O Sequestro de Snape 2 escrita por NiSnapeHirano


Capítulo 4
3o Dia




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/7098/chapter/4

 

(3o dia de seqüestro e quebra-pau. (brincadeira!)).

Snape estava na Floresta Proibida. Repentinamente, ele sentiu um cheiro muito adocicado. E, por trás das árvores, surge um enorme Dementador. Snape mais que depressa tirou a varinha mágica do bolso:

- EXPECTRO PATRONUM!

Mas nada aconteceu. Snape, aterrorizado, tentou correr, mas não conseguia! Parecia até que alguém estava sentado sobre suas pernas. O dementador aproximou-se lentamente. Ele ia ter a alma sugada! Sem saída, Snape começou a berrar desesperado:

- AAAAAAAAAAAAAAH!!!!

De repente, o Dementador desapareceu, mas agora ele não enxergava nada. Tudo negro... E na escuridão, alguém berrava:

- AAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!

Agora Snape via inúmeros quadradinhos de metal, ameaçadores, querendo corta-lo. Continuou berrando:

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!

E a escuridão continuou gritando:

- AAAAAAAAAAAAAH!!!

E ele continuou berrando:

- AAAAAAAAAAAAAAAAH!!!

Até que, uma hora, eles pararam de berrar (musica de "aleluia" ao fundo) e Snape percebeu que estava apenas sonhando, e que era Aline que estava sentada em suas pernas, e era ela que queria lhe dar um beijo, que o cheiro estranho era do perfume que Claudia, que estava do lado, tinha passado, que os metais eram apenas o aparelho ortodôntico de Aline, e que os três ficaram berrando que nem uns retardados.
Aline se levantou:

- Orra, eu só queria te acordar com um beijo!
- Agora, vamos lá embaixo que toda essa gritaria me deu fome. - disse Claudia.

***

(depois do café da manhã...).

No hotel, havia uma grande quadra coberta. Só que como hoje ninguém estava jogando futebol, os três estavam lá. Claudia ensinava Snape a jogar basquete:

- Essa aqui é a bola de basquete. Você é alto e tem jeito pra esse tipo de esporte, Sevvie.
- Como é esse tal basquete?
- É que nem Quadribol, só que não tem pomo dourado, nem goles, nem vôo, e a cesta você tem que fazer com a mão, não com um bastão...
- ... Ou seja, NÃO É igual Quadribol. - concluiu Snape, erguendo uma sobrancelha.

Enquanto Claudia falava, Aline estreava o bumerangue. Ela jogava o bumerangue, só que ele simplesmente caía no chão como um objeto comum. Mas uma hora, ela jogou o bumerangue de um jeito diferente. Deu certo .O brinquedo fez uma curva no ar e voltou. Só que a anta, em vez de pegar o bumerangue, abaixou a cabeça, e o bumerangue acertou quem estava atrás (adivinhe quem).

- Aline, você deveria ter mais cuidado com essa coisa.
- Desculpe, Sevvie...Doeu muito? Acertou o olho...

Snape estava completamente normal, só que o olho, com a batida, lacrimejara um pouco. Claudia deu um pulo:

- Seeeevviie... Você está chorando?!?!
- Claro que não. É normal o olho lacrimejar quando é atingido. - explicou Snape.

Aline veio correndo com uma conta-gotas. Mais que depressa, colheu uma gota de lágrima, apertando a conta-gotas no canto do olho de Snape.

- Ei, pra que isso?
- Sevvie! - surpreendeu-se Aline.- E você ainda pergunta! Isso é uma raridade! Pode até substituir lagrima de dragão, numa poção perigosa!
- Huahuahuahuahua. - riu Claudia, ao ver a cara furiosa de Snape.


***


(depois do almoço...)


Claudia inesperadamente colocou uma taça de sorvete para Aline e para Snape. Mas lembrou-se:

- Xii, acho que esqueci o cd player ligado! Volto já.

E saiu correndo. Snape havia lido a mente de Claudia e percebeu que ela havia colocado Poção Rejuvenescedora em seu sorvete. Ele fez cara inocente e perguntou:

- Aline, poderia ver que horas são?

Aline, como sempre idiota, digo, ingênua, foi ver a hora.
Esperto como ele só, Snape trocou de sorvete com Aline. Quando ela voltou, informou:

- Uma hora.
Aline tomou uma colheradinha de sorvete. Claudia voltou e Aline ofereceu:

- Quer?
- Ah é...Vou servir pra mim também. Mas aceito.

E tomou também uma colheradinha.

- Não! - exclamou Snape.

Mas tarde demais. As duas já haviam ingerido a poção. A intenção de Snape era transformar Aline em bebê para que Claudia cuidasse dela e assim as duas aprenderiam uma lição. Mas o plano deu errado. Por isso, Snape congelou quando viu dois bebês, um, com os cabelos e olhos muito negros e bochechuda, Aline. E outra, sardenta, ruivinha e minúscula, Claudia.
As duas perceberam na hora que foram enganadas e decidiram se vingar à moda: começaram a dar berros de estourar os tímpanos.
Snape fingia não ouvir os berros das duas, mas logo estava com dor de cabeça.E, para que parassem de berrar, pegou-as no colo desajeitadamente, uma em cada braço. Claudia imediatamente puxou o cabelo oleoso de Snape. Ele fez uma cara furiosa:

- Pare com isso!

Mini-Claudia se assustou com a cara de Snape e pôs-se a chorar. Ao mesmo tempo, mini-Aline escalava o rosto de Snape, segurando-se nos cabelo e pisando no nariz dele.
Com a mão livre, Snape tirou Aline do rosto. Em seguida, estalou os dedos e uns brinquedinhos de borracha apareceram. Snape soltou Claudia, que imediatamente foi brincar. Mas Aline não queria sair do colo de Snape.(safada desde bebê!).

- Aline, por que você tem que me dar tanto trabalho, hein?

Aline começou a chorar, sentida. Snape ficou desesperado:

- Não! Olha, você é bem comportada, juro que...

Mas Aline não parava de chorar. E pra completar, Claudia largou os brinquedos e começou a chorar também.
Snape teve uma idéia. Botou Aline no chão e começou a fazer cócegas nela.

- Qui qui qui qui! - riu Aline, se contorcendo.

Claudia atirou um brinquedo nas costas de Snape. Ele entendeu o recado:

- Quer cócegas também?

Agora Snape estava fazendo cócegas nas duas.

- Se algum bruxo me vê fazendo cócegas em crianças... - lamentou-se.

Quase que no mesmo instante, o efeito da poção acabou. Aline sorriu diabolicamente:

- Até que você sabe como agradar um bebê, hein?
- Ah, foi a 1a coisa que veio em mente. - admitiu Snape.
- Agora, vou leva-los a praia! Vou mostrar a vocês meu esconderijo! - disse Claudia. - Venha!

***

(na praia...)


Eles andaram até um canto afastado da praia. Claudia disse claramente:

- Sirius, tesão, bonito e gostosão!

Imediatamente uma parede de pedra coberta de musgo se abriu, revelando um túnel. Claudia deu um passo à frente:

- Vamos lá. Entrem!

Entraram e, Snape e Aline viram, boquiabertos, que estavam numa linda sala. As paredes pareciam feitas de mármore e havia uma grande bola de cristal no centro. De repente, de um canto escondido, surge uma veela. Alta, com os cabelos prateados esvoaçantes e com uma beleza anormal. A veela imediatamente encarou Snape e foi se aproximando dele. Snape não se movia: estava hipnotizado pela veela.

- Toma isso, sua cabelo de capim!

A veela imediatamente caiu de costas, com um grito. Aline puxava seu cabelo, furiosa. Claudia estalou os dedos e a veela imediatamente sumiu.

- Algumas vezes, as veelas invadem meu esconderijo. Elas gostam do brilho das paredes, sabe. - explicou.
- Sevvie! Acorda! (batendo palmas).

Snape acordou do transe. Piscou, meio confuso.

- Arn? E-ela foi embora?
- Quem, aquela "veelha"?!
- Aline, fique calma - tranqüilizou Claudia - As veelas enfeitiçam qualquer um. E olha, eu trouxe vocês aqui para verem isso!

Claudia apontava para a bola de cristal.

- Ela é a melhor bola de cristal do mundo! Nunca erra nas previsões!
- Xi, Claudia! Você tá parecendo a Sibila Trelawney!
- Mas é verdade! Olhem só...

Claudia apertou a bola de cristal com as mãos e disse, de olhos fechados:

- Oh, nobre Bola de Cristal, mostre-nos o que vai acontecer daqui a dois minutos!

Para a surpresa de Snape e Aline, a bola de cristal falou, com voz melodiosa:

- Tomem cuidado com a garota de olhos puxados! Perigo!

E calou-se. Snape e Claudia olharam para Aline:

- Ei, ela estava falando de você! - disseram em uníssono.

- Eu? Mas o que ela quer dizer com isso? E...isso é um besouro??

Aline chutou a parede com força, espatifando o besouro. Claudia entendeu o recado da bola de cristal:

- Aline!! Não!!

Mas tarde demais. Pedras enormes caíram do teto, tampando a entrada da sala.

- Ops, desculpe!
- A culpa não é sua, Aline...Mas aposto que, se essa bola de cristal não tivesse falado nada, nada disso teria acontecido!
- Sevvie, não coloque a culpa na bola...A culpa é minha...
- "Culpa sua" porque, Claudia? (olhar mortal).
- Bem...Porque fui eu que coloquei essas pedras no teto!Sabe, combina com a decoração...E o esconderijo está com um feitiço anti-aparatamento.- revelou Claudia.
- Claudia, eu te mato! O que mais falta acontecer?

Nesse momento começa a nevar dentro do esconderijo.

- E...Essa neve é o que torna esse lugar tão fantástico! Uma caverna, que neva, ao lado de uma praia escaldante! É magia, claro... Mas não é legal? - disse Claudia, fingindo um sorriso.

- Só faltava essa!

Como todos ali estavam com roupa de banho, estavam congelando. Snape conjurou suas vestes para as suas vestes bruxas negras.

- Nossa Sevvie! Fazia tempo que eu não te via de roupa de bruxo...- observou Aline.
Claudia conjurou suas vestes para uma calça de moletom, uma blusa de lã e luvas.
Aline conjurou uma calça felpuda, uma blusa japonesa e gorro (ela fica ridícula de gorro).

- Sevvie, porque não conjura seus cachecóis?
- Boa idéia.

Snape tentou, mas não conseguiu.

- Ué...CLAUDIA, VOCÊ TEM ALGO A VER COM ISSO?!
- Hehehe... Pois é...Passado um tempo, não se consegue fazer nenhum tipo de magia aqui dentro.
- Pelo menos estamos agasalhados...


(3 minutos e 2 segundos depois...).


- Brrrrr! Está tão frio que as roupas nem esquentam mais!
- Nosso sangue vai congelar!
- Isso se chama hipotermia. - explicou Snape professoralmente.
- A gente não pode morrer assim...
- Vamos perguntar a bola de cristal! - sugeriu Claudia.
- Essa bola de cristal dá azar!
- Deixa disso, Sevvie.
- E se ela responder que sim, que vamos morrer? Vocês vão entrar em pânico. E a Aline, da ultima vez que entrou em pânico, grudou na minha perna e arrancou minha calça!
- Não vou perguntar se vamos morrer. Vou pedir pra ela nos ajudar...

Claudia caminhou com dificuldade até a bola de cristal e pediu:

- Bola de Cristal! Nos ajude, por favor! Qualquer coisa!

A bola respondeu. Só que dessa vez, a voz era áspera e malvada:

- Vou dar isso aqui! Se virem! Leiam, e morram lendo! Ah Snape, seu zíper está aberto!!

Snape, constrangido, fechou o zíper, que estava meio aberto. A bola de cristal fez aparecer do nada um livro "Sobrevivendo no Pólo Norte".

- Só isso?
- Bem, melhor que nada...- disse Claudia, apanhando o livro. - hummm...Deixe-me ver... "Como evitar a hipotermia...".
- Leia logo! Está ficando difícil até de falar.

Claudia leu em voz alta:

- "Uma forma de aquecer o corpo é se abraçarem fortemente".

Aline sorriu safadamente. Claudia abriu os braços. Snape ficou constrangido e perguntou:

- Não tem outra forma?
- Bem... - leu Claudia. - "Uma forma de o batimento cardíaco aumentar é consumar o ato sexual".

Snape teve que se apoiar na parede. Aline mostrou um sorriso de orelha a orelha:

- Oba! Que tal esse, Sevvie?

Snape por fim disse, resignado:

- Até que o 1o recurso não é mal...
- Ahhhhh, preferia o outro! - disse Aline, fingindo decepção.

Meio constrangidos, os três se abraçaram. Eles perceberam logo que funcionava. Já não sentiam mais tanto frio.

- A gente vai ficar assim até quando? - perguntou Claudia.
- Sei lá...Mas continua frio...- disse Aline.

Snape abriu sua grande capa negra e cobriu-as cavalheiramente. Aline começou a pensar uma besteira atrás da outra:

- Hummm....Coberta pelo Sevvie, arrepiada com o Sevvie, abraçada com o Sevvie... - e arregalando os olhos. - Praticando o 2o recurso com o Sevvie!

Snape deu um tapa na cabeça de Aline.

- Aai! - exclamou Aline, esfregando a cabeça.
- Ora, pare de pensar besteira! Pervertida! - ralhou Snape.

Claudia divertia-se com a cena. De repente, ela soltou um gritinho abafado. Snape revirou os olhos:

- Que foi? Agora, até você está pensando besteira?
- Não. É que... Já faz muito tempo que coloquei o feitiço anti-aparatamento aqui! Então...
- Isso quer dizer que...
- O feitiço anti-aparatamento já não funciona mais.

Snape imediatamente parou de abraça-las e perguntou, furioso:

- O QUE????? ENTÃO ESTAMOS AQUI HÁ 2 HORAS MORRENDO DE FRIO A TOA?!?!
- Acho que sim...
- Então, vamos embora logo!
- Ah, sim!

Aparataram para o hotel. Chegando lá, trocaram de roupa, tomaram um longo banho no ofurô e desceram para jantar.


***


(depois do jantar...).

Aline e Claudia vieram vestidas de odalisca. Snape bateu a mão na testa:

- Oh, não! Não vão me forçar a aprender essa coisa!
- Não. Fique calmo. Só estamos ensaiando.
- Ah, bom... - suspirou aliviado.

As duas ficaram ensaiando por um tempo. Até que Aline se cansou e ia dormir, mas antes ela perguntou para Snape:

- Você conhece Michael Jackson?
- Não. Mas vi um CD dele na loja. Por que essa pergunta?
- Bem, eu só queria te dizer que...Não me importo de ser uma vitima! Quiá quia quiá!

E foi dormir. Snape não entendeu nada (ainda bem!).

__________________________________________________________

OBS: lembrando que não tenho NADA contra Michael Jackson, e esta Fanfic não é séria. ^^ Fãs do Michael Jackson, por favor não me apedrejem!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Sequestro de Snape 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.