O Sequestro de Snape 2 escrita por NiSnapeHirano
(3o dia de seqüestro e quebra-pau. (brincadeira!)).
Snape estava na Floresta Proibida. Repentinamente, ele sentiu um cheiro muito adocicado. E, por trás das árvores, surge um enorme Dementador. Snape mais que depressa tirou a varinha mágica do bolso:
- EXPECTRO PATRONUM!
Mas nada aconteceu. Snape, aterrorizado, tentou correr, mas não conseguia! Parecia até que alguém estava sentado sobre suas pernas. O dementador aproximou-se lentamente. Ele ia ter a alma sugada! Sem saída, Snape começou a berrar desesperado:
- AAAAAAAAAAAAAAH!!!!
De repente, o Dementador desapareceu, mas agora ele não enxergava nada. Tudo negro... E na escuridão, alguém berrava:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!
Agora Snape via inúmeros quadradinhos de metal, ameaçadores, querendo corta-lo. Continuou berrando:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!
E a escuridão continuou gritando:
- AAAAAAAAAAAAAH!!!
E ele continuou berrando:
- AAAAAAAAAAAAAAAAH!!!
Até que, uma hora, eles pararam de berrar (musica de "aleluia" ao fundo) e Snape percebeu que estava apenas sonhando, e que era Aline que estava sentada em suas pernas, e era ela que queria lhe dar um beijo, que o cheiro estranho era do perfume que Claudia, que estava do lado, tinha passado, que os metais eram apenas o aparelho ortodôntico de Aline, e que os três ficaram berrando que nem uns retardados.
Aline se levantou:
- Orra, eu só queria te acordar com um beijo!
- Agora, vamos lá embaixo que toda essa gritaria me deu fome. - disse Claudia.
***
(depois do café da manhã...).
No hotel, havia uma grande quadra coberta. Só que como hoje ninguém estava jogando futebol, os três estavam lá. Claudia ensinava Snape a jogar basquete:
- Essa aqui é a bola de basquete. Você é alto e tem jeito pra esse tipo de esporte, Sevvie.
- Como é esse tal basquete?
- É que nem Quadribol, só que não tem pomo dourado, nem goles, nem vôo, e a cesta você tem que fazer com a mão, não com um bastão...
- ... Ou seja, NÃO É igual Quadribol. - concluiu Snape, erguendo uma sobrancelha.
Enquanto Claudia falava, Aline estreava o bumerangue. Ela jogava o bumerangue, só que ele simplesmente caía no chão como um objeto comum. Mas uma hora, ela jogou o bumerangue de um jeito diferente. Deu certo .O brinquedo fez uma curva no ar e voltou. Só que a anta, em vez de pegar o bumerangue, abaixou a cabeça, e o bumerangue acertou quem estava atrás (adivinhe quem).
- Aline, você deveria ter mais cuidado com essa coisa.
- Desculpe, Sevvie...Doeu muito? Acertou o olho...
Snape estava completamente normal, só que o olho, com a batida, lacrimejara um pouco. Claudia deu um pulo:
- Seeeevviie... Você está chorando?!?!
- Claro que não. É normal o olho lacrimejar quando é atingido. - explicou Snape.
Aline veio correndo com uma conta-gotas. Mais que depressa, colheu uma gota de lágrima, apertando a conta-gotas no canto do olho de Snape.
- Ei, pra que isso?
- Sevvie! - surpreendeu-se Aline.- E você ainda pergunta! Isso é uma raridade! Pode até substituir lagrima de dragão, numa poção perigosa!
- Huahuahuahuahua. - riu Claudia, ao ver a cara furiosa de Snape.
***
(depois do almoço...)
Claudia inesperadamente colocou uma taça de sorvete para Aline e para Snape. Mas lembrou-se:
- Xii, acho que esqueci o cd player ligado! Volto já.
E saiu correndo. Snape havia lido a mente de Claudia e percebeu que ela havia colocado Poção Rejuvenescedora em seu sorvete. Ele fez cara inocente e perguntou:
- Aline, poderia ver que horas são?
Aline, como sempre idiota, digo, ingênua, foi ver a hora.
Esperto como ele só, Snape trocou de sorvete com Aline. Quando ela voltou, informou:
- Uma hora.
Aline tomou uma colheradinha de sorvete. Claudia voltou e Aline ofereceu:
- Quer?
- Ah é...Vou servir pra mim também. Mas aceito.
E tomou também uma colheradinha.
- Não! - exclamou Snape.
Mas tarde demais. As duas já haviam ingerido a poção. A intenção de Snape era transformar Aline em bebê para que Claudia cuidasse dela e assim as duas aprenderiam uma lição. Mas o plano deu errado. Por isso, Snape congelou quando viu dois bebês, um, com os cabelos e olhos muito negros e bochechuda, Aline. E outra, sardenta, ruivinha e minúscula, Claudia.
As duas perceberam na hora que foram enganadas e decidiram se vingar à moda: começaram a dar berros de estourar os tímpanos.
Snape fingia não ouvir os berros das duas, mas logo estava com dor de cabeça.E, para que parassem de berrar, pegou-as no colo desajeitadamente, uma em cada braço. Claudia imediatamente puxou o cabelo oleoso de Snape. Ele fez uma cara furiosa:
- Pare com isso!
Mini-Claudia se assustou com a cara de Snape e pôs-se a chorar. Ao mesmo tempo, mini-Aline escalava o rosto de Snape, segurando-se nos cabelo e pisando no nariz dele.
Com a mão livre, Snape tirou Aline do rosto. Em seguida, estalou os dedos e uns brinquedinhos de borracha apareceram. Snape soltou Claudia, que imediatamente foi brincar. Mas Aline não queria sair do colo de Snape.(safada desde bebê!).
- Aline, por que você tem que me dar tanto trabalho, hein?
Aline começou a chorar, sentida. Snape ficou desesperado:
- Não! Olha, você é bem comportada, juro que...
Mas Aline não parava de chorar. E pra completar, Claudia largou os brinquedos e começou a chorar também.
Snape teve uma idéia. Botou Aline no chão e começou a fazer cócegas nela.
- Qui qui qui qui! - riu Aline, se contorcendo.
Claudia atirou um brinquedo nas costas de Snape. Ele entendeu o recado:
- Quer cócegas também?
Agora Snape estava fazendo cócegas nas duas.
- Se algum bruxo me vê fazendo cócegas em crianças... - lamentou-se.
Quase que no mesmo instante, o efeito da poção acabou. Aline sorriu diabolicamente:
- Até que você sabe como agradar um bebê, hein?
- Ah, foi a 1a coisa que veio em mente. - admitiu Snape.
- Agora, vou leva-los a praia! Vou mostrar a vocês meu esconderijo! - disse Claudia. - Venha!
***
(na praia...)
Eles andaram até um canto afastado da praia. Claudia disse claramente:
- Sirius, tesão, bonito e gostosão!
Imediatamente uma parede de pedra coberta de musgo se abriu, revelando um túnel. Claudia deu um passo à frente:
- Vamos lá. Entrem!
Entraram e, Snape e Aline viram, boquiabertos, que estavam numa linda sala. As paredes pareciam feitas de mármore e havia uma grande bola de cristal no centro. De repente, de um canto escondido, surge uma veela. Alta, com os cabelos prateados esvoaçantes e com uma beleza anormal. A veela imediatamente encarou Snape e foi se aproximando dele. Snape não se movia: estava hipnotizado pela veela.
- Toma isso, sua cabelo de capim!
A veela imediatamente caiu de costas, com um grito. Aline puxava seu cabelo, furiosa. Claudia estalou os dedos e a veela imediatamente sumiu.
- Algumas vezes, as veelas invadem meu esconderijo. Elas gostam do brilho das paredes, sabe. - explicou.
- Sevvie! Acorda! (batendo palmas).
Snape acordou do transe. Piscou, meio confuso.
- Arn? E-ela foi embora?
- Quem, aquela "veelha"?!
- Aline, fique calma - tranqüilizou Claudia - As veelas enfeitiçam qualquer um. E olha, eu trouxe vocês aqui para verem isso!
Claudia apontava para a bola de cristal.
- Ela é a melhor bola de cristal do mundo! Nunca erra nas previsões!
- Xi, Claudia! Você tá parecendo a Sibila Trelawney!
- Mas é verdade! Olhem só...
Claudia apertou a bola de cristal com as mãos e disse, de olhos fechados:
- Oh, nobre Bola de Cristal, mostre-nos o que vai acontecer daqui a dois minutos!
Para a surpresa de Snape e Aline, a bola de cristal falou, com voz melodiosa:
- Tomem cuidado com a garota de olhos puxados! Perigo!
E calou-se. Snape e Claudia olharam para Aline:
- Ei, ela estava falando de você! - disseram em uníssono.
- Eu? Mas o que ela quer dizer com isso? E...isso é um besouro??
Aline chutou a parede com força, espatifando o besouro. Claudia entendeu o recado da bola de cristal:
- Aline!! Não!!
Mas tarde demais. Pedras enormes caíram do teto, tampando a entrada da sala.
- Ops, desculpe!
- A culpa não é sua, Aline...Mas aposto que, se essa bola de cristal não tivesse falado nada, nada disso teria acontecido!
- Sevvie, não coloque a culpa na bola...A culpa é minha...
- "Culpa sua" porque, Claudia? (olhar mortal).
- Bem...Porque fui eu que coloquei essas pedras no teto!Sabe, combina com a decoração...E o esconderijo está com um feitiço anti-aparatamento.- revelou Claudia.
- Claudia, eu te mato! O que mais falta acontecer?
Nesse momento começa a nevar dentro do esconderijo.
- E...Essa neve é o que torna esse lugar tão fantástico! Uma caverna, que neva, ao lado de uma praia escaldante! É magia, claro... Mas não é legal? - disse Claudia, fingindo um sorriso.
- Só faltava essa!
Como todos ali estavam com roupa de banho, estavam congelando. Snape conjurou suas vestes para as suas vestes bruxas negras.
- Nossa Sevvie! Fazia tempo que eu não te via de roupa de bruxo...- observou Aline.
Claudia conjurou suas vestes para uma calça de moletom, uma blusa de lã e luvas.
Aline conjurou uma calça felpuda, uma blusa japonesa e gorro (ela fica ridícula de gorro).
- Sevvie, porque não conjura seus cachecóis?
- Boa idéia.
Snape tentou, mas não conseguiu.
- Ué...CLAUDIA, VOCÊ TEM ALGO A VER COM ISSO?!
- Hehehe... Pois é...Passado um tempo, não se consegue fazer nenhum tipo de magia aqui dentro.
- Pelo menos estamos agasalhados...
(3 minutos e 2 segundos depois...).
- Brrrrr! Está tão frio que as roupas nem esquentam mais!
- Nosso sangue vai congelar!
- Isso se chama hipotermia. - explicou Snape professoralmente.
- A gente não pode morrer assim...
- Vamos perguntar a bola de cristal! - sugeriu Claudia.
- Essa bola de cristal dá azar!
- Deixa disso, Sevvie.
- E se ela responder que sim, que vamos morrer? Vocês vão entrar em pânico. E a Aline, da ultima vez que entrou em pânico, grudou na minha perna e arrancou minha calça!
- Não vou perguntar se vamos morrer. Vou pedir pra ela nos ajudar...
Claudia caminhou com dificuldade até a bola de cristal e pediu:
- Bola de Cristal! Nos ajude, por favor! Qualquer coisa!
A bola respondeu. Só que dessa vez, a voz era áspera e malvada:
- Vou dar isso aqui! Se virem! Leiam, e morram lendo! Ah Snape, seu zíper está aberto!!
Snape, constrangido, fechou o zíper, que estava meio aberto. A bola de cristal fez aparecer do nada um livro "Sobrevivendo no Pólo Norte".
- Só isso?
- Bem, melhor que nada...- disse Claudia, apanhando o livro. - hummm...Deixe-me ver... "Como evitar a hipotermia...".
- Leia logo! Está ficando difícil até de falar.
Claudia leu em voz alta:
- "Uma forma de aquecer o corpo é se abraçarem fortemente".
Aline sorriu safadamente. Claudia abriu os braços. Snape ficou constrangido e perguntou:
- Não tem outra forma?
- Bem... - leu Claudia. - "Uma forma de o batimento cardíaco aumentar é consumar o ato sexual".
Snape teve que se apoiar na parede. Aline mostrou um sorriso de orelha a orelha:
- Oba! Que tal esse, Sevvie?
Snape por fim disse, resignado:
- Até que o 1o recurso não é mal...
- Ahhhhh, preferia o outro! - disse Aline, fingindo decepção.
Meio constrangidos, os três se abraçaram. Eles perceberam logo que funcionava. Já não sentiam mais tanto frio.
- A gente vai ficar assim até quando? - perguntou Claudia.
- Sei lá...Mas continua frio...- disse Aline.
Snape abriu sua grande capa negra e cobriu-as cavalheiramente. Aline começou a pensar uma besteira atrás da outra:
- Hummm....Coberta pelo Sevvie, arrepiada com o Sevvie, abraçada com o Sevvie... - e arregalando os olhos. - Praticando o 2o recurso com o Sevvie!
Snape deu um tapa na cabeça de Aline.
- Aai! - exclamou Aline, esfregando a cabeça.
- Ora, pare de pensar besteira! Pervertida! - ralhou Snape.
Claudia divertia-se com a cena. De repente, ela soltou um gritinho abafado. Snape revirou os olhos:
- Que foi? Agora, até você está pensando besteira?
- Não. É que... Já faz muito tempo que coloquei o feitiço anti-aparatamento aqui! Então...
- Isso quer dizer que...
- O feitiço anti-aparatamento já não funciona mais.
Snape imediatamente parou de abraça-las e perguntou, furioso:
- O QUE????? ENTÃO ESTAMOS AQUI HÁ 2 HORAS MORRENDO DE FRIO A TOA?!?!
- Acho que sim...
- Então, vamos embora logo!
- Ah, sim!
Aparataram para o hotel. Chegando lá, trocaram de roupa, tomaram um longo banho no ofurô e desceram para jantar.
***
(depois do jantar...).
Aline e Claudia vieram vestidas de odalisca. Snape bateu a mão na testa:
- Oh, não! Não vão me forçar a aprender essa coisa!
- Não. Fique calmo. Só estamos ensaiando.
- Ah, bom... - suspirou aliviado.
As duas ficaram ensaiando por um tempo. Até que Aline se cansou e ia dormir, mas antes ela perguntou para Snape:
- Você conhece Michael Jackson?
- Não. Mas vi um CD dele na loja. Por que essa pergunta?
- Bem, eu só queria te dizer que...Não me importo de ser uma vitima! Quiá quia quiá!
E foi dormir. Snape não entendeu nada (ainda bem!).
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OBS: lembrando que não tenho NADA contra Michael Jackson, e esta Fanfic não é séria. ^^ Fãs do Michael Jackson, por favor não me apedrejem!
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