O Sequestro de Snape 2 escrita por NiSnapeHirano


Capítulo 6
5o Dia


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por demorar tanto pra atualizar!



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(5o dia de seqüestro e veadagem (brincadeirinha!!)).


Claudia se sentou para tomar o café, toda sorridente. Aline também sorriu:

- Pelo que vejo, você e Sirius já se entenderam.
- Sim. Ele me explicou que tinha esquecido aquela parte do poema e sempre fora péssimo em improvisação.
- Sabe, Sevvie... Eu queria ter sonhado com você, mas não consegui...- disse Aline.
- Ah, é? Bem, eu sonhei com você.
- Sério? Foi algum sonho erótico? (sorriso tarado).
- Não. Eu sonhei que lançava um cruciatus em você...(sorriso malvado).
- Puxa, Sevvie...Você tem um senso de humor cruel...


***


(depois do café...)

Claudia olhou o calendário e disse, sorridente:

- 20 de julho! Hoje é o dia da amizade!
- Mas eu acho que a amizade é pra se celebrar todos os dias... - opinou Aline.

Snape pensou no assunto, e resolveu presenteá-las depois do jantar. Ele nunca presenteara ninguém, pois não tinha amigos para isso... Resolveu que ia comprar o de Claudia primeiro. Mas como ir ao shopping sem que elas ficassem sabendo? En
tão, teve uma idéia quase genial.
Logo, Aline convidou:

- Vamos lá na praia, Sevvie! Está um sol de rachar.
- Eu até queria, mas estou com uma espécie de alergia.

Claudia e Aline viram o olho irritado de Snape e ficaram preocupadas:

- Nossa, temos que dar um jeito nisso.
- Então, nós não vamos. - decidiu Aline. - Vamos cuidar de você...
- Ah, não! Podem ir sem mim! Eu já estou preparando uma poção para curar isso. Talvez, mais tarde eu vá à praia...
- Tem certeza? Está se sentindo bem?
- Sim. Podem ir.
- Bem...Então... Tchau! Até logo, hein?

E as duas fecharam a porta. Snape vestiu sua roupa trouxa, pegou a sua carteira e aparatou para o shopping.
Chegando lá, Snape passou na joalheria e, depois de muito escolher, comprou um colar para Claudia. Seu olho ainda incomodava um pouco, pois ele tinha lançado o feitiço conjutivitius em si mesmo. Comprado o colar, Snape aparatou para o quarto do hotel, lançou alguns feitiços especiais no colar e guardou-o num lugar que só ele tinha alcance (não, besteirentos, não é dentro da cueca. Era em cima do guarda roupa)...
Depois, Snape resolveu comprar o presente de Aline. Mas o que ia comprar para ela? Poucos presentes a agradavam....Ela estava cansada de ganhar brinquedos, não gostava muito de jóias...Snape sabia que Aline tinha gosto bruxo. Então, ele teria que dar a ela um presente mágico, do mundo bruxo. Mas o que? Então, Snape teve mais uma idéia.
Mas nesse momento as duas chegam:

- Oi, Sevvie! Já está melhor?

***

(depois do almoço...).
- Sevvie, vamos passear no calçadão?

Snape virou-se para as duas e elas levaram a mão à boca:

- Sevvie, você está horrível!
- É...Pois é, essa maldita alergia piorou...Acho que preciso fazer uma poção mais potente.

Snape havia passado um pouco de pasta de losna no olho, para ele parecer inchado. Fingiu mau humor e disse:

- Por isso, não vou. E NEM PENSEM EM ME LEVAR À FORÇA.

Mas para o horror dele, Aline apertou suas bochechas e disse, toda melosa:

- Eu cuido de você...Sevvie coitadinho...
- Não quero que tenha pena de mim. Vai ser até melhor se eu ficar sozinho. Agora, VÃO!
- Mas Sevvie....
- VÃO, eu já disse!

E quem ia desobedecer aquele "olhar mortal"? Zangada, Aline disse:

- Ah, é?? Então, fique sozinho, seu amargurado! Vem, Claudia.

Claudia fez um sinal de "que pena" e saiu junto com Aline, que bateu a porta com tudo.

Snape mais que depressa tirou a pasta de losna do olho, entrou no quarto de Aline e mexeu no seu estoque de poções e bugigangas. Achou a poção arco-íris, e, antes que se arrependesse, bebeu a poção.
Sentiu aquela dor de cabeça terrível e a transformação do seu corpo. Quando se transformou em mulher, foi ao armário de Claudia e achou uma caneta velha, com uma etiqueta que dizia "floresta proibida, Hogwarts".(Claudia tinha uma quantidade enorme de chaves de portal)
Snape segurou a caneta e fechou os olhos. Sentiu como se estivesse sendo puxado, e, num piscar de olhos, estava na Floresta Proibida. Foi sorrateiramente até a cabana de Hagrid e bateu na porta.
Ouviram-se latidos de Canino e em seguida, Hagrid apareceu na porta e olhou aquela mulher alta e pálida de alto a baixo. Snape disse, com um sorriso falsamente carismático (!!!) no rosto:

- O senhor é o guarda-caça de Hogwarts, Rúbeo Hagrid?
- Sim.
- Ah, o prof. Dumbledore falou muito bem do senhor. Será que eu posso...

O meio-gigante estufou o peito, orgulhoso. Disse, dando passagem:

- Entre, por favor.
- Obriga...da. - balbuciou Snape, atrapalhando-se um pouco.
- Sente-se.

Snape sentou-se, meio nervoso.

- Eu vim aqui porque quero que o senhor faça um trabalho para mim. - disse.
- Que tipo de trabalho?
- Quero que me traga uma criatura mágica aqui da Floresta, mesmo. Uma criatura mansa, e de preferência, discreta - acrescentou rapidamente, já que conhecia a mania de Hagrid. - É para presentear uma sobrinha minha. Pagarei-lhe muito bem.
- Hmm, então é para presente... Que tal se uma... Lebrengel?
- Como é essa criatura?
- Como o próprio nome já diz, é uma espécie de lebre, só que com asas... Só que não conheço todos os seus poderes. Tem que criar desde filhote, para ficar manso.
- Parece perfeito. E o senhor pode mesmo...?
- Com certeza! - exclamou Hagrid, alisando a barba. - Vem, Canino!

Hagrid, seguido por Canino, fechou a porta da cabana.
Snape andava nervoso pra lá e pra cá, os seios o incomodavam profundamente e já que não tinha trocado de roupa, suas vestes negras estavam bem largas. Passaram-se uma, duas horas. Até que, finalmente, Hagrid entra, meio cansado e coloca um grande ovo acinzentado em cima da mesa.

- Aqui está. - disse, ofegante.
- Muito obrigada.
- Arn...Eu não vou ganhar nada, não? - perguntou Hagrid.
- Ah, claro. O pagamento. - disse Snape, colocando uma sacola de 800 galeões na mesa. Hagrid, porém, sorri maliciosamente:
- Não....Estou falando de outra coisa.
- Que...Que outra coisa? (mau pressentimento)

Hagrid subitamente abraçou Snape e sussurrou:

- Você é a bruxa mais linda que eu já vi...

(pausa para os leitores se revoltarem com a autora por ter transformado Hagrid em um tarado)

- O quê?! Me larga! Isso é assedio sexual! - Snape tentava em vão sair dos braços enormes de Hagrid.
- Assédio coisa nenhuma...A srta é que estava se oferecendo...Mostrando tudo...

Era verdade. Sem que Snape reparasse, as vestes largas dele deixavam os seios fartos à mostra. Hagrid passou a mão lentamente nas nádegas de Snape.

- PARE COM ISSO!!! - bradou, ainda esperneando. - Senão, eu...
- Vai o que, bruxinha? Vai chamar alguém? Ninguém vai te ouvir...
Snape conseguiu tirar a varinha do bolso e berrou, desesperado:

- Expelliarmus!!

Um jorro de luz saiu de sua varinha mágica, atingindo Hagrid de raspão. O gigante cambaleou um pouco, e Snape aproveitou a chance para sair dos seus braços e pegar o ovo.Tirou a caneta do bolso e sentiu como se estivesse sendo puxado. Num piscar de olhos, estava no seu quarto do hotel. Morrendo de raiva e nojo, imediatamente foi tomar um banho.
Foi meio....Super estranho Snape tomar banho ainda estava transformado em mulher. Depois do banho, Snape se vestiu (é obvio!) e guardou o ovo no seu armário, enrolando-o num lençol.
De repente, sentiu uma dor de cabeça terrível e, aos poucos, foi voltando ao normal. Levantou-se aliviado, ajeitando a capa.
Quase que no mesmo momento as duas chegaram. Aline continuava brava com Snape.

***

(depois do jantar...)

Snape pigarreou e disse, morrendo de vergonha:

- Er... Hum... Hoje é o Dia da Amizade e... - entregou um embrulho decorado com fitas para cada uma. - Toma (virando a cara).

Claudia abriu o seu presente e abraçou Snape, rindo do constrangimento deste em lhe entregar os presentes:

- Feliz amizade pra você também! Não precisava....Muito obrigada! É linda!!

Snape tinha comprado a Claudia um colar de rubis. E com alguns feitiços que ele colocara no colar, os rubis mudavam de vermelho-vivo para trasnparente conforme a incidência da luz.
Aline abriu o seu presente e olhou para Snape com os olhos vermelhos:

- Desculpe ter ficado brava com você. - choramingou.
- Esqueça aquilo. - murmurou, sendo abraçado por Aline logo em seguida.
- Muito obrigada... - e disse, olhando pro ovo e sorrindo - Vai dar uma grande e gostosa omelete.
- Omelete??? Não. Tem uma...criatura lá dentro. Só não sei quando vai nascer.
- Uau! Espera, vou colocar o ovo junto com os cobertores, para ficar quentinho.

Aline pegou o ovo ansiosa e saiu correndo. Como era de se esperar, tropeçou em qualquer coisa que ninguém cita e derrubou o ovo com tudo, fazendo-se ouvir um CREC.

- Oh não... - lamentou-se Aline. - Sevvie, será que agora a criatura não vai mais nasc...

De repente, o resto do ovo se quebra e de dentro sai uma lebre branquíssima. Nas suas costas pendiam tinham exuberantes asas, parecidas com a de um cisne. Aline deu um berro:

- AAAAAAAAAAAAAAAAI!!!! Que graciiiiiiinha!! Obrigada, Sevvie! Ela é FOFIIIIIINHA!!!
- D-de nada. - disse Snape, meio tonto com o berro de Aline.

Ela pegou a bela criatura no colo:

- Vou chamá-la de Milk!

Então, para o espanto geral, uma voz fininha disse:

- Nome original...!

Nem Snape sabia que lebrangels falavam. Claudia perguntou:

- Sevvie, onde você achou essa criaturinha?
- Bem, eu....
- Ele foi à floresta proibida. - disse Milk de repente. - Pagou Hagrid para ir me buscar, e depois, quase foi estuprado por Hagrid. Isso porque foi disfarçado de mulher...
- O quê?! - as duas choravam de rir.
- Mas...Mas...Como você sabe? - Snape estava estupefato.
- Arn...Alguns poderes psíquicos meus. - respondeu Milk.

As duas pararam de rir e perguntaram em uníssono, sérias:

- Mas por que você fez todo esse sacrifício pela gente?
- Bem....Porque....Porque vocês são minhas amigas. - disse Snape baixinho. - E eu não vou falar de coisas sentimentais porque não faz o meu estilo. - acrescentou depressa.
- Puxa, Sevvie...Então, a gente fala...A gente TE ADORA!
- Eu também! - disse Milk alegremente.

Snape "cortou" todo aquele clima:

- Já está tarde. Boa noite.

E se retirou, quase correndo.

Aline ficou tagarelando com Milk até tarde. Claudia disse que ia se encontrar com Sirius, dizendo que só voltaria no dia seguinte e aparatou.


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