramos de novo. Fui!

E aparatou para não-se-sabe-onde.

- Finite incantatem! - disse Snape pela ultima vez.


E a sua cobra encolheu (isso sim pegou mal, hein?) até sumir (parem de pensar besteira!).

Aline suspirou:


- Agora, podemos ir tomar o café da manhã?



***



(depois do café da manhã...)


Snape estava arrumando seu armário tranqüilamente, quando as duas vieram correndo, empurrou-o para dentro do armário e entraram junto, trancando a porta logo em seguida.


- Malucas! Por que fizeram isso?

- É que Aline fez uma poção explodir, e a fumaça dessa poção é letal. A fumaça vai ficar no ar por um bom tempo...

- E nós vamos ficar todo esse tempo no meu armário?

- Pois é.

- Ah, só me faltava essa...


O armário era imenso, daquele tipo americano, em que cabiam pessoas (yes, a autoria aqui assistiu o filme "E.T").

Aline começou a bisbilhotar o armário. De repente, perguntou, com um sorriso malvado:


- Sevvie! Achei um esmalte preto nas suas coisas! Você usa esmalte, é?

- Claro que não. E nem sei de quem é esse esmalte.

- Sevvie, admita! Você usa, não? (sorriso malvado).

- Mas já falei que não! Saibam vocês que....

- Quiá quiá quiá! Eu sei, Sevvie. Eu tirei esse esmalte do meu bolso. Coitadinho, ficou tão frustradinho! - disse Aline, ficando na ponta dos pés e apertando as bochechas dele.

Snape crispou o lábio. Ficar trancado com essas duas num armário ia ser mais agonizante do que ele imaginara... "Com certeza a fumaça lá fora é menos perigosa...", pensou.

De repente, um cheiro horrível fez os três tamparem o nariz. Aline perguntou:


- Quem peidou?

- Eu sei quem é o autor disso. - disse Snape veemente.

- Ahh Sevvie, foi você?! Sabia! Homem é tudo igual!!

- Claro que não, sua besta! É que antes de vir pra cá, eu estava fazendo uma experiência com um ovo de trasgo.

- Oh, não....

- Isso quer dizer que....

- O trasgo acabou de nascer. - finalizou Snape sombriamente.


Nem bem disse isso, uma miniatura de um trasgo adulto saiu de um cesto. O cheiro piorou.O trasgo-bebê aproximou-se de Claudia, cambaleante. Ela fez cara de quem ia vomitar e Snape mais que depressa tirou a varinha (a mágica!) do bolso e disse, apontando para o trasgo-bebê:


- Deletrius!


Imediatamente, o trasgo sumiu. Mas ele havia deixado seu cheiro.




- ...Estou com falta de ar....

- ...Eu também...O que podemos fazer para passar o tempo?

- Que tal jogarmos Banco Imobiliário?


(meia hora depois...)


- Ganhei. - disse Snape.

- Ah, qualé! Só ele ganha!


Nesse momento Claudia cai. Tenta se levantar, mas cambaleia e cai de novo, zonza.


- Claudia!

- .....


Aline pega uma revista e começa a abanar o rosto de Claudia. Os minutos iam se arrastando e nada de Claudia acordar.


- Os batimentos cardíacos estão muito lentos. - disse snape, verificando o pulso de Claudia e inclinando-se sobre ela.

- Sevvie, o que você vai fazer?

- Er.....Respiração boca-a-boca.(corando)

- NÃO!

- Por quê?

- PORQUE NÃO!! PORQUE...PORQUE.....Acho que eu não vou agüentar ver isso!

- Por quê?

- Porque....Porque sim, pombas!


Snape não estava entendendo nada. Mas verificou o pulso de Claudia novamente:


- Se eu não fizer isso, ela pode correr risco de vida.

- Então, EU faço isso! (musiquinha heróica no fundo)

- Melhor pra mim. - suspirou Snape, aliviado.


Aline se inclinou sobre Claudia, mas:


- Ern... Não dá!

- Ela vai morrer?...

- Então, eu vou chamar alguém que adoraria fazer isso!

- Quem?


***


(em algum lugar, no esconderijo de Sirius Black...)


Sirius estava cantando alegremente embaixo do chuveiro, com voz falsete:


- "Eu quero ser famosa,

Gravar comercial,

Ser capa de revista

E quando isso acontecer, vou dar o meu gritão..."


Repentinamente um enorme buraco negro se aparece no teto. Sirius só tem tempo de se enrolar na toalha e dar um gritão:


- AAAAAAAAAAAAAH!!!


E é sugado pelo buraco.

TABROOF! Sirius cai de um teto diferente. Levanta-se, resmungando:


- Por que é que me chamam toda vez que estou sem roupa? E que cheiro horrível é esse? Foi você que peidou, Ranhoso?

- Por que sempre acusam a mim?! - perguntou Snape dramaticamente.


Aline adiantou-se:


- Precisamos que você faça respiração boca-a-boca em Claudia. Veja, ela desmaiou.

- Ah, Claudinha? Mas é claro.... - disse inclinado-se sobre Claudia.

- Ern... - pigarreou Aline. - Acho melhor você colocar uma roupa. Se você for fazer respiração boca-a-boca nela sem roupa, ela pode querer "algo mais". E eu não quero ver essa cena. Muito menos o Sevvie...

Sirius conjurou as vestes, inclinou-se sobre Claudia e fez respiração boca-a-boca nela com o maior romantismo possível. Aline suspirou:


- Ai ai...O amor é lindo...


Snape sentia náuseas. De repente, Claudia acordou:


- Sirinhus? O que faz aqui?

- Eles me chamaram para te salvar. Você tinha desmaiado...

- Está bem. Já não precisamos mais de você. - disse Snape secamente.

- Ei, está me mandando embora, é?

- Oh, Sirinhus! Se for pensar bem...Você tem mais o que fazer, do que salvar uma mulher mandona como eu...

- Ah, Claudinha...Não foi nenhum sacrifício, muito pelo contrário...


Despediu-se de Claudia com um beijo mega romântico e aparatou para o seu esconderijo.

Snape ainda tinha cara de nojo:


- Se eu ver algo meloso outra vez...


(horas depois...)


O ar estava cada vez mais abafado. Ainda mais com o cheiro que o trasgo deixara. Snape que já estava um tempão sentindo falta de ar, não agüentou. Desmaiou.Aline aproximou-se lentamente e tirou o cabelo do rosto dele. Claudia cochilava.

Aline acariciou os cabelos de Snape. Sua mão ficou lambuzada de óleo capilar, mas ela não se importou e limpou a mão na blusa.

"Vou fazer respiração boca-a-boca nele". Pensou taradamente.


(modo romance on)


Aline botou a cabeça de Snape na coxa. Abriu a boca dele um pouco, tomou fôlego e abriu a boca também. Inclinou-se sobre o rosto dele. Seus lábios estavam a centímetros. Quando ele repentinamente abriu os "abissais olhos negros" e se levantou.(modo romance off)


- Droga! Nunca completo uma cena romântica! Só porque sou de menor... - lamentou-se Aline.


Snape agora se olhava no espelho e apalpava as vestes.


- Que foi, Sevvie?

- Estou verificando se você não fez nada comigo...

- E o que eu poderia fazer? (cara inocente).

- Bom...Estupro, [i]no mínimo[/i].


Aline cutucou Claudia, acordando-a.


- ...Hum? Uaaah! Que foi? - perguntou, sonolenta.

- Já se passaram duas horas?

- Falta pouco, relaxem...


(logo...)


- Contagem regressiva!

- Ufa!

- Graças a Merlin!

- Cinco...Quatro...Três...Dois...UM!


Os três abriram a porta do armário com tudo e caíram sentados no chão, esbaforidos.


- Aaaaaaar....Que falta faz.... - suspirou Claudia.


***


(depois do almoço...).

Snape tinha acabado de o suco de abóbora que Aline lhe servira quando reparou:


- Oh, não! Vocês colocaram poção rejuvenescedora na bebida?

- Não. Poção Arco-íris! - respondeu Aline alegremente.


Nesse momento Snape sentiu uma dor terrível na cabeça. As feições do rosto foram se tornando leves, seus ombros se estreitaram, seus braços afinaram, nasceu algo esquisito que fez volume na roupa, a perna foi mudando de formato, e (finalmente) perdeu alguma massa muscular.

De repente, a dor na cabeça passou. Snape levantou-se e perguntou:


- Poção do quê?


Snape arregalou os olhos. Aquela simpática voz feminina não era sua. Olhou-se no espelho e quase teve um treco:


- VOCÊS ME TRANSFORMARAM EM UMA...MULHER!!


E se olhou novamente no espelho. Viu uma mulher com a pele bem alva, olhos e cabelos negros, alta, quase dois metros. Um metro e vinte só de perna. Snape deu um passo a frente e sentiu uma "coisa". Olhou. Tinha ganhado seios fartos. Claudia riu:


- Nossa, você virou uma bela mulher!

- Eu...Eu preferia poção rejuvenescedora! - reclamou Snape.


As vestes negras estavam largas no seu corpo e ele quase tropeçou nos próprios sapatos. Os seus pés haviam diminuído de tamanho. Com cautela, ele começou a andar.


- Sevvie, aonde você vai?


Snape não respondeu. Ignorou a pergunta de Aline e foi em direção ao banheiro.

"Aarn, acho que ele vai verificar". Pensaram as duas, entendendo tudo.

Snape voltou quase que no mesmo instante, com uma expressão mal disfarçada de espanto.


- Sevvie, que cara é essa? - perguntou Claudia inocentemente.

- É que...Parece que a poção funcionou mesmo. - respondeu, ainda assustado.

- Sevvie, não ande olhando para baixo...

- É que esses... seios incomodam.

- Coloque um sutiã....Não, melhor !Coloque um biquíni, porque vamos à praia!

- O QUÊ?!?!


Aline estalara os dedos e um biquíni preto tinha aparecido nas suas mãos. Disse, veemente:


- Vai sim. É uma tortura! E olha que tem coisa pior, hein!

- Mas eu...

- Nada de "mas"! As pessoas não sabem que você é um homem e nem vão desconfiar! Confie na gente! Agora, vá!!


Com um monte de xingamentos, o mestre de poções, (ou será mestra? Ah, deixa pra lá!) com o biquíni na mão, foi se trocar.

Snape saiu do banheiro. O biquíni lhe caíra muito bem.


- Puxa, Sevvie... Até em forma de mulher você tem corpão...Agora, vamos!


Snape enrolou uma toalha na cintura e, chegando na praia, vários homens olhavam para ele/ela. Estava à beira de um ataque de nervos:


- Que droga! Agora tem homens olhando pra mim! Está pior do que antes!

- Não se irrite. É assim mesmo. Agora, relaxe e pare de olhar para baixo. Isso, assim.


Um cara que estava próximo piscou para Snape:


- E aí, gatinha?


Snape respondeu, com um olhar mortalissimo e com a voz cortante como lâmina:


- O que você disse?!

- Ah, calminha...Só estava elogiando...Eu hein? - perguntou o homem, rindo e se retirando.

- Sevvie, já falei pra ficar calmo...Vamos nadar...


Enquanto Claudia ensinava Aline a surfar, Snape afastou-se um pouco delas, indo para o fundo. De repente, parecia que seu corpo havia paralisado e ele não conseguia nadar de jeito nenhum! E ele estava afundando aos poucos. Era cãimbra, devido à trasnformação que Snape sofrera com a poção.

As duas logo perceberam que Snape estava se afogando e chamaram o salva-vidas. Este nadou rapidamente até onde Snape estava, colocou-o sobre os ombros e levou-o até a areia. Examinou o pulso:


- Não está respirando. Vou fazer respiração boca-a-boca nela.

- Mas, que decisão rápida! - exclamou Cláudia, desconfiando do homem.


Aline e Claudia tentaram impedir o salva-vidas a fazer isso, mas a verdade é que ele estava louco para fazer respiração boca-a-boca naquela linda mulher de cabelos negros que estava desacordada. Então, ele abriu a boca de Snape ligeiramente, debruçou-se e... fez isso.

Enquanto o salva-vidas fazia isso, as duas se esforçavam para não vomitar.

Na 8a vez, Snape abriu seus olhos lentamente. Ao perceber o que estava acontecendo, deu soco na cara do salva-vidas e se levantou bruscamente:


- Que absurdo!!! Vá fazer isso na sua vó, seu trouxa desgraçado! Me soltem, vocês duas! VOU MATÁ-LO!!!

- Eu te salvo e ainda apanho? - perguntou o salva-vidas entre o sorriso safado e a cara de dor por ter recebido o soco.


Aline e Claudia arrastaram Snape até o hotel, pedindo mil desculpas ao salva-vidas, que já estava com o olho roxo.

Chegando no hotel, Snape escovou os dentes pelo menos umas dez vezes. Depois, mesmo não gostando de doces, mascava vários chicletes de uma só vez. Explicou furiosamente:


- É para desinfectar a boca...


Nesse momento Sirius aparece. Abraça Claudia:


- Ah, minha pequenota...Não agüento ficar longe de você.


Sirius olhou para Snape com um sorriso:


- Quem é ela? Amiga de vocês? Olá... sou Sirius Black - disse, beijando-lhe a mão cavalheiramente.


Snape limpou a mão no sofá, com cara de profundo nojo e murmurando maldições. Sirius franziu a testa:


- Ela não é muito delicada, não?


As duas dispararam a rir:


- Quiá quiá quiá! Essa é o/a Sevvie!


Sirius limpou a boca na manga das vestes horrorizado e riu, zombeteiro:


- Passou de pedófilo pra gay, é, Ranhoso?

- O QUÊ?!?! Saiba que não sou eu que fico cantando as musicas da Kelly Key no chuveiro (sorriso malvado).

- É?! Pelo menos, eu lavo os cabelos!

- E aquele grito que você deu quando nós o chamamos?!

- Mas eu não sou travesti!!

- Pelo menos, eu não andava pra lá e pra cá grudado com um veado!

- Quem??

- Tiago Potter, oras.


Sirius empunhou a varinha:


- Já que estou encrencado mesmo...Avada k...

- PAREM DE BRIGAR, PELAMORDEDEUS! - berrou Claudia.

- Só porque foi ela que pediu...- disse Sirius, sumindo logo em seguida.


Nesse momento Snape sentiu uma dor de cabeça terrível. Apoiou-se na parede e rapidamente, foi voltando ao normal. Até que os seios desapareceram. Snape foi ao seu quarto (as duas gargalhavam ao vê-lo de saia) e voltou com suas habituais vestes negras. Aline se descontrolou:


- Você fica bem de saia, Sevvie....Porque suas pernas ficam a mostra!Quiá quiá quiá!


***


(depois do jantar...)


Sirius apareceu do nada e foi logo avisando:


- Só vim aqui pra recitar um poema a Claudinha...


Claudia corou:


- Ahh, que romântico...


Sirius ajoelhou-se dramaticamente e começou:


- Sua voz lembra o canto de um rouxinol,

Seus cabelos são como a seda

O brilho dos seus olhos é semelhante

À luz do luar.

Apenas olhar para você já ilumina meu dia.

Você é minha....


Sirius se esquecera da ultima parte do poema, então, resolveu improvisar com a primeira coisa que lhe veio à cabeça:


- ....Você é minha

Cachorrona.

- O quê? Cachorrona...???


Sirius tentou consertar a situação:


- Bem, quando me transformo, sou um cachorro e, você também....E você sendo minha namorada eu...

- NUNCA OUVI NADA TÃO GROSSEIRO, ANTI-ROMÂNTICO E CANINO! ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS!!!


E saiu correndo para o seu quarto, batendo a porta na cara (ou focinho) de Sirius. Ele implorou:


- Claudinha, abra a porta!

- Nunca mais (snif) quero te ver!! - berrou Claudia, lá do quarto.

- Mas Claudinha, eu...

- NÃO!


Aline abriu um bocejo e disse a Snape:


- Que cachorrada, hein... Ih, essa briga vai longe...Vou dormir, boa noite.

- Acho que vou fazer o mesmo.


A cada um foi para o seu quarto.


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